Após recomendação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), a prefeita de Guaratinga, no sul da Bahia, Christine Pinto Rosa, vetou a lei municipal que previa a leitura facultativa e diária da Bíblia Sagrada nas escolas das redes pública e privada do município. Na recomendação assinada pela procuradora-geral de Justiça Ediene Lousado e pelo promotor Cristiano Chaves, o MP considerou o preceito constitucional da laicidade do Estado e orientou a gestora a se abster de sancionar o projeto de lei e qualquer outro ato normativo que contenha referências à opções ou orientações religiosas. De acordo com a Constituição Federal é vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios estabelecer cultos religiosos. A resposta à notificação do MP foi encaminhada pela prefeita na última sexta-feira (7). A cidade do Sul da Bahia tem população de 22 mil pessoas e fica a 699 km de Salvador. Prevaleceu, nesse caso, o bom senso. Se todos os políticos entendessem e respeitassem o estado laico como fez a prefeita Christine Pinto Rosa, nosso país não estaria como está! Parabéns Prefeita!

Fonte: Portal Bahia.Ba

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Ao longo do rio Nilo, vivem exatos 866 ateus, ao menos segundo a Dar al-IFTA, instituição estatal egípcia que difunde explicações sobre assuntos relacionados ao islã. De acordo com a entidade, a proporção de 0,001% da população do Egito não é, de forma alguma, insignificante, mas sim um motivo de alerta. Afinal, não há nenhum outro país no mundo árabe com mais ateus. O Marrocos viria em segundo lugar, com 325 indivíduos sem religião. Os dados da Dar al-IFTA contrastam com os de uma pesquisa realizada pela Universidade Al-Azhar, do Cairo, em 2014. A universidade, que ostenta muito prestígio no islamismo sunita, entrevistou 6 mil jovens e, a partir dos resultados, estimou que 12,3% da população egípcia não siga uma religião. Com uma população de aproximadamente 87 milhões, o Egito teria, portanto, 10,7 milhões de ateus. Em outubro de 2014, num programa da televisão estatal egípcia, o sheik de Al-Azhar, Ahmad al-Tayyib, já chamara atenção para o fato de que o ateísmo não seria mais um fenômeno marginal no país. O afastamento consciente das religiões seria um desafio social, disse.

 

Segundo o jornal Gulf News, os ministérios para Juventude e Fundações Religiosas já anunciaram campanhas contra tal atitude. Religiosos moderados, psicólogos, cientistas sociais e outros foram convocados para combater a perda da fé entre os jovens. "Os jovens são alienados por pregadores militantes, que lhes dizem, dia e noite, que eles irão para o inferno", descreveu o professor da Universidade Al-Azhar, Amnah Nusayr. Muçulmano ou cristão, quase ninguém no Oriente Médio se distancia publicamente de qualquer forma de religião. No entanto, depois dos tumultos da Primavera Árabe, em 2011, o número daqueles que o fazem parecer estar crescendo. Na maioria dos países árabes, surgiram grupos ateístas com páginas próprias no Facebook.

No grupo "Ateus tunisianos", cerca de 6.900 internautas clicaram o botão de "curtir". Já no "Ateus sudaneses" foram aproximadamente 3 mil. O grupo "Sociedade Ateísta do Egito" contabiliza 585 "curtidas", e o "Feministas ateias na Arábia Saudita", 61. Especialmente a Arábia Saudita, onde prevalece uma interpretação particularmente rigorosa do islã, se sente ameaçada pelo ateísmo. O governo local declarou que, da perspectiva da aplicação da lei, tal postura é tão ruim quanto o terrorismo com motivação religiosa.

O instituto de pesquisa de mercado Win/Gallup International verificou num panorama mundial para a Arábia Saudita, em 2012, que 19% da população se enquadram como não religiosos. Outros 5% se descrevem como ateístas. Para efeito de comparação: a mesma pesquisa não registrou nenhuma pessoa ateia no Iraque, onde apenas 9% se declararam "não religiosos". A dura reação contra pessoas que silenciosamente estão dando as costas à religião surpreende, dado o perigo real representado por islamistas radicalizados. Por um lado, os motivos são religiosos: no islã, a semeadura da discórdia é considerada um pecado grave. Aquele que nega a Deus é facilmente visto como alguém que poder espalhar a discórdia entre os fiéis.

Na maioria dos países árabes, não é expressamente proibido ser ateu. Mas as leis contra a difamação religiosa deixam margem de manobra para tomar medidas contra a prática. Casos do tipo são constantemente documentados por movimentos civis e de direitos humanos.

Fonte: Paulopes

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O Facebook informou que não criará um emoji cristão, uma cruz, resistindo, assim, às pressões de religiosos que têm feito um campanha para que possam usar o seu símbolo nas interações da rede social. A campanha foi uma reação a criação em junho de 2017 de uma bandeira com as cores do arco-íris, para o uso da comunidade gay e simpatizantes. Com dois milhões de seguidores, Josh Feuerstein é um dos líderes da campanha. Ele diz que os Facebook persegue os cristãos. A questão tem sido debatida com entusiasmo nos perfis americanos do Facebook. Há argumento como o de que, se o Face criar o emoji cristão, terá de fazer o mesmo com centenas de outras religiões, o que alimentaria os discursos de ódio.

Fonte: Paulopes

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Cientistas conseguiram pela primeira vez analisar o DNA de uma inusitada espécie de mamífero que viveu América do Sul durante a Era do Gelo e determinar sua posição no reino animal - um mistério que já durava mais de 180 anos. Em 1834, Charles Darwin descobriu, na Argentina e no Uruguai, os fósseis do animal pré-histórico que foi batizado de Macrauchenia patachonica. Extinta há apenas 10 mil anos, a espécie foi considerada pelo naturalista britânico como "os animais mais estranhos já descobertos". Intrigado com a bizarra combinação de características do animal - a criatura parecia ter corpo semelhante ao do camelo, cabeça de anta, pescoço e pernas compridas e uma tromba no alto da cabeça -, Darwin pediu ajuda ao renomado paleontólogo britânico Richar Owen para determinar em qual grupo de mamíferos se encaixava a Macrauchenia

Inicialmente, Owen sugeriu um parentesco do animal com a lhama, por causa do pescoço comprido, mas a hipótese foi derrubada assim que se encontraram novos fósseis. Depois de várias tentativas, Owen não chegou a uma conclusão que fosse amplamente aceita e o problema persistiu por quase dois séculos.

Agora, graças a uma nova abordagem usada para recuperar o DNA mitocondrial de um espécime fóssil encontrado no sul do Chile, cientistas conseguiram resolver o mistério da Macrauchenia: um novo estudo confirmou que o animal pertencia ao grupo dos Perissodáctilos, que inclui os cavalos, as zebras, os rinocerontes e as antas.

O novo estudo, publicado nesta terça-feira, 27, na revista Nature Communications, foi liderado pelo especialista em paleogenômica Michi Hofreiter, da Universidade de Postdam (Alemanha), e pelo especialista em mamíferos Ross MacPhee, curador do Museu Americano de História Natural (Estados Unidos).

"O DNA mitocondrial é muito útil para avaliar o grau de parentesco entre as espécies. Nosso estudo corrobora e amplia os resultados de uma outra análise molecular publicada há dois anos, que utilizou as proteínas de colágeno para inferir os parentescos. Como naquele estudo, descobrimos que os parentes vivos mais próximos da Macrauchenia são os Perissodáctilos, grupo que inclui os cavalos, rinocerontes e antas", disse Hofreiter.

Assim, na árvore da vida, uma primeira divisão teria separado o ramo dos Cetartiodáctilos -  ao qual pertencem o camelo, a lhama, a girafa, o veado, os bovinos e os hipotótamos - do grupo que daria origem aos Carnívoros e aos Perissodáctilos. Os Carnívoros incluem os cães, lobos, ursos e felinos, enquanto os Perissodáctilos incluem o ricnoceronte, o cavalo, a anta e, agora, a Macrauchenia.

Abordagem alternativa. O DNA de animais extintos está frequentemente danificado, por isso as análises geralmente exigem que os cientistas completem as lacunas com materiais genéticos de espécies com parentesco evolutivo próximo. Mas, como as "relações familiares" da Macrauchenia eram desconhecidas, nesse caso foi preciso descobrir uma abordagem alternativa.

"Tínhamos um problema difícil de resolver, porque a Macrauchenia não tem nenhum parente realmente próximo entre os animais vivos. Tivemos então que usar uma abordagem que envolve o mapeamento interativo baseado no uso de parâmetros muito rigorosos e o DNA mitocondrial de várias espécies vivas, como referência múltipla para reconstruir as sequências genéticas mais prováveis dos fósseis", explicou outro dos autores, Mick Westbury, da Universidade de Postdam.

Com a nova abordagem, os cientistas conseguiram reconstituir quase 80% do genoma mitocondrial da Macrauchenia. Isso permitiu determinar sua posição filogenética - isto é, onde o animal se encaixa na árvore da vida - entre os Panperissodáctilos. Os ancestrais dos atuais membros do Perissodáctilos já existiam no início do Eoceno, há 55 milhões de anos. Os cientistas tiraram vantagem desse fato para calibrar um relógio molecular e determinar quando ocorreram os eventos de diferenciação  evolutiva.

Assim, os cientistas determinaram que a linhagem da Macrauchenia se separou dos Perissodáctlos modernos há cerca de 66 milhões de anos - mais ou menos na mesma época em que um meteoro caiu na península de Yucatán causando um dos maiores eventos de extinção de todos os tempos e varrendo os dinossauros da Terra.

A evidência molecular corrobora a hipótese de alguns paleontólogos, que acreditam que os ungulados da América do Sul tenham vindo da América do Norte há mais de 60 milhões de anos, provavelmente logo após a extinção em massa que acabou com os dinossauros não-aviários e muitos outros vertebrados. 

Fonte: Estadão

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A Polícia da Austrália acusou o cardeal George Pell (foto abaixo) de “crimes históricos” de pedofilia. Principal assessor financeiro do papa Francisco, Pell é a mais alta autoridade do Vaticano sob acusação de ter cometido uma série de abusos sexuais a menores de idade. Quando foi chamado para o Vaticano, o cardeal já sofria suspeita de ser um predador sexual. Shane Patton, da polícia do Estado australiano de Victoria, informou que Pell foi intimado a comparecer em um tribunal em meados de julho de 2017 para responder a acusações de supostas vítimas. O cardeal nega ter praticado qualquer tipo de abuso, mas em 2016 admitiu ter cometido “enormes erros” ao permitir que padres estuprassem crianças. Estima-se que as denúncias de abuso atinjam 7% do clero australiano, o que é um índice elevado. O caso Pell coloca Francisco em uma situação constrangedora, porque o papa vem repetindo que a Igreja passou a adotar tolerância zero com os sacerdotes pedófilos.

