Cientistas que investigam o lugar onde se encontra o túmulo para onde Jesus Cristo teria sido levado após sua crucificação, em Jerusalém, comprovaram que os materiais de construção utilizados são do século IV — mais precisamente, de 326. Isso confirma crenças antigas de que os romanos construíram o monumento três séculos depois da morte de Jesus, afirmou nesta terça-feira um especialista que participou do estudo. Até então, apenas materiais de 1.000 anos atrás, quando o túmulo foi destruído e teve de ser reconstruído, haviam sido encontrados. O estudo não oferece nenhuma evidência de que Jesus está ou não enterrado nesse local de Jerusalém, mas ratifica a crença histórica de que os romanos foram os responsáveis pela construção do monumento, no local onde se acreditava que Jesus havia sido sepultado, durante o reinado de Constantino, o primeiro imperador a se converter ao cristianismo. “É uma descoberta muito importante porque confirma que foi Constantino, como afirmam as evidências históricas, o responsável por ter coberto o leito de rocha do túmulo de Cristo com as lousas de mármore do santuário”, afirmou Antonia Moropoulou, especialista em preservação da Universidade Técnica Nacional de Atenas, na Grécia, e coordenadora científica dos trabalhos de restauração. É a primeira vez que se realiza esse tipo de estudo no local, que fica onde hoje é a Basílica do Santo Sepulcro, no interior de um santuário construído depois. A análise dos componentes da argamassa do local foi feita no âmbito de novos trabalhos de restauração do monumento — motivo pelo qual os cientistas decidiram abrir o lugar onde se acredita que Jesus foi enterrado pela primeira vez em muitos séculos. A datação da argamassa mostra a continuidade histórica do lugar, desde a era bizantina, passando pelas Cruzadas e pelo período de antes e depois do Renascimento. Segundo as crenças tradicionais, Constantino construiu o monumento para Jesus no local onde se acreditava que ele foi enterrado, no início da transição do Império Romano do paganismo para o cristianismo, no século IV de nossa era. Outros monumentos foram construídos depois sobre o lugar.

Fonte: Veja

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A Igreja Universal do Reino de Deus deve pagar à Record por volta de R$ 575 milhões em 2016, pela compra da faixa horária da emissora nas madrugadas de segunda a domingo. Trata-se de um valor 139,58% maior que o estimado exatos dez anos atrás de R$ 575 milhões em 2016, pela compra da faixa horária da emissora nas madrugadas de segunda a domingo. No mesmo período a inflação segundo o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) foi de 96,34%. O custo da “compra” do horário pela Universal vem crescendo de forma constante há dez anos. Veja uma estimativa nesse período:

2006 - R$ 240 milhões

2011 - R$ 480 milhões

2013 - R$ 500 milhões

2015 - R$ 535 milhões

2016 - R$ 575 milhões (estimativa)

Os R$ 575 milhões da Universal representam aproximadamente 28,7% do faturamento total da Record (cerca de R$ 2 bilhões) este ano. Cabe lembrar que, pela legislação vigente, não há nenhuma irregularidade na negociação entre igreja e emissora, ainda que sejam ligadas umbilicalmente (o líder da igreja, Edir Macedo, é o principal acionista da emissora).

A grosso modo, na comparação entre pessoas jurídicas, a relação comercial entre a Universal e a Record é semelhante à que ocorre entre as empresas do Grupo Silvio Santos e o SBT. Fontes do mercado (ouvidas sob sigilo) estimaram à coluna que o Grupo SS (Jequiti, Baú, Tele Sena, doces Mister Bey etc) deverá gastar pelo menos R$ 250 milhões com publicidade no SBT este ano. Ou seja, o gasto total do Grupo representa cerca de 29% do faturamento total do SBT este ano. RedeTV!, Band e Gazeta também são emissoras que garantem seu caixa com dinheiro oriundo de igrejas evangélicas, que compram faixas da programação. A Universal é a principal "compradora" de horários em emissoras no país. Recentemente ela começou a comprar publicidade inclusive em afiliadas da Globo.

Embora haja muitas críticas a esse comércio de horários, não existe uma legislação (atualizada) e muito menos qualquer fiscalização que oriente essa relação. Atualmente, por volta de uma em cada cinco horas da TV aberta brasileira hoje é ocupada por programação religiosa. Projetos que coíbem ou mesmo proíbem a venda e o comércio de faixas horárias entre terceiros e emissoras abertas estão em andamento no Congresso, porém nunca evoluem graças à união e boicote sistemáticos da chamada “bancada evangélica”.

Trata-se de uma transferência de dinheiro tão vergonhosa, que é estranho que ela ainda não tenha chamado a atenção da Receita Federal. O programa de TV da igreja poderia se chamar "Eu engano porque vocês gostam". A Universal e demais igrejas, afinal, desfrutam de imunidade tributária (dinheiro que deixa de ir para os cofres públicos) e deveriam, por isso, ter um mínimo de transparência em suas contas. Se o Brasil levasse a sério suas contas públicas e a laicidade do Estado, entre outras coisas, esse escárnio para com a sociedade não chegaria a tanto.

Fonte: UOL, Paulopes

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Uma igreja pentecostal na Argentina se tornou tema de reportagens em todo o mundo por pedir às fiéis que abandonassem o uso da bicicleta, por ela ser um instrumento “violador” da virgindade feminina inspirado pelo demônio. A Igreja Pentecostal Renascimento iniciou uma campanha que afirma que a bicicleta é um “ladrão silencioso da virgindade” das mulheres e adverte que “não é um veículo bíblico”. O pastor responsável pela iniciativa, Elias Ramirez, diz que a bicicleta aos poucos corrompe a castidade feminina. “Continuo preocupado com a quantidade de princesas de Deus, que continuam a perder sua castidade com estes instrumentos do diabo. Ao longo de 200 anos, tomou centenas de milhões de almas que se enquadram às redes destes veículos de golpe espiritual”, afirmou o pastor, que conta com a distribuição de panfletos para difundir suas ideias. “Já que eu vi que persistem na incredulidade, e que estão aqui, porque realmente, querem que a luz e a sabedoria que só tem quem recebeu o Espírito de Deus, eu sinto a necessidade de revelar a verdade sobre o mundo infame e anticristão do ciclismo. Eu tenho cinco coisas que você nunca imaginou em suas aulas de spinning… além do perigo óbvio de destruir a virgindade das princesas de Deus”, disse Ramirez, de acordo com informações do site Los40.

Fonte: GospelGeral

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Nesta segunda-feira, 25, a avó de um menino de 11 anos, abriu boletim contra a própria mãe da criança após ela agredir violentamente o próprio filho, em São Roque. Segundo informações da avó, que é mãe da agressora, ela e o neto chegaram de viagem e o menino permaneceu em sua casa durante algum tempo e que sua mãe iria pega-lo depois. No dia dos fatos, a mãe do menino passou na casa para levar ele e a avó para irem à igreja. Acontece que o menino disse que estava muito cansado e que precisava dormir um pouco, porque precisava estudar para fazer uma prova na escola no dia seguinte. A mãe diante da resposta do filho ficou alterada e começou a agredir o menino com diversos tapas no rosto e no corpo da criança. Não contente, a mãe pegou a criança pelos cabelos e começou a arrasta-lo até o portão da residência.

No quintal, a avó informou que a mãe do menino pegava a cabeça dele e batia contra a parede (ela fez isso por quatro ou cinco vezes) e só parou porque seu namorado impediu. A mãe da mulher, que também é avó do menino, disse que não é a primeira vez que ela faz isso com a criança e dessa vez decidiu denunciar a própria filha. As autoridades irão investigar o caso, e se for comprovado o crime, a mãe do menino poderá responder pelos crimes de agressão e maus tratos.

Fonte: O Democrata

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Uma semana depois de declarar que se tivesse que escolher entre ser presa e permitir que seu filho de nove anos fosse vacinado, ficaria com a primeira opção, a americana Rebecca Bredow teve a prisão decretada, nesta quarta-feira, pelo Tribunal de Oakland, em Michigan. “Eu prefiro me sentar atrás das grades defendendo o que eu acredito, do que ceder a algo em que não acredito”, disse ela à ABC News, e acrescentou que a decisão de vacinar uma criança deve ser uma “escolha pessoal”. A juíza Karen McDonald, do Tribunal do Condado de Oakland, condenou nesta quarta-feira Rebecca a sete dias de prisão por desacato, depois que ela se recusou a cumprir uma ordem judicial que determinava que seu filho recebesse uma série de vacinas no prazo de uma semana. O Estado do Michigan, onde Rebecca mora, permite que os pais decidam sobre imunizar ou não seus filhos de acordo com suas crenças pessoais ou religiosas. Ela e seu agora ex-marido, Jason Horne, inicialmente escolheram não vacinar os dois filhos, mas o pai das crianças voltou atrás e acabou levando a disputa para justiça. Apesar de Michigan permitir aos pais a escolha pela não vacinação, as escolas do estado só matriculam estudantes que tenham imunização comprovada contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Poliomielite, Sarampo, Caxumba, Rubéola, Hepatite B e varíola.

Fonte: BBC NEWS

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Pesquisadores franceses identificaram de forma precisa a área do cérebro responsável pela audição de "vozes", relatada por muitas pessoas com esquizofrenia. O estudo financiado pelo Ministério da Saúde da França demonstrou a ação de pulsos magnéticos para melhorar a condição de alguns pacientes com a condição. O trabalho será apresentado na 30ª edição do Congresso para Ciência e Tratamento das Doenças do Cérebro.

