01 - O ônus da prova. “Ninguém foi capaz de provar a sua inexistência, portanto o Deus X existe”.

Todos os teístas (isto é, as pessoas que acreditam na existência de uma ou mais divindades) afirmam existir alguma divindade, e por isso cabe a eles o ônus da prova dessa afirmação. Se os teístas jamais tivessem afirmado a existência de deuses não haveria a necessidade de nega-los. Se as pessoas inventam um Deus não somos nós que temos de provar que esse Deus não existe. Na realidade são os teístas que tem de apresentar provas deste suposto Deus que eles afirmam que existe.  Em milhares de anos de teísmo, essa prova ainda não foi encontrada, e não há sinal de que um dia venha a ser. Os chamados argumentos de existência não resistem à crítica. Tanto é assim que a crença em Deus tem de ser acompanhada de fé. Se existissem provas irrefutáveis da existência de Deus não seria necessário ter fé, pois, a fé é um sentimento de total adesão a uma hipótese ou crença em algo ou alguém, ainda que não haja nenhum tipo de prova, evidência ou critério objetivo de verificação que comprove a veracidade disso.

Há outros motivos para que o ônus da prova caiba aos teístas. De todas as coisas cuja existência se pode conjeturar tudo indica que apenas uma ínfima minoria existe de fato. Sabemos que existe um jogador de futebol famoso chamado Neymar, mas não deve haver uma pessoa idêntica a ele em todas as suas moléculas como também não deve haver um Neymar com o dobro do tamanho do original ou um Neymar minúsculo do tamanho de um rato. Em suma, para cada coisa que existe de fato, há infinitas outras que não existem. A existência, portanto, é uma qualidade extremamente rara dentre todas as entidades que se pode imaginar. Tomando uma entidade imaginada ao acaso, a probabilidade é de que ela não exista. Assim, se assumirmos que devemos aceitar a existência de alguma coisa até que sua inexistência seja provada, então certamente vamos chegar à conclusão de que existe um Neymar roxo e outro com bolinhas azuis, já que não podemos provar a inexistência deles. Essa atitude certamente nos levará a uma enorme quantidade de erros de avaliação. Vamos acertar com muito, mas muito mais frequência se tomarmos a inexistência como a posição padrão e só aceitarmos a existência se ela nos for provada.

De fato, é isso que fazemos todos os dias, em especial no que diz respeito a alegações extraordinárias. Alegações extraordinárias requerem provas extraordinárias. Se alguém afirma que consegue flutuar no ar sem ajuda de equipamentos, não será levado a sério antes que possa provar o que diz. O mesmo se dá com divindades. Se você é monoteísta, também não leva a sério as alegações de existência de todos os demais deuses além do seu. Se eu afirmasse que existe um unicórnio rosa vivendo em uma das luas de Júpiter ou que existe um pequeno bule voador que orbita a estrela Próxima Centauri, o fato de que minha afirmação não pode ser refutada não quer dizer que seja verdadeira. Com toda certeza a maioria das pessoas iria considerar tais afirmações como tolice. Entretanto, se tais afirmações estivessem em livros antigos considerados sagrados, ensinadas como verdade todo domingo em igrejas e instiladas na mente das crianças desde cedo, com certeza a maioria acreditaria. É mais ou menos isso que acontece com a afirmação da existência de Deus.

Portanto o argumento “ninguém foi capaz de provar a sua inexistência, portanto o Deus X existe” tenta inverter o ônus da prova. Com ele, podemos provar a existência de absolutamente qualquer coisa: “ninguém foi capaz de provar a inexistência do coelhinho da páscoa, então ele existe” ou “ninguém foi capaz de provar a inexistência da mula sem cabeça, então ela existe.” Inverter o ônus da prova pode parecer um pedido justo, mas sabemos que não existe prova de inexistência para grande parte das coisas inexistentes, portanto como provar a inexistência de algo? Os próprios teístas aceitam que o ônus da prova é de quem afirma a existência quando confrontados com pessoas que crêem em outros deuses. Os cristãos também não conseguem provar a inexistência dos deuses do hinduísmo, por exemplo, mas isso não os faz aceitar a existência de Shiva, Vishnu ou Brahma. Da mesma forma, não espere a crença de um ateu pelo fato de não se conseguir provar a inexistência de Deus.

02 – A questão da fé. “Sabemos da existência do Deus X através da fé”

Com muita frequência se afirma que a fé dá provas, ou que a própria fé é uma prova. Mas é fácil perceber que ter fé é somente uma atitude, interna e pessoal como todas as atitudes. Ela nada nos diz sobre a realidade externa ao indivíduo. Se eu tiver fé que o Papai Noel existe, isso mostra que ele existe ou que eu me recuso obstinadamente a aceitar sua inexistência? A fé não dá respostas, ela apenas impede as perguntas. “Ter fé” é apenas uma expressão bonita para o que significa apenas e tão-somente desligar-se da realidade. E as próprias pessoas de fé reconhecem que ela não prova nada quando são confrontadas com outra fé diferente. Atualmente existe cerca de um bilhão de muçulmanos no planeta, muitos deles com fé profunda no islamismo. Mas isso não parece fazer a menor diferença para os dois bilhões de cristãos, e vice-versa. Se a fé apontasse a verdade com um mínimo de segurança, ela não estaria dirigida a dois sistemas incompatíveis de crenças. Se a fé apontasse a verdade com um mínimo de segurança, ela não estaria dirigida aos milhares de deuses e religiões que existem e já existiram.

03 – Os supostos milagres. “Sei que o Deus X existe porque ele faz (ou fez) milagres”

Como muitas supostas provas de existência divina, esta contém uma hipótese oculta, a hipótese de que só deuses fazem milagres, em especial, o deus cuja existência se está tentando provar. Um milagre poderia provar a existência de Thor, Amon-Rá, Tupã ou qualquer outro deus. E se a mula-sem-cabeça também for milagrosa, então os milagres poderiam provar a existência da dita mula. Portanto, tal raciocínio vale para qualquer Deus, inclusive aquela deidade que você não acredita.

Além disso, é preciso considerar que a afirmação de que existem milagres também é extremamente problemática, essencialmente por dois motivos. O primeiro é a chamada terceira lei de (Arthur C.) Clarke: “qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível de mágica”. Em outras palavras, qualquer candidato a milagre pode ser apenas o produto de uma tecnologia avançada, que nós desconhecemos. A partir do momento que entendemos tal tecnologia ela deixa de ser um milagre. Daí vem o ditado de que “para os peixes do aquário, quem troca a água é Deus”.

O outro problema com os alegados milagres é que simplesmente não existe nenhum caso cuja comprovação seja sólida o suficiente para uma prova tão importante quanto essa. Não existe um milagre que tenha uma comprovação incontestável. Eventos que se imaginam ser milagrosos sempre podem na realidade ser o produto de mentiras, enganos, desconhecimento de leis naturais, informações incompletas ou errôneas, ou ainda uma combinação desses fatores.

04 – Falácia da ignorância. “Se o Deus X não existe de onde veio tudo?”

A afirmação acima constitui a falácia da ignorância: só porque se ignora a existência de respostas a um problema, isso não significa que possamos adotar a resposta que bem entendemos. Por exemplo, até muito recentemente na história humana, era perfeitamente lícito usar argumentos como “mas se Zeus não existe de onde vêm os raios?”. Com certeza os antigos gregos usaram muito esse argumento quando eram questionados sobre a existência de Zeus. Na época as pessoas desconheciam ciências como a meteorologia e o eletromagnetismo. Mas esse tipo de argumento hoje não faz mais sentido. A humanidade já tem conhecimento suficiente para entender como acontecem os raios. Aqui fica claro que o desconhecimento de meteorologia e eletromagnetismo não é uma prova da existência de Zeus. O mesmo se dá quando o argumento se refere a outros deuses, ou a outros fenômenos de origem desconhecida para o interlocutor.

Fenômenos climáticos e sísmicos já estiveram muito em moda, mas atualmente estão em baixa por que já é de conhecimento geral que existem explicações 100% naturais e até triviais para o clima e os terremotos. Hoje em dia a falácia da ignorância usa outras coisas como “o homem”, “a vida”, “a Terra”, “o universo”, para tentar provar a existência de Deus e o motivo é claro: Deuses sempre foram chamados para explicar o desconhecido, e todo deus que cumpre essa função tem um nome: o deus das lacunas. Isso porque esse deus preenche as lacunas do conhecimento de uma época. O problema é que à medida que o conhecimento científico avança, ele preenche essas lacunas, tomando o lugar dos deuses e deixando cada vez menos espaço para eles. Quem acredita no divino porque não sabe de onde veio a vida está agindo de maneira idêntica a quem acreditava no divino por não saber de onde vem a chuva.

Só muda o objeto da ignorância. Dar o nome de “Deus” à própria ignorância não parece ser uma boa ideia. Além disso, existe o agravante de que já existem respostas bastante sólidas, apoiadas em um amplo espectro de evidências independentes que se confirmam mutuamente, a respeito da formação de nossa espécie, assim como de estrelas e planetas, inclusive a Terra e o nosso sol. A ciência do século vinte foi extremamente útil para dar as primeiras respostas sobre o surgimento da vida e do universo.

Assim que essa fronteira for rompida, e tivermos as respostas completas para estas questões seria lógico sepultarmos esse argumento da ignorância. Entretanto, se o passado nos serve de guia, parece que o argumento da ignorância continuará popular e as pessoas que creem em deuses se agarrarão a outro mistério ainda não desvendado. Pelo visto, o argumento da ignorância continuará imune às incontáveis lições que a história nos deu sobre os cada vez menores deuses das lacunas. O fato de os deuses encolherem quando a ciência avança é um dos diversos motivos pelos quais muitos ateus entendem que ciência e religião são incompatíveis.

05 – A suposta falta de sentido. “Se o Deus X não existe, a vida não tem sentido.”

Muitas pessoas usam esse argumento, mas poucas pessoas notam que isso não é um argumento: é apenas a expressão do desejo pessoal de que esse deus exista para dar sentido à sua vida. E não se deve confundir como desejamos que o mundo seja com a maneira como ele realmente é. Quem pensa assim está apenas afirmando que sua vida pode não ter sentido. A afirmação nada nos diz sobre a existência desse deus. Da mesma forma, quem diz “se não existe um milhão de dólares na minha conta, então a vida não tem sentido” definitivamente não está provando a existência daquele milhão de dólares.

Esse tipo de pensamento se chama “raciocínio desejoso”, que ocorre quando o desejo de que certa coisa seja verdade acaba levando à crença de que ela seja verdade. Este raciocínio peca por assumir como verdadeira a ideia de que a vida não tem sentido sem deuses. O fato é que existem centenas de milhões de ateus no mundo, e nada indica que suas vidas estejam vazias de sentido. Aqui também pode estar em curso o preconceito contra os ateus, ou também o fato de que a vida potencialmente sem sentido é a do próprio indivíduo que crê.

06 – A Aposta de Pascal. “Se você acreditar na existência do Deus X poderá ir para o paraíso, caso ele exista; caso ele não exista você não tem nada a perder acreditando nele. Por outro lado, se você não acreditar e ele existir, irá para o inferno.”

Esse é mais um “não argumento”, pois nada nos diz a respeito da existência de deuses. É apenas uma consideração calculista de como agir com relação ao ateísmo, considerando custos e benefícios. Ainda que fosse verdade que é vantajoso acreditar em deuses (e não é), os ateus estão na busca imparcial da verdade, e não de mentiras com grandes potenciais de ganho. Mas analisemos o caso mesmo assim: será o teísmo realmente mais vantajoso do que o ateísmo? Essa proposta chamada aposta de Pascal está cheia de falhas. Em primeiro lugar, Pascal desconhecia ou preferia ignorar a existência de muitos outros deuses além da divindade específica do cristianismo. Como a aposta não indica em qual deus crer, o crente ainda tem uma escolha muito problemática. Se ele escolher crer no Deus X para evitar o inferno X, mas na realidade existir o inferno Y do Deus Y? Ou seja: a aposta pode sair pela culatra porque o indivíduo acreditou no inferno errado, motivo pelo qual esse problema é conhecido por “evitar o inferno errado”.

Não devemos esquecer de que não é verdadeira a ideia de que nada se perde acreditando em um deus que não existe. As pessoas dedicam enormes quantidades de tempo, dinheiro e energia em atividades ligadas a essa crença, isso para não falar nas pessoas que morrem ao rejeitar a medicina em favor de curas milagrosas, nas guerras religiosas que sempre assolaram a humanidade, nas Cruzadas, a Inquisição, perseguições contra religiosos e ateus por motivos religiosos, o sofrimento dos indivíduos por desobedecer entidades que não existem, a discriminação contra mulheres e homossexuais… a lista é longa.

Além disso, se é verdade que para o religioso nada se perde acreditando em mentiras, então quem tem sérias explicações a dar é o religioso, e não o ateu. Você acha que realmente nada se perde acreditando numa mentira? Caso o deus em questão seja onisciente, temos mais um problema, pois ele também teria que ser ingênuo ou burro o suficiente para aceitar como válida uma crença formada a partir de um cálculo de conveniência. E mais: para a aposta funcionar, seria necessário que conseguíssemos acreditar naquilo que na verdade não acreditamos, por um puro ato de vontade. Você seria capaz de acreditar realmente na mula sem cabeça se isso supostamente significasse que você vai ganhar um presente? Os problemas não cessam aí, pois o argumento assume que só existem deuses do tipo que recompensam a crença e punem a descrença. Suponhamos que na realidade existam deuses que valorizem a intelectualidade e a busca honesta da verdade, e que esse suposto Deus recompense a pessoa não pela fé, mas pela busca honesta da verdade. Nesse cenário, a melhor aposta é mesmo descrer.