Fonte: Paulopes, Los Angeles Times

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Metade dos entrevistados canadenses (51%) diz acreditar que a religião faz mais mal que bem ao mundo. Esse dado foi apurado pela pesquisa Ipsos, realizada com 1.001 adultos para a Global News, entre 20 e 23 de março de 2017. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para baixo ou para cima. "Muito [de ruim] do que está acontecendo no mundo é em nome da religião", disse Sean Simpson, vice-presidente da Ipsos Affairs. "É claro que o Estado Islâmico é o principal exemplo do uso da religião para justificar a violência.” Simpson disse que a decepção com a religião está aumentando. Na pesquisa que a Ipsos fez em 2011, o percentual de canadenses que achavam a religião mais maléfica do que benéfica representava menos da metade, 44%. Simpson ficou surpreso com o que houve com Quebec. A província era a mais religiosa do Canadá e agora é a mais laica. Do total dos moradores em Quebec, 62% acham que a religião faz mais mal que bem. Trata-se, portanto, de um percentual acima da média nacional. Esses moradores, na proporção de 18%, são mais propensos a não dar credibilidade a pessoas religiosas. Só 24% afirmaram que os religiosos são moralmente melhores, na comparação com os sem crença. Mesmo assim os canadenses são mais tolerantes com a diversidade de religiões, em relação à maioria dos países. Vinte anos atrás, 45% dos entrevistados achavam que a religião deveria ter um papel importante na política. Na pesquisa de agora, a taxa caiu para 11%.

Fonte: Paulopes

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A NASA encontrou 219 candidatos a exoplanetas, ou seja, planetas que orbitam estrelas que não sejam o Sol. Entre eles, dez têm quase o mesmo tamanho que a Terra e estão nas zonas habitáveis de suas estrelas, o que faz com que tenham chances de possuirem condições para vida. A descoberta foi feita a partir da observação que o telescópio Kepler fez de uma parte da constelação de Cisne, que fica a onze anos-luz da Terra. anúncio foi na manhã desta segunda-feira (19) da Conferência Científica Kepler, no Centro de Pesquisa Ames, no Vale do Silício, no estado americano da Califórnia. A descoberta faz parte da missão Kepler, que tem como objetivo "explorar a estrutura e diversidade de sistemas planetários". A partir dos novos candidatos, os pesquisadores da agência espacial americana descobriram que existem dois grupos diferentes de pequenos planetas: os rochosos de tamanho parecido com o da Terra e os gasosos menores que Netuno — poucos objetos que não se encaixam em nenhuma das duas categorias foram encontrados. "Esse catálogo é a base para respondermos uma das perguntas mais importantes da astronomia: quantos planetas parecidos com a Terra existem na galáxia?", ressaltou a pesquisadora da missão Kepler, Susan Thompson, durante o anúncio. "Vemos esse estudo de classificação de planetas da mesma forma que biólogos identificam novas espécies de animais", afirmou Benjamin Fulton, autor de uma das pesquisas relacionadas à descoberta. "Encontrar dois grupos diferentes de exoplanetas é como descobrir que mamíferos e répteis são de diferentes espécies." 

Missão Kepler

Conduzida pela agência espacial americana, a missão Kepler tem como objetivo principal "explorar a estrutura e diversidade de sistemas planetários". Segundo a NASA, o projeto também visa:

- Determinar a porcentagem de planetas grandes e terrestres que estão próximos a ou na zona habitável que uma variedade de estrelas

- Determinar a distribuição dos tamanhos e formas de órbitas dos planetas

- Estimar quantos planetas estão em sistemas de várias estrelas

- Determinar a variedade de tamanhos, massas e densidades de órbitas e planetas

- Identificar membros adicionais de cada sistema planetário usando novas técnicas

- Determinar as propriedades das estrelas desses sistemas planetários

Lançado em 2009, o telescópio Kepler se tornou o primeiro em uma missão da agência capaz de encontrar planetas do tamanho da Terra perto a ou em zonas habitáveis — distância na qual um objeto poderia ter água líquida ou superfície rochosa e, potencialmente, condições para vida. Com a nova descoberta, a missão detectou mais de quatro mil candidatos a planeta, dos quais 2,3 mil foram confirmados. Destes, 50 candidatos a estarem em zonas habitáveis de suas estrelas, dos quais 30 foram confirmados nessas condições.

Fonte: Galileu

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Um fenômeno moderno são as famílias seculares, famílias em que pai e mãe não se identificam com religiões nem crenças. Nos Estados Unidos, eles são chamados de “Nones”, por que afirmam não acreditar em nada em particular. Lá, este fenômeno está dando origem a outro: o das crianças que “crescem sem Deus”. O número delas tem crescido, de cerca de 4% nos anos 1950 a 11% após 1970, segundo um estudo de 2012. 

Atualmente, cerca de 23% dos adultos nos Estados Unidos alegam não ter religião, e mais de 30% dos americanos entre 18 e 29 anos dizem o mesmo. E como são estas crianças, que crescem sem agradecer as refeições ou ir ao culto dominical? Como é a moral e a ética deste povo?

O professor de gerontologia e sociologia Vern Bengston supervisionou o Longitudinal Study of Generations (Estudo Longitudinal de Gerações) durante 40 anos, o maior estudo sobre religião e vida familiar feito no país, e tem uma ou duas coisas a contar sobre o assunto, baseado nas suas descobertas. Por exemplo, as famílias seculares apresentam muito mais solidariedade e proximidade emocional entre pais e filhos, com padrões éticos e valores morais sendo passados para as próximas gerações. Segundo o professor, “muitos pais não religiosos eram mais coerentes e envolvidos com seus princípios éticos que alguns dos pais ‘religiosos’ em nosso estudo. A maioria parecia viver vidas plenas caracterizadas por uma direção moral e um sentido de que a vida possui um propósito”.

As famílias seculares têm seus próprios valores morais e preceitos éticos, entre eles a solução racional de conflitos, autonomia pessoal, livre-pensamento, rejeição de punições corporais, um espírito de questionar tudo e, principalmente, empatia. Para quem é secular, a moralidade tem um simples princípio: a reciprocidade empática, conhecida como a Regra de Ouro, que significa tratar os outros como gostaríamos que fôssemos tratados. Este é um imperativo ético antigo e universal, e não há nada nele que force a crença no sobrenatural.

“Afinal de contas”, pergunta uma mãe ateia, “se a sua moralidade está presa a uma crença em Deus, o que acontece se algum dia você questionar a existência de Deus? Sua moralidade vai se desfazer em pedaços? A maneira que estamos ensinando nossos filhos, não importa o que eles escolherem acreditar mais tarde na vida, mesmo se eles se tornarem religiosos, eles ainda terão este sistema moral”.

Na prática, os resultados são encorajadores. Adolescentes seculares têm menos tendência a se preocupar com o que os garotos populares estão pensando, ou de expressar uma necessidade de se enturmar com eles, do que os adolescentes religiosos.

Quando estes adolescentes se tornam adultos, eles tendem a apresentar menos racismo que seus colegas religiosos. E muitos estudos mostram que adultos seculares tendem a ser menos vingativos, menos nacionalistas, menos militaristas, menos autoritários e mais tolerantes, na média, que os adultos religiosos.

A tendência é de que crianças seculares continuem sendo não religiosas quando crescerem. Isso pode ser bom. Os adultos seculares têm uma tendência maior a compreender e aceitar a ciência do aquecimento global, a apoiar a igualdade feminina e os direitos dos gays. Sem esquecer que os números baixos de ateus em prisões também parecem indicar que ateus e pessoas sem religião são os que menos se metem a cometer crimes.

No cenário internacional, países democráticos com os menores níveis de fé religiosa são também os que têm as menores taxas de crimes violentos e gozam de bem estar social relativamente alto. Se os pais seculares não pudessem criar crianças com boa moral e comportamento, então a preponderância deste tipo de família significaria o desastre social. Só que o que acontece é o contrário.

A pergunta que alguns pais se fazem, se eles podem estar cometendo um erro ao criar seus filhos sem a crença em Deus, tem uma resposta clara: não. Crianças que crescem em um lar secular não têm deficiências em nenhuma virtude ou traço positivo, e devem ser bem-recebidas pela sociedade.

Fonte: Los Angeles Times

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Obras de autores da literatura e da filosofia como Thomas Hobbes, René Descartes e Victor Hugo fizeram parte do Index Librorum Prohibitorum – lista de livros proibidos criada pela Igreja Católica na Idade Média. O Index foi criado como uma defesa da Igreja diante da invenção da prensa (e consequente popularização dos livros) e da Reforma Protestante, que ameaçavam a autoridade católica. A primeira edição, oficializada em 1559 pelo papa Paulo 4º, tinha 550 obras censuradas. A 32ª e última edição, de 1948, tinha 4 mil títulos. Os livros reprovados (imorais ou contrários à doutrina) eram queimados. Em 1966, o documento foi extinto por Paulo 6º. Ainda assim, até hoje autoridades do clero podem emitir um alerta sobre os riscos de algumas publicações, o admonitum (“advertência” em latim). “Na prática, é um aviso de cuidado para os leitores sobre determinada obra”, afirma Sergio Rodrigues, professor de teologia da PUC-PR. O Código da Vinci e Harry Potter são exemplos de livros não recomendados pela Igreja.

Os malditos autores e obras que já estiveram no Index

 

AUTOR – Thomas Hobbes
OBRA – Toda
O matemático e filósofo inglês foi listado no Index por acreditar que o medo leva os homens a serem submissos a uma forma soberana de poder (como a Igreja, por exemplo). Em O Leviatã, Thomas citou ainda que a adoração aos santos não era permitida pela Bíblia e que o povo seria induzido pelo papa a ouvir uma falsa interpretação do livro sagrado

 

AUTOR – Gustave Flaubert
OBRA – Madame Bovary
Publicado em 1857, o livro é sobre uma jovem burguesa que trai o marido – tratar de adultério seria o pecado da obra. Flaubert também satiriza a burguesia ao narrar a vida entediante de Bovary e das pessoas a seu redor. O autor chegou a ser julgado na época, acusado de criar uma personagem ofensiva

 

AUTOR – René Descartes
OBRA – Toda
O autor da famosa frase “Penso, logo existo”, em O Discurso Sobre o Método (1637), sugeria que só existe aquilo que pode ser pensado racionalmente. Essa ideia tende a excluir as dimensões da vida que não cabem no racional, como a fé. A possibilidade de encarar Deus racionalmente incomodava a Igreja

 

AUTOR – Victor Hugo
OBRA – Os Miseráveis e O Corcunda de Notre-Dame
Os Miseráveis
 retrata o governo como opressor e a miséria da sociedade. Já O Corcunda de Notre-Dame mostra o deformado Quasímodo sendo julgado pela aparência. As obras eram perseguidas por serem consideradas sensuais e por denunciarem a desigualdade social

 

AUTOR – Alexandre Dumas
OBRA – Várias
Os livros do francês não eram bons exemplos para os fiéis. Em O Conde de Monte Cristo, personagens se envolvem em suicídio, adultério e consumo de haxixe. Além disso, a obra gira em torno do sentimento de vingança – o que seria incompatível com o cristianismo

 

Lista negra
Obras eram avaliadas minuciosamente

 

No período em que o Index existiu, livros inéditos só eram impressos se recebessem aprovação de um bispo e o selo de imprimatur (“que seja impreso”, em latim). Países católicos obedeciam, mas em outros, como a Alemanha, de maioria protestante, a Igreja não podia proibir publicações. Se a ofensa não fosse grave, alterações eram sugeridas ao autor. Em casos de obras denunciadas pelos fiéis, avaliadores preparavam um relatório, que era discutido pelo alto clero antes de ser encaminhado ao papa para a avaliação final.