"Este é o primeiro estudo controlado para determinar com precisão uma área do cérebro, onde os pulsos magnéticos de alta frequência podem melhorar a audição das vozes", disse a autora principal, Sonia Dollfus, da Universidade de Caen, na França.

A esquizofrenia é um problema grave de saúde mental com longo prazo. Pessoas com a condição apresentam vários sintomias: delírios, pensamentos confusos e alucinações. Um dos mais conhecidos é a audição dessas "vozes", que acomete 70% dos esquizofrênicos.

Os pesquisadores identificaram a área do cérebro responsável e, depois, sugeriram a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) -- estímulos elétricos e magnéticos não-invasivos na área -- como uma forma de tratar a doença.

A equipe francesa trabalhou com 26 pacientes que receberam os estímulos. Outros 33 passaram por placebo. Depois, os participantes do tratamento foram entrevistados de acordo com um protocolo padrão.

De acordo com o artigo, os pacientes tratados receberam pulsos magnéticos de alta frequência por dois dias, com duas sessões diárias. Os estímulos foram direcionados para área específica do cérebro identificada no lobo temporal, a mesma associada ao nosso idioma.

Os participantes foram reavaliados após duas semanas. Os cientistas descobriram que 34,6% das pessoas que receberam a EMT apresentaram uma resposta significativa, contra 9% do grupo com placebo.

"Vozes auditivas podem ser um sintoma perturbador da esquizofrenia, tanto para os pacientes quanto para as pessoas próximas a ele. Este é o primeiro estudo controlado que mostra uma melhora para essas pessoas, visando uma parte específica do cérebro com o uso de EMT de alta frequência", disse Dollfus.

"Isso significa duas coisas: primeiro, agora temos certeza que encontramos a área específica do cérebro associada às alucinações; em segundo lugar, mostramos que o tratamento com EMT faz diferença para pelo menos uma parte dos esquizofrênicos, embora haja um longo caminho que ainda precisamos percorrer", completou.

Fonte: Portal G1

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O vídeogame Fight of God foi censurado pelas autoridades da Malásia, acusado de ameaçar a harmonia religiosa e racial do país. O jogo, que em português poderia se chamar “Luta dos Deuses”, saiu de circulação neste sábado, um dia depois de a Comissão de Comunicações e Multimídia da Malásia pedir sua retirada do comércio, segundo informou a agência de notícias do governo, Bernama. O jogo simula um cenário onde Jesus, Buda e deuses de diversas religiões, como o egípcio Anúbis (de cabeça de cachorro), a deusa grega Atenas, o japonês Amaterasu e o nórdico Odin, lutam entre sim. O trailer do game lança a pergunta, “Quem nos guiará para a luz?”, e a resposta, é claro, será dada pelo jogo: aquele que massacrar os rivais guiará o mundo em direção à iluminação. Em nota, a Comissão de Comunicações e Multimídia da Malásia destacou o risco ao equilíbrio de uma “sociedade multirracial e multirreligiosa”. “Esta ação é necessária para proteger aos usuários e prevenir futuros incidentes. A solidariedade, harmonia e cuidado da sociedade multirracial e multirreligiosa é o principal objetivo do governo”, disse no comunicado o ministro Salleh Said Keruak. Cerca de 60% dos 29 milhões de malaios seguem o Islã, na sua maioria moderada, enquanto que o restante segue o Budismo (19%), o Cristianismo (9%), o Hinduísmo (6%), o Taoísmo (2,6%) e religiões minoritárias.

Fonte: Veja

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Após recomendação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), a prefeita de Guaratinga, no sul da Bahia, Christine Pinto Rosa, vetou a lei municipal que previa a leitura facultativa e diária da Bíblia Sagrada nas escolas das redes pública e privada do município. Na recomendação assinada pela procuradora-geral de Justiça Ediene Lousado e pelo promotor Cristiano Chaves, o MP considerou o preceito constitucional da laicidade do Estado e orientou a gestora a se abster de sancionar o projeto de lei e qualquer outro ato normativo que contenha referências à opções ou orientações religiosas. De acordo com a Constituição Federal é vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios estabelecer cultos religiosos. A resposta à notificação do MP foi encaminhada pela prefeita na última sexta-feira (7). A cidade do Sul da Bahia tem população de 22 mil pessoas e fica a 699 km de Salvador. Prevaleceu, nesse caso, o bom senso. Se todos os políticos entendessem e respeitassem o estado laico como fez a prefeita Christine Pinto Rosa, nosso país não estaria como está! Parabéns Prefeita!

Fonte: Portal Bahia.Ba

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Metade dos entrevistados canadenses (51%) diz acreditar que a religião faz mais mal que bem ao mundo. Esse dado foi apurado pela pesquisa Ipsos, realizada com 1.001 adultos para a Global News, entre 20 e 23 de março de 2017. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para baixo ou para cima. "Muito [de ruim] do que está acontecendo no mundo é em nome da religião", disse Sean Simpson, vice-presidente da Ipsos Affairs. "É claro que o Estado Islâmico é o principal exemplo do uso da religião para justificar a violência.” Simpson disse que a decepção com a religião está aumentando. Na pesquisa que a Ipsos fez em 2011, o percentual de canadenses que achavam a religião mais maléfica do que benéfica representava menos da metade, 44%. Simpson ficou surpreso com o que houve com Quebec. A província era a mais religiosa do Canadá e agora é a mais laica. Do total dos moradores em Quebec, 62% acham que a religião faz mais mal que bem. Trata-se, portanto, de um percentual acima da média nacional. Esses moradores, na proporção de 18%, são mais propensos a não dar credibilidade a pessoas religiosas. Só 24% afirmaram que os religiosos são moralmente melhores, na comparação com os sem crença. Mesmo assim os canadenses são mais tolerantes com a diversidade de religiões, em relação à maioria dos países. Vinte anos atrás, 45% dos entrevistados achavam que a religião deveria ter um papel importante na política. Na pesquisa de agora, a taxa caiu para 11%.

Fonte: Paulopes

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Morgam Freeman (foto) disse que a religião foi usada para “justificar os piores genocídios” da humanidade e que “matar em nome de Deus não exime ninguém de culpa”. O ator norte-americana fez essas afirmações em uma entrevista para falar sofre o lançamento da série “A História de Deus”, um documento que aborda a visita que fez a Israel, Vaticano, Índia, Mongólia, Egito, Guatemala e Estados Unidos em busca de respostas para as grandes dúvidas da vida. "Viajei para dezenas de cidades e pude me unir ao chamado à oração no Cairo, aprendi a meditar com um líder budista, visitei os templos maias da Guatemala e discuti sobre razão e fé na Academia Papal de Ciência", disse. Falou que “crê de algum modo em Deus”, sem explicar o que isso significa. Mas em uma entrevista recente afirmou que quem criou Deus foi o homem. De qualquer modo, para ele, a questão mais importante não é sobre a existência ou não de uma divindade, mas, sim, a relação que cada um tem com o seu deus. A série está dividida em seis episódios: “A vida depois da morte”, “O fim dos tempos”, “Criação”, “Quem é Deus?”, "Demônio” e "Milagres”.

Fonte: Paulopes

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O empresário Gabriel Parente, 23 anos, se decepcionou com a religião ao presenciar a dor e o constrangimento de pessoas próximas pela obediência a um dogma. Isso o fez questionar a validade de um credo organizado e ele desenvolveu uma espiritualidade própria e uma ideia pessoal de Deus. A servidora pública Maria Clara Teixeira de Assis, 28, teve uma educação religiosa, mas se afastou após reações negativas, quando se descobriu homossexual. No curso superior de filosofia, percebeu que a verdade professada por alguns líderes não era universal. Ela se desvencilhou da necessidade de acreditar e passou a se reconhecer como ateia. O universitário Dângelo Saraiva de Souza, 22, já quis ser padre. No ensino médio, nas aulas de filosofia, questionou a existência de uma divindade. Agnóstico, ele diz que não existem provas a favor ou contrárias à existência de um deus, mas não sente necessidade de crer.

Embora não se conheçam, eles têm algo em comum. Fazem parte da parcela da população do Distrito Federal que se considera sem religião, grupo que cresce a cada ano. Em 2011, quando pesquisadores da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) incluíram a tabela "População por religião declarada, segundo as regiões administrativas" na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio (PDAD), eles representavam 4,8% da população. Um total de 122.792 pessoas. Na pesquisa seguinte, divulgada em 2014, eram 6,71% dos residentes no DF, ou 186.897 brasilienses. No último levantamento, feito entre 2015 e 2016, já eram 229.193, 7,89% dos habitantes da capital. Os dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística diferem minimamente. O órgão aponta 236.528 de candangos sem religião: 212.484 que não têm fidelidade a uma organização, 19.885 de ateus e 4.159 de agnósticos.

 

Gerente de pesquisas socioeconômicas da Codeplan, Iraci Peixoto explica que a pesquisa dura dois anos. O órgão começou a fazer o levantamento do PDAD em 2004. Na primeira edição, não havia menção à religião dos brasilienses. “À medida que a pesquisa evoluiu, agregamos novos dados. A religião, no entanto, é um tema difícil de ser abordado e tratamos essa informação com muito cuidado”, explica a técnica. Segundo ela, a Codeplan não tem uma resposta para o aumento dos sem religião na capital. Não há outros estudos focados no grupo. A estudiosa destaca, no entanto, que os sem religião são mais numerosos em regiões administrativas com maior poder aquisitivo. “No Plano Piloto, são 14,44% da população; no Lago Norte, 14,68% e Sudoeste e Octogonal, 13,78%. Mas isso também se repete no Varjão, com 10,27% dos moradores. Os evangélicos tradicionais e os católicos caíram. Mas o número é pequeno. Podemos interpretar como erro amostral”, diz.

