De acordo com um novo estudo, publicado na revista Cognitive Science, crianças que crescem próximas à religião têm mais dificuldade de separar fato da ficção. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores responsáveis analisaram 66 meninos e meninas com idades entre 5 e 6 anos. Metade ia a escola paroquial e a outra metade frequentava escolas laicas. A metade que ia para a igreja com frequência tinha mais dificuldade de separar elementos sobrenaturais da realidade. Acreditavam, por exemplo, que animais falantes poderiam ser reais. E elas confiavam em elementos da religião para justificar esse tipo de crença. O estudo refuta hipóteses anteriores de que crianças "nascem" com uma predisposição para a fé. Os autores sugerem que "a exposição a histórias sobre milagres, faz com que crianças tenham uma receptividade mais genérica para o impossível, uma aceitação maior de que coisas podem desafiar a realidade, sem relações causais". De acordo com dados da Gallup (2013), cerca de 83 por cento dos americanos relatam uma afiliação religiosa, e um grupo ainda maior - 86 por cento - acreditam em Deus. Mais de um quarto dos norte-americanos, 28 por cento, também acreditam que a Bíblia é a palavra real de Deus e deve ser tomado literalmente, enquanto outros 47 por cento dizem que a Bíblia é a palavra inspirada de Deus.

Fonte: Huffington Post

Conheça o livro que tem abalado o mundo religioso! Clique Aqui!

Participe de nossa enquete. Sua opinião é muito importante para nós! Clique Aqui e de seu voto.

Publicado em NOTÍCIAS
Quarta, 04 Fevereiro 2015 16:01

Deixai vir a mim as criancinhas

Segundo o relato bíblico do evangelho de Marcos, numa certa ocasião aconteceu o seguinte: “As pessoas começaram então a trazer-lhe criancinhas, para que as tocasse; mas os discípulos as censuraram. Vendo isso, Jesus ficou indignado e disse-lhes: Deixai vir a mim as criancinhas; não tenteis impedi-las, pois o reino de Deus pertence a tais... E tomou as criancinhas nos seus braços e começou a abençoá-las, impondo-lhes as suas mãos” (Marcos 13-14, 16). Uma passagem simpática dando a entender que Jesus tinha uma grande consideração e interesse nas crianças. Inclusive muitos religiosos gostam muito de usar este texto para ponderar sobre a necessidade de cuidarmos das crianças com muito amor e carinho dando atenção e mostrando interesse por elas.

Entretanto existem outros relatos bíblicos que mostram uma versão bem diferente. Na realidade por toda bíblia encontramos uma crueldade enorme com crianças. Suas páginas estão cheias de assassinato e extermínio em massa tanto de adultos como de crianças. Observe alguns relatos e note o grande amor do Deus bíblico pelas criancinhas. “Assim, toda a carne que se movia sobre a terra expirou, dentre as criaturas voadoras, e dentre os animais domésticos, e dentre os animais selváticos, e dentre os enxames [de criaturas] que pululavam na terra, bem como toda a humanidade. Morreu tudo em que o fôlego da força da vida estava ativo nas suas narinas, a saber, todos os que estavam em solo seco. Assim extinguiu toda coisa existente que havia na superfície do solo, desde o homem até o animal, até o animal movente e até a criatura voadora dos céus, e eles foram obliterados da terra; e sobreviviam somente Noé e os com ele na arca” (Gênesis 7:2123). Este é o famoso relato do dilúvio dos dias de Noé. Segundo a bíblia, devido a maldade do homem, Deus se arrependeu de ter criado a humanidade destruindo tudo que vive. Neste ataque de ira ele extermina homens, mulheres e obviamente crianças, de bebês recém-nascidos até os animais, todos os seres viventes. Agora eu pergunto: O que estas crianças tinham a ver com a suposta maldade de seus pais? Morreram porque simplesmente tiveram a infelicidade de nascer na época errada? Se elas tivessem a chance de crescer talvez tivessem escolhido um proceder diferente de seus pais. Mas infelizmente o Deus bíblico não lhes deu esta oportunidade, foram dizimados sem dó nem piedade.

