A morte de um menino de sete anos em decorrência de uma otite (inflamação no ouvido), tratada apenas com homeopatia, rendeu neste sábado uma série de editoriais nos jornais e debates acalorados nas redes sociais. Segundo a imprensa do país, o menino teve morte cerebral declarada neste sábado de manhã. Ele esteve na UTI nos últimos dias, uma vez que a infecção causou danos ao cérebro. Seus pais, comerciantes na comuna de Ancona, disseram que tratavam o menino somente com homeopatias desde os três anos de idade, e que ele já havia se curado da otite desta forma em outras ocasiões. Mas, desta vez, a febre não baixou durante duas semanas, e o menino ficou abatido pouco a pouco. Ele foi levado ao hospital, onde perdeu a consciência na quarta-feira.

O jornal "Corriere della Sera" chamou de "Omeopazza" (homeo-loucura) o acontecimento, em título de seu editorial neste sábado. "Infelizmente, há pessoas tão débeis que não conseguem viver sem se apoiar em um dogma, seja religioso, materialista, científico, anticientífico, carnívoro ou vegano", afirmaram os editorialistas. Enquanto isso, nas redes sociais, discussões sobre a medicina moderna e o lobby de grandes farmacêuticas produziram frases como "Uma geração de ignorantes perigosos", "pais inconscientes", "os charlatões matam!".

Fonte: O Globo

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Um norte-americano acusado de ter acumulado US$ 7 bilhões (cerca de R$ 21,8 bilhões) em transferências fraudulentas afirmou, em audiência na Justiça, que só roubou o dinheiro porque Jesus queria que ele ficasse rico. John Michael Haskew, morador de Lakeland, na Flórida (EUA), foi preso em dezembro do ano passado depois de ter feito transferências bancárias fraudulentas de uma "renomada instituição financeira" para sua própria conta. Haskew precisava de dinheiro para pagar uma dívida com o governo federal. O americano usou um esquema para fazer mais de 70 transferências que acumularam um total de US$ 7 bilhões. Segundo os investigadores da polícia, Haskew afirmou que acreditava que merecia o dinheiro porque "Jesus quer que todos sejam ricos". O fraudador disse que com o esquema criminoso iria conseguir "obter a riqueza que Jesus criou para ele e que pertencia a ele". Apesar de toda sua "fé", Haskew pode ser condenado a até cinco anos de prisão e terá de pagar uma multa de até US$ 250 mil (cerca de R$ 780 mil).

Fonte: Portal UOL

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Em todo o mundo, as religiões cristãs e suas entidades vão desviar para fins não religiosos e enriquecimento ilícito cerca de US$ 60 bilhões em 2017, o equivalente a R$ 200 bilhões. A estimativa é do Centro Global para o Estudo da Cristandade, uma entidade norte-americana cuja sigla em inglês é CSGC. O chamado "crime eclesiástico cristão” encontra-se em expansão. Em 2015, por exemplo, a estimativa do furto foi de US$ 50 bilhões. Nas contas do CSGC, existem no mundo 47 mil denominações cristãs. Elas vão arrecadar em 2017 cerca de US$ 360 bilhões (R$ 1,2 trilhão), o que corresponde a 0,68% da renda dos fiéis. O CSGC calcula que o desvio de dinheiro corresponda a 8% do total arrecadado. Trata-se de uma estimativa feita mais com base na realidade dos Estados Unidos. No Brasil, principalmente em relação a determinadas igrejas neopentecostais, a percepção que se tem é que o roubo é bem maior, por causa da construção de templos luxuosos e de indícios de enriquecimento por parte de pastores.

Fonte: Paulopes, The Center for the Study of Global Christianity

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Domingo, 24 Abril 2016 13:50

Os Famosos Ex

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A Igreja Universal do Reino de Deus foi condenada a indenizar em R$ 300 mil um portador do vírus HIV que abandonou o tratamento contra a AIDS e deixou de usar preservativo, o que provocou a infecção de sua mulher, por orientação da instituição. A decisão foi tomada de forma unânime pela 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em julgamento realizado no final do mês passado em Porto Alegre. De acordo com os autos do processo, o autor da ação deixou de usar medicamentos contra a AIDS em 2009, por orientação da instituição. Poucos meses depois, foi internado com broncopneumonia, devido à queda do sistema imunológico provocada pela doença. Ele ficou hospitalizado durante 77 dias, 40 sob coma induzido, e perdeu 50% do peso.

Condenada em primeira instância a indenizar o paciente em R$ 35 mil, a igreja recorreu pedindo a nulidade da sentença devido a "ausência de imparcialidade por convicções religiosas" da juíza Rosane Wanner da Silva Bordasch, responsável pela sentença. O autor também ingressou com recurso, pedindo o aumento do valor. Os desembargadores negaram a reversão da sentença e majoraram a pena em 760%, devido aos danos causados à saúde do autor e à dimensão de "potência econômica" da Igreja Universal. Entre as provas citadas nos autos dos processos, estão declarações de um bispo da igreja publicadas na internet sobre falsas curas da AIDS, testemunho de ex-bispo que diz ter doado "tudo o que tinha" para obter a cura da filha e material divulgado pela imprensa sobre suposta "coação moral" cometida pela Universal. "Apesar de inexistir prova explícita acerca da orientação recebida pelo autor no sentido de abandonar sua medicação e confiar apenas na intervenção divina, tenho que o contexto probatório nos autos é suficiente para convencer da absoluta verossimilhança da versão do autor", disse o desembargador Eugênio Facchini Neto, relator do apelo.

Por meio de nota, a Igreja Universal diz que é uma "mentira" que tenha orientado o paciente a abandonar os medicamentos. A instituição destaca que o fiel já era portador do HIV quando foi "acolhido", e garante que "sempre destaca a importância da rigorosa observância dos tratamentos médicos". A igreja também nega ter orientado o homem a deixar de usar preservativos, e lembra que realizou uma campanha para distribuir camisinhas na África, com objetivo de evitar a propagação da AIDS. A nota ressalta que a instituição foi absolvida em um processo semelhante na Justiça gaúcha, e recorrerá nas instâncias cabíveis.

Fonte: Portal G1

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