 

Responsáveis por si

 

Gabriel Parente considera positivo o aumento dos sem religião no DF. Para ele, o dado demonstra que as pessoas estão se questionando. “Ganhamos uma religião ao nascer. Se, em algum momento, negamos essa crença, é sinal de que tivemos que refletir”, analisa. Ele critica o apego a um dogma. “Sei que há muita coisa positiva nas religiões. Mas pessoas muito devotas pegam um ‘pacote completo’, com o bom e o ruim. Perdem a capacidade de ver que algumas coisas não devem ser seguidas. Não recorro a instituições. Sou responsável pelas minhas atitudes. O universo é um grande fluxo de energia. Você recebe o que você joga para o mundo”, explica.

 

Na visão de Maria Clara, o ateísmo pode ser uma maneira humilde de olhar para o universo e uma forma de promover a tolerância. “Me formei em filosofia e vi que não havia uma verdade universal, mas várias perspectivas. Precisamos pensar por nós mesmos. Faz mais sentido admitir que há coisas que não conheço do que inventar explicações sem comprovação.” Filha de pastora evangélica, ela conta que as duas se entendem e se respeitam. “Todo mundo tem que se respeitar. Não tenho pretensão de ‘converter’ as pessoas e minha vida com minha mãe é sensacional. Nos aceitamos e também conversamos muito. As coisas mudam quando paramos de tentar impor um ponto de vista para conhecer o do próximo”, reflete.

 

Dângelo evita falar sobre sua forma de ver o mundo com os mais velhos, e encara com tranquilidade os pedidos de parentes para voltar para a igreja, mas admite que se surpreende com as investidas de alguns religiosos que insistem em tentar convertê-lo. “Nas aulas de filosofia do ensino médio, eu e alguns amigos começamos a questionar. Foi uma coisa natural. Já disseram que eu ia para o inferno e já me perguntaram se não sou feliz. Eu sou feliz. Não tenho como provar que Deus existe ou que não existe. Mas, para mim, ele é irrelevante. Entendo que algumas pessoas têm necessidade de uma religião e isso não é ruim. O problema são os grupos religiosos quererem impor seus valores para todos”, observa.

 

 Parte de um pacote

 

Para o ex-padre da Igreja Católica, escritor e ecossociólogo Eugênio Giovenardi, pessoas sem religião tendem a ser mais livres. “É um valor positivo as pessoas se desprenderem dos elementos que vêm no pacote que ganhamos ao nascer. Quando nascemos, no seio da família, recebemos um pacote com, dentre outras coisas, a religião estabelecida. E isso tolhe a liberdade da pessoa”, afirma. “O pensar, a independência do homem, está acima da cultura tradicional e histórica. Se essa parcela da população está aumentando, isso significa que as pessoas estão tomando consciência e têm liberdade de pensar. Isso é bom para todos os elementos da convivência humana”, completa (leia Palavra de especialista).

 

Professor de filosofia da religião da Universidade de Brasília (UnB), Agnaldo Portugal critica a classificação da pesquisa, que ele considera “polêmica”. “Temos várias formas de interpretar esses sem religião e não temos informação o suficiente para isso. Você não consegue distinguir quem é ateu, agnóstico ou não vinculado a uma igreja ou religião tradicional. Podemos falar de pessoas que não têm fidelidade a uma organização ou de pessoas que não têm uma prática religiosa. Pelo que conhecemos de outros lugares, de grandes centros urbanos, sociedade industrializada e população com acesso à informação científica e tecnologia, normalmente esses grupos tendem a se declarar sem religião no segundo sentido.

 

Presidente da Associação de Ateus e Agnósticos (Atea), Daniel Soto Maior também gostaria que os dados referentes à população sem religião fossem mais claros. “É difícil saber se essa mudança de números reflete um avanço da posição das pessoas ou a disposição em se declarar dessa maneira”, afirma. Ele destaca que esse grupo tem crescido em todo o mundo. “Os dados se repetem em várias pesquisas. As pessoas têm sentido menos medo de se declararem sem religião, embora os ateus ainda sofram com um alto grau de rejeição da sociedade. O acesso à informação contribui com esse aumento”, opina.

 

 Religiões na capital federal

 

A capital tem 2.906.574 habitantes. Desses, 1.700.738 são católicos, a maioria em locais de maior concentração de renda. Equivalem a 58,51% da população. Somados, os evangélicos tradicionais e os pentecostais representam 28,91% dos brasilienses, um total de 840.271 indivíduos. Os grupos de protestantes predominam em regiões mais pobres. Na Estrutural, as congregações atendem cerca de 47% da população, são 18.155 habitantes de 38.429.
 

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Uma pesquisa baseada em dados do censo e projeções de nove países ricos constatou que a religião poderá ser extinta nessas nações. Analisando censos colhidos desde o século 19, o estudo identificou uma tendência de aumento no número de pessoas que afirma não ter religião na Austrália, Áustria, Canadá, República Checa, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia e Suíça. Através de um modelo de progressão matemática, o estudo, divulgada em um encontro da American Physical Society, na cidade americana de Dallas, indica que o número de pessoas com religião vai praticamente deixar de existir nestes países. ''Em muitas democracias seculares modernas, há uma crescente tendência de pessoas que se identificam como não tendo uma religião; na Holanda, o índice foi de 40%, e o mais elevado foi o registrado na República Checa, que chegou a 60%'', afirmou Richard Wiener, da Research Corporation for Science Advancement, do departamento de física da Universidade do Arizona.

O estudo projetou que na Holanda, por exemplo, até 2050, 70% dos holandeses não estarão seguindo religião alguma. A pesquisa seguiu um modelo de dinâmica não-linear que tenta levar em conta fatores sociais que influenciam uma pessoa a fazer parte de um grupo não-religioso. A equipe constatou que esses parâmetros eram semelhantes nos vários países pesquisados, resultando na indicação era de que a religião neles está a caminho da extinção. "É um resultado bastante sugestivo", disse Wiener. "É interessante que um modelo tão simples analise esses dados...e possa sugerir uma tendência." "É óbvio que cada indivíduo é bem mais complicado, mas talvez isso se ajuste naturalmente", disse ele.

Fonte: Portal G1

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Nos últimos anos, a Islândia tem registrado um aumento significativo no número de seguidores de um movimento pagão chamado Associação Asatru. Trata-se hoje da religião que mais cresce no país. Segundo estatísticas do governo, a igreja Luterana continua sendo a dominante no país, com 237.938 fiéis - o equivalente a 70% da população, um número que se mantém estável há décadas. Mas o número de islandeses que reverenciam Odin, Thor e a deusa Freyja teve um aumento de 50% desde 2014, chegando a 3.583 fiéis, o dobro em relação ao período anterior àquele ano, segundo o jornal local Morgunbladid. Estatísticas do governo islandês indicam que havia apenas 879 fiéis em 2005. A maior autoridade da Associação Asatru é o compositor Hilmar Orn Hilmarsson, que é conhecido no exterior pelo seu trabalho com bandas como a Sigur Rós. De acordo ele, o aumento do número de seguidores tem a ver com a cobertura midiática das coloridas cerimônias da Asatru. "Mais pessoas estão vendo o que fazemos, e elas gostam disso", diz. "Não recrutamos membros, apenas encorajamos as pessoas a participarem caso estejam interessadas. Nossas cerimônias são abertas a todos." 

Diferentemente de outras associações neopaganistas em outras partes da Escandinávia, a Asatru é aberta a todos independentemente de cor, sexualidade e gênero e trabalha com outros grupos para promover direitos civis e conscientização ambiental. A última iniciativa do movimento foi iniciar a construção de um templo na montanha de Oskjuhlid, que fica perto da capital Reykjavik, onde vivem mais de um terço dos islandeses. Hilmarsson diz que o primeiro templo pagão no país em mil anos terá capacidade para 250 pessoas e será usado para realizar casamentos, cerimônias de batismo e funerais. Construído por meio de doações em um terreno doado pelo governo local de Reykjavik, o templo deve ficar pronto até o começo de 2018. E não há dúvidas de que o líder da Associação garantirá uma intensa cobertura midiática da abertura.  

O paganismo nórdico era a crença mais comum na Islândia até o ano 1000, quando o país acatou a exigência do Cristianismo de se tornar a religião oficial do país. Esse acordo evitou uma guerra civil no país e a única condição por parte dos pagãos foi poder praticar sua religião de maneira independente. Mas uma vez que o Cristianismo foi estabelecido no país, o paganismo acabou oprimido e levado à clandestinidade. Mesmo assim, a mitologia nórdica foi preservada e a poesias pagãs épicas, mantidas como parte da cultura nacional. A Asatru é uma religião politeísta com vários deuses e deusas - na Islândia, os mais populares são Thor, o deus dos céus e dos trovões, e Freyja, deusa do amor e da fertilidade. Seus princípios são não autoritários e descentralizados, sem um texto sagrado ou fundador oficial. Sua filosofia promove a tolerância e liberdades individuais, e as principais celebrações acontecem nos solstícios de verão e de inverno e nos dois equinócios.