Numa outra ocasião o Deus bíblico decide destruir duas cidades, Sodoma e Gomorra. Ao saber das intenções de Deus o patriarca Abraão tenta convencê-lo a não causar este massacre terrível. Em Gênesis 18:23-32 encontramos o relato onde Abraão raciocina com Deus tentando fazê-lo desistir desta destruição em massa. Abraão pergunta a Deus: “Arrasarás realmente o justo junto com o iníquo? Suponhamos que haja cinqüenta homens justos no meio da cidade. Arrasa-los-ás então e não perdoarás ao lugar por causa dos cinqüenta justos que há nele? É inconcebível a teu respeito que atues desta maneira para entregar à morte o justo junto com o iníquo, de modo que se dê com o justo o que se dá com o iníquo! É inconcebível a teu respeito. Não fará o Juiz de toda a terra o que é direito? Jeová disse então: Se eu achar em Sodoma cinqüenta homens justos no meio da cidade, hei de perdoar ao lugar inteiro por causa deles”. Note que as palavras de Abraão denotam um senso de justiça. Como poderia Deus destruir uma cidade inteira, incluindo crianças, por causa da maldade da maioria? Pelas palavras de Abraão observamos que ele estava ciente de que havia justos nesta cidade. Na continuação do relato fica claro que ele intercedia pelo seu sobrinho Ló e sua família, mas fica óbvio que ele também se referia as crianças da cidade. Mesmo que todos os adultos fossem realmente merecedores da destruição seus filhos logicamente não tinham nada a ver com as atitudes de seus pais, eram inocentes. Deus promete a Abraão que se existisse cinquenta justos ele não destruiria o lugar. Na continuação do relato Deus chega a prometer: “Por fim disse: “Por favor, não se acenda a ira de Jeová, mas fale eu só mais esta vez: Suponhamos que se achem ali dez.” Ele, por sua vez, disse: “Não a arruinarei por causa dos dez. (Gênesis 18:32). Deus prometeu que se houvesse 10 justos na cidade ele não a destruiria. Porém, mesmo diante das argumentações de Abraão o Deus bíblico mata todo mundo (homens, mulheres e crianças) em Sodoma e Gomorra fazendo “chover enxofre e fogo”. Bem, quase todo mundo, ele poupa Ló e sua família. Agora as inúmeras crianças da cidade foram aniquiladas.

Em outro relato Deus decide livrar seu povo escolhido da escravidão no Egito. Ele escolhe Moisés e lhe dá a seguinte orientação: “E tens de dizer a Faraó. Assim disse Jeová: Israel é meu filho, meu primogênito. E eu te digo: Manda embora meu filho, para que me sirva. Mas, caso te negues a mandá-lo embora, eis que mato teu filho, teu primogênito” (Êxodo 4:22-23). As orientações foram claras, Deus ameaça matar o filho primogênito do faraó. Mais uma vez a pergunta que não quer se calar: O que tinha a ver o filho primogênito de faraó com essa história? Mas a história não para por aí. Moisés segue as orientações de Deus comparecendo diante de faraó com as devidas ameaças. Depois da recusa do faraó, Deus envia várias pragas contra o Egito e na última delas Deus cumpri sua ameaça: “E Moisés prosseguiu, dizendo: Assim disse Jeová: Por volta da meia-noite sairei pelo meio do Egito, e terá de morrer todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó que está sentado no seu trono, até o primogênito da serva que está junto ao moinho manual e todo primogênito de animal. E certamente virá a haver um grande clamor em toda a terra do Egito, tal como ainda nunca ocorreu, e tal como nunca mais ocorrerá” (Êxodo 11:4-6). Não satisfeito em matar apenas um inocente Deus resolve matar todos os primogênitos do Egito, até mesmo dos animais, ou seja, um assassinato em massa de inocentes.

Numa outra ocasião, sob as ordens de Deus, o exército de Moisés derrota os midianitas. Eles matam todos os homens, mas levam presos as mulheres e crianças. Quando Moisés vê os prisioneiros, ele diz furiosamente: “Preservastes viva a toda a fêmea? ...matai a todo o macho dentre os pequeninos e matai a toda a mulher que tiver tido relações com um homem por se deitar com um macho" (Números 15,17). Mais uma vez Deus manda matar as crianças, só que neste caso só as do sexo masculino e as mulheres que tiveram relações sexuais. Assim, quem não teve a sorte de nascer menina ou ser virgem foi massacrado.

As criancinhas do povo de Síon também não tiveram nenhuma chance: “E naquele tempo específico fomos capturar todas as suas cidades e devotar cada cidade à destruição, homens e mulheres, e criancinhas. Não deixamos sobreviventes” (Deuteronômio 2:34).