Fonte: Mundo Estranho

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Cientistas descobriram no Marrocos fósseis de Homo sapiens datados de 300.000 a 350.000 anos, os mais antigos já encontrados. Os vestígios, que estavam ao lado de ossos de animais e ferramentas de pedra, podem balançar uma dos pilares da evolução humana: a hipótese de que nossa espécie surgiu há 200.000 anos no leste da África. A descoberta, feita pelos pesquisadores do renomado Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, em Leipzig, na Alemanha, foi descrita em dois artigos publicados nesta quarta-feira na revista científica Nature e revela que, possivelmente, o surgimento de nossa espécie foi mais complexo do que se acreditava e pode ter envolvido todo o continente africano. “Essa descoberta representa a origem de nossa espécie, o Homo sapiens mais antigo já visto na África ou em qualquer outro lugar”, afirmou o paleantropólogo Jean-Jacques Hublin, líder de um dos estudos publicados. “Acreditávamos que existiu um berço da humanidade 200.000 anos atrás, no leste da África, mas os novos dados revelam que o Homo sapiens se espalhou por todo o continente africano há cerca de 300.000 anos. Muito antes que nossa espécie saísse do continente, houve uma dispersão dentro da África.”

Até então, os vestígios mais antigos de Homo sapiens conhecidos pelos cientistas eram os do sítio arqueológico de Omo Kibish, na Etiópia, datado de 195.000 anos atrás. Também na Etiópia, em Herto, foram encontrados fósseis da espécie com 160.000 anos. Até o momento, os cientistas acreditavam que os seres humanos modernos eram descendentes de uma população que teria se originado na região e, dali, emigrado para fora da África, espalhando-se pelo globo.

Os novos fósseis, que pertencem a pelo menos cinco indivíduos, foram descobertos em Jebel Irhoud, um sítio arqueológico no oeste do Marrocos, a cerca de 100 quilômetros de Marrakesh, conhecido desde os anos 1960 por abrigar fósseis humanos e também artefatos da Idade da Pedra (entre 280.000 anos e 25.000 anos atrás). Contudo, devido a dificuldades tecnológicas, as datas dos resquícios eram incertas.

Um novo projeto de escavação da área, que começou em 2004 e foi liderado por Hublin e por Abdelouahed Ben-Ncer, do Instituto Nacional de Arqueologia e Patrimônio do Marrocos, encontrou dezesseis novos fósseis de Homo sapiens, um grupo de crânios, dentes e ossos de pelo menos cinco indivíduos, cujas análises foram reportadas em dois artigos.

No primeiro deles, os cientistas descrevem as semelhanças desses fosseis com humanos modernos, neandertais e de antigos hominídeos que viveram há 1,8 milhão de anos. Constatou-se que a face e os dentes destes Homo sapiens são mais parecidos com os humanos modernos do que com os outros grupos, assim como a mandíbula, apesar de bem mais larga. A grande diferença é em relação a caixa craniana, que, nos fósseis, é bem mais alongada que a do homem hoje, similar à de espécies primitivas. Para Hublin, isso sugere que o cérebro moderno se desenvolveu dentro da espécie, sem ser herdada de um predecessor.

No segundo, a equipe descreve a datação das ferramentas de pedras. Para verificar com exatidão a idade dos vestígios, os pesquisadores usaram uma tecnologia de última geração, com termoluminescência em pedras de sílex que foram encontradas no mesmo sítio. As pedras revelaram datas entre 350.000 e 300.000 anos atrás, o que seria um recuo de pelo menos 100.000 anos da origem da espécie humana.

“Sítios bem datados dessa época são excepcionalmente raros na África, mas tivemos sorte, já que vários dos artefatos de sílex de Jebel Irhoud foram aquecidos no passado. Isso nos permitiu aplicar os métodos de datação por termoluminescência nesses artefatos, para estabelecer uma cronologia consistente para os novos fósseis e para as camadas de solo que os cobriam”, explicou o especialista em geocronologia Daniel Richter, um dos autores do estudo.

Com a mesma técnica, os pesquisadores recalcularam a idade de três mandíbulas encontradas na área na década de 1960. A datação inicial do fóssil, feita por um método especial de ressonância magnética, era de 160.000 anos atrás – a nova bate com as idades dos fósseis encontrados recentemente, de cerca de 300.000 anos.

Além das pedras aquecidas por possíveis fogueiras, os cientistas encontraram ferramentas feitas com pedras lascadas e ossos de diversos animais, como gazelas e gnus. Ao analisar os utensílios, foi possível identificar que eles foram feitos com rochas que não existem no local, originárias de uma área a cinquenta quilômetros de distância, e afiados diversas vezes. Como não foram encontradas evidências de que novas ferramentas foram produzidas no local, os paleantropólogos acreditam que o grupo estava na região para caçar.

Com base em um crânio de Homo sapiens de 260.000 anos encontrado na África do Sul, os pesquisadores sugerem que a espécie teria se desenvolvido nos quatro cantos do continente africano e não apenas em uma localidade. No entanto, de acordo com Chris Stringer e Julia Galway-Witham, do Museu de História Nacional de Londres que não participaram do estudo, as características de homem moderno dos fósseis de Marrocos e dos sul-africanos “podem ser herdados de ancestrais não-sapiens”, sendo apenas “retenções paralelas de características primitivas, ao contrário de indícios de parentesco cruzando a África”, escreveram em artigo que acompanha a publicação da Nature.

Fonte: Nature

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O Parlamento de Bangladesh legalizou o casamento de adultos com crianças. Na verdade, de homens com meninas, porque mulheres adultas não se casam com meninos. A nova lei só vale para “circunstâncias especiais”. Não há explicação sobre que “circunstâncias” são essas. E do ponto de vista do interessado, tudo é "especial". O que parece certo é que os pais têm de estar de acordo com o casamento e que terá de haver aprovação de um tribunal. Ou seja, nada que um punhado de moedas entregue nas mãos certas não resolva. A vontade da menina não conta, claro. Os muçulmanos ficaram felizes com a nova lei porque, seguindo a tradição instituída por Maomé, eles adoram ter relações sexuais com meninas.

A nova lei institucionalizou o que já existe em larga escala em Bangladesh. Nesse país cujos islâmicos representam cerca de 90% da população é comum homens se casarem com crianças e adolescentes, embora até agora fosse ilegal. O que ocorre, na prática, é a venda de meninas pelos seus pais a homens de todas as idades, incluindo os idosos. No ranking da ONU de países onde mais há casamentos de crianças, Bangladesh está em quarto lugar, atrás somente do Níger, República Centro-Africana e Chade. A taxa de casamentos infantis em Bangladesch vinha caindo por causa da atuação de entidades internacionais de direitos humanos. Mas agora, com a nova lei, a taxa voltará a crescer. É o que se pode concluir de afirmações de líderes islâmicos em Bangladesch, como Mahfuzul Haque, chefe de uma poderosa organização islâmica. Sobre a nova lei, ele disse: "Para os olhos do Islã, a decisão é correta”. Trata-se de uma “decisão correta” não só para os olhos do Islã, mas também e sobretudo para sua genitália pervertida.

Fonte: Paulopes, New York Times

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Físicos e biólogos alemães conseguiram determinar o mecanismo pelo qual simples gotículas líquidas evoluíram até se transformarem em células vivas, dentro da teoria da sopa primordial da Terra. A investigação tenta responder à clássica pergunta sobre como surgiram as primeiras células, partindo dos precursores primitivos, também conhecidos como “protocélulas”, e como estes chegaram a ganhar vida. Em 1924, o bioquímico russo Aleksandr Oparin propôs, pela primeira vez, que a fonte da vida planetária teria sido uma sopa primordial quente, que continha “protocélulas” misteriosas. Na época, ele sugeriu que estas poderiam ser algumas gotículas líquidas. Nesse novo trabalho, foi estudada a física de pequenas gotas quimicamente ativas, capazes de reciclar componentes químicos dentro e fora do líquido circundante. Descobriu-se que gotículas desse tipo tendem a crescer e chegar ao tamanho de uma célula. Quando alcançaram o tamanho de uma célula, começaram a se dividir, assim como as células vivas - fenômeno que sustenta a teoria de que houve um surgimento espontâneo de vida a partir da sopa primordial.

Fonte: NatureScience Daily, RT

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Embora o Brasil tenha um dos mais reconhecidos programas públicos de vacinação do mundo, com os principais imunizantes disponíveis a todos gratuitamente, vêm ganhando força no País grupos que se recusam a vacinar os filhos ou a si próprios. Esses movimentos estão sendo apontados como um dos principais fatores responsáveis por um recente surto de sarampo na Europa, onde mais de 7 mil pessoas já foram contaminadas. No Brasil, os grupos são impulsionados por meio de páginas temáticas no Facebook que divulgam, sem base científica, supostos efeitos colaterais das vacinas. O avanço desses movimentos já preocupa o Ministério da Saúde, que observa queda no índice de cobertura de alguns imunizantes oferecidos no Sistema Único de Saúde (SUS). No ano passado, por exemplo, a cobertura da segunda dose da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, teve adesão de apenas 76,7% do público-alvo. “Isso preocupa e causa um alerta para nós porque são doenças imunopreveníveis, que podem voltar a circular se a cobertura vacinal cair, principalmente em um contexto em que temos muitos deslocamentos entre diferentes países”, diz João Paulo Toledo, diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, que ressalta que todas as vacinas oferecidas no País são seguras.

A disseminação de informações contra as vacinas ocorre principalmente em grupos de pais nas redes sociais. O Estado encontrou no Facebook cinco deles, reunindo mais de 13,2 mil pessoas. Nesses espaços, os pais compartilham notícias publicadas em blogs, a maioria de outros países e em inglês, sobre as supostas reações às vacinas – por exemplo, relacionando-as ao autismo.

Os pais também trocam informações para não serem denunciados, como não informar aos pediatras sobre a decisão de não vacinar os filhos, e estratégias que eles acreditam que garantiram imunização das crianças de forma alternativa, com óleos, homeopatia e alimentos. 