Fonte: BBC

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Os detetives do condado de Clackamas estão investigando a morte de uma filha nascida de dois membros da Igreja Seguidores de Cristo (Christ Church), que rejeitam todos os cuidados médicos em favor da cura pela fé. Sarah Mitchell, de 24 anos, deu à luz duas meninas na casa de seus pais em Oregon City no sábado, 5 de março, de acordo com o detetive Dan Kraus. A segunda filha de Mitchell desenvolveu complicações respiratórias e morreu algumas horas mais tarde. Os seguidores e membros da igreja Seguidores de Cristo (Christ Church) acreditam em usar oração e óleo ao invés de cuidados médicos. Os membros da igreja Shannon e Dale Hickman foram condenados em 2011 por homicídio de segundo grau e condenados a seis anos de prisão após a morte de seu filho, em 2009, duas horas após o parto. Sarah Mitchell e Shannon Hickman são irmãs. Membros da família, membros da igreja e três parteiras estavam na casa para o nascimento, disse Kraus. Ninguém na casa chamou o 911. Depois da morte do bebê, o presbítero Carl Hansen contatou o médico-legista do condado, que determinou que a filha sobrevivente de Mitchell precisava de atenção médica e chamou a polícia. As autoridades convenceram Sarah e seu marido, Travis Mitchell, a procurar cuidados médicos profissionais para sua filha. O bebê, que acredita ter nascido várias semanas prematuramente, está atualmente na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal da Oregon Health & Science University. O examinador médico está trabalhando para determinar a causa da morte do outro bebê. Os detetives entregarão seu caso ao escritório do advogado de distrito do condado de Clackamas. Nenhuma acusação foi arquivada. Detetives estão buscando dicas adicionais no caso. 

Fonte: KGW.com Portland

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Um motorista de ônibus do Distrito Federal entrou em conflito com passageiros, no último domingo (5), após interromper a viagem e pedir o desembarque de um homem que fazia pregação religiosa no interior do veículo. Após quase meia hora de "negociação", a empresa teve de enviar outro motorista ao local para continuar a viagem. O caso não chegou a ser registrado em boletim de ocorrência. A confusão começou quando o homem – que é humorista e costuma fazer "stand-up comedy" nos ônibus da região – começou a falar sobre religião com outros passageiros. Incomodado, o motorista parou em um posto policial do Lago Sul e pediu ajuda à equipe de policiais militares do local. Imagens feitas por outro passageiro mostram que o motorista e o humorista chegaram a sair do veículo para conversar com os policiais. Segundo a PM, os militares não podiam tomar nenhuma atitude, já que a conduta do passageiro não era criminosa.

O motorista voltou ao veículo e indicou que seguiria a viagem mas, em seguida, parou novamente. De acordo com a PM, ele informou aos militares que "estava se sentindo ameaçado pelos passageiros" por ter interrompido o trajeto. Com isso, a Pioneira teve de enviar um outro motorista para concluir o roteiro. Em uma postagem em rede social, o homem que entrou em conflito com o motorista classificou o caso como "uma situação bem desagradável". "O talento que Deus me deu é de sobra. Mas que Deus tenha misericórdia desse motorista e faça justiça", disse. Até a tarde desta segunda, a empresa de ônibus Pioneira e a Secretaria de Mobilidade não tinham registro de reclamação formal de nenhum dos envolvidos. À polícia, o motorista informou que estava "cumprindo orientações" e que, pelas regras da empresa, não podia permitir qualquer tipo de perturbação dentro do ônibus.

A associação que representa as viações do DF confirmou a regra e disse que a norma evita constrangimento a pessoas que usam o tempo de trajeto para estudar, por exemplo, ou que estejam indipostas. A mesma regra vale para ambulantes, pedintes, músicos, artistas ou religiosos de qualquer denominação e, segundo a associação, não tem caráter preconceituoso. De acordo com a Mobilidade, as regras vigentes estão listadas no Código Disciplinar Unificado do Sistema de Transporte Coletivo, que foi publicado no Diário Oficial do DF em 2002. O texto lista uma série de infrações que podem sujeitar os rodoviários ou as empresas a diferentes punições – advertência, multa ou recolhimento do veículo, por exemplo.

 

A lista inclui "não permitir, no interior do veículo, o exercício de mendicância ou de comércio ambulante", e "transportar pessoa visivelmente embriagada, drogada ou que de alguma forma comprometa a segurança ou conforto de passageiro". Segundo a associação das empresas, esses quesitos autorizam a intervenção do motorista em casos como o do último domingo.

Fonte: Portal G1

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Domingo, 27 Agosto 2017 15:52

Conheça os 11 países mais ateus do mundo

Segundo Worldwide Independent Network, 63% da população mundial são religiosos. Por outro lado, entre 11 e 13% são ateus e 22% não são religiosos. Há uma diferença entre as pessoas que se consideram ateias e as pessoas não religiosas. As pessoas não religiosas, simplesmente não seguem quaisquer regras ou guias de uma religião, no entanto podem acreditar em Deus. Os ateus têm uma falta de crença na religião e Deus inteiramente. Os ateus americanos afirmam que o ateísmo não é uma religião, nem um sistema de crença. O erro mais comum é que o ateísmo é tratado como um sistema de crença. E nunca foi e nunca será isso. Normalmente, os debates mais “acentuados” são entre os próprios ateus. Isto é porque eles discordam em muitas idéias e crenças comuns. Ainda, os ateus tendem a não tentar convencer as pessoas a se tornarem ateias. A população de ateus em todo o planeta depende muito da religião predominante de um país, o número de crentes e o número de pessoas sem religião. É a razão de ser muito difícil encontrar países com uma grande população de ateu. Um fato muito interessante é que esses países também estão na lista dos países mais desenvolvidos do planeta. Se pararmos para pensar, alguns acontecimentos como Revolução Francesa, Revolução Cultural na China ou a guerra de independência da Irlanda tiveram uma grande influência na religião desses países. Para esta seleção foi usado o mapa encontrado no site Washington Post e os dados da última pesquisa, conduzida por WIN Gallup International encontrada em Patheos.

 

(1) Irlanda

Na Irlanda algumas escolas do ensino primário agora tem aulas de ateísmo, agnosticismo e humanismo no curso de introdução aos sistemas de crenças que abrange mais de 16.000 alunos. A educação do país disse que a medida é necessária porque ao ensinar a crença, você também deve apresentar o outro lado (a descrença). A proporção de ateus n país é de 10%, religiosos 47%, não religiosos 44% e os que não sabem 0%.

 

(2) Austrália

Na Austrália, o estado de Victoria ajudou economicamente na Segunda Convenção Global Ateísta, que foi realizada em abril de 2012 na cidade de Melbourne. Com o argumento de que em 2010 o governo destinou 2 milhões de dólares para a realização do Parlamento das Religiões do Mundo, a Fundação Ateísta da Austrália obteve o apoio porque pediu igualdade no tratamento. No país a proporção de ateus são apenas 10%, religiosos 37%, as pessoas que não tem religião são de 48% e que não sabem 5%.

 

(3) Islândia

Na Islândia, quando se pergunta para as pessoas em quem elas acreditam, a maioria responde que é em si mesmo. No país, são ao todo uma proporção de 10% de ateus e 57% de religiosos. Os números de pessoas que não tem religião é de 31% e que não sabem apenas 2%. Bom, o número de religiosos é bem grande, porém a maioria tem uma visão um pouco diferente de religião.

 

(4) Áustria

Na Áustria, a lei permite que os religiosos usem chapéus ou véus que são obrigatório pela religião na foto da habilitação de motorista. E com a intenção de obter direitos iguais, o ateu Niko Alm, conseguiu convencer a lei que aceitasse sua foto com um escorredor de macarrão na cabeça, um pouco inconveniente, mas deu certo. A proporção de ateus no país é de 10% e dos religiosos são 57%. Os não religiosos chegam a 31% e os que não sabem apenas 2%

 

(5) Holanda

Na Holanda as igrejas costumam ser vazias. Em toda cidade se encontra capelas e catedrais que estão disponíveis para locação para festas, reuniões, feiras, aulas, exposições, teatro, essas atividades estão tomando o lugar das missas. Os ateus são de 14% contra 43% dos religiosos. A porcentagem de pessoas que não tem religião é de 42%  e que não tem opinião é de 2%¨.

 

(6) Alemanha

Um livro ateu feito para crianças deu o que falar na Alemanha, escrito por Michael Schmidt-Salomon, acusaram o autor de anti-semitismo. Segundo as pessoas que criticaram o livro, o escritor fez retrato de um rabino de maneira que deixou semelhante a caricatura dos judeus nos anos 30. Na Alemanha a proporção de ateus é de 15%, de religiosos 51%, que não tem religião 33% e os que não sabem apenas 1%.  

 

(7) Coréia do Sul

A Coréia do Sul é considerada um exemplo de país ateu. A soma da população ateu com sem religião chega a 46%. O país tem a melhor educação pública do mundo e é um dos países mais ricos do planeta. A porcentagem de religiosos é de 52% e os que não tem opinião sobre o assunto 2%.

 

(8) França

De modo geral, o ateísmo vem crescendo no mundo inteiro. Na França, foi feito um estudo e conclui-se que o número dos sem religião e ateus vem crescendo cada vez mais. Os números da França de ateus são de 29% da população, contra 37% dos religiosos. Os que não tem religião são de 34% e os que não sabem apenas 1%

 

(9) República Checa

A República Checa tem ao todo 10 milhões de habitantes e 20% de pessoas que tem alguma religião. Mas o país é considerado ateu, pois são 30% de ateus. O número de pessoas que não tem religião é de 48% e os que não tem opinião apenas 2%. Os números comprovam o quanto a República Tcheca é um país ateu.