Por fim, caso existisse mesmo um deus que punisse seres humanos eternamente por “crimes de opinião”, independentemente de quão boas e justas tenham sido suas vidas, então esse não seria um deus digno de ser adorado.

07- Todo mundo acredita em Deus. “Todas as civilizações têm religião. Isso mostra que Deus existe.”

Não, não mostra. Uma mentira repetida mil vezes não vira verdade, assim como um erro muito popular não se torna um acerto. Além disso, é falso que todas as civilizações têm religião (a tribo dos Pirahãs, por exemplo, aqui mesmo no Brasil, não tem crença em nenhuma divindade. Curiosamente, um missionário inglês destacado para convertê-los acabou se tornando ateu.) e é obviamente falso que “todo mundo” acredita em algum deus — quanto mais no deus dos cristãos.

Para cada cristão existem hoje dois não-cristãos. Se muita gente tem a impressão de que não existem ateus é porque muitos descrentes se sentem forçados a ficar “no armário” devido ao preconceito e à discriminação que sofrem. Os cerca de 2% de ateus no Brasil correspondem a quase o triplo do número de umbandistas, judeus e budistas juntos. A idéia de que a popularidade de uma crença prova sua veracidade, ou ao menos é um bom indicador, também é uma falácia. A falácia da popularidade. Muitas crenças que já foram bastante populares no passado, hoje estão desacreditadas. Tanto crenças sobre a natureza como sobre a moral: a idéia de que é certo escravizar ou subjugar certos grupos de pessoas e a idéia de que a Terra é plana ou de que o Sol gira em volta dela são alguns dos exemplos mais conhecidos. O próprio cristianismo já foi uma crença de um pequeno grupo de pessoas em uma época em que os deuses do Olimpo faziam muito mais sucesso. Utilizando a falácia da popularidade, seríamos levados a concluir que naquela época Zeus e Hércules realmente existiam, já que a crença neles era popular.

08 - Deus é como o amor: “você não pode provar que ele existe, mas sabe que ele está lá”.

A analogia é realmente muito boa, mas só prova que, assim como o amor, esse deus só existe dentro da cabeça das pessoas, e não fora. O amor é um estado mental químico causado por um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre as substâncias, estão a adrenalina, noradrenalina, dopamina, oxitocina, vasopressina, serotonina e as endorfinas. Na realidade esse argumento serve para deixar bem claro que nem tudo que sentimos intensamente existe fora de nós. O mesmo vale para todos os outros sentimentos e sensações que conhecemos: ódio, angústia, felicidade, e tudo que vem dos nossos sentidos. Esses fenômenos povoam nossa mente e nosso mundo e sem dúvida são da maior importância para nós, mas isso não quer dizer que eles vão além das fronteiras do nosso sistema nervoso. O mesmo se dá com os deuses.

09 – Deus é como o vento. “Existem muitas coisas que não podemos ver, mas sabemos que existem: o ar, as bactérias, os átomos, etc. O mesmo se dá com Deus”.

A questão da existência não tem nada a ver com a visão: trata-se de provas ou ao menos evidências. E há muitos tipos de evidências além das visuais. Temos todos os sentidos além da visão, temos a lógica e uma enorme variedade de aparelhos e técnicas que nos ajudam a coletar evidências e provas sobre o ar, as bactérias, os átomos e todas as coisas cuja existência damos como certa. Só na esfera místico-religiosa existem entidades cuja existência há quem aceite pacificamente sem evidências, ou mesmo apesar de evidências contrárias: deuses, anjos, espíritos, fantasmas, almas, “energias”, etc.

Pode-se mostrar a existência do ar através de qualquer um de uma série de experimentos simples. O mesmo vale para bactérias e átomos. Só temos certeza de que eles existem em virtude dos resultados conclusivos desses experimentos, que podem ser reproduzidos em qualquer lugar do mundo, sempre com os mesmos resultados, por pessoas de qualquer crença. Mas no caso de divindades, esses experimentos simplesmente não existem, ou são apenas experiências internas que não podem ser reproduzidas por outras pessoas.

10 – A moralidade. “Todos nós temos um sentido de certo e errado, este apelo moral universal aponta para Deus”.

Muitos afirmam que todos nós temos um sentido do certo e do errado, uma consciência que nos coloca sob uma lei superior. Isto os leva a crer que este apelo moral universal aponta para fora da Humanidade. No caso, segundo eles, Deus colocou em nós esta moralidade inata. Portanto, o fato de termos este senso comum do que é certo e do que é errado seria uma prova da existência de Deus. Entretanto, este argumento também se mostra frágil. Na realidade os sistemas éticos baseiam-se no valor que os humanos atribuíram à vida: “bem” é aquilo que melhora a vida, e “mal” é aquilo que a ameaça. Não precisamos de uma divindade para nos dizer que é errado matar, mentir ou roubar.

Os humanos sempre tiveram o potencial para usar as suas mentes para determinar o que é bondoso e razoável. Não existe um “apelo moral universal” e nem todos os sistemas éticos concordam entre si. Poligamia, sacrifícios humanos, canibalismo (eucaristia), espancamento da esposa, automutilação, guerra, circuncisão, castração e incesto são ações perfeitamente “morais” em algumas culturas. Será que Deus está confuso? Os valores residem no interior dos cérebros físicos, portanto se a moralidade aponta para “Deus”, então nós somos Deus: o conceito de Deus é simplesmente uma projeção de ideais humanos. Aquele velho argumento da moralidade onde muito usam a frase: "Se não existe um padrão moral absoluto, então não existe certo e errado absolutos, sem Deus, não há base ética e a ordem social desintegrar-se-ia” é um argumento a favor da crença num Deus, mas, não é um argumento a favor da existência de um Deus.

A exigência de uma moralidade “absoluta” só vem de religiosos inseguros (Voltaire ironizou: “Se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo”). Pessoas maduras sentem-se confortáveis com o caráter relativo do humanismo, visto que este fornece um quadro de referência consistente, racional e flexível para o comportamento humano ético, sem uma divindade. As leis dos países mais desenvolvidos baseiam-se numa constituição secular, não se baseiam na Bíblia. Quaisquer textos bíblicos que apoiem uma boa lei só fazem isso porque passaram no teste dos valores humanos, que são muito anteriores aos ineficazes Dez Mandamentos. Não há evidência de que os teístas são mais morais que os ateus. De fato, o contrário parece ser verdadeiro, conforme evidenciado por séculos de violência religiosa. Em sua maioria, os ateus são pessoas felizes, produtivas e morais. Mesmo que este argumento fosse verdadeiro, seria de pouco valor prático. Cristãos devotos e crentes na Bíblia não conseguem concordar entre si quanto ao que a Bíblia diz sobre muitas questões morais cruciais. Crentes comumente adotam posições opostas em assuntos tais como pena de morte, aborto, pacifismo, controle de natalidade, suicídio medicamente assistido, direitos dos animais, ambiente, separação entre igreja e estado, direitos dos homossexuais e direitos das mulheres. Disso pode concluir-se que ou há uma multiplicidade de deuses distribuindo conselhos morais contraditórios, ou um único deus está irremediavelmente confuso.

Vários livros como "Why good is good" (Por que o bom é bom), de Robert Hinde, "The science of good and evil" (A ciência do bem e do mal), de Michael Shermer, "Can we be good without God?" (Podemos ser bons sem Deus?), de Robert Buckman, e "Moral minds" (Mentes morais), de Marc Hauser, argumentam que nosso senso de certo e errado é uma consequência de nosso passado darwiniano. A seleção natural durante milhões de anos “criou (desenvolveu)” o senso de moralidade que nós temos hoje.

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Publicado em ATEÍSMO

O famoso Argumento Cosmológico Kalām, comumente usado por cristãos, muçulmanos e judeus, se baseia em duas premissas com uma terceira conclusão.

1ª premissa: Tudo que veio a existir tem uma causa.

2ª premissa: O universo teve um começo.

Conclusão: Portanto, o universo tem uma causa.

Os teístas afirmam que esta “causa”, é Deus.

Existem vários ângulos que podem ser analisados quanto estamos refutando esse argumento, mas primeiro, vamos dar uma olhada na terminologia usada. Quando eu uso o termo suposição, eu estou discutindo sobre uma afirmação não provada, que foi estabelecida durante a discussão. Então, meu primeiro problema com o Argumento Cosmológico é que ele se apresenta como sendo baseado em leis universais, entretanto, ele distorce essas leis de forma que o argumento possa assim ser validado. Analisando a primeira premissa, a lei de causa e efeito não se aplica sobre criação da matéria ou da energia, isso nunca foi observado portanto é uma hipótese desconhecida, incontável e não testável. A lei de causa e efeito se aplica aos estados de mudança da matéria, seja isso a reorganização de átomos ou a mudança de estados; de sólido para liquido, gasoso ou vice e versa. Assim como também a transferência de energia, liberando-a seja através de calor, movimento ou som, assim como a armazenando outra vez. Esses são os casos onde as leis de causa e efeito têm sido observadas. Agora a criação da matéria e da energia nunca foi observada. Portanto, esse argumento está cometendo a falácia do equívoco. Temos que separar bem isso, causa e efeito se aplica a MUDANÇA da matéria, pois já foi observado, mas não pode ser aplicada a CRIAÇÃO da matéria que não foi observada, sendo algo desconhecido para o     ser humano. Tecnicamente quando você pinta um quadro ou constrói uma casa, você não está realmente criando coisa alguma a nível atômico, tudo o que você está fazendo é usando algo que já existia e transformando-o em algo novo, em escala maior. Para enfatizar um pouco mais, isso significa que, a lei de causa e efeito não está de forma alguma relacionada à criação nem de energia ou matéria.

O segundo problema que tenho com esse argumento é o uso da Falácia da Súplica Especial. Súplica especial é a falácia na qual as pessoas aplicam padrões, princípios, regras a posição opositora, enquanto espera que sua posição esteja isenta das mesmas regras, sem prover explicações adequadas para a isenção. Se tudo requer uma causa, então nós temos um paradoxo conhecido como regressão infinita. Em termos simples: Quem criou o criador? Essa regressão continuaria para sempre (looping infinito). A única forma que os religiosos acharam para burlar esse paradoxo é declarar que Deus não se restringe a lei de causa e efeito que eles afirmam serem aplicadas ao universo. Da mesma forma podemos declarar que a existência do universo também não se restringe a essas leis. Se o universo passou a existir em algum ponto eu posso dizer que ele pode fazer isso sem a necessidade de um criador. Essa afirmação segue a mesma linha de que Deus é capaz de existir sem um criador. Entretanto, entre essa suposição e a ideia de que o universo passou a existir, eles também necessitam de suposições extras.

Nós vemos que os teístas são deixados com três suposições, lembrando serem apenas suposições.

Deus existe.

Deus não requer um criador.

Deus criou o universo.

Já no caso de supormos que o universo sempre existiu ou que surgiu sem a necessidade de um criador temos apenas uma suposição.

O universo sempre existiu ou surgiu sem a necessidade de um criador

Segundo a ferramenta filosófica da Navalha de Occam “quando se explica algo, nenhuma suposição além do necessário deveria ser feita.” O argumento que puder chegar mais longe respondendo questões com o menor número de suposições é filosoficamente e cientificamente, o superior, e deveria ser aceito até que novas evidências venham à tona. O que eu mostrei com a estabilização do argumento através da rejeição da falácia teísta da Súplica Especial, “de que somente Deus pode existir sem a necessidade de um criador” é que Deus é um passo desnecessário. Adicionando três novas suposições que são desnecessárias em comparação a uma única suposição “de que o universo poderia existir sem um criador.” Sem falar que não importa o quão superior seja meu argumento, se eles provassem a existência de Deus e então propusessem que Deus criou o universo, essas ainda seriam suposições. O Argumento Cosmológico de Kalām requer dos teístas a prova prévia de que Deus existe, de que ele não requer um criador e que ele criou o universo. Assim, o Argumento Cosmológico Kalām torna-se obsoleto como um argumento.

A grande verdade é que ainda não sabemos todos os mistérios do universo. A ciência já fez grandes avanços neste assunto nos últimos 100 anos, mas, ainda a muito a descobrir. A teoria do big bang esclarece muita coisa, entretanto, não sabemos ainda se existia algo antes do big bang, e no caso, o que existia. Já foram formuladas teorias interessantes sobre isso, como a teoria dos multiuniversos, a teoria das cordas, as recentes descobertas quânticas que nos mostraram que é possível matéria surgir do nada, que a soma de energia negativa e positiva no universo é igual à zero (portanto, teoricamente seria possível a energia ter surgido do nada), entre outras descobertas que a ciência tem feito e que nos fazem pensar. Agora, o que a maioria das pessoas fazem é não reconhecer que nosso conhecimento ainda é limitado e passam a CRIAR UM DEUS para preencher essa lacuna que ainda não entendemos. Acho isso uma desonestidade intelectual e uma arrogância muito grande do ser humano inventar um suposto "Deus" e resolver em nossas mentes que ele supostamente "nunca teve principio e nunca teve fim, que ele é atemporal, está além das leis da física, etc..." e colocar este suposto ser nesta lacuna que ainda não compreendemos. O pior de tudo é que este suposto "Deus" que foi criado pela mente humana para preencher esta lacuna que ele não entende, ao invés de resolver o problema, cria outro muito maior. Pois, se partimos do pressuposto de que o universo é complexo demais para ter surgido do nada, o suposto criador do universo é muito mais complexo ainda para ter surgido do nada! Se a complexidade de algo determina que ela necessita de um criador, então o criador, sendo ainda mais complexo do que a criação, irá precisar de um criador também. Assim, partindo por esse raciocínio, ele precisaria ainda mais de uma explicação sobre sua origem! Quem criou o criador? Não podemos usar dois pesos e duas medidas, se o criador sempre existiu, o universo também pode ter sempre existido! Agora se o universo teve um início o suposto criador também teve e não pode ter surgido do nada! Entende a regressão infinita que nos leva esse suposto criador?