Exemplos. A doula Gerusa Werner Monzo, de 33 anos, participa de um desses grupos. Ela afirma que há anos começou a ler sobre as vacinas e, por isso, sempre foi contrária a imunizar os filhos, hoje com 6 e 9 anos. “Tomaram as que são dadas nos primeiros meses de vida porque fui obrigada, mas não foram todas. O caçula, por exemplo, não tomou reforços da tríplice viral e a da poliomielite”, disse. Gerusa diz ser contra vacinar seus filhos por achar a imunização desnecessária em crianças saudáveis e por medo de possíveis reações.

“Meus meninos nunca tomaram vacinas como a da gripe ou febre amarela, mas são mais saudáveis que muitas crianças porque têm boa alimentação, fazem tratamento com homeopatia. As vacinas atrapalham essa imunização natural que desenvolveram.”

Ela conta, no entanto, que os dois já tiveram catapora – doença que pode ser evitada com a vacina tetra viral.

A designer Fátima (nome fictício), de 39 anos, é mãe de um menino de 3 anos que só foi vacinado, pelo calendário oficial, até os 15 meses. Ela pediu para não ser identificada, por medo de ser denunciada e porque o pai do menino não sabe que o filho não tomou todas as vacinas.

“Quando ele tinha quatro meses, tomou as vacinas tetravalente e rotavírus e dias depois seu comportamento mudou, ficou agitado, não conseguia comer, teve alergia por todo o corpo. Na época, eu não entendia o que tinha acontecido, mas, depois de conhecer os grupos que falam sobre as verdadeiras reações das vacinas, tenho certeza de que foi uma consequência delas.” 

Foi depois de entrar nos grupos que ela decidiu não dar as vacinas seguintes no menino, mesmo sem ter o apoio de familiares e do pediatra. “Não comento com ninguém sobre isso, nem com o meu marido, só a minha mãe sabe que eu parei de dar as vacinas. Não vou dizer nada para o médico nem na escola para evitar qualquer problema. Essa é uma decisão minha e sei que estou cuidando bem do meu filho de outra forma, com uma alimentação saudável e tratamento homeopático”, disse.

Risco. Especialistas ressaltam que a decisão de Fátima, Gerusa e de outros pais contrários à vacinação não traz consequências apenas individuais: a queda na cobertura vacinal pode causar problemas de saúde pública. “Imagine se 5% da população deixar de tomar a vacina a cada ano. Isso forma um nicho de pessoas suscetíveis a doenças que, caso contaminadas, podem infectar mais gente”, alerta Guido Carlos Levi, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Fonte: Estadão

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Ao comentar sobre os apresentadores de talk shows Pedro Bial, Fábio Porchat e Danilo Gentili, o jornalista Luciano Guaraldo os considerou como ateus ou como “descrentes de meia tigela” por não assumirem em público que não acreditam em Deus. Na verdade, dos três, o comediante Porchat é o único ateu assumido, e a religião tem sido um tema recorrente em suas piadas e roteiros. Guaraldo escreveu que o ateísmo do apresentador da TV Globo “veio à tona” no “Conversa com Bial” apresentado na noite de 9 de maio de 2017, quando os entrevistados foram um humorista e dois cantores, todos evangélicos. “Ao fim do papo, Bial convidou o professor Ricardo Mariano para expor sua opinião sobre o crescimento do universo gospel. ‘Um ateu na conversa... Mais um ateu’, soltou o jornalista, em referência sutil ao fato de também não seguir uma religião”, escreveu o jornalista. Guaraldo disse que a revelação, embora sutil, “pegou os fãs de Bial de surpresa”, embora essa não tenha sido a primeira vez em que o jornalista da Globo tenha feito referência ao seu ateísmo. Guaraldo lembrou que em 2011, ao conceder uma entrevista a Marília Gabriela, na GNT, Bial disse: “Tudo o que estudei até hoje me comprova que Deus não existe”. Não era assim que Bial pensava anos antes, em 2002, quando um assaltante deu um tiro em sua direção, e a bala pegou de raspão sua orelha. Naquela época, Bial disse que tinha sido salvo por um “milagre”, embora não gostasse de usar essa palavra. “Achei que tinha morrido. Deus é meu amigo, né? Ele estava entre a bala e eu", disse. De 2002 para cá, muita coisa deve ter ocorrido na cabeça de Bial, a ponto de ele se identificar agora como ateu.

Fonte: Paulopes

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Sou uma boa pessoa que entregou a vida a Deus”, disse a freira Kosaka Kumiko. Ainda vestindo seu hábito, mas algemada e usando um colete à prova de balas, a religiosa declarou ser inocente perante o juiz que a acusa de ajudar e encobrir os sacerdotes que, durante anos, abusaram sexualmente das crianças surdas que estavam sob seus cuidados no Instituto Provolo, em Mendoza, na Argentina. Kumiko chegou ao colégio em 2007, vinda do Japão, e durante seis anos foi “o diabo com rosto de mulher” por trás dos estupros, como disse um dos advogados das vítimas. Essas mesmas crianças foram agora os algozes judiciais da freira: em março, uma adolescente contou que, quando tinha apenas cinco anos, Kumiko colocou-lhe uma fralda para esconder o sangramento produzido pelos estupros sistemáticos aos quais era submetida por vários sacerdotes da ordem. A mulher também tinha a missão de selecionar as crianças mais “submissas” e entregá-las como presas aos padres. Agora está presa, depois de ter fugido durante mais de um mês.

O Instituto Provolo, em Mendoza, foi notícia na Argentina em dezembro do ano passado, quando a justiça prendeu os sacerdotes Nicolás Corradi, de 82 anos, e Horacio Corbacho, de 56, acusados de “abuso sexual agravado com acesso carnal e sexo oral” contra pelo menos vinte crianças deficientes auditivas com idades entre 10 e 12 anos. Os alunos eram forçados a praticar sexo oral na presença dos padres e alguns foram estuprados e espancados, de acordo com suas próprias declarações.

O chefe do inferno era Corradi, que chegou à Argentina nos anos 60, vindo do Instituto Antonio Provolo de Verona. A Igreja o mandou para a Argentina para protegê-lo de dezenas de denúncias de estupro. Não lhe retirou os hábitos, mas o afastou o mais possível do escândalo. Os abusos e espancamentos de Corradi continuaram no país sul-americano, primeiro em La Plata e depois em Mendoza, a 1.000 km a oeste de Buenos Aires. Nos últimos anos, Corradi encontrou em Kumiko uma cúmplice de peso, uma mulher com carisma entre as crianças e imune à culpa.

A freira faz parte da congregação Nuestra Señora del Huerto e, desde sua chegada ao Provolo, foi responsável por cuidar das 43 crianças que em 2007 dormiam no instituto. Nesse posto ela exerceu, de acordo com as testemunhas, um papel determinante na trama de abusos. As vítimas são agora adolescentes que, pouco a pouco, decidiram falar. No processo figuram a denúncia da jovem que contou como a freira escondia o sangramento dos vexames com fraldas, da outra menor que relata que era enviada por Kumiko ao quarto de Corbacho para ser abusada e os depoimentos “que dizem que a religiosa tocava as meninas, pedia que se tocassem entre elas e via pornografia ao lado do zelador Jorge Bordón (outro preso) em um aparelho de televisão”, disse o advogado Sergio Salinas, da ONG Xumek, encarregado da queixa.

Mas sua principal função era escolher as crianças mais vulneráveis. “Ela batia sistematicamente nelas e a mais submissa era entregue aos estupradores. Quem se rebelava era salvo dos abusos”, disse Salinas ao canal de notícias TN. Quando as provas se acumularam, Kumiko fugiu e se escondeu em Buenos Aires, onde finalmente se entregou. “Sou inocente, não sabia dos abusos”, disse ao juiz.

Os abusos do Instituto vieram à tona em 2008, mas o caso foi arquivado pela justiça. A sucessão de depoimentos finalmente reabriu o caso. O procurador Fabricio Sidoti, encarregado da investigação, contou que “as crianças dizem que eram levadas para a Casa de Deus, um lugar que existe no Instituto, onde ficavam. As vítimas viam o que acontecia pelas frestas da porta”. O escândalo finalmente explodiu em dezembro, o Instituto sofreu intervenção e a Igreja se viu obrigada a reconhecer que algo acontecia no lugar, depois de anos de silêncio.

Naquele momento, a voz oficial estava a cargo do arcebispo de Mendoza, Carlos María Franzini. “Quero esclarecer olhando-os nos olhos, com as mãos limpas e a consciência tranquila, que nunca fomos notificados sobre antecedentes penais que pesaram sobre nenhum dos padres acusados. Tampouco recebemos denúncias ou comentários sobre irregularidades que tivessem acontecido no Instituto”, disse o religioso. Os antecedentes de estupro de Corradi, conhecidos pela Igreja italiana, aparentemente nunca chegaram à Argentina.

Fonte: Jornal El País

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Morgam Freeman (foto) disse que a religião foi usada para “justificar os piores genocídios” da humanidade e que “matar em nome de Deus não exime ninguém de culpa”. O ator norte-americana fez essas afirmações em uma entrevista para falar sofre o lançamento da série “A História de Deus”, um documento que aborda a visita que fez a Israel, Vaticano, Índia, Mongólia, Egito, Guatemala e Estados Unidos em busca de respostas para as grandes dúvidas da vida. "Viajei para dezenas de cidades e pude me unir ao chamado à oração no Cairo, aprendi a meditar com um líder budista, visitei os templos maias da Guatemala e discuti sobre razão e fé na Academia Papal de Ciência", disse. Falou que “crê de algum modo em Deus”, sem explicar o que isso significa. Mas em uma entrevista recente afirmou que quem criou Deus foi o homem. De qualquer modo, para ele, a questão mais importante não é sobre a existência ou não de uma divindade, mas, sim, a relação que cada um tem com o seu deus. A série está dividida em seis episódios: “A vida depois da morte”, “O fim dos tempos”, “Criação”, “Quem é Deus?”, "Demônio” e "Milagres”.

Fonte: Paulopes

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Uma rocha de quase 11 mil anos traz o relato do impacto de um asteróide na Terra durante o ano de 10.950 a.C., feito por nossos ancestrais da época. As inscrições estão em um dos pilares de um dos templos mais antigos do mundo: conhecido como Göbekli Tepe, na Turquia. O meteoro poderia ter sido a causa de uma pequena Era do Gelo, conhecida como Dryas Recente, que durou mil anos e que foi crucial para o desenvolvimento humano na Terra. Os desenhos, presentes em um pilar conhecido como Vulture Stone, foram decifrados por arqueólogos das Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, e mostravam diversas representações de animais. Demorou um pouco para os pesquisadores notarem que as imagens se tratavam, na realidade, de constelações. Uma delas seria justamente a indicação de um "enxame" de asteróides que atingiu o planeta quase dois mil anos antes de serem feitos os entalhes. Cruzando essas informações com dados fornecidos por simulações do Sistema Solar na época foi possível confirmar a existência dos meteoros relatados.