 

(10) Japão

No Japão, apesar de ter metade da população dos Estados Unidos, tem mais que o dobro de números de suicídios. Bom, não quer dizer que isso tem relação com o ateísmo. O grande problema considerado pelos estudiosos é a depressão crônica. o número de ateus do país é de 31%, enquanto o de religiosos apenas 16%. As pessoas que não tem religião são igual a 31% e os que não sabem 23%.

 

(11) China

Na China, o país mais ateu do mundo, tem a liberdade de religião consagrada na Constituição chinesa, porém, os membros do partido comunista chinês (com mais de 80 milhões de filiados) exigem que seus membros não participem de atividades religiosas. Os números da China são realmente impressionantes, são 47% de ateus, apenas 14% de religiosos, 30% de pessoas que não tem religião e 9% que não tem opinião.

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Fonte: Washington Post, Patheos

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Uma "revelação divina" fez com que uma nicaraguense de 25 anos fosse amarrada e queimada viva numa fogueira para ser "curada" em uma suposta tentativa de exorcismo. Vilma Trujillo, que sofreu queimaduras em 80% de seu corpo, não resistiu e morreu na terça-feira (28), depois de uma semana de agonia. A morte da jovem comoveu a Nicarágua. De acordo com a Polícia Nacional do país, a mulher foi levada para "uma oração de cura", no dia 15 de fevereiro, a um templo da igreja evangélica Visão Celestial das Assembleias de Deus, em El Cortezal, no noroeste do país. Vilma Trujillo teve os pés e mãos amarrados e ficou sob a supervisão do pastor da igreja, identificado por autoridades locais como Juan Gregorio Rocha - homem que a Assembleia de Deus nega reconhecer como pastor. Seis dias depois, em 21 de fevereiro, depois da meia-noite, Trujillo foi queimada na fogueira. Segundo a Polícia Nacional, a diaconisa da igreja, Esneyda del Socorro Orozco, havia ordenado que "por revelação divina, deveria ser feita uma fogueira no pátio do templo para curar a vítima por meio do fogo". Vilma Trujillo teria, então, sido lançada ao fogo com pés e mãos amarrados. A jovem sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus em 80% do corpo e, apesar de ter sido levada a um hospital em Manágua, a capital, acabou falecendo.

'Foi bruxaria'

O marido da vítima, Reynaldo Peralta, afirmou que Vilma Trujillo, mãe de duas crianças, foi levada à força pelos integrantes da igreja. Eles a acusavam de ter tentado atacar pessoas com um facão. Para Peralta, a mulher não estava "possuída pelo demônio", mas havia sido vítima de um ato de "bruxaria". "Ela tomava um remédio dado por um homem que, pelo que fiquei sabendo agora da família dela, a havia estuprado. Desde que começou a tomar o remédio, mudou um pouco comigo", disse o marido ao jornal "La Prensa". Em sua defesa, Gregorio Rocha afirmou ao mesmo jornal que Trujillo caiu no fogo quando "o espírito do demônio saiu do corpo dela". Ele negou que alguém a tenha jogado na fogueira.

Cinco detidos

Até o momento, cinco pessoas já foram detidas por suspeita de terem participado do crime, entre eles o pastor Gregório Rocha e a diaconisa Esneyda Orozco. A morte de Vilma Trujillo causou comoção na Nicarágua, onde a proporção de católicos vem caindo há 20 anos - hoje são menos de 50% da população, enquanto que os evangélicos chegam a quase 40%. O porta-voz da Comissão de Direitos Humanos da Nicarágua, Pablo Cuevas, pediu ao governo um controle mais firme dos grupos religiosos no país. "É impressionante que, neste momento, isso aconteça. As autoridades precisam avaliar diferentes denominações e religiões. Não podemos deixar acontecer coisas como essas", afirmou Cuevas. A vice-presidente da Nicarágua, Rosario Murillo, lamentou a morte a morte da jovem e disse que o episódio é "condenável". "Com certeza reflete uma situação de atraso. É realmente lamentável, uma irmã sendo martirizada pelos membros de sua comunidade. É algo que não pode, não deve se repetir", disse Murillo à mídia local.

Fonte: Portal G1

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Os pais de um menino diabético de 15 anos que pesava apenas 37 quilos quando morreu foram condenados por assassinato em primeiro grau. Emil Radita, de 59 anos, e Rodica Radita, de 53 anos, não mostraram nenhuma emoção em um tribunal de Calgary, no Canadá, na sexta-feira, onde foram sentenciados à prisão perpétua sem chance de liberdade condicional por 25 anos. O tribunal descobriu que os pais impediram que os médicos tratassem seu filho de 15 anos, Alexandru Radita, por diabetes, e que o menino morreu de sepse bacteriana depois de sofrer muito. "Sua condição física na morte não foi uma ocorrência súbita ou rápida, mas aconteceu ao longo de meses e possivelmente anos", disse o juiz. 

 

Os pais esperaram duas horas para ligar para o 911 depois de encontrarem Alexandru não respirando em sua casa, passando o tempo orando, segundo o testemunho da corte. Os fieis devotos disseram aos amigos que seu filho de 15 anos tinha morrido, "mas depois foi trazido de volta à vida por Deus". No julgamento também veio à tona que, apesar dos serviços sociais levarem Alexandru sob custódia por um ano, ele acabou voltando com seus pais, que se recusaram a acreditar em seu diagnóstico de diabetes, apesar de várias internações. "A evidência mostra que os Raditas estavam bem conscientes de como Alex estava doente e ainda se recusaram a tratar a sua condição médica com protocolo de insulina adequada e cuidados médicos", disse o juiz Horner sexta-feira.

 

É lamentável que casos como este se repitam no meio religioso e vidas inocentes sejam perdidas de forma cruel e desnecessária. 

Fonte: DailyMail, National Post

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A Polícia Federal indiciou o pastor Silas Malafaia por lavagem de dinheiro no inquérito da Operação Timóteo, que apura um suposto esquema de corrupção nas cobranças de royalties da exploração mineral. O indiciamento se deu em 16 de dezembro – dia em que Malafaia foi alvo de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor) – e revelado nesta quinta-feira (23) pela revista "IstoÉ". O G1 confirmou nesta sexta a informação da revista. De acordo com a PF, Silas Malafaia recebeu um cheque de R$ 100 mil de um dos escritórios investigados e depositou em uma conta pessoal. À época da operação, a PF informou que havia "indícios robustos" de que o pastor e os demais investigados se associaram ao esquema, "praticando uma série de delitos contra a administração pública, especialmente lavagem de dinheiro". Na prática, o indiciamento significa que o delegado responsável pelo caso vê indícios concretos de que o investigado cometeu determinado crime. Ao ser formalizado, com base nas evidências colhidas durante a apuração, o indiciamento é enviado pela PF ao Ministério Público. Uma vez nas mãos do MP, o relatório da PF é analisado pelos procuradores que, caso considerem haver provas suficientes contra o indiciado, são os responsáveis por apresentar denúncia à Justiça.

 

Malafaia contesta

 

Ao G1, o pastor afirmou que o assunto é “velho”. Ele voltou a defender que o repasse foi uma doação, direcionada à igreja dele e a uma associação religiosa. Malafaia disse ainda que declarou o dinheiro e pagou os devidos impostos. “O que eu faço com ofertas que recebo pessoais? Depositei na minha conta. Declarei e paguei os tributos. Se [o dinheiro] tivesse entrado e eu sacado, podiam desconfiar. Agora, não me deem atestado de burrice. Se eu fosse corrupto, eu não ia depositar na minha conta.” Ele também adiantou de que forma iria se defender à Justiça. "Minha defesa vai ser mostrar minha declaração do imposto de renda. Não sou obrigado, mas estou abrindo meu sigilo fiscal, apresentando o extrato da conta bancária. Tenho certeza que o juiz vai me tirar disso. Agora, o delegado fez questão de me atingir nisso." Quando foi alvo de condução coercitiva, Malafaia rechaçou a operação. "Nesta manhã, fui acordado, por um telefonema, que a Polícia Federal esteve na minha casa. Estou em São Paulo e vou me apresentar. Recebi uma oferta de R$ 100 mil, de um membro da igreja do meu amigo pastor Michael Abud. Não sei e não conheço o que ele faz. Tanto é que o cheque foi depositado em conta. Por causa disso, sou ladrão? Sou corrupto? Recebo ofertas de inúmeras pessoas”, afirmou Malafaia. “Declaro no imposto de renda tudo o que recebo. Quer dizer que se alguém for bandido e me der uma oferta, sem eu saber a origem, sou bandido? Será que a Justiça não tem bom senso? Para saber que eu recebi um cheque de uma pessoa? E isso me torna participante de crime? Estou indignado”, complementou o pastor na ocasião.

 

Relembre o caso

 

A operação ocorreu em 11 estados e no Distrito Federal. Foi batizada de Timóteo em referência a um dos livros da Bíblia. De acordo com a PF, a organização criminosa agia junto a prefeituras para obter parte dos 65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) repassada aos municípios. Em 2015, o CFEM acumulou quase R$ 1,6 bilhão. Ainda conforme os investigadores, munidos das informações, os suspeitos entravam em contato com municípios que tinham créditos do CFEM junto a empresas de exploração mineral para oferecer seus serviços.