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Publicado em COSMOLOGIA

Em 1994, Michel Mayor fez uma descoberta histórica, de alcance mundial, por isso não disse nada a ninguém e esperou até que ela estivesse mais do que confirmada. No ano seguinte, em junho, esse astrofísico e seu aluno Didier Queloz voltaram a usar seu telescópio do observatório de Haut-Provence (França) para observar a 51 Pegasi, uma estrela a 50 anos-luz da Terra. O sinal ainda estava lá. “Naquela época, este campo de estudo era muito menosprezado porque durante décadas tinham sido feitos muitos anúncios de exoplanetas e todos provaram ser falsos”, recorda Mayor. A luz de seu astro cintilava, indicando que havia um mundo descomunal, do tamanho de Júpiter, orbitando a estrela, mas era impossível. As leis da física previam que, para descobrir um planeta assim, eram necessários 10 anos de observação, o tempo que demoraria para tal planeta dar uma volta completa em torno de sua estrela. Este fazia isso em apenas quatro dias. Era um planeta que não podia existir, mas ali estava. “Tínhamos certeza da qualidade da nossa medição, mas nem tanto da interpretação”, admite Mayor. A descoberta do primeiro exoplaneta foi confirmada naquele mesmo ano. Mayor e Queloz inauguraram um novo campo da astrofísica. Não só existem no universo planetas inconcebíveis fora do nosso sistema solar, como são muitos, pois desde então foram descobertos 4.057 exoplanetas, alguns deles do tamanho da Terra e com capacidade de abrigar vida. Mayor conta que na terça-feira às 11h45 da manhã resolveu abrir o computador. Clicou em um link e ficou sabendo que tinham lhe dado o Nobel. “Começaram a chegar centenas de mensagens. Respondia uma e chegavam mais cinco. Fechei o computador e não voltei a abri-lo”, explica ao EL PAÍS o astrofísico suíço de 77 anos, ganhador do Nobel de Física de 2019 juntamente com Queloz pela descoberta do primeiro exoplaneta e com James Peebles pela contribuição deste à cosmologia. Na própria terça-feira, recém-chegado a Madri para visitar o Centro de Astrobiologia e dar uma conferência em Almagro, Mayor, professor emérito da Universidade de Genebra, respondeu às nossas perguntas.

Pergunta: A Real Academia de Ciências da Suécia concede-lhe o prêmio por mostrar “o lugar que a Terra ocupa no cosmos”. Que lugar é esse?

Resposta: As estatísticas dizem que há bilhões de planetas em nossa galáxia, a Via Láctea. Muitos são como a Terra. Parte deles está na distância exata de sua estrela para que haja uma temperatura adequada e ocorra a química complexa necessária para que surja a vida. Com base nisso, as probabilidades de que haja vida no universo são descomunais. Agora o importante é procurar os exoplanetas que estão mais perto de nós para que possamos captar mais fótons e analisar a química de sua atmosfera


Pergunta: Encontraremos vida nesses planetas?

Resposta: Pelo menos sabemos como fazer isso. Podemos detectar os biomarcadores na atmosfera que demonstram que há vida neles. Mas não temos os instrumentos para analisar a luz do planeta, algo muito complicado, porque sempre há uma enorme quantidade de luz emitida pela estrela e é difícil separá-las. Estou convencido de que existe vida em muitos lugares do universo.

Pergunta: Os planetas extrassolares, mesmo aqueles considerados habitáveis porque podem conter água líquida, são ambientes muito expostos à radiação estelar...

Resposta: Podem ser formas de vida mais simples do que nós. Os elementos químicos são sempre os mesmos, mas há muitas possibilidades de diversidade. Pense, por exemplo, na Terra, no quanto os animais que vivem sobre a terra são diferentes dos que estão no oceano, ou em um deserto, ou em uma floresta... Como é realmente a vida em outros planetas? É uma questão preciosa e enorme para a próxima geração.

Pergunta: Giordano Bruno, que foi queimado pela Igreja no século XVII, propôs que existem muitos outros sistemas no universo, o que não se encaixa no relato cristão da criação. Qual é o lugar de Deus no universo?

Resposta: A visão religiosa diz que Deus decidiu que houvesse vida apenas aqui, na Terra, e a criou. Os fatos científicos dizem que a vida é um processo natural. Acredito que a única resposta é investigar e encontrar a resposta, mas para mim não há lugar para Deus no universo.

Pergunta: Qual é a possibilidade de que alguns desses milhares de planetas com vida sejam Terras como a nossa?

Resposta: Encontrar vida evoluída, uma civilização, é uma pergunta completamente diferente. É muito mais difícil, por enquanto não é possível responder. Posso passar o resto da minha vida feliz tentando responder apenas à pergunta sobre se há vida além da Terra.

Pergunta: O primeiro exoplaneta que você descobriu estava a 50 anos-luz e é um gigante gasoso, como Júpiter. O exoplaneta terrestre mais próximo da Terra, o Proxima b, descoberto em 2016, está a 4,5 anos luz. Algum dia será possível explorar algum desses mundos?

Resposta: Nunca poderemos ir. Os humanos demoram três dias para viajar até a Lua. A luz só precisou de um segundo. Imagine um planeta a 12 anos-luz. A luz demora um bilhão de segundos para chegar. Multiplique três dias por um bilhão, é muito tempo. É uma fantasia pensar que podemos ir até lá. Existe um projeto para enviar minissatélites para Proxima b, acelerados com laser até quase a velocidade da luz. É muito difícil, mas mesmo que dê, um artefato a essa velocidade que passe durante uma fração de segundo ao lado do planeta não poderá captar nada interessante. Não aprenderemos nada! Nossa única opção é desenvolver métodos de detecção remota baseados na química.

Pergunta: Muitos dos exoplanetas terrestres descobertos estão em torno de estrelas anãs vermelhas, diferentes de nosso Sol. Isso afeta a possibilidade de que haja vida?

Resposta: Descobrimos algumas centenas de planetas usando a técnica da velocidade radial. No ano passado, minha equipe começou a operar um novo espectrógrafo, chamado Esspreso, que pode se conectar a quatro telescópios de oito metros de diâmetro em Paranal, no Chile. Com esse instrumento, já temos a capacidade de detectar um planeta de massa baixa [semelhante à Terra]. Além disso, o E-ELT nos dará uma enorme capacidade para detectar biomarcadores em planetas terrestres.

Pergunta: Estão em estrelas como o Sol?

Respósta: A maioria dos esforços atuais se baseia em estrelas menores, porque a zona habitável está mais próxima do astro e é mais fácil analisá-la. Mas, pessoalmente, acredito que a zona habitável está tão perto da estrela que pode haver um enorme bombardeio de partículas estelares, o que pode tornar difícil a existência de vida. Eu me inclino a procurar nas estrelas anãs laranja, que são um ponto intermediário entre as anãs vermelhas e o nosso Sol, com uma massa de 0,7 sóis. Para o futuro, aposto nessas estrelas.

Fonte: El País

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A espécie humana é negra

A cor da pele negra surgiu quando os hominídeos perderam os pelos 1,2 milhão de anos atrás. A espécie humana surgiu já negra há cerca de 350 mil anos na região leste da África e a ciência nos mostra que uma mutação no gene SLC24A5 resultou na versão Homo sapiens clara entre 6.000 e 12.000 anos atrás (mesma época em que olhos azuis surgiram). Olhos azuis são uma versão dos olhos castanhos como pouca melanina por conta de uma mutação e, por sua vez, os cabelos loiros são também uma variação dos cabelos escuros com pouca melanina. Assim, todas as versões humanas são derivadas literalmente da versão negra que surgiu na África, e o homem branco é apenas o homem negro com pouca melanina no corpo [1][2][3].

O macho é uma versão da fêmea (em mamíferos).

Em mamíferos, o cromossomo Y de XY (macho) surgiu da degeneração massiva de um cromossomo X de XX (fêmea). Uma vez que o cromossomo X resultante é o responsável pelo desenvolvimento das mamas e mamilos e o cromossomo Y (mutante de X) é aquele que contém a informação responsável pelo aparelho reprodutor masculino, nos embriões de mamíferos, os mamilos e uma pseudo-vagina são adicionados logo que o X se expressa (para formar uma fêmea). Então, quando o Y entra no processo para converter essa "fêmea" em macho, os mamilos são mantidos [4]. Vale deixar claro que o dimorfismo sexual existe muito antes desse sistema XY. Um caso interessante é que, exceto os mamíferos, os demais animais apresentam o processo alternativo de reprodução por partenogênese (que ocorre comumente quando há ausência de machos).

Sistemas não vivos reproduzem e evoluem.

Moléculas complexas sofrem "mutações" e formam novos "indivíduos" ligeiramente diferentes que possuem uma identidade totalmente nova [5]. Mas, não é só isso. Diversos sistemas contendo essas moléculas - embora entendidos como não-vivos - podem sofrer mutação rapidamente e evoluir formando novas espécies [6]! A diferença entre algo não-vivo e vivo torna-se literalmente uma chama de debates entre os conceitos estabelecidos na ciência. Mas a questão crucial discutida na ciência não é se os organismos vivos surgiram de sistemas químicos replicantes, mas quais foram as condições necessárias para isso ocorrer.

Animais e plantas possuem a mesma origem.

Os animais e plantas compartilham DNA porque são oriundos de um mesmo grupo ancestral: micro-organismos respiradores de sulfato e pioneiros na síntese de um aparato químico que formou derivados (clorofila e hemoglobina), permitindo o surgimento de versões com metabolismo diferente [7].

Fontes:

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A discussão entre ciência e religião é umas das mais antigas da humanidade. A verdade é que cada cientista tem uma visão diferente sobre as religiões e a possibilidade da existência de um deus. Pensando nisso, separamos reflexões de alguns de cientistas queridos e renomados sobre ateísmo e agnosticismo. Veja abaixo a posição de Sagan, Einstein, Hawking, Tyson e Dawkins sobre o tema:

Albert Einstein

O pai da Teoria da Relatividade afirmou em múltiplas ocasiões acreditar na visão de Deus de acordo com o panteísmo. Trata-se de uma vertente definida pelo filósofo holandês Baruch Spinoza, na qual tudo e todos fazem parte da composição de Deus, refutando a possibilidade de um Deus individual ou antropomórfico. Einstein também se definiu como agnóstico, ou seja, ele reconhecia a possibilidade da existência de um deus – por mais difícil que fosse descobrir se isso é verdade ou não. O cientista escolheu esse caminho em vez do ateísmo porque acreditava ser um ato de humildade. "Você pode me chamar de agnóstico, mas eu não concordo com o espírito do ateu profissional cujo fervor é um ato de dolorosa restrição da doutrinação religiosa da juventude. Eu prefiro ter uma atitude de humildade em relação ao quão pouco entendemos sobre a natureza e nossos próprios seres", escreveu à Guy H. Raner Jr. em setembro de 1949. Recentemente uma carta manuscrita de Albert Einstein, na qual o físico questiona a existência de Deus, foi vendida em Nova York, em um leilão organizado pela Christie's, por US$ 2,89 milhões. Na carta, datada de 1954 e endereçada ao filósofo judeu alemão Eric Gutkind, Einstein refuta quaisquer crenças religiosas. Segundo a Christie's, antes de ser leiloada na terça-feira, o documento já havia sido oferecido em leilão em 2008 e comprada por um colecionador por US$ 404 mil. Na carta ele declara que "a palavra Deus não é nada para mim, mas a expressão e o produto da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas veneráveis, mas ainda muito primitivas".

Carl Sagan

Assim como Einstein, Sagan negou ser ateu. O fato ficou publicamente conhecido e passou a ser discutido a partir de uma entrevista com o cosmólogo publicada no Washington Post em 1996. "Um ateu tem que saber muito mais do que eu sei. Um ateu é alguém que sabe que não existe um Deus", disse Sagan. Em 2014, Joel Achenbach escreveu uma matéria também para o WP sobre o assunto. Como a cada duas semanas ele recebia pelo menos um e-mail questionando a religiosidade de Sagan, o jornalista decidiu ir além, tentando interpretar melhor o posicionamento do cientista por meio de cartas dele e entrevistas com pessoas próximas a ele. Em uma carta à Robert Pope, Sagan escreveu: "Eu não sou um ateu. Um ateu é alguém que tem evidências persuasivas de que não existe um Deus Judaico-Católico-Islâmico. Eu não sou tão sábio, mas ao mesmo tempo não considero que exista algo próximo à uma evidência adequada para a existência de um deus". David Morrison, aluno de Sagan na época, afirmou que o professor "agia como um ateu, mas rejeitava o rótulo". "Acho que parecia absoluto demais para ele. Ele sempre tentava estar aberto a novas evidências em qualquer assunto", disse, em entrevista ao Washington Post. Já a viúva de Sagan, Ann Druyan, acredita que a frase não está aberta à interpretações: "Carl quis dizer exatamente o que ele disse. Ele não sabia se existia um deus. Ao meu ver, um ateu sabe que não existe um deus ou algo equivalente. Carl estava confortável com o rótulo de 'agnóstico', mas não de ateu".

Stephen Hawking

Hawking se define como ateu. "Eu não sou religioso no senso comum. Eu acredito que o universo é governado pelas leis da ciência. As leis podem ter sido decretadas por Deus, mas Ele não intervém para quebrar as leis", disse o cientista em 2007 para a BBC. Ah, e claro, acredita na supremacia da ciência. "Existe uma diferença fundamental entre a religião, que é baseada na autoridade, e a ciência, que é baseada na observação e na razão. A ciência vencerá porque ela funciona", explicou em outra ocasião, três anos depois, à jornalista Diane Sawyer, no ABC World News.