Segundo especialistas, a hipótese de que uma chuva de rochas espaciais foi a grande responsável por inciar o Dryas Recente ganhou mais um reforço com a descoberta. O fenômeno causou a extinção do mamute lanoso, mas também ofereceu uma grande oportunidade para a evolução do homem no planeta.

Foi por causa da severa falta de alimento que nossos ancestrais começaram a praticar a agricultura e a estabelecer comunidades. Uma análise de núcleos de geleiras encontradas na Groelândia mostra que o Dryas Recente iniciou-se no ano de 10890 a.C., data próxima ao do choque do meteoro relatado.

Além do metero, a descoberta também pode revelar mais sobre a utilização da caverna. Segundo eles, o local pode ter sido usado para a observação astronômica. Se a hipótese for confirmada, a instalação revela como a astronomia é uma atividade muito mais antiga do que pensamos.

Fonte: Galileu, ScienceAlert

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Trabalhadores chineses encontraram cinco fósseis de ovos em um canteiro de obras na cidade de Foshan, na província chinesa de Guangdong, na última segunda-feira, segundo a Televisão Central da China (CCTV, na sigla em inglês). De acordo com o arqueólogo Qiu Licheng, do Guangdong’s Archaeological Institute, que recolheu as amostras, os ovos pertencem a dinossauros herbívoros que viveram há 70 milhões de anos. Os fósseis estavam encrustados em arenito a 7,5 metros do solo, e, apesar de três não estarem inteiros, dois estavam mais conservados e continham marcas visíveis de veias em suas cascas. Além de revelar características dos dinossauros, a descoberta pode ajudar a compreender como se deu a mudança climática e a evolução sedimentar da região, que, no passado, era uma bacia hidrográfica. Os ovos têm em torno de 13,5 centímetros de diâmetro e foram enviados para o museu local para análise, com o objetivo de determinar a sua idade exata e a qual espécie pertencem. A descoberta também tem que ser validada por outros pesquisadores da área antes de ter os resultados científicos comprovados.

Ovos de dinossauros já foram encontrados na província de Guangdong em 1980 e em 2015, quando paleontólogos descobriram 43 desses fósseis. Por ter sido uma bacia hidrográfica, os pesquisadores acreditam que a região era utilizada para a proliferação de animais e, devido aos sedimentos, estes vestígios foram conservados. “Há duas coisas especiais sobre a Bacia de Sanshui: ela é rica em minerais e rica em fósseis, como ovos de dinossauros do período cretáceo (entre 145 milhões e 66 milhões de anos atrás) ou fósseis de peixe do período Paleogeno (entre 65,5 milhões e 23 milhões de anos atrás). Essa descoberta é muito importante para a nossa pesquisa sobre a variação das mudanças climáticas ao longo do tempo e ambiente sedimentar”, disse Liu Jianxiong, geólogo chefe de Foshan à CCTV.

Fonte: Veja

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Jesus está cercado de mitos que colocam em xeque a sua própria existência. Segue uma síntese de texto de Cristine Kist para Superinteressante sobre seis desses mitos. Ela pegou como base os livros “Quem Jesus Foi? Quem Jesus não foi?”, um clássico de Bart Ehrman, e “Jesus Histórico. Uma Brevíssima Introdução”, de André Chevitarese e Pedro Paulo Funari.

1 — Não nasceu em Belém nem em dezembro

Tudo o que se sabe sobre o nascimento de Jesus está nos evangelhos de Mateus e Lucas – e são versões bem diferentes. Em Mateus, José e Maria aparentemente viviam em Belém quando ela deu à luz. No evangelho de Lucas, eles moravam em Nazaré, e só se deslocaram até Belém porque Augusto, o imperador romano, decretou que todos os habitantes do império deveriam ir até a cidade onde nasceram seus ancestrais para participar de um censo. Como José, segundo a narrativa, era descendente do rei Davi, que nasceu em Belém, ele e a esposa foram até lá. Hoje é consenso entre os historiadores de que Jesus nasceu mesmo em Nazaré. “Tanto Mateus quanto Lucas dizem que Jesus nasceu em Belém com o objetivo de dizer metaforicamente, simbolicamente, que ele é o ‘novo rei Davi'”, diz o teólogo americano John Dominic Crossan, o motivo que Lucas dá para José e Maria terem ido a Belém não existiu. O governo de Augusto é extremamente bem documentado. E não há registro de censo nenhum. Menos ainda um em que as pessoas teriam que “voltar à cidade de seus ancestrais”.

Outro consenso é o de que Jesus nasceu “antes de Cristo”. A fonte é a própria Bíblia. Mateus e Lucas dizem que ele veio ao mundo durante o reinado de Herodes, o Grande. Como esse reinado terminou em 4 a.C., ele não pode ter nascido depois disso. Sobre o dia do nascimento a Bíblia é clara: não diz nada. “No início, o cristianismo não tinha uma data exata para o nascimento de Jesus. Então, lugares diferentes celebravam em datas diferentes”, diz o teólogo Irineu Rabuke, da PUCRS. O dia 25 de dezembro foi adotado no século 4 porque nessa data os romanos já comemoravam uma festa importante, a Natalis Solis Invicti, ou “Nascimento do Sol Invencível”. Era uma comemoração pelo solstício de inverno, o dia mais curto do ano.

 

2 — Os três reis magos não eram reis, nem três

Está no evangelho de Mateus: “magos do oriente” ficam sabendo do nascimento de Jesus e seguem uma estrela que os leva até Jerusalém. Lá eles vão até o palácio real e perguntam a Herodes onde é que vai nascer o “rei dos judeus”. O soberano consulta estudiosos das Escrituras Sagradas, e informa aos magos que o nascimento deve acontecer na cidade de Belém. Então pede que eles voltem para confirmar o paradeiro de Jesus. Os homens mais uma vez seguem a estrela, agora até Belém (a 10 quilômetros de lá). Então oferecem ouro, incenso e mirra ao recém-nascido. Depois, são alertados em um sonho que não devem contar a Herodes onde Jesus está, e voltam para casa por um caminho alternativo. Herodes, que era ele mesmo o “rei dos judeus”, não queria ser destronado, então mandou seus soldados matarem todos os meninos com menos de dois anos na região. Essa é uma história típica da mitologia em torno de Jesus – nenhum historiador busca evidências de magos e estrelas-guias, claro.
Até porque alguns elementos dessa fé distanciaram-se do que está na Bíblia. Por exemplo: não há menção a “reis”. “A tradição popular é que definiu isso, porque trouxeram presentes caros”, diz Irineu Rabuke. O evangelho nem diz que eles eram três: só se sabe que eram mais de um, já que são mencionados no plural. Os nomes deles também não aparecem. As alcunhas “Gaspar”, “Melquior” e “Baltazar” são de textos do século 5. 

 

3 — Moreno, baixinho e de cabelo curto

A Bíblia não fala sobre a aparência de Jesus, Isso deu liberdade para que artistas construíssem a imagem de Cristo de acordo com suas próprias interpretações. Os artistas do Renascimento, por exemplo, desenhavam Jesus à imagem e semelhança dos nobres do norte da Itália. E essa foi a imagem que ficou. Mas vamos à ciência: esqueletos de judeus do século 1 indicam que a altura média deles era de mais ou menos 1,55 m. E que a maioria não pesava muito mais do que 50 quilos. Então o físico de Jesus estaria dentro dessa faixa. E mesmo se fosse bem alto para a época, com 1,65 m, por exemplo, ainda seria pequeno para os padrões de hoje. Determinar o rosto é mais difícil. Mas uma equipe de pesquisadores britânicos liderada por Richard Neave, um especialista em ciência forense, conseguiu uma aproximação boa. Usando como base três crânios do século 1, eles lançaram mão de softwares de modelagem 3D para determinar qual seria o formato do nariz, dos olhos, da boca… O resultado foi uma face parecida com a do retrato aí do lado. Trata-se de uma aproximação cientificamente confiável.

Quanto à cor da pele, a hipótese mais provável é que fosse morena, como era, e continua sendo, a da maior parte das pessoas no Oriente Médio. E como seria a de praticamente qualquer um que passasse a vida toda ao ar livre naquele calor de lascar. Sobre o cabelo de Jesus, a Bíblia dá uma pista. No livro 1 Coríntios, Paulo diz que “cabelo comprido é uma desonra para o homem”. O maior divulgador do cristianismo no século 1 provavelmente não diria isso se Jesus tivesse sido notório pela cabeleira. Na verdade, as primeiras representações conhecidas de Cristo, feitas no século 3, mostram um Jesus de cabelo curto. E sem barba, até. “A ideia era mostrar que se tratava de um jovem”, diz Chevitarese. A inspiração desses artistas eram as esculturas de Apolo e Orfeu, deuses gregos também retratados como jovens imberbes. Por volta do século 5, essa primeira imagem de um Jesus jovial e imberbe perdeu espaço para uma outra, em que ele está de barba e cabelos longos e escuros.

 

4 — Jesus era só um entre vários profetas

Cristo viveu em um período favorável para o surgimento de profetas. Só no livro "Guerra dos Judeus" (do historiador Flávio Josefo, que viveu no século 1) dá para identificar pelo menos 15 figuras semelhantes a Jesus, que viveram mais ou menos na mesma época dele. A Bíblia cita outros quatro. Um é João Batista, que anunciava o fim do mundo aos seus seguidores, e de quem os cristãos herdaram o ritual do batismo. “Cerca de cem anos depois da morte de João Batista, seus discípulos ainda diziam que ele era maior que Jesus”, diz Chevitarese. Para o historiador, João Batista era um concorrente de Cristo. Os dois eram profetas apocalípticos (já que pregavam o fim dos tempos) e viviam na mesma região. A diferença é que João chegou primeiro. “Ele não se ajoelharia na frente de Jesus e diria que não é digno de amarrar a sandália dele, como está nos evangelhos. Pelo contrário”, diz. Segundo ele, foi a redação da Bíblia, favorável a Jesus, que transformou Batista num coadjuvante: “Os textos pró-Jesus é que vão amarrar o Batista à tradição de Jesus. João Batista é um dos melhores exemplos que nós temos de um candidato messiânico marcadamente popular”.