Será que as criancinhas de Basã tiveram um fim diferente? Veja: “No entanto, devotamo-las à destruição, assim como fizéramos a Síon, rei de Hésbon, ao devotarmos cada cidade à destruição, homens, mulheres e criancinhas” (Deuteronômio 3:6).

Quando o Deus da bíblia ficava aborrecido com alguma coisa ele ficava totalmente descontrolado, nem mesmo a inocente criança de peito escapava: “Pois, na minha ira acendeu-se um fogo, e ele arderá até o Seol, o lugar mais baixo, consumirá a terra e a sua produção, e incendiará os alicerces dos montes. Aumentarei calamidades sobre eles; Gastarei neles as minhas flechas. Ficarão exaustos de fome e consumidos pela febre ardente, e pela destruição amarga. E enviarei sobre eles os dentes de animais. Com peçonha de répteis do pó. Portas afora a espada os privará, e portas adentro, o horror, tanto do jovem como da virgem, da criança de peito junto com o homem grisalho” (Deuteronômio 32:22-25).

Quando Deus ordenou que Saul matasse todos os amalequitas ele fez questão de enumerar todos que deviam ser exterminados. Na sua lista negra estavam homens, mulheres, crianças, bois, ovelhas, camelos, e jumentos. Mas o que todas estas pessoas, incluindo as crianças, fizeram para merecer tal destino cruel? Nada! Absolutamente nada! Por incrível que pareça eles foram dizimados por algo que seus ancestrais fizeram a séculos atrás: “Assim disse Jeová dos exércitos: Tenho de ajustar contas pelo que Amaleque fez a Israel quando se opôs a ele no caminho enquanto subia do Egito. Agora vai, e tens de golpear Amaleque e devotá-lo à destruição, junto com tudo o que ele tem, e não deves ter compaixão dele, e tens de entregá-los à morte, tanto o homem como a mulher, tanto a criança como o bebê, tanto o touro como o ovídeo, tanto o camelo como o jumento” (1ª Samuel 15:2-3).

Se você morasse na cidade de Nobe nos tempos do rei Saul de Israel e tivesse filhos veja o que lhes aconteceria (tudo ordenado por Deus): “Até mesmo a Nobe, a cidade dos sacerdotes, ele golpeou com o fio da espada, tanto homem como mulher, tanto criança como bebê, bem como touro, e jumento, e ovídeo, com o fio da espada” (1ª Samuel 22:19).

Um dos casos mais clássicos de morte de uma criança inocente tem a ver com o 2º rei de Israel, o rei Davi. Depois de cometer adultério com a esposa de um de seus soldados e por fim mandar matá-lo para poder se casar com ela e encobrir seu adultério, pois ela estava grávida dele, Deus depois de um ano resolve puni-lo. Sabe como? Você já deve estar desconfiando: “A isto Natã disse a Davi: Jeová, por sua vez, deixa passar o teu pecado. Não morrerás. Não obstante, visto que inquestionavelmente trataste a Jeová com desrespeito por meio desta coisa, então o próprio filho, que te acaba de nascer, positivamente morrerá” (2ª Samuel 12:13-14).

As crianças as vezes cometem alguma peraltice e todo pai amorosamente corrige o filho dando instrução e orientação. As vezes se faz necessário até mesmo um castigo como não sair do quarto ou não brincar com os amigos. Agora os profetas do Deus bíblico davam um tipo de castigo diferente quando se confrontavam com alguma travessura: “E dali passou a subir a Betel. Quando subia pelo caminho, havia uns pequenos rapazes que saíram da cidade e começaram a fazer troça dele, e que lhe diziam: Sobe, careca! Sobe, careca! Finalmente, ele se virou para trás e os viu, e invocou sobre eles o mal em nome de Jeová. Saíram então da floresta duas ursas e dilaceraram quarenta e dois meninos deles” (2ª Reis 2:23-24). Vejam que ironia, os quarenta e dois jovens chamaram de careca um profeta que era careca, falaram apenas o óbvio. Agora se Deus queria dar uma lição, poderia ter feito o cabelo deles cair e o cabelo do profeta crescer, dessa forma, sem crueldade alguma eles aprenderiam uma lição. Porém, que lição a morte lhes deu? Nenhuma!