Neil Degrasse Tyson

O cientista americano se considera um agnóstico. Em ocasiões passadas, o apresentador de Cosmos ressaltou que, se acreditasse em um deus, não seria na forma descrita pelas três maiores religiões monoteístas do mundo. "Todo relato de um poder maior sobre os quais já ouvi, todas as religiões que vi, incluem declarações relacionadas à benevolência desse poder. Quando eu olho para o universo e todas as formas em que o universo quer acabar conosco, acho difícil considerar tal discurso altruísta", disse o cientista. Um dos motivos pelos quais Tyson se declara agnóstico e não ateu é a falta de energia para lidar com o segundo grupo. Em uma entrevista, ele explicou que, ao usar "Deus" em um post no Facebook em 2012, o cientista foi duramente criticado por seus seguidores. "Como alguém como você poderia falar em Deus?", disseram, entre outras coisas. "Estou perfeitamente bem com todas as pessoas religiosas que vivem ao meu redor. Não estou tentando converter as pessoas, não me importo. Somos uma sociedade que permite a pluralidade de religiões e eu estou bem com isso", explicou em uma entrevista. "Só mantenha isso fora da sala de aula de ciência."

Richard Dawkins

Sem dúvidas o cientista é conhecido por ser um dos principais advogados públicos do ateísmo. Em entrevista concedida à GALILEU em 2015, ele explicou o motivo: "Como cientista, eu me sinto apaixonado pela verdade. Eu amo a verdade, ela é tão empolgante. O criacionismo é um insulto ao intelecto, então qualquer cientista vai querer lutar contra isso. Eu nunca quis nada além de lutar contra o criacionismo. Nunca decidi me tornar uma figura pública, mas sempre senti a necessidade de advogar por esta causa e se, por consequência, me tornei uma pequena figura pública, foi incidentalmente".

Fonte: Galileu

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O livro “A Guerra dos Tronos”, da cultuada série “As Crônicas de Gelo e Fogo”, é o mais vendido do século na categoria Fantasia, informa nova pesquisa.

A obra do escritor George R. R. Martin superou a icônica “Bíblia”, clássico fantástico co-escrito por 39 autores há centenas, talvez milhares, de anos.

Os dados da pesquisa revelaram que, impulsionada pela série homônima de TV, a saga ‘Game of Thrones’ vendeu nos últimos 12 anos uma média de 86 mil cópias semanais, contra 72 mil do best-seller cristão.

A narrativa fala sobre um mundo arcaico, onde reis, rainhas, magos e renegados disputam o trono de um reino, em conflitos que duram séculos até que todos protagonistas morram sacrificados.

“Há muita semelhança entre as duas obras”, explica o bibliotecário Hilário Miranda. “A Guerra os Tronos” destaca-se pela quantidade de batalhas épicas, enquanto o forte da ‘Bíblia’ está nos personagens com poderes divinos e habilidades mágicas”, ressalta.

Hilário credita o sucesso de vendas dos livros ao boom do gênero Fantasia, voltado principalmente para leitores com dificuldade em se relacionar socialmente.

“Na Bíblia, Deus manda Abraão sacrificar seu filho Isaac, enquanto em ‘Game of Thrones’, Cersei manda matar todos os bastardos de Robert”, compara Hilário. “Este tipo de intriga atrai bastante os leitores de hoje”, explica.

As terceira e quarta posições da lista se mantiveram com a trilogia “O Senhor dos Anéis” e a saga “Harry Potter”.

Fonte: Diário de Barrelas

 

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Um pastor evangélico de 31 anos foi preso e se tornou réu no processo no qual é acusado de estuprar quatro adolescentes que frequentavam a sua igreja na Zona Leste de São Paulo. Segundo a acusação feita pelo Ministério Público (MP), o religioso enganava os fiéis, oferecendo suposta "cura física e espiritual" àqueles que fizessem sexo com ele e o "anjo" que dizia incorporar. Preso há mais de um mês, Pedro Jorge dos Santos Teixeira, fundador da Igreja Apostólica dos Mistérios de Deus, em São Mateus, nega a acusação e alega ser inocente. Segundo a denúncia da Promotoria, feita a partir da investigação da Polícia Civil, os abusos foram cometidos entre 2014 até agosto deste ano, quando os adolescentes tinham entre 14 a 17 anos. O 49º Distrito Policial (DP), onde o caso foi registrado, apura se há mais vítimas. Duas meninas e dois meninos acusam Pedro de inventar a história do "anjo" e ainda ameaçá-los de morte para que mantivessem relações sexuais com ele. Contaram que o pastor fingia receber o anjo Camael e prometia uma troca: dizia que a entidade daria crescimento e realizações pessoais a eles se transassem com o apóstolo.

Um dos garotos que fizeram a denuncia gravou vídeo e o encaminhou ao G1 contando que foi abusado pelo líder religioso. “Pedro disse que o anjo Camel [Camael] orientou que eu mantivesse relações sexuais com ele para que essa minha mania pudesse ser extinguida”, fala um estudante de 17 anos, sobre o que o pastor teria lhe dito para acabar com um vício que tinha. Ele não quis revelar, porém, qual era o problema. “Ingênuo, fui com total confiança naquele homem e acabei caindo nessa enganação, nessa mentira dele. E os abusos aconteceram durante dois anos, dos meus 14 aos meus 16 anos”, continua o menor, que foi autorizado por sua responsável, a avó, a conversar com a reportagem. A condição era a de que o nome e rosto dele não fossem divulgados, respeitando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça (TJ), a juíza Tatiane Moreira Lima, do SANCTVS (Setor de Violência Contra Infante, Idoso, Pessoa com Deficiência e Tráfico Interno de Pessoa), aceitou recentemente a denúncia do MP contra o pastor. A magistrada ainda converteu sua prisão temporária em preventiva para que ele fique detido até seu eventual julgamento. O pastor está por estupro, estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude. Atualmente ele está detido no Centro de Detenção Provisária (CDP) de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Fonte: Portal G1

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Pesquisa da Universidade do Kansas (EUA) feita com 14.500 pessoas revelou que os ateus têm melhor vida sexual que os religiosos. Uns e outros reconheceram as mesmas práticas, como masturbação, sexo oral e uso de pornografia como estímulo. Mas os religiosos não obtêm a mesma vivência prazerosa por causa da culpa que têm durante o sexo, sentimento que se estende pelos dias seguintes. Os psicólogos Darrel Ray e Amanda Brown, os responsáveis pela pesquisa “Sexo e Secularismo”, informaram que, para garantir uma avaliação com baixo índice de distorção, foram selecionadas pessoas que mantêm a mesma frequência semanal de sexo. Em uma escala de 0 a 10, os mórmons apresentaram a maior pontuação de culpa, com 8,19, seguidos por Testemunhas de Jeová, evangélicos pentecostais, adventistas do Sétimo Dia e batistas, nessa ordem. Os católicos tiveram pontuação de 6,34 os luteranos, 5,88. Os ateus apresentaram o mais baixo índice de culpa sexual, 4,71. Os agnósticos ficaram perto, com 4,81. Do total das pessoas que cresceram em lares de forte religiosidade, 22,5% sentem vergonha quando se masturbam. Em relação a quem é de família menos religiosa, o índice é de 5,5%. A pesquisa também apurou que quem deixou de lado a religião e se tornou ateu teve uma melhora significativa na satisfação sexual. Ray disse que ficou surpreso com esse resultado, porque acreditava que as pessoas nunca se livrariam completamente da repressão religiosa.

Fonte: Paulopes

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"Sou ateu. Não preciso de religião nenhuma para praticar o bem. Não é nenhuma religião que vai ditar meus valores morais", disse ao ser questionado sobre o acidente de helicóptero que sofreu em 1998 em Roraima. Ele afirma que o acidente "foi puro acaso, sorte, foi forte". Danton afirma que nunca mais andou de helicóptero. "No início, foi por respeito à Laura [Malin, sua mulher na época], que pediu para eu não ir. Mas não tenho medo de voar. Pego avião toda semana", contou.

O ator afirma ter um bom relacionamento com sua ex-mulher, com quem tem duas filhas. "Hoje, eu ainda penso que se a gente tivesse tentado mais um pouquinho [lidar com os atritos], talvez a gente tivesse conseguido ficar junto." Danton também, falou sobre a solteirice. "Passei por um período esquisito. Eu me vi sozinho aos 30 anos [ele estava com Laura desde os 17]. Foi estranho. Mas hoje consigo ficar muito bem sozinho. Solteiro é quem procura outra pessoa. E eu não estou à procura de ninguém", disse.

Aos 35 anos, o ator afirma não ter problemas com as constantes comparações que fazem entre ele e o irmão, o também ator Selton Mello. "Todo mundo compara. Mas essa diferença na carreira aconteceu naturalmente. Ele abriu mão de ter muita coisa em televisão para se dedicar ao cinema. Eu não abro mão de TV nem de teatro para fazer cinema. Se surge um convite para um trabalho de três meses no Nordeste, eu não vou. Nem que seja com o melhor diretor do mundo. Não vou ficar três meses longe das minhas filhas", afirmou.

Fonte: Quem Acontece

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Durante gerações, os membros da paróquia sussurraram seus pecados nos confessionários da igreja católica Notre-Dame-du-Perpétuel-Secours. Mas, num dia recente, o comediante Sugar Sammy foi filmado dentro de um desses confessionários, a mais recente celebridade a participar do talk show “Y’a du monde à messe", ou “A igreja está lotada".

“Gravei um vídeo pornográfico para ganhar fama, pois pensei que esse fosse o caminho para a glória", disse Sammy, fingindo seriedade enquanto a câmera se aproximava do seu rosto, visto por trás do véu de madeira. “Não deu certo, pois ninguém assistiu.”

O espaço, antes sagrado, foi reinventado como o Théâtre Paradoxe a um custo de quase 3 milhões de dólares. O lugar recebe agora eventos como shows de bandas cover do Led Zeppelin, aulas de Zumba e festas fetichistas, além do programa de entrevistas do qual Sammy participou.

Ainda que a antiga igreja tenha recebido recentemente uma festa do crucifixo no dia das bruxas, com dançarinas em trajes sumários diante de uma cruz, o diretor do teatro, o católico Gérald St-Georges, sublinhou que a função do espaço ainda é sagrada. Ali, ex-viciados e pessoas que não completaram o ensino médio aprendem habilidades técnicas cenográficas que lhes permitem entrar no mercado de trabalho. Ele disse, “Continuamos fiéis à missão da igreja, que é servir à comunidade".

A transformação radical reflete o declínio da Igreja Católica numa província canadense onde 95% da população frequentava a missa nos anos 1950, mas apenas 5% o fazem hoje. A queda, somada ao aumento vertiginoso dos custos de manutenção, levou arquitetos, grupos de defesa do patrimônio e a própria igreja a pensar de maneira criativa para a conservação de edifícios históricos. Pelo menos 547 igrejas de Quebec foram fechadas, vendidas ou transformadas.

O arcebispo de Montreal, Christian Lépine, disse, “É triste quando uma igreja é fechada ou transformada, mas temos que aceitar a realidade". Depois que uma igreja é escolhida para conversão, os restos humanos eventualmente sepultados nela são transferidos para um cemitério católico. Muitos arquitetos procuram manter alguns detalhes como homenagem à herança religiosa do edifício.

Depois que a igreja local de Sainte-Élizabeth-de-Warwick, cidade no centro de Quebec com população de 400 habitantes, foi transformada numa empresa de queijos alguns anos atrás, os novos proprietários decidiram manter uma pequena capela para atender à comunidade. Mas alguns moradores se recusam a participar de uma missa de domingo numa igreja cuja antiga nave é agora ocupada por queijos em processo de cura.

Jean Morin, proprietário da La Fromagerie du Presbytere - que comprou a igreja por 1 dólar, investiu 1,2 milhão de dólares na sua reforma e, depois disso, ganhou o grande prêmio dos queijos canadenses -, disse que a transformação salvou o edifício para as gerações futuras.

Na academia de ginástica Saint Jude, no bairro de Plateau-Mont-Royal, em Montreal, os sócios desfrutam de uma banheira quente externa. O redator de publicidade Olivier Pratte, 31 anos, destacou que embora sua avó fosse religiosa, seus pais e sua geração não o eram.

“Minha avó fica feliz sabendo que passo algum tempo na igreja", disse ele, “ainda que eu esteja exercitando os músculos, e não a espiritualidade".

Fonte: Estadão

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O socialista Pedro Sánchez (foto) assumiu no dia 2 de junho de 2018 a presidência do governo da Espanha em cerimônia em que não houve juramento com a mão sobre a Bíblia e nem crucifixo no local ou qualquer outro símbolo religioso. É a primeira vez que isso ocorre na história da democracia da Espanha, um país de forte tradição católica. Uma das promessas de governo do Sánchez é instituir um verdadeiro Estado laico, retirando da Constituição, por exemplo, que deve haver cooperação com “a Igreja Católica e as demais confissões”. Entre outras medidas, o novo primeiro-ministro pretende acabar com a obrigatoriedade do ensino de religião nas escolas públicas. É preciso saber, agora, se Sánchez terá apoio político para governar, mas ainda assim a posse de um ateu no poder é um grande avanço na Espanha, país que foi berço da Santa Inquisição.

Fonte: Paulopes

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Na semana passada, durante sua participação no programa Em Pauta, da Globo News, jornalista Jorge Pontual falou sobre a decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. Conhecido por sua postura liberal, o correspondente da Globo em Nova York sempre foi um crítico do presidente Trump. Mas agora tem disparado contra os evangélicos que apoiam o republicano. Durante o programa, Pontual disse que à crença na volta de Jesus é “maluquice”. Foi a segunda vez que ele falou sobre o assunto ridicularizando-o.