 

5 — Mateus, Lucas e João não foram os autores

Mateus e João eram apóstolos. Marcos, um discípulo de outro apóstolo (Pedro). E Lucas era médico de Paulo. Pela tradição cristã, eles são os autores dos quatro evangelhos do Novo Testamento. Mas isso também é um mito, porque ninguém sabe quem escreveu os livros. A “autoria” de cada um foi atribuída aleatoriamente pela Igreja bem depois de os textos terem ido para o papiro. O evangelho de Mateus, por exemplo, foi atribuído a Mateus porque ele dá ênfase ao aspecto econômico – e Mateus era o apóstolo que tinha sido coletor de impostos. Hoje, qualquer um pode ser autor, porque todo mundo sabe ler e escrever. Há 2 mil anos, não. Saber escrever era o equivalente a hoje saber engenharia da computação. Do mesmo jeito que as empresas contratam engenheiros para cuidar de seus mainframes, os antigos contratavam escribas quando precisavam deixar algo por escrito. Com os evangelhos não foi diferente. O mais provável é que comunidades cristãs tenham encomendado esses trabalhos – e ditado aos escribas as histórias que conhecemos hoje. Depois foram surgindo mais e mais “biografias” de Jesus. Para diminuir a bagunça, logo depois que o imperador Constantino legalizou o cristianismo, no século 4, a Igreja se organizou para definir quais seriam os livros que fariam parte da Bíblia Cristã. E bateu o martelo para a formação atual do Novo Testamento. O critério da Igreja foi usar os textos mais antigos – os mais confiáveis. Os quatro evangelhos, inclusive, faziam parte da primeira lista de livros sagrados do cristianismo de que se tem notícia, o Cânon de Muratori, compilado em 170 d.C. “A Igreja no século 4 apenas reconheceu o que já eram as suas escrituras por séculos”, diz o teólogo Ben Witherington, da Universidade de St. Andrews, na Escócia.

 

6 — Judas pode não ter sido um traidor

Judas Iscariotes, que teria entregue Jesus aos romanos em troca de 30 moedas de prata, pode ser um injustiçado. Essa história aparece nos quatro evangelhos – com uma ou outra variação. Para alguns estudiosos, porém, ela é uma farsa. A maior evidência estaria nos textos de Paulo, os mais antigos entre os do Novo Testamento, escritos por volta do ano 50 d.C. Numa passagem na Primeira Epístola aos Coríntios Paulo diz que, depois de ressuscitar, Jesus apareceu para os 12 apóstolos, e não para 11: “Ele foi sepultado e, no terceiro dia, foi ressuscitado, como está escrito nas Escrituras; e apareceu a Pedro e depois aos 12 apóstolos” (Coríntios, 15:5). Ou seja, Judas estaria lá. Não teria se matado após a famosa traição, como dizem os evangelhos. Essa epístola foi escrita pelo menos dez anos antes de Marcos, o primeiro dos quatro. Outro documento que defende o suposto traidor é o Evangelho apócrifo que ficou conhecido como “Evangelho de Judas”. Uma cópia desse manuscrito foi revelada em 2006. Pesquisadores acreditam que o texto foi escrito originalmente por volta do século 2, já que ele foi mencionado em uma carta escrita pelo bispo Irineu de Lyon em 178 d.C. Segundo o texto, Judas teria apenas acatado um pedido de Jesus ao entregá-lo para as autoridades romanas. Nessa versão, Iscariotes era o apóstolo mais próximo do mestre – daí o pedido ter sido feito a ele. Mesmo se levarmos em conta só os evangelhos canônicos, alguns pesquisadores acham pouco verossímeis as passagens que incriminam Judas. 

 

7 — Reino dos Céus era na Terra

O céu virou sinônimo de paraíso, é de lá que Deus observa os nossos movimentos e é pra lá que vai quem já morreu. Mas o jovem Jesus, quando tentava convencer seus ouvintes a se comportarem de maneira justa, não dizia exatamente isso. O Reino de Deus (ou Reino dos Céus) que Jesus pregava iria acontecer aqui na Terra mesmo. Os próprios evangelhos deixam isso claro. Em uma conversa com os discípulos pouco antes de morrer, Jesus diz que alguns deles estarão vivos para ver o reino de Deus chegar: “Dos que aqui estão, alguns há que de modo nenhum provarão a morte até que vejam o Reino de Deus já chegando com poder” (Marcos, 9:1). Em outro momento, Jesus chega a afirmar que o Reino de Deus já chegou: “Ora, depois que João foi entregue, veio Jesus para a Galileia pregando o evangelho de Deus; e dizendo: O tempo está cumprido, e é chegado o reino de Deus. Arrependei-vos, e crede no evangelho” (Marcos, 1:15). Os discípulos, portanto, acreditavam que o Reino de Deus seria instaurado imediatamente. “No tempo de Jesus, era muito forte a esperança de que se fosse fazer um reino nos moldes do Rei Davi, do Rei Salomão. Quando Jesus falava em ‘reino’, as pessoas achavam que só podia ser um reino desse tipo”, diz Irineu Rabuske. Mas Jesus era um profeta apocalíptico, e o que ele defendia é que Deus faria uma intervenção em breve e daria início a um reino de paz e justiça. É verdade que também existem na Bíblia diversas passagens em que Jesus fala sobre um pós-morte. Uma delas está em Lucas. É sobre um homem rico e um mendigo que costumava pedir-lhe esmolas. Depois de morrer, o rico vai para uma espécie de inferno, onde “atormenta na chama”. E o mendigo é consolado por Abraão. Cristo é mais claro ainda no evangelho de João. Ele diz a Pilatos que “seu reino não é deste mundo”. Só que Lucas e João são textos mais recentes que Marcos. E para boa parte dos pesquisadores, é por isso mesmo que eles dão ênfase à ideia de um Reino do Céu no “céu”.

Fonte: Paulopes

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Publicado em CRISTÃO

Nos Estados Unidos, uma escola muçulmana demitiu uma professora de inglês por ela dizer aos alunos que Adão e Eva não existiram. Trata-se da Escola Razi, de Nova Iorque. Ela é particular, mas a professora era paga por um fundo federal de ajuda a estudantes pobres. A professora Nina Kossman (foto) disse ao New York Post que sua intenção foi valorizar a tolerância religiosa ao ensinar aos alunos que Adão e Eva são mitos fundadores do judaísmo, cristianismo e islamismo. Nina disse que os pais dos estudantes ficaram furiosos com ela por falar de judeus e mostrar figuras de nus, de Adão e Eva. A professora afirmou que a escola a demitiu porque, nas palavras de um assistente da diretoria, ela não entendeu que “aquele ambiente é diferente”. Contou que o tema Adão e Eva surgiu naturalmente em uma conversa com os estudantes do terceiro ano do fundamental. 

Ao falar que mulheres são tão importantes quanto os homens, e que ambos nascem do útero de uma mulher, um estudante afirmou que Adão e Eva foram diferentes. Nina disse: "É apenas uma história, um mito. Não é real." O estudante respondeu: "Adão não é história, Ele é real!” A professora insistiu: "A história de Adão e Eva pertence a três religiões: primeiro judaísmo, depois cristianismo e em seguida islamismo". Como alguns estudantes afirmaram que não estavam acreditando, a professora abriu seu laptop e acessou na Wikipédia a página de Adão e Eva, representados ali pela pintura de Peter Paul Rubens, do século XVII. Os estudantes reagiram: “Não nos é permitido olhar para pessoas nuas.”

Fonte: New York Post

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Publicado em CRIAÇÃO

Essa punição era muito popular na Antiguidade para reprimir escravos, ladrões e indivíduos que ameaçassem o poder do Estado. A coincidência de ter sido adotada em vários relatos de figuras messiânicas pode ser explicada pelo registro oral dessas histórias – que eram contadas, mudadas e recontadas até, enfim, serem registradas por escrito anos depois. Nesse meio-tempo, acabavam influenciando umas às outras. Para alguns pesquisadores, esses casos provam como o cristianismo absorveu outras referências anteriores para “montar” a simbologia em torno de Jesus.

 

 Pegaram para Cristo – histórias de crucificados muito parecidas com a de Jesus

 

Serpente alada

 

Divindade: Quetzalcóatl

Onde: México

Quando: 587 A.C.

Venerado por astecas, toltecas e maias, seu nome combina “quetzal” (uma ave nativa, com belas plumas) e “cóatl” (serpente). Também nasceu de uma mãe virgem para livrar os homens de seus pecados. Foi batizado na água, ungido com óleos e jejuou por 40 dias. Crucificado entre dois ladrões, renasceu e subiu aos céus.

 

Entre os animais

 

Divindade: Esus

Onde: Bretanha

Quando: 834 A.C.

Nasceu da virgem Mayence, hoje representada como uma santa envolta em 12 estrelas e uma serpente aos pés. Foi crucificado em um carvalho, considerada “a árvore da vida”, entre um elefante (que simbolizaria a magnitude dos pecados da humanidade) e um cordeiro (alusão à pureza de quem se oferece para o sacrifício divino).

O poeta romano Lucano (39-65) não estabelece de que maneira Esus (essa é a grafia correta) teria morrido.

 

Sofrimento sem fim

 

Divindade: Prometeu

Onde: Grécia

Quando: Não é possível estabelecer uma data para a sua morte

Foi o Titã que libertou e “iluminou” a raça humana ao lhe dar o fogo dos deuses. Por essa ousadia, foi condenado por Zeus a viver pregado numa rocha, com o fígado devorado por uma águia. Para os gregos, era nesse órgão que ficavam os sentimentos, e não no coração.

 

Três em um

 

Divindade: Bali

Onde: Índia

Quando: 725 A.C.

Segundo o historiador Godfrey Higgins, a cidade de Mahabalipore, na Índia, traz registros dessa crucificação, que também teria servido para limpar nossos pecados. “Bali” significa “Segundo Senhor” – ele integrava uma trindade que compunha um só Deus. Era cultuado como Deus e como filho Dele.

 

Amai a todos

 

Divindade: Indra

Onde: Tibete

Quando: 725 A.C.

Sua mãe, virgem, era negra. Indra também. Acreditava-se que ele tinha poderes extraordinários, como prever o futuro, andar sobre as águas e levitar. Indra era um deus guerreiro, que não pregava a paz, e defendia que a castidade era o único caminho para se tornar santo.

 

Já vi essa história…

 

Divindade: Krishna

Onde: Índia

Quando: 900 A.C.

Tem muitos pontos em comum com Jesus. Segundo textos hindus, como o Bhagavata Purana e o Mahabaratha, seu nascimento estava previsto em um livro sagrado. Para evitar que a profecia se concretizasse, o governante da região mandou matar todos os recém-nascidos. Sua mãe era uma virgem de origem humilde, que recebeu a visita de pastores quando deu à luz. Krishna peregrinou por regiões rurais dando sermões, curando doentes e operando milagres, como a multiplicação de peixes. Recomendava aos discípulos que amassem seus inimigos. Segundo alguns relatos, teria sido crucificado – assim como Jesus, entre dois ladrões e aos 33 anos. Ressuscitou no terceiro dia e subiu aos céus, mas avisou que ainda voltaria à Terra.

Em uma segunda versão dos fatos, Krishna teria sido vítima de flechada, aos 125 anos. Sua mãe, Devaki, não era virgem.

 

Mão santa

 

Divindade: Sakia

Onde: Índia

Quando: 600 A.C.

Nasceu para expiar os pecados do mundo e sua mãe era chamada por seus seguidores de Virgem Sagrada. Assim como Jesus, operou milagres e curou doentes. Foi tentado pelo diabo e deixou mandamentos como “não matarás”, “não roubarás”, “não pecarás”, “não cometerás adultério” e “não mentirás”. Ficou eternizado pelo símbolo da cruz.