 

O esquema criminoso, segundo a PF

 

As investigações da Operação Timóteo apontam que a suposta organização criminosa era dividida em, pelo menos, quatro grandes núcleos:

 

- o núcleo captador, formado por um diretor do DNPM e pela mulher dele, que, segundo a PF, prospectavam prefeitos interessados em ingressar no esquema;

- o núcleo operacional, composto por escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria registrada no nome da esposa do diretor do DNPM, que comandava o esquema de corrupção. Esse núcleo, afirma a PF, repassava valores indevidos a agentes públicos;

- o núcleo político, formado por políticos e servidores públicos responsáveis pela contratação dos escritórios de advocacia integrantes do esquema;

- o núcleo colaborador, que, conforme os policiais, era responsável por auxiliar na ocultação e dissimulação do dinheiro desviado. Entre os integrantes desse núcleo, diz a PF, está Malafaia, que recebeu dinheiro do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. A PF apura se ele emprestou contas bancárias da instituição que ele comanda para ocultar a origem supostamente ilícita do dinheiro.

 

Fonte: Portal G1

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Um norte-americano acusado de ter acumulado US$ 7 bilhões (cerca de R$ 21,8 bilhões) em transferências fraudulentas afirmou, em audiência na Justiça, que só roubou o dinheiro porque Jesus queria que ele ficasse rico. John Michael Haskew, morador de Lakeland, na Flórida (EUA), foi preso em dezembro do ano passado depois de ter feito transferências bancárias fraudulentas de uma "renomada instituição financeira" para sua própria conta. Haskew precisava de dinheiro para pagar uma dívida com o governo federal. O americano usou um esquema para fazer mais de 70 transferências que acumularam um total de US$ 7 bilhões. Segundo os investigadores da polícia, Haskew afirmou que acreditava que merecia o dinheiro porque "Jesus quer que todos sejam ricos". O fraudador disse que com o esquema criminoso iria conseguir "obter a riqueza que Jesus criou para ele e que pertencia a ele". Apesar de toda sua "fé", Haskew pode ser condenado a até cinco anos de prisão e terá de pagar uma multa de até US$ 250 mil (cerca de R$ 780 mil).

Fonte: Portal UOL

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Um menino 7 anos de idade morreu após seus pais rezarem por ele em vez de levá-lo ao hospital, alega a promotoria pública do estado americano de Minnesota. Os pais, Timothy e Sarah Johnson, foram indiciados por negligência e devem comparecer ao tribunal este mês. Por semanas, o menino Seth Johnson sofreu de pancreatite aguda e sepse — infecção geral grave —, mas nunca foi levado pelos pais para se consultar com um médico. De acordo com a Justiça, o garoto chegou a ser deixado em casa sozinho sob os cuidados do irmão de 16 anos para os pais irem a um casamento num fim de semana. Na volta, com o filho em um estado de saúde mais crítico, os pais simplesmente oraram para ele e o colocaram para dormir. Apenas quando Seth foi encontrado incosciente e coberto de vômito, os pais ligaram para a polícia. — Não podemos compreender como um pai deixaria um filho de 7 anos muito doente aos cuidados de um adolescente de 16 anos para que pudesse sair no fim de semana — disse ao "Independent" Mike Freeman, promotor do condado de Hennepin. — Nem podemos compreender como os pais se recusaram a voltar para casa no domingo de manhã para cuidar de seu filho doente quando eles foram avisados de sua condição grave. Também é difícil compreender por que os pais não chamaram uma ambulância no domingo à noite para obter imediatamente ajuda médica quando finalmente chegaram em casa.

PAIS DISSERAM TER 'PROBLEMAS COM MÉDICOS'

Segundo Freeman, apesar de Timothy e Sarah Johnson terem presunção de inocência, a equipe da promotoria usará todos os recursos para que eles sejam considerados culpados. Um documento de cinco páginas elaborado pelos promotores explica como o casal conheceu Seth aos 3 anos de idade, adotou-o aos 4 anos e o educou em casa. Segundo este mesmo documento, o casal afirmou que o comportamento do menino mudou nas semanas que antecederam sua morte, em 29 de março de 2016. Ele parou de dormir, desenvolveu bolhas nas pernas, lesões nos calcanhares, passou a levar cerca de duas horas para fazer as refeições e, às vezes, jogava-se pelas escadas. Mas, aparentemente, eles nunca procuraram ajuda profissional porque tinham "problemas com médicos", de acordo com o documento. Em vez disso, eles mesmos diagnosticaram o garoto com transtorno de estresse pós-traumático e lesão cerebral traumática.

Segundo a polícia, o casal afirmou que o menino tinha sido previamente diagnosticado com problemas identificados como síndrome alcoólica fetal e transtorno de apego reativo — quando se sofre de negligência infantil. No entanto, a clínica que os pais deram como referência para a polícia checar essas informações afirmou que não tinha nenhum registro de já ter tratado o menino alguma vez. Ainda de acordo com a polícia, as feridas apresentadas pela criança foram tratadas pelos pais com pomada antibiótica e um "mel medicinal". Suas feridas foram alegadamente tratadas com pomada antibiótica Neosporin e "mel medicinal". Quando os pais voltaram para casa, na noite em que o menino morreria, eles "oraram por sua saúde", e, depois de darem banho nele, colocaram Seth para dormir. Somente depois de o pai encontrá-lo inconsciente e coberto de vômito, a mãe ligou para a polícia. O caso não é o primeiro assim a acontecer. No Canadá, um casal cristão teria rezado por duas horas para seu filho diabético que estava morrendo, sem levá-lo ao hospital. E, em outra ocasião, um pai foi preso por se recusar a procurar tratamento médico para seus filhos por causa de crenças religiosas.

Fonte: O Globo

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Em todo o mundo, as religiões cristãs e suas entidades vão desviar para fins não religiosos e enriquecimento ilícito cerca de US$ 60 bilhões em 2017, o equivalente a R$ 200 bilhões. A estimativa é do Centro Global para o Estudo da Cristandade, uma entidade norte-americana cuja sigla em inglês é CSGC. O chamado "crime eclesiástico cristão” encontra-se em expansão. Em 2015, por exemplo, a estimativa do furto foi de US$ 50 bilhões. Nas contas do CSGC, existem no mundo 47 mil denominações cristãs. Elas vão arrecadar em 2017 cerca de US$ 360 bilhões (R$ 1,2 trilhão), o que corresponde a 0,68% da renda dos fiéis. O CSGC calcula que o desvio de dinheiro corresponda a 8% do total arrecadado. Trata-se de uma estimativa feita mais com base na realidade dos Estados Unidos. No Brasil, principalmente em relação a determinadas igrejas neopentecostais, a percepção que se tem é que o roubo é bem maior, por causa da construção de templos luxuosos e de indícios de enriquecimento por parte de pastores.

Fonte: Paulopes, The Center for the Study of Global Christianity

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O número de brasileiros sem religião acima de 16 anos pulou em outubro de 2014 para dezembro de 2016 de 6% da população para 14%. Portanto, mais que dobrou. A informação é do Datafolha. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Os sem religião são compostos por crentes que não estão afiliados a nenhuma igreja, por agnósticos e ateus. No mesmo período, a Igreja Católica perdeu 9 milhões de fiéis, com queda de 60% para 50%, confirmando uma tendência já registrada por outras pesquisas. O sociólogo Reginaldo Prandi, professor da USP, disse que o crescimento dos sem religião ocorre em todo mundo. "[Isto porque] socialmente a religião não tem mais nenhum papel”, disse.  Afirmou que há crentes que hoje podem pertencer a uma igreja e amanhã não. O fato é que, acrescentou, a sociedade percebeu que religião não é mais “condição obrigatória para ser bom cidadão”. O professor de filosofia da religião da PUC, Luiz Felipe Pondé, vê um processo de desinstitucionalização das religiões. “A igreja atrapalha, tira a liberdade, é excessivamente racionalista, interesseira ou contrária à pureza interior da busca da fé”.

Fonte: Folha de São Paulo 

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Tudo começou quando um garoto de 16 anos Filadélfia, nos Estados Unidos, se perguntou por que ele e seus colegas tinham que ler 10 versos da Bíblia e, em seguida, recitar o Pai Nosso todos os dias no colégio, antes de fazer o juramento de lealdade à bandeira americana. O ano era 1956 e Ellery Schempp era cristão, mas também havia lido a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que diz que: "O Congresso não poderá criar nenhuma lei que diz respeito ao estabelecimento da religião, nem proibindo a livre prática da mesma; nem limitando a liberdade de expressão, nem de imprensa; nem o direito à assembleia pacífica das pessoas, nem de solicitar ao governo uma compensação por danos". A primeira frase do artigo, pensou Schempp, indicava que nenhuma religião deveria ser considerada superior a outra, além de garantir o direito de praticar qualquer religião. E a mensagem geral da frase era, em sua interpretação, a separação entre a Igreja e o Estado. Por isso, ele decidiu parar de perguntar por que sua escola pública os obrigava a ler versos da Bíblia e começou a questionar se o colégio sequer poderia fazer isso.

Em uma segunda-feira de novembro, ele levou para a escola uma cópia do Alcorão, o livro sagrado muçulmano, em vez de levar a Bíblia. Ele jurou lealdade à bandeira, mas recusou-se a ficar de pé e recitar o Pai Nosso. Quando seu professor demandou uma explicação, ele disse que era uma questão de consciência. "Ele ficou perplexo; ninguém nunca havia dito algo assim para ele", diz Schempp, que hoje é um físico aposentado, à BBC. "Ele me mandou para a sala do diretor, que ficou igualmente perplexo e me disse: 'É uma questão de respeito. Há 1.300 estudantes no colégio e todos respeitam (o ritual das orações). Por que você não?'." "Eu respondi que, na minha opinião, isso era um princípio muito importante de liberdade de fé e de justiça." O que começou como um protesto discreto de Schempp acabou definindo grande parte de sua vida.