Em outras ocasiões ele já havia criticado os evangélicos, especialmente por apoiarem Trump em questões morais. “Há profecias de que Israel, recuperando Jerusalém, vai reconstruir o Templo de Salomão, e isso é… a condição necessária para a volta de Jesus Cristo e para o fim dos tempos. Ou seja, é uma visão apocalíptica! Eles estão caminhando para o Apocalipse, achando que eles – esses cristãos mais fundamentalistas – vão ser salvos, enquanto nós, que não somos assim, tão radicais, vamos ficar para trás. É uma maluquice né?”, afirmou Pontual.

Em seguida, fez a correlação com questões políticas. “Mas é uma crença religiosa, é uma questão teológica, só que tá alimentando a política externa americana”. Pontual disse que a decisão é “completamente absurda, porque Trump entregou ‘de bandeja’ para os israelenses uma coisa que os Estados Unidos seguravam há 70 anos, que era o status final de Jerusalém, como uma arma de negociação para forçar os israelenses a ceder alguma coisa”. Insistiu também que “todo mundo nos Estados Unidos está muito preocupado com o que vai acontecer”. O vídeo se popularizou nas redes sociais, com muita gente afirmando que até a Globo estava falando sobre a volta de Cristo. Contudo, o tom do jornalista não foi profético, mas de deboche. Assista o vídeo abaixo.

 

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Cientistas que investigam o lugar onde se encontra o túmulo para onde Jesus Cristo teria sido levado após sua crucificação, em Jerusalém, comprovaram que os materiais de construção utilizados são do século IV — mais precisamente, de 326. Isso confirma crenças antigas de que os romanos construíram o monumento três séculos depois da morte de Jesus, afirmou nesta terça-feira um especialista que participou do estudo. Até então, apenas materiais de 1.000 anos atrás, quando o túmulo foi destruído e teve de ser reconstruído, haviam sido encontrados. O estudo não oferece nenhuma evidência de que Jesus está ou não enterrado nesse local de Jerusalém, mas ratifica a crença histórica de que os romanos foram os responsáveis pela construção do monumento, no local onde se acreditava que Jesus havia sido sepultado, durante o reinado de Constantino, o primeiro imperador a se converter ao cristianismo. “É uma descoberta muito importante porque confirma que foi Constantino, como afirmam as evidências históricas, o responsável por ter coberto o leito de rocha do túmulo de Cristo com as lousas de mármore do santuário”, afirmou Antonia Moropoulou, especialista em preservação da Universidade Técnica Nacional de Atenas, na Grécia, e coordenadora científica dos trabalhos de restauração. É a primeira vez que se realiza esse tipo de estudo no local, que fica onde hoje é a Basílica do Santo Sepulcro, no interior de um santuário construído depois. A análise dos componentes da argamassa do local foi feita no âmbito de novos trabalhos de restauração do monumento — motivo pelo qual os cientistas decidiram abrir o lugar onde se acredita que Jesus foi enterrado pela primeira vez em muitos séculos. A datação da argamassa mostra a continuidade histórica do lugar, desde a era bizantina, passando pelas Cruzadas e pelo período de antes e depois do Renascimento. Segundo as crenças tradicionais, Constantino construiu o monumento para Jesus no local onde se acreditava que ele foi enterrado, no início da transição do Império Romano do paganismo para o cristianismo, no século IV de nossa era. Outros monumentos foram construídos depois sobre o lugar.

Fonte: Veja

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A Igreja Universal do Reino de Deus deve pagar à Record por volta de R$ 575 milhões em 2016, pela compra da faixa horária da emissora nas madrugadas de segunda a domingo. Trata-se de um valor 139,58% maior que o estimado exatos dez anos atrás de R$ 575 milhões em 2016, pela compra da faixa horária da emissora nas madrugadas de segunda a domingo. No mesmo período a inflação segundo o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) foi de 96,34%. O custo da “compra” do horário pela Universal vem crescendo de forma constante há dez anos. Veja uma estimativa nesse período:

2006 - R$ 240 milhões

2011 - R$ 480 milhões

2013 - R$ 500 milhões

2015 - R$ 535 milhões

2016 - R$ 575 milhões (estimativa)

Os R$ 575 milhões da Universal representam aproximadamente 28,7% do faturamento total da Record (cerca de R$ 2 bilhões) este ano. Cabe lembrar que, pela legislação vigente, não há nenhuma irregularidade na negociação entre igreja e emissora, ainda que sejam ligadas umbilicalmente (o líder da igreja, Edir Macedo, é o principal acionista da emissora).

A grosso modo, na comparação entre pessoas jurídicas, a relação comercial entre a Universal e a Record é semelhante à que ocorre entre as empresas do Grupo Silvio Santos e o SBT. Fontes do mercado (ouvidas sob sigilo) estimaram à coluna que o Grupo SS (Jequiti, Baú, Tele Sena, doces Mister Bey etc) deverá gastar pelo menos R$ 250 milhões com publicidade no SBT este ano. Ou seja, o gasto total do Grupo representa cerca de 29% do faturamento total do SBT este ano. RedeTV!, Band e Gazeta também são emissoras que garantem seu caixa com dinheiro oriundo de igrejas evangélicas, que compram faixas da programação. A Universal é a principal "compradora" de horários em emissoras no país. Recentemente ela começou a comprar publicidade inclusive em afiliadas da Globo.

Embora haja muitas críticas a esse comércio de horários, não existe uma legislação (atualizada) e muito menos qualquer fiscalização que oriente essa relação. Atualmente, por volta de uma em cada cinco horas da TV aberta brasileira hoje é ocupada por programação religiosa. Projetos que coíbem ou mesmo proíbem a venda e o comércio de faixas horárias entre terceiros e emissoras abertas estão em andamento no Congresso, porém nunca evoluem graças à união e boicote sistemáticos da chamada “bancada evangélica”.

Trata-se de uma transferência de dinheiro tão vergonhosa, que é estranho que ela ainda não tenha chamado a atenção da Receita Federal. O programa de TV da igreja poderia se chamar "Eu engano porque vocês gostam". A Universal e demais igrejas, afinal, desfrutam de imunidade tributária (dinheiro que deixa de ir para os cofres públicos) e deveriam, por isso, ter um mínimo de transparência em suas contas. Se o Brasil levasse a sério suas contas públicas e a laicidade do Estado, entre outras coisas, esse escárnio para com a sociedade não chegaria a tanto.

Fonte: UOL, Paulopes

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Uma igreja pentecostal na Argentina se tornou tema de reportagens em todo o mundo por pedir às fiéis que abandonassem o uso da bicicleta, por ela ser um instrumento “violador” da virgindade feminina inspirado pelo demônio. A Igreja Pentecostal Renascimento iniciou uma campanha que afirma que a bicicleta é um “ladrão silencioso da virgindade” das mulheres e adverte que “não é um veículo bíblico”. O pastor responsável pela iniciativa, Elias Ramirez, diz que a bicicleta aos poucos corrompe a castidade feminina. “Continuo preocupado com a quantidade de princesas de Deus, que continuam a perder sua castidade com estes instrumentos do diabo. Ao longo de 200 anos, tomou centenas de milhões de almas que se enquadram às redes destes veículos de golpe espiritual”, afirmou o pastor, que conta com a distribuição de panfletos para difundir suas ideias. “Já que eu vi que persistem na incredulidade, e que estão aqui, porque realmente, querem que a luz e a sabedoria que só tem quem recebeu o Espírito de Deus, eu sinto a necessidade de revelar a verdade sobre o mundo infame e anticristão do ciclismo. Eu tenho cinco coisas que você nunca imaginou em suas aulas de spinning… além do perigo óbvio de destruir a virgindade das princesas de Deus”, disse Ramirez, de acordo com informações do site Los40.

Fonte: GospelGeral

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No próximo dia 19 de outubro, Joseph Atwill, um teólogo americano especializado na Bíblia, deve chocar os participantes de um simpósio em Londres chamado Covert Messiah, dedicado a compreender com mais detalhes como teria sido a vida de Cristo. Lá, Atwill deve apresentar a teoria de que o Novo Testamento - consequentemente, a história de Jesus Cristo - foi um mito criado pelos romanos no séc. I. De acordo com Atwill, ele reuniu evidências conclusivas de que essa parte da Bíblia foi escrita por aristocrata romanos e que, embora isso certamente vá deixar cristãos insatisfeitos, trata-se de questão de tempo até que sua teoria seja aceita. "Eu apresento meu trabalho com alguma ambivalência, porque não quero atingir diretamente nenhum Cristão. Mas isso é importante pra nossa cultura. Cidadãos alertas precisam saber a verdade sobre nosso passado para que possamos entender como e porque governos criam falsas histórias e falsos deuses. Isso é feito, frequentemente, para obter uma ordem social que vai contra os interesses do povo comum", disse ele no release oficial que enviou à imprensa.

Mas... como?

Segundo Atwill, a criação da história de Jesus teria sido uma estratégia política dos romanos para pacificar as investidas violentas dos judeus que viviam na Palestina naquela época. Os romanos esgotaram suas tentativas de conter a rebelião usando armas e teriam criado o mito de um líder judeu pacifista para inspirar o hábito de "dar a outra face" e encorajar os judeus a ceder a Cesar e pagar impostos a Roma.

Jesus não teria nem sequer sido baseado em uma figura histórica específica. Ao contrário, seria uma construção - uma colcha de retalhos - feita a partir de outras histórias. "Eu comecei a notar uma sequência de paralelos entre os dois textos [o Novo Testamento e o manuscrito "A Guerra Judaica", escrito por Flávio Josefo no séc. I]", declara Atwill sobre sua descoberta mais intrigante, "e embora estudiosos cristãos tenham reconhecido por séculos que as profecias de Jesus parecem estar cheias das coisas que Josefo escreveu em seu manuscrito, eu enxerguei outras dúzias", disse.

Atwill não acha que sua descoberta é o início do fim do Cristianismo, mas pode ajudar aqueles que tenham sido oprimidos pela religião de alguma forma. "Até hoje, por exemplo, [o Cristianismo] é usado nos EUA para criar apoio à guerra no Oriente Médio", exemplificou.

Fonte: Galileu

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Publicado em CRISTÃO

A maioria (55%) das 2.004 pessoas entrevistadas por uma pesquisa feita pelo site HuffPost do Reino Unido afirmou que ateus tendem mais a ser boas pessoas, morais, do que religiosos, porque não sofrem a influência de pregações de ódio das religiões. Por isso, para 60% deles a religião tem causado mais mal do bem. Até mesmo 20% dos britânicos que se descreveram como “muito religioso” afirmaram que a religião é mais prejudicial à sociedade do que benéfica. A pesquisa mostrou que os jovens têm uma visão mais positiva da religião. Cerca de 30% dos entrevistados de 18 a 24 anos acreditam que a religião faz mais bem do que mal, contra 19% de quem se situa na faixa de 55 a 64 anos. Para Linda Woodhead (na foto abaixo), professora de sociologia da religião na Universidade de Lancaster, a percepção dos britânicos de que a religião é maléfica se deve, entre outras coisas, aos escândalos sexuais envolvendo padres católicos e rabinos, aos conflitos no Oriente Médio e aos ataques islâmicos de terror.

Além disso, afirmou ela, as lideranças religiosas estão se distanciando da defesa da igualdade, diversidade e tolerância — valores liberais adotados por não religiosos e ateus. Ela disse que a pesquisa confirma o senso comum sobre a Grã-Bretanha de hoje: a moralidade nada tem a ver se a pessoa é ou não religiosa. “A maioria das pessoas entende que os valores pessoais e sociais não estão ligados a sistemas de crenças religiosas, mas são resultados de nossa herança moral e da experiência como seres humanos”, disse. “Somos por natureza animais sociais e gentis que cuidam uns dos outros porque nos reconhecemos nos iguais.” É não é só isso, disse Woodhead, porque os britânicos também entendem que as crenças religiosas podem ser prejudiciais à moralidade, incentivando a intolerância e a inflexibilidade em nome de uma divindade.

Fonte: HuffPost  

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Publicado em NOTÍCIAS

Israel Finkelstein é um homem de sorte: mesmo que seus trabalhos de arqueologia questionem a origem divina dos primeiros livros do Antigo Testamento, judeus e católicos acolhem suas hipóteses com autêntico interesse e, curiosamente, não o estigmatizam. Este “enfant terrible” da ciência revolucionou a nova arqueologia bíblica quando afirmou que a saga histórica relatada nos cinco livros que formam o Pentateuco dos cristãos e a Torá dos judeus não responde a nenhuma revelação divina. Disse que, pelo contrário, essa gestação é um brilhante produto da imaginação humana e que muitos de seus episódios nunca existiram.

O Pentateuco “é uma genial reconstrução literária e política da gênesis do povo judeu, realizada 1500 anos depois do que sempre acreditamos”, afirma Finkelstein, de 57 anos, diretor do Instituto de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv. Acrescenta que esses textos bíblicos são uma compilação iniciada durante a monarquia de Josias, rei de Judá, no século VII AEC. Naquela época, esse reino israelita do Sul começou a emergir como uma potência regional, em uma época em que Israel (reino israelita do Norte) tinha caído sob o controle do império assírio.

O objetivo principal dessa obra era criação de uma nação unificada que pudesse basear-se em uma nova religião. O projeto, que marcou o nascimento da ideia monoteísta, era formar um só povo judeu, guiado por um só Deus, governado por um só rei, com uma só capital, Jerusalém, e um só templo, o de Salomão. Em suas obras, que têm marcado as novas gerações da escola de arqueologia bíblica, Finkelstein estabelece uma coerência entre os cinco livros do Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Os séculos nos trouxeram estes episódios relatam a criação do homem, a vida do patriarca Abraão e sua família - fundadora da nação judaica - o êxodo do Egito, a instalação na terra prometida e a época dos Reis. De acordo com Finkelstein, essas histórias foram embelezadas para servir ao projeto do rei Josias de reconciliar os dois reinos israelitas (Israel e Judá) e impor-se contra os grandes impérios regionais: Assíria, Egito e Mesopotâmia. O arqueólogo recebeu LA NACION na Universidade de Tel Aviv.