 

Esposa exemplar

 

Divindade: Alceste

Onde: Grécia

Quando: 600 A.C.

É o único caso de que se tem relato sobre uma mulher sendo crucificada para livrar a humanidade dos próprios pecados. Ela também era parte de uma Santíssima Trindade. A morte da deusa gera controvérsia: algumas versões defendem que ela deu a vida para salvar o marido, Eurípedes. Como recompensa, teria ressuscitado ainda mais bela. Humana, Alceste teria sido levada pelo deus da morte, Tanatos.

Fonte: Mundo Estranho

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Sabe quando as pessoas dizem que a zoeira não tem limites? Pois um novo relatório do Google Trends mostra que isso tem sido cada vez mais real. Nesta semana, foi revelado que o termo "Memes" ultrapassou o termo "Jesus" nas buscas mundiais pela primeira vez desde que começaram a ser medidos os termos mais buscados. Como você pode ver no gráfico, "Memes" veio em uma escala crescente desde novembro de 2011, quando fazia apenas 3 pontos no medidor do Google. Na mesma época, "Jesus" marcava 52 pontos. Hoje, "Jesus" representa 53 pontos e "Memes" já está com 54. Vale dizer que essa mudança é global. Ou seja: representa as somas das buscas realizadas em todos os países do mundo. É importante deixar claro também que os dados são da própria Google.

Fonte: TecMundo

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O governo federal tirou o ensino religioso da versão final do texto da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), que foi divulgado hoje (6 de abril de 2017), Apesar disso, a disciplina continua facultativa nas escolas de ensino infantil e fundamental. O MEC informou que excluiu o ensino religioso porque a adoção ou não dessa disciplina cabe aos governos estaduais e municipais. Acrescentou que cada um desses governos vai ter de regulamentar essa modalidade de ensinamento. Se nesse ponto a BNCC poderá desagradar às igrejas, principalmente a católica, porque não dá importância à disciplina, em outro faz um afago aos religiosos: se omite em relação ao conceito de gênero. Ou seja, fica em cima do muro em relação a questões como a união homoafetiva. Questionado por jornalistas, o MEC apenas afirmou que defende o “respeito à pluralidade”.
 

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A Record TV, o SBT e a RedeTV! estão em pé de guerra com as operadoras de televisão por assinatura, por discordarem dos valores repassados a elas em troca da programação. Como não houve acordo, as três emissoras deixaram de fazer parte da grade. No entanto, segundo o diabo, essa seria uma estratégia dele para levar as pessoas à Globo. Um áudio de uma “entrevista” de um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus com um demônio durante uma das reuniões da denominação foi publicado recentemente pelo jornalista Daniel Castro, com o que seria uma conspiração diabólica para derrubar a audiência das novelas bíblicas da Record.

“Esses canais de TV por assinatura, Sky, Claro HDTV, Net, eles não querem pagar a Record, o SBT e a RedeTV!. Aí, todo mundo fica pensando que é coisa normal […] Quantas pessoas se entregaram a Jesus depois do filme Os Dez Mandamentos? Quantas pessoas voltaram para a igreja depois das novelas bíblicas que estão passando na Record?”, diz o pastor, questionando os fiéis. As três emissoras do imbróglio fundaram uma joint venture, empresa criada com o propósito de cumprir uma função específica, chamada Simba, para forçar as operadoras de TV por assinatura a pagarem valores maiores pelo sinal das três, assim como negociar contratos de propaganda mais vantajosos, e fazer frente à Globo.

Mas, na Universal, a questão comercial ganhou ares de estratégia diabólica para espantar o público da mensagem presente nas novelas bíblicas da Record, como O Rico e Lázaro, atualmente no ar, e levar a audiência para a TV Globo, que exibe novelas permeadas de homossexualidade, violência, promiscuidade sexual e ganância. No culto, o pastor interroga o espírito que estaria possuindo o corpo de um frequentador e, a certa altura, o demônio “entrega” o propósito do plano que retirou a emissora do bispo Edir Macedo do ar nas operadoras por assinatura: “Muitos vão pra Globo, muitos vão pra novela da Globo, ahahahaha”, diz o espírito maligno.

Fonte: Gospel Notícias

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O empresário Gabriel Parente, 23 anos, se decepcionou com a religião ao presenciar a dor e o constrangimento de pessoas próximas pela obediência a um dogma. Isso o fez questionar a validade de um credo organizado e ele desenvolveu uma espiritualidade própria e uma ideia pessoal de Deus. A servidora pública Maria Clara Teixeira de Assis, 28, teve uma educação religiosa, mas se afastou após reações negativas, quando se descobriu homossexual. No curso superior de filosofia, percebeu que a verdade professada por alguns líderes não era universal. Ela se desvencilhou da necessidade de acreditar e passou a se reconhecer como ateia. O universitário Dângelo Saraiva de Souza, 22, já quis ser padre. No ensino médio, nas aulas de filosofia, questionou a existência de uma divindade. Agnóstico, ele diz que não existem provas a favor ou contrárias à existência de um deus, mas não sente necessidade de crer.

Embora não se conheçam, eles têm algo em comum. Fazem parte da parcela da população do Distrito Federal que se considera sem religião, grupo que cresce a cada ano. Em 2011, quando pesquisadores da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) incluíram a tabela "População por religião declarada, segundo as regiões administrativas" na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio (PDAD), eles representavam 4,8% da população. Um total de 122.792 pessoas. Na pesquisa seguinte, divulgada em 2014, eram 6,71% dos residentes no DF, ou 186.897 brasilienses. No último levantamento, feito entre 2015 e 2016, já eram 229.193, 7,89% dos habitantes da capital. Os dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística diferem minimamente. O órgão aponta 236.528 de candangos sem religião: 212.484 que não têm fidelidade a uma organização, 19.885 de ateus e 4.159 de agnósticos.

 

Gerente de pesquisas socioeconômicas da Codeplan, Iraci Peixoto explica que a pesquisa dura dois anos. O órgão começou a fazer o levantamento do PDAD em 2004. Na primeira edição, não havia menção à religião dos brasilienses. “À medida que a pesquisa evoluiu, agregamos novos dados. A religião, no entanto, é um tema difícil de ser abordado e tratamos essa informação com muito cuidado”, explica a técnica. Segundo ela, a Codeplan não tem uma resposta para o aumento dos sem religião na capital. Não há outros estudos focados no grupo. A estudiosa destaca, no entanto, que os sem religião são mais numerosos em regiões administrativas com maior poder aquisitivo. “No Plano Piloto, são 14,44% da população; no Lago Norte, 14,68% e Sudoeste e Octogonal, 13,78%. Mas isso também se repete no Varjão, com 10,27% dos moradores. Os evangélicos tradicionais e os católicos caíram. Mas o número é pequeno. Podemos interpretar como erro amostral”, diz.

 

Responsáveis por si

 

Gabriel Parente considera positivo o aumento dos sem religião no DF. Para ele, o dado demonstra que as pessoas estão se questionando. “Ganhamos uma religião ao nascer. Se, em algum momento, negamos essa crença, é sinal de que tivemos que refletir”, analisa. Ele critica o apego a um dogma. “Sei que há muita coisa positiva nas religiões. Mas pessoas muito devotas pegam um ‘pacote completo’, com o bom e o ruim. Perdem a capacidade de ver que algumas coisas não devem ser seguidas. Não recorro a instituições. Sou responsável pelas minhas atitudes. O universo é um grande fluxo de energia. Você recebe o que você joga para o mundo”, explica.

 

Na visão de Maria Clara, o ateísmo pode ser uma maneira humilde de olhar para o universo e uma forma de promover a tolerância. “Me formei em filosofia e vi que não havia uma verdade universal, mas várias perspectivas. Precisamos pensar por nós mesmos. Faz mais sentido admitir que há coisas que não conheço do que inventar explicações sem comprovação.” Filha de pastora evangélica, ela conta que as duas se entendem e se respeitam. “Todo mundo tem que se respeitar. Não tenho pretensão de ‘converter’ as pessoas e minha vida com minha mãe é sensacional. Nos aceitamos e também conversamos muito. As coisas mudam quando paramos de tentar impor um ponto de vista para conhecer o do próximo”, reflete.

 

Dângelo evita falar sobre sua forma de ver o mundo com os mais velhos, e encara com tranquilidade os pedidos de parentes para voltar para a igreja, mas admite que se surpreende com as investidas de alguns religiosos que insistem em tentar convertê-lo. “Nas aulas de filosofia do ensino médio, eu e alguns amigos começamos a questionar. Foi uma coisa natural. Já disseram que eu ia para o inferno e já me perguntaram se não sou feliz. Eu sou feliz. Não tenho como provar que Deus existe ou que não existe. Mas, para mim, ele é irrelevante. Entendo que algumas pessoas têm necessidade de uma religião e isso não é ruim. O problema são os grupos religiosos quererem impor seus valores para todos”, observa.

 

 Parte de um pacote

 

Para o ex-padre da Igreja Católica, escritor e ecossociólogo Eugênio Giovenardi, pessoas sem religião tendem a ser mais livres. “É um valor positivo as pessoas se desprenderem dos elementos que vêm no pacote que ganhamos ao nascer. Quando nascemos, no seio da família, recebemos um pacote com, dentre outras coisas, a religião estabelecida. E isso tolhe a liberdade da pessoa”, afirma. “O pensar, a independência do homem, está acima da cultura tradicional e histórica. Se essa parcela da população está aumentando, isso significa que as pessoas estão tomando consciência e têm liberdade de pensar. Isso é bom para todos os elementos da convivência humana”, completa (leia Palavra de especialista).

 

Professor de filosofia da religião da Universidade de Brasília (UnB), Agnaldo Portugal critica a classificação da pesquisa, que ele considera “polêmica”. “Temos várias formas de interpretar esses sem religião e não temos informação o suficiente para isso. Você não consegue distinguir quem é ateu, agnóstico ou não vinculado a uma igreja ou religião tradicional. Podemos falar de pessoas que não têm fidelidade a uma organização ou de pessoas que não têm uma prática religiosa. Pelo que conhecemos de outros lugares, de grandes centros urbanos, sociedade industrializada e população com acesso à informação científica e tecnologia, normalmente esses grupos tendem a se declarar sem religião no segundo sentido.

 

Presidente da Associação de Ateus e Agnósticos (Atea), Daniel Soto Maior também gostaria que os dados referentes à população sem religião fossem mais claros. “É difícil saber se essa mudança de números reflete um avanço da posição das pessoas ou a disposição em se declarar dessa maneira”, afirma. Ele destaca que esse grupo tem crescido em todo o mundo. “Os dados se repetem em várias pesquisas. As pessoas têm sentido menos medo de se declararem sem religião, embora os ateus ainda sofram com um alto grau de rejeição da sociedade. O acesso à informação contribui com esse aumento”, opina.