Eram os primeiros anos da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética, e uma parte da sociedade estava ansiosa por retratar os EUA como um país devoto do cristianismo. "O país tinha acabado de sair da era McCarthy. O Congresso havia acabado de adicionar a expressão 'uma nação submissa a Deus' no juramento de lealdade à bandeira americana, para contrastar com o que diziam ser 'os comunistas ímpios'." Não só a Pensilvânia como dezenas de Estados permitiam leituras da Bíblia em escolas públicas. Por isso, o diretor do colégio de Schempp não reagiu bem a sua declaração de princípios. "Ele concluiu que eu era um garoto perturbado e me mandou para o psicólogo da escola, que pensou que eu tinha problemas com a autoridade ou com meus pais", relembra. "Eu garanti a ele que não, que eu acreditava que eles me apoiariam."

De fato, eles o apoiaram. Seu pai até sugeriu que ele escrevesse uma carta para a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês). E isso foi o que ele escreveu: "Senhores, como estudante na Abington Senior High School, eu apreciaria muito qualquer informação que vocês puderem me enviar sobre uma possível ação ou ajuda da União para pôr à prova a constitucionalidade da lei da Pensilvânia que obriga de forma arbitrária (e aparentemente injusta e inconstitucionalmente) a ler a Bíblia em nosso sistema de educação pública. Agradeço qualquer ajuda que possam oferecer na liberação da juventude americana na Pensilvânia desta grave violação de seus direitos religiosos tal como são garantidos na primeira e mais importante emenda da Constituição dos Estados Unidos." Em meio a risos, Schempp garante que, desde então, aprendeu a escrever frases mais curtas. "Além disso, mandei para eles US$ 10 - o equivalente a US$ 100 de hoje - e isso chamou a atenção. Um jovem que conseguisse economizar esta quantia só com a mesada semanal e cortando grama devia ser sério", brinca. Após a carta, a ACLU apoiou Ellery Schempp e sua família, e juntos eles pressionaram o distrito escolar de Abington.

O caso finalmente chegou à justiça americana no dia 5 de agosto de 1958. Schempp passou seu aniversário de 18 anos testemunhando que seus direitos haviam sido violados por sua escola, que o forçou a escutar versos de um livro religioso no qual ele não acreditava. "Eu não acredito em milagres. Eu não acredito que é possível receber o que se pede rezando, violando as leis da física e da química. Eu nem sequer acredito que a Bíblia seja um guia moral recomendável. No fim das contas, essa história foi responsável pela morte de cerca de um milhão de pessoas. Há genocídios, assassinatos, violações... tudo aparentemente justificado por Deus!", afirmou às autoridades, na época. "Eu não tive nenhum problema em afirmar que se tratava de uma imposição a minhas crenças pessoais." E isso era o que seus advogados precisavam provar no tribunal: que era uma imposição, além de ser uma violação da Constituição. "É um princípio chave de uma sociedade secular. Se alguém dá preferência a uma religião e ensina isso nas escolas públicas, isso quer dizer que estão utilizando os impostoso de budistas, judeus, muçulmanos e outros para promover outra religião por ordem do Estado", diz ele. "É preciso ter liberdade de culto, mas nenhum deles deve ser apoiado pelo governo."

Schempp e a ACLU ganharam o caso... e a repercussão foi imediata. "Recebemos umas 5 mil cartas. Um terço delas nos apoiava, outra parte se opunha em termos razoáveis e outra nos escrevia injúrias com bastante ódio." Chegou a tanto que os correios já entregavam em sua casa qualquer carta, mesmo que não tivesse nenhum endereço, se ela estivesse endereçada aos "ateus da Pensilvânia". "Algo que notamos foi que nos acusavam de ser membros de qualquer grupo que o autor da carta odiasse: nazistas, comunistas, judeus, católicos, anglicanos, negros...". E, através das cartas, eles aprenderam que "nos Estados Unidos era considerado mau não ser cristão, muito mau ser comunista, mas incrivelmente mau ser ateu". "Se chamam você de 'ateu comunista', eles haviam chegado ao máximo de sua indignação", afirma Schempp.

O distrito escolar, no entanto, não aceitou a derrota e seu apelo chegou à Suprema Corte em fevereiro de 1963. O caso do distrito escolar de Abington versus Schempp foi decidido por oito votos a um a favor fo aluno, e o veredito foi de que a leitura obrigatória da Bíblia nas escolas públicas americanas era inconstitucional. Seus opositores descrevem o veredito como algo que "expulsou Deus dos colégios". A adolescência de Schempp foi definida em grande parte pelo caso - dos 16 anos de idade até os 23. Por isso, ele passou sua vida adulta tentando construir uma identidade separada do jovem cujo protesto se transformou lenda. Apesar de seu colégio ter enviado uma carta de "desrecomendação" à Universidade de Tufts, em Massachusetts, ele foi aceito. Em seguida, fez um doutorado em Física na Universidade Brown. Ele trabalhou como físico e gerente de projetos com supercondutores, sistemas de ressonância magnética e resíduos nucleares. Foi professor da Universidade de Pittsburgh e professor convidado na Universidade de Genebra, na Suíça. Além disso, ele escalou montanhas na Groenlândia, na Suíça e no Paquistão. Seu interesse pela causa só voltou a aparecer nos anos 1990, quando começou a se preocupar com as frequentes tentativas de reintroduzir a religião nas escolas. Nesse momento, Schempp voltou a contar sua história.

Fonte: Portal G1

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De acordo com um novo estudo, publicado na revista Cognitive Science, crianças que crescem próximas à religião têm mais dificuldade de separar fato da ficção. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores responsáveis analisaram 66 meninos e meninas com idades entre 5 e 6 anos. Metade ia a escola paroquial e a outra metade frequentava escolas laicas. A metade que ia para a igreja com frequência tinha mais dificuldade de separar elementos sobrenaturais da realidade. Acreditavam, por exemplo, que animais falantes poderiam ser reais. E elas confiavam em elementos da religião para justificar esse tipo de crença. O estudo refuta hipóteses anteriores de que crianças "nascem" com uma predisposição para a fé. Os autores sugerem que "a exposição a histórias sobre milagres, faz com que crianças tenham uma receptividade mais genérica para o impossível, uma aceitação maior de que coisas podem desafiar a realidade, sem relações causais". De acordo com dados da Gallup (2013), cerca de 83 por cento dos americanos relatam uma afiliação religiosa, e um grupo ainda maior - 86 por cento - acreditam em Deus. Mais de um quarto dos norte-americanos, 28 por cento, também acreditam que a Bíblia é a palavra real de Deus e deve ser tomado literalmente, enquanto outros 47 por cento dizem que a Bíblia é a palavra inspirada de Deus.

Fonte: Huffington Post

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Experiências religiosas e o consumo de drogas ativam os mesmos circuitos de recompensa do cérebro, afirma estudo de pesquisadores da Universidade de Utah (Estados Unidos). A mesma região do cérebro é responsável também pelo prazer proporcionado pela música, sexo e jogo. O pesquisador Jeff Anderson disse que as conclusões do estudo foram possíveis graças às novas tecnologias de imagens cerebrais. "Estamos apenas começando a entender como o cérebro se comporta diante de experiências espirituais, divinas ou transcendentes”, disse ele, que é o principal autor do estudo. O estudo teve como base exame que foram submetidos a 12 homens e sete mulheres mórmons. Ele foi publicado na revista Neuroscience social. Anderson disse que a experiência religiosa influenciam as decisões das pessoas, para o bem e para o mal. “Compreender como isso ocorre é extremamente importante.” Pelo visto Karl Max tinha razão quando disse a célebre frase: "A religião é o ópio do povo"

Fonte: Neuroscience Social

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Uma casa foi destruída em Araraquara (SP), após uma vela cair sobre uma lata de inseticida. Ninguém ficou ferido, mas o imóvel foi interditado pelo Corpo de Bombeiros e a família teve de se mudar temporariamente. O acidente aconteceu no fim de semana em um imóvel da Rua Ciro Carneiro Junqueira, no conjunto habitacional do bairro Romilda Barbieri, quando a moradora de 38 anos e seu filho de 3 anos dormiam. Segundo a família, Fabiana Franco acendeu a vela para o anjo da guarda do filho e colocou em cima da geladeira, sem perceber que ali também estava a lata com inseticida. Enquanto ela e a criança dormiam no quarto ao lado da cozinha, a vela tombou e aqueceu a embalagem, que explodiu. "Começou a sair aquela fumaça preta e estourou", contou a irmã de Fabiana, Juliana Franco. "A parede caiu, a porta caiu, a janela estufou para fora", relatou a comerciante, que está ajudando a cuidar do sobrinho enquanto a irmã se recupera do choque. A explosão foi ouvida por um primo de Juliana que mora em frente e foi ele que resgatou a moradora e a criança. Depois, a família chamou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. "O moço do Corpo de Bombeiros falou que foi por Deus que a casa não caiu", disse Juliana. "A gente nunca imagina. Como uma embalagem daquelas pode causar esse estrago?". A casa foi interditada e a família foi orientada a entrar em contato com a Defesa Civil nesta segunda-feira (31) para uma avaliação detalhada da estrutura da propriedade. "Minha irmã está desempregada. Ela foi para a casa da minha mãe e está à base de calmantes. É uma mistura de alívio por ninguém ter se ferido, mas também de tristeza", resumiu Juliana, que está reunindo doações e pode ser contatada pelo Facebook.