La Nacion: Durante mais de vinte séculos, os homens creram que Deus tinha ditado as Escrituras a certo número de sábios, profetas e grandes sacerdotes israelitas.

Finkelstein: Assim é. Para as autoridades religiosas, judaicas e cristãs, Moisés era o autor do Pentateuco. Segundo o Deuteronômio, o profeta o escreveu pouco antes de sua morte, no monte Nebo. Os livros de Josué, dos Juízes e de Samuel eram arquivos sagrados, obtidos e conservados pelo profeta Samuel no santuário de Silo, os livros de Reis vinham da pena do profeta Jeremias. Davi era o autor dos Salmos e Salomão, o autor de Provérbios e do Cântico dos cânticos. Entretanto, desde o século XVII, os estudiosos começaram a se perguntar sobre quem tinha escrito a Bíblia. Moisés foi a primeira vítima dos avanços da investigação científica, que levantou muitas contradições. Como é possível - perguntaram os especialistas - que tenha sido o autor do Pentateuco quando o Deuteronômio, o último dos cinco livros, descreve o momento e as circunstâncias de sua própria morte?

La Nacion: Você afirma que o Pentateuco foi escrito em uma idade muito mais recente.

Finkelstein: A arqueologia moderna nos permite assegurar que o núcleo histórico do Pentateuco e da história deuteronômica foi composto durante o século VII antes de Cristo. O Pentateuco foi uma criação da monarquia tardia do reino de Judá, destinada a propagar a ideologia e as necessidades desse reino. Creio que a história deuteronômica foi compilada durante o reino de Josias, a fim de servir de fundamento ideológico às ambições políticas e reformas religiosas particulares.

La Nacion: Segundo a Bíblia, primeiro foi a viagem do patriarca Abraão, da Mesopotâmia a Canaã. O relato bíblico abunda em informações cronológicas precisas.

Finkelstein: É verdade. A Bíblia fornece uma quantidade de informações que deveria permitir saber quando viveram os patriarcas. Nesse relato, a história do começo de Israel se desenvolve em sequências bem ordenadas: os Patriarcas, o Êxodo, a travessia do deserto, a conquista de Canaã, o reino dos Juízes e o estabelecimento da monarquia. Fazendo cálculos, Abraão deveria ter partido para Canaã uns 2100 anos antes de Cristo.

La Nacion: E não é assim?

Finkelstein: Não. Em dois séculos de investigação científica, a busca pelos patriarcas nunca deu resultados positivos. A suposta migração para o Oeste de tribos provenientes da Mesopotâmia, com destino a Canaã, se revelou ilusória. A arqueologia conseguiu provar que nessa época não se produziu nenhum movimento massivo de população. O texto bíblico dá indícios que permitem precisar o momento da composição final do livro dos Patriarcas. Por exemplo, a história dos patriarcas está cheia de camelos. No entanto, a arqueologia revela que o dromedário foi domesticado somente quando acabava o segundo milênio anterior à era cristã, e que começou a ser usado como animal de carga no Oriente Médio muito tempo depois do ano 1000 AEC. A história de José diz que a caravana de camelos transportava “goma tragacanto, bálsamo e láudano”. Essa descrição corresponde ao comércio realizado pelos mercadores árabes sob o controle do império assírio nos séculos VIII e VII AEC. Outro fato anacrônico é a primeira aparição dos filisteus no relato, quando Isaque encontra Abimeleque, rei dos filisteus. Esses filisteus, grupo migratório proveniente do mar Egeu ou da Ásia Menor, se estabeleceram na planície costeira de Canaã a partir de 1200 AEC. Este e outros detalhes mostram que esses textos foram escritos entre os séculos VIII e VII AEC.

La Nacion: O heroísmo de Moisés frente à tirania do faraó, as dez pragas do Egito e o Êxodo massivo de israelitas para Canaã são alguns dos episódios mais dramáticos da Bíblia. Isso também é lenda?

Finkelstein: Segundo a Bíblia, os descendentes do patriarca Jacó permaneceram 430 anos no Egito antes de iniciar o Êxodo para a terra Prometida, guiados por Moisés, a meados do século XV AEC. Outra possibilidade é que essa viagem tenha ocorrido séculos depois. Os textos sagrados afirmam que 600.000 hebreus cruzaram o Mar Vermelho e que erraram durante 40 anos pelo deserto antes de chegarem ao monte Sinai, onde Moisés selou a aliança de seu povo com Deus. No entanto, os arquivos egípcios, que registravam todos os acontecimentos administrativos do reino faraônico, não registraram nenhum rastro de uma presença judaica durante mais de quatro séculos em seu território. Também não existiam, nessas datas, muitos locais mencionados no relato. As cidades de Pitom e Ramsés, que teriam sido construídas pelos hebreus escravos antes de partir, não existiam no século XV AEC. O Êxodo, desde o ponto de vista científico, não resiste a qualquer análise.

La Nacion: Por quê?

Finkelstein: Porque, desde o século XVI AEC, O Egito havia construído em toda a região uma série de fortes militares, perfeitamente administrados e equipados. Nada, desde o litoral oriental do Nilo até o mais distante dos povos de Canaã, escapava ao seu controle. Quase dois milhões de israelitas que tivessem fugido pelo deserto durante 40 anos deveriam ter chamado a atenção dessas tropas. No entanto, nem uma estela da época faz referência a essa gente. Tampouco existiram as grandes batalhas mencionadas nos textos sagrados. A orgulhosa Jericó, cujos muros se desmancharam com o soar das trombetas dos hebreus, não passava de um pobre casario. Tampouco existiam outros lugares célebres, como Bersheba ou Edom. Não havia nenhum rei em Edom para enfrentar os israelitas. Esses locais existiram, mas muito tempo depois do Êxodo, muito depois do surgimento do reino de Judá. Nem sequer há rastros deixados por essa gente em sua peregrinação de 40 anos. Temos sido capazes de encontrar rastros de minúsculos casarios de 40 ou 50 pessoas. A menos que essa multidão nunca tenha parado para dormir, comer ou descansar: não existe o menor indício de sua passagem pelo deserto.

La Nacion: Em resumo, os hebreus nunca conquistaram a Palestina.

Finkelstein: Nunca. Porque já estavam ali. Os primeiros israelitas eram pastores nômadas de Canaã que se instalaram nas regiões montanhosas, no século XII AEC. Ali, umas 250 comunidades muito reduzidas viveram da agricultura, isoladas umas das outras, sem administração nem organização política. Todas as escavações na região exumaram vestígios de povoados com silos para cereais, mas também de currais rudimentares. Isto nos leva a pensar que esses indivíduos haviam sido nômadas que se converteram em agricultores. Mas esta foi a terceira onda de instalação sedentária registrada na região desde 3500 AEC. Esses povoadores passavam alternativamente do sedentarismo ao nomadismo pastoril com muita facilidade.

La Nacion: Por quê?

Finkelstein: Esse tipo de flutuação era muito frequente no Oriente Médio. Os povos autóctones sempre souberam operar uma rápida transição da atividade agrícola à pastoril em função das condições políticas, econômicas ou climáticas. Neste caso, em épocas de nomadismo, esses grupos intercambiavam a carne de suas manadas por cereais com as ricas cidades cananeias do litoral. Mas quando estas eram vítimas de invasões, crises econômicas ou secas, esses pastores se viam forçados a procurar os grãos necessários para sua subsistência e se instalavam para cultivar nas colinas. Esse processo é o oposto do que relata a Bíblia: o surgimento de Israel foi o resultado, não a causa do colapso da cultura Cananeia.

La Nacion: Mas então, se esses primeiros israelitas eram também originários de Canaã, como identificá-los?

Finkelstein: Os povos dispõem de todo tipo de meios para afirmar sua etnicidade: a língua, a religião, a indumentária, os ritos funerários, os tabus alimentares. E neste caso, a cultura material não apresenta nenhum indício revelador quanto a dialetos, ritos religiosos, formas de vestir ou de enterrar os mortos. Mas há um detalhe muito interessante sobre seus costumes alimentares: nunca, em nenhum povoado israelita, foram encontrados ossos de porco. Nessa época, os primeiros israelitas eram o único povo dessa região que não comia porco.

La Nacion: Qual é a razão?

Finkelstein: Não sabemos. Talvez os proto-israelitas tenham deixado de comer porco porque seus adversários o fizessem em profusão e eles queriam ser diferentes. O monoteísmo, os relatos do Êxodo e a aliança estabelecida pelos hebreus com Deus fizeram sua aparição muito mais tarde na história, 500 anos depois. Quando os judeus atuais observam essa proibição, não fazem mais que perpetuar a prática mais antiga da cultura de seu povo verificada pela arqueologia.

La Nacion: No século X AEC, as tribos de Israel formaram uma monarquia unificada - o reino de Judá – sob a égide do rei Davi. Davi e seu filho, Salomão, serviram de modelo às monarquias do Ocidente. Tampouco eles foram o que sempre se acreditou?

Finkelstein: Nem mesmo neste caso a arqueologia tem sido capaz de encontrar provas do império que nos relata a Bíblia: nem nos arquivos egípcios nem no subsolo palestino. Davi, sucessor do primeiro rei, Saul, provavelmente existiu entre 1010 e 970 AEC. Uma única estela encontrada no santuário de Tel Dan, no norte da Palestina, menciona “a casa de Davi”. Mas nada indica que se trate do conquistador que evocam as Escrituras, capaz de derrotar Golias. É improvável que Davi tenha sido capaz de conquistas militares a mais de um dia de marcha de Judá. A Jerusalém de então, escolhida pelo soberano como sua capital, era um pequeno povoado, rodeado de aldeias pouco habitadas. Onde o mais carismático dos reis, teria conseguido recrutar soldados e reunir o armamento necessário para conquistar e conservar um império que se estendia desde o Mar Vermelho, ao Sul, até a Síria, ao Norte? Salomão, construtor do Templo e do palácio de Samaria, provavelmente tampouco tenha sido o personagem glorioso que nos legou a Bíblia.

La Nacion: E de onde saíram seus fabulosos estábulos para 400.000 cavalos, cujos vestígios se encontraram?

Finkelstein: Foram fazendas instaladas no sul do reino de Israel várias décadas mais tarde. Com a morte de Salomão ao redor de 933 AEC, as tribos do norte da Palestina se separaram do reino unificado de Judá e constituíram o reino de Israel. Um reino que, contrariamente ao que afirma a Bíblia, se desenvolveu rápido, econômica e politicamente. Os textos sagrados nos descrevem as tribos do Norte como bandos de fracassados e pusilânimes, inclinados ao pecado e à idolatria. No entanto, a arqueologia nos dá boas razões para crer que, das duas entidades existentes, a meridional (Judá) foi sempre mais pobre, menos povoada, mais rústica e menos influente. Até o dia em que alcançou uma prosperidade espetacular. Isto se produziu depois da queda do reino de Israel, ocupado pelo poderoso império assírio, que não só deportou os israelitas para a Babilônia, como também instalou sua própria gente nessas férteis terras.

La Nacion: Foi, então, durante o reino de Josias em Judá quando surgiu a ideia desse texto que se transformaria em fundamento de nossa civilização ocidental e origem do monoteísmo?

Finkelstein: Até o final do século VII AEC havia em Judá uma efervescência espiritual sem precedentes e uma intensa agitação política. Uma coalizão heterogênea de funcionários da corte seria a responsável pela confecção de uma saga épica composta por uma coleção de relatos históricos, memórias, lendas, contos populares, histórias, profecias e poemas antigos. Essa obra mestra da literatura - metade composição original, metade adaptação de versões anteriores - passou por ajustes e melhoras antes de servir de fundamento espiritual aos descendentes do povo de Judá e a inumeráveis comunidades em todo o mundo.  

La Nacion: O núcleo do Pentateuco foi concebido, então, quinze séculos depois do que acreditávamos. Só por razões políticas? Com o fim de unificar os dois reinos israelitas?

Finkelstein: O objetivo foi religioso. Os dirigentes de Jerusalém lançaram um anátema contra a mínima expressão de veneração de divindades estrangeiras, acusadas de ser a origem dos infortúnios que padecia o povo judeu. Colocaram em marcha uma campanha de purificação religiosa, ordenando a destruição dos santuários locais. A partir desse momento, o templo que dominava Jerusalém devia ser reconhecido como único local de culto legítimo pelo conjunto do povo de Israel. O monoteísmo moderno nasceu dessa inovação.

Fonte: La Nacion

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Publicado em ÊXODOS

Nesta segunda-feira, 25, a avó de um menino de 11 anos, abriu boletim contra a própria mãe da criança após ela agredir violentamente o próprio filho, em São Roque. Segundo informações da avó, que é mãe da agressora, ela e o neto chegaram de viagem e o menino permaneceu em sua casa durante algum tempo e que sua mãe iria pega-lo depois. No dia dos fatos, a mãe do menino passou na casa para levar ele e a avó para irem à igreja. Acontece que o menino disse que estava muito cansado e que precisava dormir um pouco, porque precisava estudar para fazer uma prova na escola no dia seguinte. A mãe diante da resposta do filho ficou alterada e começou a agredir o menino com diversos tapas no rosto e no corpo da criança. Não contente, a mãe pegou a criança pelos cabelos e começou a arrasta-lo até o portão da residência.

No quintal, a avó informou que a mãe do menino pegava a cabeça dele e batia contra a parede (ela fez isso por quatro ou cinco vezes) e só parou porque seu namorado impediu. A mãe da mulher, que também é avó do menino, disse que não é a primeira vez que ela faz isso com a criança e dessa vez decidiu denunciar a própria filha. As autoridades irão investigar o caso, e se for comprovado o crime, a mãe do menino poderá responder pelos crimes de agressão e maus tratos.