 

 Religiões na capital federal

 

A capital tem 2.906.574 habitantes. Desses, 1.700.738 são católicos, a maioria em locais de maior concentração de renda. Equivalem a 58,51% da população. Somados, os evangélicos tradicionais e os pentecostais representam 28,91% dos brasilienses, um total de 840.271 indivíduos. Os grupos de protestantes predominam em regiões mais pobres. Na Estrutural, as congregações atendem cerca de 47% da população, são 18.155 habitantes de 38.429.
 

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Uma pesquisa baseada em dados do censo e projeções de nove países ricos constatou que a religião poderá ser extinta nessas nações. Analisando censos colhidos desde o século 19, o estudo identificou uma tendência de aumento no número de pessoas que afirma não ter religião na Austrália, Áustria, Canadá, República Checa, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia e Suíça. Através de um modelo de progressão matemática, o estudo, divulgada em um encontro da American Physical Society, na cidade americana de Dallas, indica que o número de pessoas com religião vai praticamente deixar de existir nestes países. ''Em muitas democracias seculares modernas, há uma crescente tendência de pessoas que se identificam como não tendo uma religião; na Holanda, o índice foi de 40%, e o mais elevado foi o registrado na República Checa, que chegou a 60%'', afirmou Richard Wiener, da Research Corporation for Science Advancement, do departamento de física da Universidade do Arizona.

O estudo projetou que na Holanda, por exemplo, até 2050, 70% dos holandeses não estarão seguindo religião alguma. A pesquisa seguiu um modelo de dinâmica não-linear que tenta levar em conta fatores sociais que influenciam uma pessoa a fazer parte de um grupo não-religioso. A equipe constatou que esses parâmetros eram semelhantes nos vários países pesquisados, resultando na indicação era de que a religião neles está a caminho da extinção. "É um resultado bastante sugestivo", disse Wiener. "É interessante que um modelo tão simples analise esses dados...e possa sugerir uma tendência." "É óbvio que cada indivíduo é bem mais complicado, mas talvez isso se ajuste naturalmente", disse ele.

Fonte: Portal G1

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Nos últimos anos, a Islândia tem registrado um aumento significativo no número de seguidores de um movimento pagão chamado Associação Asatru. Trata-se hoje da religião que mais cresce no país. Segundo estatísticas do governo, a igreja Luterana continua sendo a dominante no país, com 237.938 fiéis - o equivalente a 70% da população, um número que se mantém estável há décadas. Mas o número de islandeses que reverenciam Odin, Thor e a deusa Freyja teve um aumento de 50% desde 2014, chegando a 3.583 fiéis, o dobro em relação ao período anterior àquele ano, segundo o jornal local Morgunbladid. Estatísticas do governo islandês indicam que havia apenas 879 fiéis em 2005. A maior autoridade da Associação Asatru é o compositor Hilmar Orn Hilmarsson, que é conhecido no exterior pelo seu trabalho com bandas como a Sigur Rós. De acordo ele, o aumento do número de seguidores tem a ver com a cobertura midiática das coloridas cerimônias da Asatru. "Mais pessoas estão vendo o que fazemos, e elas gostam disso", diz. "Não recrutamos membros, apenas encorajamos as pessoas a participarem caso estejam interessadas. Nossas cerimônias são abertas a todos." 

Diferentemente de outras associações neopaganistas em outras partes da Escandinávia, a Asatru é aberta a todos independentemente de cor, sexualidade e gênero e trabalha com outros grupos para promover direitos civis e conscientização ambiental. A última iniciativa do movimento foi iniciar a construção de um templo na montanha de Oskjuhlid, que fica perto da capital Reykjavik, onde vivem mais de um terço dos islandeses. Hilmarsson diz que o primeiro templo pagão no país em mil anos terá capacidade para 250 pessoas e será usado para realizar casamentos, cerimônias de batismo e funerais. Construído por meio de doações em um terreno doado pelo governo local de Reykjavik, o templo deve ficar pronto até o começo de 2018. E não há dúvidas de que o líder da Associação garantirá uma intensa cobertura midiática da abertura.  

O paganismo nórdico era a crença mais comum na Islândia até o ano 1000, quando o país acatou a exigência do Cristianismo de se tornar a religião oficial do país. Esse acordo evitou uma guerra civil no país e a única condição por parte dos pagãos foi poder praticar sua religião de maneira independente. Mas uma vez que o Cristianismo foi estabelecido no país, o paganismo acabou oprimido e levado à clandestinidade. Mesmo assim, a mitologia nórdica foi preservada e a poesias pagãs épicas, mantidas como parte da cultura nacional. A Asatru é uma religião politeísta com vários deuses e deusas - na Islândia, os mais populares são Thor, o deus dos céus e dos trovões, e Freyja, deusa do amor e da fertilidade. Seus princípios são não autoritários e descentralizados, sem um texto sagrado ou fundador oficial. Sua filosofia promove a tolerância e liberdades individuais, e as principais celebrações acontecem nos solstícios de verão e de inverno e nos dois equinócios.

Fonte: BBC

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Ninguém precisa de divindades para ser feliz. A Noruega, cuja maioria da população não crê em Deus, é o país mais feliz do mundo, de acordo com o Relatório Mundial de Felicidade 2017, da ONU. Uma pesquisa de 2016 revelou que 39% dos noruegueses não acreditam em Deus, contra 37% de crentes, e 23% que responderam não saber. No Relatório da Felicidade, os países mais bem colocados, além da Noruega, estão em estágio avançado de secularização. Em segundo lugar está a Dinamarca (que no relatório anterior estava em primeiro), seguido por Islândia, Suíça e Finlândia. Todos eles aparecem em rankings de países menos religiosos.

John Helliwell, um dos autores do relatório, chama a atenção para o fato de a Noruega ficar em primeiro lugar mesmo com a queda no preço do petróleo, do qual a economia do país depende muito. “O que importa é o ser humano”, diz. “Se a riqueza dificulta os relacionamentos frequentes e confiáveis entre pessoas, será que vale a pena tê-la?"

Meik Wiking, do Instituto de Pesquisas sobre Felicidade, em Copenhague, afirma que os países nórdicos se destacam no relatório porque “têm senso de comunidade e a visão do que promover o bem comum”. O Relatório de Felicidade é elaborado com base no PIB per capita, na expectativa de vida saudável e em uma pesquisa onde entrevistados atribuem notas de 1 a 10 a questões sobre, por exemplo, generosidade, liberdade individual e grau de corrupção da sociedade. O Brasil caiu cinco posições e ficou em 22º lugar.

Fonte: Paulopes, The Local, Science Alert

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Os detetives do condado de Clackamas estão investigando a morte de uma filha nascida de dois membros da Igreja Seguidores de Cristo (Christ Church), que rejeitam todos os cuidados médicos em favor da cura pela fé. Sarah Mitchell, de 24 anos, deu à luz duas meninas na casa de seus pais em Oregon City no sábado, 5 de março, de acordo com o detetive Dan Kraus. A segunda filha de Mitchell desenvolveu complicações respiratórias e morreu algumas horas mais tarde. Os seguidores e membros da igreja Seguidores de Cristo (Christ Church) acreditam em usar oração e óleo ao invés de cuidados médicos. Os membros da igreja Shannon e Dale Hickman foram condenados em 2011 por homicídio de segundo grau e condenados a seis anos de prisão após a morte de seu filho, em 2009, duas horas após o parto. Sarah Mitchell e Shannon Hickman são irmãs. Membros da família, membros da igreja e três parteiras estavam na casa para o nascimento, disse Kraus. Ninguém na casa chamou o 911. Depois da morte do bebê, o presbítero Carl Hansen contatou o médico-legista do condado, que determinou que a filha sobrevivente de Mitchell precisava de atenção médica e chamou a polícia. As autoridades convenceram Sarah e seu marido, Travis Mitchell, a procurar cuidados médicos profissionais para sua filha. O bebê, que acredita ter nascido várias semanas prematuramente, está atualmente na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal da Oregon Health & Science University. O examinador médico está trabalhando para determinar a causa da morte do outro bebê. Os detetives entregarão seu caso ao escritório do advogado de distrito do condado de Clackamas. Nenhuma acusação foi arquivada. Detetives estão buscando dicas adicionais no caso. 

Fonte: KGW.com Portland

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Um motorista de ônibus do Distrito Federal entrou em conflito com passageiros, no último domingo (5), após interromper a viagem e pedir o desembarque de um homem que fazia pregação religiosa no interior do veículo. Após quase meia hora de "negociação", a empresa teve de enviar outro motorista ao local para continuar a viagem. O caso não chegou a ser registrado em boletim de ocorrência. A confusão começou quando o homem – que é humorista e costuma fazer "stand-up comedy" nos ônibus da região – começou a falar sobre religião com outros passageiros. Incomodado, o motorista parou em um posto policial do Lago Sul e pediu ajuda à equipe de policiais militares do local. Imagens feitas por outro passageiro mostram que o motorista e o humorista chegaram a sair do veículo para conversar com os policiais. Segundo a PM, os militares não podiam tomar nenhuma atitude, já que a conduta do passageiro não era criminosa.

O motorista voltou ao veículo e indicou que seguiria a viagem mas, em seguida, parou novamente. De acordo com a PM, ele informou aos militares que "estava se sentindo ameaçado pelos passageiros" por ter interrompido o trajeto. Com isso, a Pioneira teve de enviar um outro motorista para concluir o roteiro. Em uma postagem em rede social, o homem que entrou em conflito com o motorista classificou o caso como "uma situação bem desagradável". "O talento que Deus me deu é de sobra. Mas que Deus tenha misericórdia desse motorista e faça justiça", disse. Até a tarde desta segunda, a empresa de ônibus Pioneira e a Secretaria de Mobilidade não tinham registro de reclamação formal de nenhum dos envolvidos. À polícia, o motorista informou que estava "cumprindo orientações" e que, pelas regras da empresa, não podia permitir qualquer tipo de perturbação dentro do ônibus.

A associação que representa as viações do DF confirmou a regra e disse que a norma evita constrangimento a pessoas que usam o tempo de trajeto para estudar, por exemplo, ou que estejam indipostas. A mesma regra vale para ambulantes, pedintes, músicos, artistas ou religiosos de qualquer denominação e, segundo a associação, não tem caráter preconceituoso. De acordo com a Mobilidade, as regras vigentes estão listadas no Código Disciplinar Unificado do Sistema de Transporte Coletivo, que foi publicado no Diário Oficial do DF em 2002. O texto lista uma série de infrações que podem sujeitar os rodoviários ou as empresas a diferentes punições – advertência, multa ou recolhimento do veículo, por exemplo.

 

A lista inclui "não permitir, no interior do veículo, o exercício de mendicância ou de comércio ambulante", e "transportar pessoa visivelmente embriagada, drogada ou que de alguma forma comprometa a segurança ou conforto de passageiro". Segundo a associação das empresas, esses quesitos autorizam a intervenção do motorista em casos como o do último domingo.

Fonte: Portal G1

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