O matar crianças inocentes era considerado pelos israelitas como algo a ser elogiado. Nos seus cânticos de louvor ao Deus da bíblia eles constantemente elogiavam a Deus por causar tais carnificinas aos filhos das pessoas de outras nações: “Tu os constituirás em fornalha ardente no tempo fixado para a tua atenção. Jeová, na sua ira, os engolirá, e o fogo os devorará. Destruirás seus frutos da própria terra e sua descendência dentre os filhos dos homens” (Salmos 21:9-10) “Tornem-se os seus filhos meninos órfãos de pai e seja viúva a sua esposa. E que seus filhos, sem falta, andem errantes; e eles terão de mendigar, e dos seus lugares desolados terão de buscar alimento. Seja a sua posteridade para o decepamento. Seja extinto o nome deles na geração seguinte” (Salmos 109:9-10, 13). “Aquele que golpeou os primogênitos do Egito, tanto ao homem como ao animal” (Salmos 135:8). “Àquele que golpeou o Egito nos seus primogênitos, pois a sua benevolência é por tempo indefinido” (Salmos 136:10). “Feliz será aquele que segurar e deveras espatifar tuas crianças contra o rochedo” (Salmos 137:9).

Independente de que nação fosse a criança, se ela estivesse no caminho do Deus bíblico seria despedaçada. O profeta Isaias foi inspirado por Deus a decretar esta condenação contra os bebês que tiveram o azar de nascer em Babilônia: “Todo aquele que for achado será traspassado, e todo aquele que for apanhado na varredura cairá à espada; e as próprias crianças deles serão despedaçadas diante dos seus olhos. Suas casas serão rapinadas e suas próprias mulheres serão violentadas” (Isaias 13:15-16).

Se uma criança por coincidência nascesse em Samaria na época do profeta Oséias teria um destino funesto: “Samaria será tida por culpada, pois agiu rebeldemente contra o seu Deus. Cairão à espada. Suas próprias crianças serão despedaçadas e as próprias mulheres grávidas deles serão estripadas” (Oséias 13:16). Quando o Deus bíblico resolvia corrigir uma pessoa sua forma preferida era matando suas crianças: “Em vão golpeei os vossos filhos. Não aceitaram a disciplina” (Jeremias 2:30).

O profeta Jeremias quando ficava furioso como Deus, descontava toda sua raiva em crianças, jovens, maridos, esposas e velhos, um descontrole total, sobrava para todo mundo: “E fiquei cheio do furor de Jeová. Estou fatigado de o conter. Derrama-o sobre a criança na rua e, ao mesmo tempo, sobre o grupo íntimo dos jovens; porque eles também serão apanhados, o homem junto com sua esposa, o velho junto com aquele que está cheio de dias” (Jeremias 6:11-12).

De vez em quando Deus em toda sua cólera fazia os pais comerem seus filhos: “E vou fazê-los comer a carne de seus filhos e a carne de suas filhas; e comerão cada um, a carne de seu próximo, por causa do cerco e por causa do aperto com que os assediarão os seus inimigos e os que procuram a sua alma” (Jeremias 19:9). “As próprias mãos de mulheres compassivas cozinharam seus próprios filhos. Tornaram-se qual pão para alguém durante o desmoronamento da filha do meu povo. Jeová levou a cabo seu furor. Derramou a sua ira ardente. E ele acende um fogo em Sião, que consome os alicerces dela” (Lamentações 4:10-11). “Portanto, os próprios pais comerão os filhos no teu meio, e os próprios filhos comerão seus pais, e eu vou executar em ti atos de julgamento e espalhar tudo o que restar de ti a todo vento” (Ezequiel 5:10).

Diante de tais passagens meu único sentimento é de repulsa. Crianças sendo despedaçadas, espatifadas, dilaceradas, decepadas, pais cozinhando e comendo seus próprios filhos, o furor de Deus sendo derramado sobre crianças, filhos sendo golpeados para disciplinar os pais. Diante de tudo isso só posso dar um conselho aos pais, se vocês realmente amam seus filhos não os deixem perto do Deus bíblico.

Este texto foi extraído do livro "A BÍBLIA SOB ESCRUTÍNIO", para adquiri-lo CLIQUE AQUI!

Participe de nossa enquete. Sua opinião é muito importante para nós! Clique Aquie de seu voto.

Publicado em CRIANÇAS