Fonte: O Democrata

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Uma semana depois de declarar que se tivesse que escolher entre ser presa e permitir que seu filho de nove anos fosse vacinado, ficaria com a primeira opção, a americana Rebecca Bredow teve a prisão decretada, nesta quarta-feira, pelo Tribunal de Oakland, em Michigan. “Eu prefiro me sentar atrás das grades defendendo o que eu acredito, do que ceder a algo em que não acredito”, disse ela à ABC News, e acrescentou que a decisão de vacinar uma criança deve ser uma “escolha pessoal”. A juíza Karen McDonald, do Tribunal do Condado de Oakland, condenou nesta quarta-feira Rebecca a sete dias de prisão por desacato, depois que ela se recusou a cumprir uma ordem judicial que determinava que seu filho recebesse uma série de vacinas no prazo de uma semana. O Estado do Michigan, onde Rebecca mora, permite que os pais decidam sobre imunizar ou não seus filhos de acordo com suas crenças pessoais ou religiosas. Ela e seu agora ex-marido, Jason Horne, inicialmente escolheram não vacinar os dois filhos, mas o pai das crianças voltou atrás e acabou levando a disputa para justiça. Apesar de Michigan permitir aos pais a escolha pela não vacinação, as escolas do estado só matriculam estudantes que tenham imunização comprovada contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Poliomielite, Sarampo, Caxumba, Rubéola, Hepatite B e varíola.

Fonte: BBC NEWS

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O numerólogo David Meade, famoso por suas teorias conspiratórias baseadas em relações numéricas de textos bíblicos, acaba de divulgar uma nova data para o fim do mundo: 15 de outubro de 2017. A previsão vem depois de o americano tentar emplacar a ideia de que um misterioso planeta chamado Nibiru, ou Planeta X, colidiria com a Terra no último sábado, extinguindo completamente a humanidade. Como aparentemente nenhum evento apocalíptico ocorreu no nosso planeta, Meade decidiu rever os cálculos e chegou à nova data. A teoria conspiratória é a mesma que ele tentou difundir em 2012 e que, na época, foi desmentida por um cientista da Nasa. Em seu website, Meade explica que sua previsão original sobre o fim do mundo em 23 de setembro marcava, na verdade, o dia que deu início a uma série de eventos catastróficos que eventualmente levarão à morte da Terra. A “ação real” deve começar só no mês que vem. “Não deve acontecer nada em setembro”, escreveu ele. “É possível que, no fim de outubro, estejamos prestes a entrar no período de tribulação de sete anos, para ser seguido por um milênio da paz.” Em 2012, quando Meade tentou convencer a população de que o mundo acabaria em dezembro, o pesquisador David Morrison, do Instituto de Astrobiologia da Nasa, teve de publicar um vídeo em seu canal no YouTube desmentindo a história para acabar com os mais de vinte e-mails semanais que entravam em sua caixa perguntando sobre o Planeta X. “Se o planeta estivesse tão perto, seria brilhante e facilmente visível a olho nu. Todos nós poderíamos vê-lo. Se Nibiru fosse real e se fosse um planeta com uma massa substancial, ele já perturbaria as órbitas de Marte e da Terra. Veríamos mudanças por causa desse objeto entrando no sistema solar interno”, afirmou na gravação.

Fonte: Veja

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“Porque, na verdade, não evoluímos do macaco atual, e sim de um antepassado em comum”, explica Neuza Reja Wille de Lima, professora de biologia evolutiva da Universidade Federal Fluminense. Ainda não se sabe exatamente como era esse primata ancestral, apelidado na cultura pop de “elo perdido”. Apenas que ele existiu há 80 milhões de anos e que, a partir dele, seguindo a teoria da seleção natural de Charles Darwin (1809-1882), desenvolveram-se paralelamente o ser humano e todos os macacos que conhecemos. Assim como o homem, os macacos sofreram uma série de evoluções para chegar às espécies atuais.

A árvore da vida

Este esquema, utilizado na biologia, se chama árvore filogenética. Ele simplifica o processo evolutivo de uma ou mais espécies. Cada bifurcação na linha indica um momento (nem sempre definido com precisão pela ciência) em que indivíduos de uma espécie sofreram uma mutação e, ao longo de milhares de anos, acabaram gerando outra espécie distinta. (Você verá abaixo uma árvore filogenética resumida, porque não inclui todas as espécies de primatas conhecidas)

Tatatatatataravô

O Dryopithecus foi um gênero de primatas que viveu há 26 milhões de anos e originou tanto hominídeos (antepassados do ser humano atual) quanto macacos. Tinha dentes caninos maiores do que os do homem, mas menores do que os de outros primatas. Seus membros eram mais curtos e o crânio menos desenvolvido que o dos macacos atuais. Habitava florestas na África.

O impostor

Provavelmente parecido com o orangotango, o Ramapithecus existiu entre 16 e 5 milhões de anos atrás. Só foi identificado nos anos 60, apesar de seus fósseis terem sido encontrados em 1932, na Índia. Por causa dos dentes pequenos, pensou-se que era uma espécie de “transição” entre homens e macacos. Mas essa distinção só ocorreu entre 6 e 8 milhões de anos atrás.

Quase humanos

O Australopithecus é, provavelmente, o parente mais próximo dos humanos atuais. Esse gênero de hominídeo englobava diversas espécies que viveram entre 5 milhões e 11 mil anos atrás. Como nós, andavam em duas pernas e tinham caninos pequenos, mas eram baixos (1,50 m) e seu cérebro era menor. O fóssil mais famoso se chama Lucy e foi achado na Etiópia, em 1974.

Segunda divisão

Por algumas décadas, cientistas achavam que o Homo neanderthalensis (acima) também era um Homo sapiens. Após pesquisas, ele foi reclassificado como outro tipo de hominídeo, que conviveu com o sapiens (e, suspeita-se, até cruzou com ele). Era baixo (1,64 m, em média), com rosto anguloso e comprido e um grande nariz. Surgiu há 300 mil anos, na Europa e na Ásia.

Enfim, nós

O Homo sapiens (homem sábio, em latim) foi a única espécie de hominídeos que não se extinguiu. Sim, somos nós! Os “sabichões” surgiram há cerca de 300 mil anos e consolidaram os traços físicos atuais há 50 mil anos. Têm o cérebro altamente desenvolvido, andam em duas pernas, têm dentes pequenos, adoram bacon e ainda não compreendem as mulheres.

Nossos brothers

Há muitas evidências de que compartilhamos um ancestral com os macacos. Por exemplo, os chimpanzés africanos têm a mesma disposição de órgãos internos, o mesmo número de ossos e quase a mesma configuração genética que o homem (98% de semelhança). E, claro, o polegar opositor, que permite segurar objetos com precisão e transformá-los em ferramentas.

De quem evoluiu o ancestral que tanto humanos e macacos modernos descendem?

Foi de um animal do tamanho de um ratinho, que morava escondido em buracos de árvores, comendo insetos, e que viveu há 100 milhões de anos. Fora isso, sabemos apenas que ele era parecido com pequenos mamíferos que existem hoje em dia, como o musaranho. Esse antepassado distante ainda não era um primata – ordem à qual os macacos e o homem pertencem e cujo primeiro representante só apareceria 40 milhões de anos depois. Esse lapso de tempo é enorme e até hoje ainda não são conhecidas as espécies que completariam esse período da árvore genealógica dos macacos. “Existe um buraco na evolução. Todos os fósseis encontrados, que fariam a ponte entre os insetívoros e os primatas, foram desconsiderados”, afirma o biólogo Walter Alves Neves, da Universidade de São Paulo (USP). O termo “desconsiderado” soa esquisito, mas significa que pesquisas posteriores mostraram que esses fósseis realmente não compunham os elos perdidos tão procurados pelos especialistas. Se essa parte da história evolutiva dos macacos é nebulosa, pelo menos os capítulos mais adiante são bem conhecidos. Ao longo de milhões de anos, os primatas foram crescendo de tamanho e ganharam um cérebro maior. O hábito de viver de galho em galho ajudou nessa última transformação, pois nas árvores os primatas aprimoraram o tato e a visão para fugir de predadores e encontrar comida. A evolução dos sentidos levou esses animais a expandirem uma área do cérebro fundamental para o desenvolvimento de capacidades, como a associação de ideias e o aprendizado. Sem esse avanço, os primatas poderiam não ter sobrevivido e o homem nem sequer pisado na Terra.

A grande família

(Árvore genealógica dos primatas nasceu há 100 milhões de anos)

Primos próximos

Os macacos simiiformes evoluíram a partir de antigos prossímios, ganhando mais agilidade e inteligência. Eles surgiram cerca de 45 milhões de anos atrás. Hoje há perto de 200 espécies desses animais, que se dividem entre os chamados macacos do novo mundo (que habitam as Américas), como o mico-leão, e os do velho mundo (África), como o mandril

Quase humano

O ancestral comum entre humanos e grandes primatas viveu há cerca de 6 milhões de anos e ainda é desconhecido. Há 5 milhões de anos surgiram os primeiros hominídeos: os australopitecos, parecidos com os macacos, mas bípedes. O primeiro ancestral do gênero Homo, o Homo habilis, surgiu 2 milhões de anos atrás e já manipulava bem objetos

Irmão cabeça

Os grandes primatas vieram dos mesmos animais que deram origem aos macacos do velho mundo. A separação entre os ancestrais de um grupo e de outro foi há 25 milhões de anos. Os grandes primatas têm o cérebro maior e mais complexo. Hoje, são os gibões, gorilas, orangotangos, chimpanzés e bonobos – dos quais os dois últimos são nossos parentes mais próximos

Arauto da macacada

Os primeiros primatas, chamados prossímios, surgiram há 60 milhões de anos. Alguns de seus representantes ainda estão por aí, como o moderno társio. Esses animais se diferenciaram de seus ancestrais insetívoros por terem uma dieta mais variada, corpos mais bem adaptados à vida nas árvores e um cérebro bem maior

Pai de todos

Os mais distantes ancestrais dos macacos eram de uma extinta família de insetívoros (animais comedores de insetos) chamada Leptictidae, que viveu entre 100 milhões e 38 milhões de anos atrás. Seus membros se pareciam com o musaranho, um pequeno mamífero moderno. Além dos primatas, eles deram origem a outros animais, como cavalos e bois

Ovelha negra

Os lemurídeos se separaram do tronco evolutivo que deu origem ao társio e aos macacos modernos há mais de 50 milhões de anos, formando uma linhagem própria, que originou os atuais lêmures. Esses animais conservam uma aparência primitiva, com rosto de raposa e corpo de macaco

Fonte: Livros A Origem das Espécies, de Charles Darwin, e Biologia para Leigos, de Donna Rae Sigfried; sites Encyclopedia BritannicaRevista Pesquisa FapespPBSBBCUniversidade de Berkeley e Smithsonian Natural History Museum

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Os cientistas curaram animais vivos de HIV usando um método de edição de genes chamado CRISPR, afirma um novo estudo. O vírus permanece evasivo devido à sua capacidade de se esconder em reservatórios latentes. Mas agora, em uma nova pesquisa publicada nesta semana, cientistas dos EUA mostraram que poderiam remover o DNA do HIV de células humanas implantadas em ratos – impedindo a infecção. É a primeira vez que cientistas conseguiram eliminar completamente em animais – preparando o caminho para um teste clínico humano. O estudo da Escola de Medicina Lewis Katz na Universidade de Temple e da Universidade de Pittsburgh envolveu um modelo “humanizado” em que os ratos foram transplantados com células imunes humanas e infectados com o vírus. O novo trabalho, liderado pelo Dr. Wenhui Hu da LKSOM, baseia-se na pesquisa anterior da mesma equipe, na qual eles conseguiram remover o HIV-1 do genoma da maioria dos tecidos. Um ano depois, eles conseguiram eliminar o vírus de todos os tecidos. “Nosso novo estudo é mais abrangente”, disse o Dr. Hu. “Confirmamos os dados do nosso trabalho anterior e melhoramos a eficiência da nossa estratégia de edição de genes. Também mostramos que a estratégia é efetiva em dois modelos de ratos adicionais, um representando infecção aguda em células de rato e o outro representando infecção crônica ou latente em células humanas”. A equipe testou três grupos de ratos. No primeiro, eles infectaram ratos com HIV-1. No segundo, eles infectaram ratos com um caso grave de EcoHIV (o equivalente de ratos de HIV-1 humano). O terceiro usou um modelo de rato “humanizado”, enxertado com células imunes humanas, que foi infectado com HIV-1. Tratando o primeiro grupo, eles conseguiram inativar geneticamente o HIV-1, reduzindo a expressão de ARN de genes virais em até 95%, confirmando seus achados anteriores. O segundo grupo tem um desafio adicional: o vírus é mais propenso a se espalhar e se multiplicar vociferamente. “Durante a infecção aguda, o HIV replica ativamente”, explicou o Dr. Khalili. “Com os ratos com EcoHIV, fomos capazes de investigar a capacidade da estratégia CRISPR / Cas9 para bloquear a replicação viral e potencialmente prevenir a infecção sistêmica”. Sua estratégia eliminou 96 por cento da EcoHIV dos camundongos, fornecendo a primeira evidência para a erradicação do HIV-1 com um sistema CRISPR / Cas9. Finalmente, eles chegaram ao terceiro modelo animal: camundongos humanizados enxertados com células imunes humanas, incluindo células T, onde o HIV tende a se esconder. “Esses animais carregam HIV latente nos genomas das células T humanas, onde o vírus pode escapar da detecção”, explicou o Dr. Hu. Após um único tratamento com CRISPR / Cas9, os cientistas conseguiram remover completamente os fragmentos virais das células humanas infectadas latentemente, inseridas em tecidos e órgãos de ratos. O novo estudo marca outro grande passo em frente na busca de uma cura permanente para a infecção por HIV. “O próximo estágio seria repetir o estudo em primatas, um modelo animal mais adequado, onde a infecção pelo HIV induz a doença, a fim de demonstrar ainda a eliminação do DNA do HIV-1 em células T infectadas latentemente e outros locais para HIV-1, incluindo células cerebrais “, disse o Dr. Khalili.

