Ninguém precisa de divindades para ser feliz. A Noruega, cuja maioria da população não crê em Deus, é o país mais feliz do mundo, de acordo com o Relatório Mundial de Felicidade 2017, da ONU. Uma pesquisa de 2016 revelou que 39% dos noruegueses não acreditam em Deus, contra 37% de crentes, e 23% que responderam não saber. No Relatório da Felicidade, os países mais bem colocados, além da Noruega, estão em estágio avançado de secularização. Em segundo lugar está a Dinamarca (que no relatório anterior estava em primeiro), seguido por Islândia, Suíça e Finlândia. Todos eles aparecem em rankings de países menos religiosos.

John Helliwell, um dos autores do relatório, chama a atenção para o fato de a Noruega ficar em primeiro lugar mesmo com a queda no preço do petróleo, do qual a economia do país depende muito. “O que importa é o ser humano”, diz. “Se a riqueza dificulta os relacionamentos frequentes e confiáveis entre pessoas, será que vale a pena tê-la?"

Meik Wiking, do Instituto de Pesquisas sobre Felicidade, em Copenhague, afirma que os países nórdicos se destacam no relatório porque “têm senso de comunidade e a visão do que promover o bem comum”. O Relatório de Felicidade é elaborado com base no PIB per capita, na expectativa de vida saudável e em uma pesquisa onde entrevistados atribuem notas de 1 a 10 a questões sobre, por exemplo, generosidade, liberdade individual e grau de corrupção da sociedade. O Brasil caiu cinco posições e ficou em 22º lugar.

Fonte: Paulopes, The Local, Science Alert

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A Igreja Luterana da Noruega deixará de depender de forma direta do Estado a partir deste domingo (1º), culminando um processo iniciado na década passada e que transformará o país nórdico oficialmente em um Estado laico. Os mais de 1.700 pastores e outros postos eclesiásticos deixarão de ser funcionários públicos nomeados pelo Estado, que deixará de dirigir a Igreja em última instância -- tarefa que será assumida por um conselho eclesiástico eleito por seus próprios membros. O rei Haroldo V não será a autoridade máxima da Igreja e desaparecerá a obrigação formal de que metade do governo professe a religião protestante. A medida foi aprovada por unanimidade pelo Parlamento norueguês em maio, oito anos após a maioria da Câmara alcançar um acordo que se consolidou com a introdução de modificações na Constituição em 2012. As autoridades norueguesas, no entanto, vão repassar cerca de R$ 715 milhões à Igreja Luterana neste ano, 3,3% a mais que em 2016, por considerar que ela precisa de mais dinheiro para iniciar sua nova etapa como uma instituição independente. A Igreja Luterana da Noruega considera a mudança a maior em seus 500 anos de história, o que vai colocá-la no mesmo patamar da Suécia (que aprovou a separação entre igreja e Estado no início deste século). Algo que ainda não ocorreu na Dinamarca, outro país nórdico de maioria protestante.

Críticas à mudança

Embora as duas instituições agora estejam formalmente separadas e a protestante já não seja a religião oficial do país, a Igreja Luterana ainda será considerada "a Igreja Nacional norueguesa e será apoiada como tal pelo Estado", segundo a Constituição do país após as últimas modificações. Essa formulação foi criticada por vários satores da sociedade. "Não se trata de uma separação real. O Parlamento deu um passo adiante desta vez, mas não longo o suficiente", criticou nesta semana em Oslo Kristin Mile, secretária-geral da Associação Humanista da Noruega. A instituição sustenta que, enquanto se mantiver a formulação, a Igreja Luterana continuará sendo estatal na prática. Mas só três forças políticas menores -- liberais, socialistas e verdes -- respaldaram uma lei mais ambiciosa, que não foi aprovada.

Menos seguidores

A Igreja Luterana tem sofrido quedas contínuas no número de membros, um fenômeno similar ao experimentado nos demais países escandinavos nos últimos anos. Ela perdeu o número recorde de 15.486 membros em 2015 e agora atinge 3,76 milhões de pessoas (72% da população norueguesa). Os pertencentes a outras religiões -- islamismo e catolicismo, majoritariamente -- somaram 622 mil membros, 11% a mais que no ano anterior.

Fonte: Portal G1

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A Norsk Monitor — pesquisa anual sociocultural da Noruega — revelou que no país o número de ateus superou o de crentes. À pergunta “Você acredita em Deus”, 39% dos entrevistados responderam que “não”, 37% que “sim”, e 23% disseram que não sabiam. A pesquisa foi realizada com 4.000 noruegueses, que responderam um questionário que receberam pelo correio. Quando a pergunta foi feita pela primeira vez, em 1985, apenas 20% afirmaram que não acreditavam em Deus. Nos últimos dois anos, o percentual de crentes e o de descrentes estavam praticamente empatados. O número daqueles que têm dúvidas sobre a existência ou não de Deus tem se mantido praticamente inalterado desde o começo. Jan-Paul Brekke, coordenador da pesquisa, disse que não houve um pressuposto sobre a definição de Deus.

“O Deus da pesquisa pode ser o cristão ou um independente ou ainda um de qualquer outra religião”, afirmou. Explicou que na Noruega há poucos imigrantes e, ainda assim, a maioria deles vem de tradições religiosas ocidentais. “Temos poucos muçulmanos.” Pela pesquisa, as mulheres são mais propensas a acreditar em Deus e os jovens apresentam os maiores percentuais de ateus e agnósticos. A Noruega tem cerca de 5 milhões de habitantes. No mais recente Índice da Felicidade, a população do país se encontra entre os primeiros.

Fonte: Paulopes

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