Fonte: Daily Mail

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O vídeogame Fight of God foi censurado pelas autoridades da Malásia, acusado de ameaçar a harmonia religiosa e racial do país. O jogo, que em português poderia se chamar “Luta dos Deuses”, saiu de circulação neste sábado, um dia depois de a Comissão de Comunicações e Multimídia da Malásia pedir sua retirada do comércio, segundo informou a agência de notícias do governo, Bernama. O jogo simula um cenário onde Jesus, Buda e deuses de diversas religiões, como o egípcio Anúbis (de cabeça de cachorro), a deusa grega Atenas, o japonês Amaterasu e o nórdico Odin, lutam entre sim. O trailer do game lança a pergunta, “Quem nos guiará para a luz?”, e a resposta, é claro, será dada pelo jogo: aquele que massacrar os rivais guiará o mundo em direção à iluminação. Em nota, a Comissão de Comunicações e Multimídia da Malásia destacou o risco ao equilíbrio de uma “sociedade multirracial e multirreligiosa”. “Esta ação é necessária para proteger aos usuários e prevenir futuros incidentes. A solidariedade, harmonia e cuidado da sociedade multirracial e multirreligiosa é o principal objetivo do governo”, disse no comunicado o ministro Salleh Said Keruak. Cerca de 60% dos 29 milhões de malaios seguem o Islã, na sua maioria moderada, enquanto que o restante segue o Budismo (19%), o Cristianismo (9%), o Hinduísmo (6%), o Taoísmo (2,6%) e religiões minoritárias.

Fonte: Veja

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O presidente Michel Temer (foto) recebeu um “passe” do curandeiro João de Deus no momento em que parlamentares votavam a denúncia de corrupção passiva contra ele. Realizada no começo de agosto de 2017, a votação foi favorável a Temer: a acusação da Promotoria Geral da República foi rejeitada. Para adversários, Temer é satanista, mas na verdade ele é bastante supersticioso.  O presidente e sua mulher Marcela moraram poucos dias no Palácio do Alvorada porque, segundo ele, havia ali “uma coisa estranha”, provavelmente fantasma. O ex-presidente Lula já tinha recorrido ao médium goiano em 2012, quando teve de ser internado por causa de um câncer na garganta. Posteriormente, o próprio curandeiro se internou no mesmo hospital, no Sírio-Libanês, de São Paulo, para tratar de um câncer no estomago. É lamentável observar que nossos governantes estão cada vez mais envolvidos com a superstição e o misticismo. Quanto mais uma sociedade se baseia na crendice menos chance temos de vivermos num estado realmente laico e que se baseia na razão. 

Fonte: Paulopes

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Domingo, 27 Agosto 2017 14:05

A fé move alucinações

A heroína francesa Joana D’Arc (1412-1431), líder de seu país durante a Guerra dos Cem Anos contra a Inglaterra e santa da Igreja Católica, dizia ouvir vozes — mais de uma vez por semana — que a guiavam em suas estratégias militares, invariavelmente ousadas. Para os fiéis, o fenômeno alimentaria sua íntima ligação com Deus, revelada ainda na infância. A ciência, no entanto, acaba de acenar com outra explicação para o fato. “Figuras históricas, como Joana D’Arc, talvez sofressem de alucinações, que, embora sejam comuns — em média, uma em cada vinte pessoas apresenta esse sintoma —, são associadas por alguns a experiências espirituais”, disse a VEJA o psiquiatra americano Philip Corlett, professor da Universidade Yale, nos Estados Unidos. Corlett coordenou um estudo, publicado no início deste mês, cujo objetivo era justamente provar como os seres humanos são suscetíveis a alucinações, ou seja, “percepções sem estímulos externos”, quando possuem alguma crença, qualquer crença. Na maioria das vezes de cunho religioso, mas nem sempre. 

Fonte: Veja

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O ex-pastor da Igreja Adventista de Hollywood, na Califórnia (EUA), Ryan J. Bell, que lançou um experimento para viver sem Deus há um ano, afirmou recentemente ter concluído que “Deus não existe” e diz que agora está trabalhando duro para chegar mais perto “realidade”. No início do ano, o então pastor anunciou que viveria por um ano como se Deus não existisse, como uma experiência em sua jornada espiritual. Quando revelou sua intenção de viver “sem Deus” por um ano, o pastor foi alvo de muitas críticas, e afirmou que não estava abandonando a fé.  

– Estou animado, porque sinto que isso é uma continuação da minha jornada espiritual. As pessoas parecem pensar que eu estou abandonando a fé, mas na verdade é apenas mais um passo em minha caminhada – afirmou Bell, no início do “experimento”.

Quando iniciou sua experiência, ele destacou ainda sua luta com a sua fé cristã e a dificuldade que tinha em relação à forma que a Igreja Adventista trata os homossexuais e as mulheres. Ele se referiu a si mesmo como um “crítico fiel” empurrando para a inclusão de gays e mulheres na cultura e na liderança da igreja. Porém, no último sábado, Bell revelou a NPR que depois de ter servido como um pastor por 20 anos e ter lecionado em duas universidades cristãs, ele não acha que a base para a sua antiga fé é verdadeira e afirma que agora quer se aproximar da realidade.

– Eu acho, agora, que eu olhei para a maioria dos argumentos que eu fui capaz de encontrar para a existência de Deus. E sobre a questão da existência ou não de Deus, eu tenho que dizer que eu não encontrei algo que seja convincente, em minha opinião. Eu não acho que Deus existe. Eu acho que isso faz mais sentido pelas provas que eu tenho e pela minha experiência – afirmou o ex-pastor.

Apesar de afirmar não crer mais na existência de Deus, Ryan Bell diz continuar sendo a mesma pessoa de antes, e que seus valores pessoais não mudaram. No blog em que relatou este ano “sem Deus”, ele afirma que tem se sentido um pouco estranho com essa nova convicção, mas que continuará como ateu porque “perdeu a é”.

– Eu me preocupo com a justiça e com a igualdade e quero que todos tenham as mesmas oportunidades na sociedade – afirmou.

Fonte: Notícias Gospel

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O primeiro rascunho da bíblia foi descoberto na universidade de Cambridge, no Reino Unido, que ficou marcado como uma das descobertas mais significativas da história moderna. O rascunho manuscrito foi encontrado somente agora porque tinha sido mal rotulado dentro de um arquivo onde ficou sem ser identificado por décadas. O livro foi confirmado pelos principais especialistas como um trabalho inicial da Bíblia do rei James, que é um dos livros mais influentes e amplamente lido na língua inglesa. A descoberta foi aclamada como prova definitiva de que a Bíblia é uma obra de ficção, pois mostra um processo de revisão, corte e, em seguida, mais reescrita, o que contradiz a crença popular de que o livro é a “palavra divina de Deus”. A bíblia do rei James ou simplesmente a versão autorizada é uma tradução inglesa da bíblia cristã para a igreja da Inglaterra que combina livros do antigo e do novo testamento, bem como de outras escrituras cristãs. As notas e comentários no rascunho deste livro recentemente descoberto mostram como os “melhores textos” foram escolhidos como cereja dos livros originais e então foram embelezados, exagerados ou reescritos para tornar a “leitura melhor”.

Existem também indícios de que as seções foram escritas sob ordens do rei para inserir a ideia de que a linhagem real era divina, incutindo uma falsa crença nas pessoas “comuns” de que a hierarquia das elites governantes tinha justificativa divina. O caderno que contém o rascunho foi encontrado por um estudioso americano, Jeffrey Alan Miller, professor assistente de inglês na “Montclair State University”, em Nova Jersey, que anunciou sua pesquisa em um artigo no “The Times Literary Supplement". Miller estava pesquisando um ensaio sobre Samuel Ward, um dos tradutores da bíblia do rei James, e esperava encontrar uma carta desconhecida nos arquivos. Embora possamos dizer que ele certamente atingiu seu objetivo, definitivamente ele não esperava encontrar o primeiro rascunho da bíblia do rei James, que agora está trazendo novas informações sobre como a bíblia foi construída.

Primeiro ele encontrou um caderno simples sem saber o que era, pois estava incorretamente rotulado. Por isto que ninguém o tinha encontrado até agora. Foi catalogado na década de 1980 como um comentário bíblico “verso por verso” com “estudos de palavras gregas e algumas notas hebraicas”. Quando ele tentou em vão, descobrir a quais passagens da bíblia o comentário se referia, percebeu que não era um comentário, mas na verdade era um rascunho inicial de parte da versão da bíblia do rei James. O professor Miller descreveu o que sentiu quando soube o que ele tinha em suas mãos:

“Houve uma espécie de se sentir atingido por um raio. Mas, em seguida, vem o processo mais trabalhoso de garantir que você esteja 100 por cento correto”.

 

O material no manuscrito descoberto por Miller se refere aos livros apócrifos chamados Esdras e Sabedoria e parece mostrar que o processo de tradução em Cambridge funcionou completamente diferente do que os pesquisadores entendiam anteriormente. Até agora, assumiu-se que seis equipes diferentes, ou companhias de tradutores, tinham trabalhado de forma mais colaborativa do que individualmente. No entanto, esse rascunho descarta totalmente esta ideia. O rascunho de Ward indica que as pessoas foram designadas por seções individuais da bíblia e depois trabalharam nelas inteiramente por si mesmas, um trabalho exaustivo com poucas adivinhações. Você poderia pensar que isto faria com que as pessoas se tornassem mais propensas a erros. Na verdade, é até engraçado, o professor Miller notou que o rascunho sugere que Ward estava substituindo a folga de outro tradutor. Isto realmente mostra como todo o trabalho era apenas humano, de acordo com ele.

“Alguns deles, sendo tipicamente acadêmicos, abandonaram o trabalho ou simplesmente decidiram não fazê-lo. Isto realmente atesta o elemento humano neste tipo de grande empreendimento”.

 

Embora este achado certamente não refute Deus/Criador/Fonte…, ele mostra que os tradutores da bíblia não receberam um produto finalizado para dar uma olhada primeiro, não foi uma caminhada no parque com um anjo sobre o ombro dizendo-lhes o que fazer e escrever. No entanto, oferece uma prova definitiva de que a bíblia não é a “verdadeira palavra de Deus/Criador/Fonte…” e que as palavras da bíblia não devem ser interpretadas literalmenteA descoberta mostra claramente como as pessoas podem ser manipuladas para ficarem submissas, criando histórias de outros seres humanos com “poderes divinos” como forma de controlá-los, não é muito diferente de como os governos atualmente utilizam a mídia convencional para fazer uma lavagem cerebral na populaçãoEste livro envolveu muitos indivíduos diferentes trabalhando separadamente e que muitas vezes sofreram exigências comuns ao homem atual, como cumprir prazos. Você sabe, agora que pensamos nisto, não parece tão diferente dos escritores cumprindo prazos exigidos pela editoras.

Fonte: Portal Word Press,The Times Literary Supplement

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Wesley Safadão agora é Wesley "Ungidão". Não, o cantor não trocou o sobrenome artístico. Ele se converteu à religião evangélica. A denominação escolhida foi a Batista, como mostram fotos e um vídeo publicados ontem (3) à noite perfil do cantor no Instagram. A cerimônia de batismo ocorreu em Sabará, Região Metropolitana de Belo Horizonte, no sítio do Ministério Restaurando Vidas, da Igreja Batista da Lagoinha.  A modelo Thyane Dantas, esposa de Wesley, também aderiu à religião. A conversão, aliás, ocorreu no dia do aniversário de casamento do casal, e foi descrita por ambos nas redes sociais como um presente. "No aniversário do meu Casamento recebemos o maior presente que poderíamos receber: Três dias aprendendo muito sobre Deus e nos firmando cada dia mais como família! Hoje fechamos esses dias com um momento indescritível. Desci às águas declarando minha Fé e Meu amor por Deus! Fui batizado junto do meu amor Thyane Dantas e sabemos que Deus vai completar a obra tão linda que Ele começou em nós", publicou o artista. 

 

Fonte: Correio Braziliense

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Lideranças científicas estão contemplando a possibilidade de criar um partido político, para tentar ganhar uma voz no Congresso Nacional. O partido seria dedicado exclusivamente às causas da Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação, e não pleitearia cargos no Poder Executivo — apenas no Legislativo. A ideia, que circula pelos corredores da reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Belo Horizonte, seria lançar a presidente da entidade, Helena Nader, como candidata a deputada federal. Bióloga molecular, professora titular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Nader é presidente da SBPC há seis anos e conta com amplo apoio da comunidade científica e acadêmica. Seu terceiro mandato termina nesta semana. Ela será substituída pelo vice-presidente, Ildeu Moreira. Helena, de 69 anos, disse que a ideia não partiu dela e que não tem uma opinião formada sobre o tema. Moreira ressaltou que se trata de uma iniciativa de indivíduos da comunidade científica, e não de uma proposta institucional da SBPC. O estatuto da entidade afirma, logo em seu primeiro parágrafo, que a SBPC é uma “associação civil, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, laica e sem caráter político-partidário”. 

“Há clara necessidade de termos representação de cientistas, professores e pesquisadores no Congresso Nacional e outras instâncias legislativas do país, qualificada para defender a causa da educação, ciência e tecnologia como os pilares da inovação e do desenvolvimento nacional”, defende Glaucius Oliva, professor titular do Instituto de Física de São Carlos da USP e ex-presidente do CNPq.

Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp, acha que o ideal seria ter políticos com formação científica em vários partidos — e não a criação de um partido próprio –, inclusive como forma de criar uma frente comum de diálogo entre eles. 

Fonte: Estadão

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