Fonte: Portal G1

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O astrofísico nova-iorquino Neil deGrasse Tyson é um dos rostos mais conhecidos da ciência contemporânea. Mas não por ter realizado alguma grande descoberta científica (apesar de contar com uma extensa, produtiva e renomada carreira acadêmica). A razão da celebridade é sua excepcional capacidade de apresentar conceitos complexos da física de maneira leve, simples e sempre bem-humorada. O carisma fez dele o rosto da premiada série televisiva Cosmos, em substituição ao icônico astrofísico Carl Sagan (1934  1996) – e também lhe garantiu o título de “Astrofísico mais sexy” pela revista americana People. Em sua missão de popularizar a ciência, Tyson também lança livros que rapidamente se tornam best-sellers. Entre eles está o atemporal Morte no buraco negro, que apesar de ter sido publicado nos Estados Unidos há quase uma década, chega só agora às prateleiras brasileiras.

O livro reúne os melhores artigos escritos pelo astrofísico para a Natural History Magazine, revista científica americana. São 432 páginas divididas em capítulos curtos, agrupados em cinco seções. Ele fala sobre o desafio do homem com o fazer ciência, a descoberta dos componentes do universo, o que já entendemos sobre como viemos parar aqui, todas as maneiras como o universo quer nos matar e, por último, o eterno conflito da razão com a fé. Além de ser um professor nato, o astrofísico não tem medo de opinar sobre assuntos polêmicos e manteve essa postura ao conversar com o site de VEJA sobre temas variados, que passam pelo livro em si, os mistérios que ainda precisamos desvendar, exploração espacial e o choque da ciência com a religião e o esoterismo. Ou seja, como gosta de fazer, discursou sobre o que fosse, sempre exibindo segurança e amplo conhecimento sobre diversos campos do saber.

O LIVRO

É estranho para o senhor ainda dar entrevistas sobre um livro que publicou há quase uma década? Escrevi essa obra justamente para que tivesse vida longa de prateleira. Essa é uma das vantagens da ciência: uma vez que verdades objetivas sobre o mundo são estabelecidas, elas continuam verdadeiras por muitos anos. A equação E=mc², célebre fórmula da teoria da relatividade de Albert Einstein, continua a funcionar, apesar de ter sido introduzida em 1905, e sempre será assim. Acho que ainda falar sobre esse livro é evidência de que fui bem sucedido em abordar a parte fundamental da ciência e não tão-somente sobre as últimas descobertas.

O livro compila artigos. Qual deles é o teu favorito? O cujo título é Noites de Hollywood. Tem ciência, cultura pop, tudo junto num mesmo texto. É o capitulo mais divertido e é um pouco autobiográfico, porque conto a história do Titanic: quando James Cameron soube que eu reclamei sobre o céu estrelado que apareceu no filme enquanto o navio afundava, ele concertou o erro na reedição do filme. Foi um triunfo da precisão, nos dá esperança de que as pessoas continuarão a ouvir a razão da ciência.

CIÊNCIA E CULTURA POP

Os filmes devem ser fieis à realidade em todos os detalhes? Como fica a liberdade artística? Sou a favor da imaginação. Mas não quando a história se propõe a simular o mundo real, onde as leis da física se aplicam. Foi o caso de Titanic. Pense comigo: se você assistir a um filme da vida de Jane Austen, no século 19, e alguém estiver vestindo calças tingidas, você pensará que o designer não sabia o que estava fazendo e que eles certamente não ganhariam um Oscar por figurino. É a mesma coisa com a física. Sou fã do que Mark Twain, que disse: “Primeiro, informe-se dos fatos; depois, pode distorcê-los quanto quiser”.

Acha que houve uma evolução, nesse sentido, na nova safra de filmes hollywoodianos, como Interestelar, Perdido em Marte e Gravidade? Esses são melhores. Eu tuitei alguns erros que eles cometeram, mas foi por amor à física, não criticismo, como alguns pensaram. Eu queria mostrar como eles aprimoraram e estão levando a ciência mais a sério.

MISTÉRIOS

O prefácio mostra como na história houve quem dissesse que nós já havíamos descoberto tudo, o que sempre se mostrou um erro. O senhor inclusive enumera uma série de perguntas sem resposta. Qual delas será a próxima a ser esclarecida? Os tópicos matéria escura e energia escura são fontes de ignorância na comunidade científica. Nos próximos 30 anos, porém, esses elementos serão esclarecidos, aposto. Além disso, acho que descobriremos se há vida no nosso quintal nos próximos 10 ou 20 anos, procurando por vida nos aquíferos de Marte, ou na Europa, lua de Júpiter.
Também há uma seção sobre as várias maneiras como o cosmo ameaça o planeta Terra. A morte do Sol, a colisão com a galáxia de Andrômeda e a morte do próprio universo. Qual delas é mais preocupante? Nessa seção, hoje eu ainda acrescentaria as mudanças climáticas. Temos dois planetas mais próximos de nós: um tem efeito estufa e temperatura de 500 graus (Vênus) e outro que eventualmente teve água líquida, mas secou (Marte). Algo ruim aconteceu nesses locais e acho que seria vantajoso a longo prazo estudar as mudanças climáticas e os efeitos delas na estabilidade da civilização. Mas entre todos os perigos cósmicos, acho que é mesmo com asteroides que temos que nos preocupar.

Quando fala sobre asteroides no livro, o senhor diz que podemos ser extintos não por falta de inteligência, mas por falta de presciência. Não estamos fazendo o suficiente para nos proteger? Minha resposta ainda é “não”. Sabemos como nos proteger, temos bons engenheiros, um programa espacial, conhecemos trajetórias de asteroides e conseguimos desviá-los ou destruí-los, mas precisamos de motivação para fazê-lo. Necessitamos de uma organização política e de cooperação internacional. Suponha que detectemos um asteroide que vai atingir o Golfo do México. Obviamente os EUA farão algo para proteger a Terra. Mas e se ele atingisse o Oceano Índico? Os americanos podem falar ‘isso não é problema nosso, não gastaremos com isso’. O ponto é que se o asteroide for grande o suficiente, é um problema global. Uma ideia é criar um fundo mantido por todos para garantir que conseguiremos agir de forma que não importe onde a rocha caia. Hoje, não estamos mais protegidos, nesse aspecto, do que há dez anos.

EXPLORAÇÃO ESPACIAL

O senhor diz que para países “deixarem a sua marca na ciência” é preciso que uma nação concentre seu capital emocional, cultural e intelectual na criação de ilhas de excelência. Na exploração espacial, a liderança historicamente foi dos EUA, Rússia e de alguns países europeus, mas agora empresas entraram na jogada. Quem protagonizará o futuro da exploração? Sobre a liderança americana, chegamos à Lua não porque cooperamos, mas porque competimos. A disputa, como vimos na Olimpíada, é por si só uma força da natureza. Eu me pergunto: se não tivéssemos que ganhar da União Soviética, teríamos ido à Lua? Não sei a resposta. Sobre a exploração espacial privada, duvido que as empresas liderarão a exploração, porque o espaço ainda é perigoso e, seu desbravamento, caro. Companhias necessitam de retorno de investimento em curto prazo. Por isso, historicamente, os governos foram aqueles que fizeram os principais investimentos em tecnologia, ciência e descobertas para, então, serem seguidos pela iniciativa privada.

Sobre o papel dos robôs, o senhor diz que enquanto não forem capazes de “simular a curiosidade humana e as centelhas de insight”, eles continuarão sendo usados apenas para descobrir o que já esperamos encontrar. Nos últimos anos, contudo, a tecnologia de inteligência artificial evoluiu bastante. O senhor ainda acredita nisso? Não. Acho que podemos mandar um robô para o espaço e ele conseguirá resolver tudo sozinho… mas eu não quero perder o lugar na viagem! Quando astronautas voltam de uma missão, eles são festejados, há desfiles. Nada disso acontece com robôs. A exploração espacial humana captura as nossas emoções e instiga as pessoas a aprender mais.

CIÊNCIA

Em muitos capítulos, o senhor apresenta alguma constatação científica, mas depois diz que há um grande número de pesquisadores procurando falhas nas teorias. Não é compreensível que as pessoas sejam céticas em relação à ciência, levando em consideração que duas das principais teorias da física são inconciliáveis? As teorias da física quântica e da relatividade são bem sucedidas e funcionam toda vez que as testamos, mas sabemos que nos limites extremos elas falharão, como no centro de um buraco negro ou no instante em que o universo surgiu. Agora precisamos encontrar uma forma de conciliá-las: uma vai absorver a outra e vice-versa ou surgirá um terceiro entendimento que será um guarda-chuva e irá abarcar as duas. Foi o que aconteceu com a relatividade, já que as leis de movimento e gravidade de Newton funcionavam, mas Einstein mostrou sob quais circunstâncias elas falhariam e, assim, criou a relatividade. Mas se você aplicar baixa velocidade e gravidade nas equações de Einstein, elas se tornam as de Newton. Logo, não descartamos a primeira teoria, só criamos um círculo maior ao redor dela.

Então não há motivo para as pessoas serem céticas quanto à ciência? Aqueles que dizem não confiar na ciência geralmente têm outra filosofia, que pode ser política ou religiosa, por exemplo. Só não podemos esquecer que a ciência é um caminho para encontrar verdades objetivas. Você pode ter verdades pessoais, como ‘Jesus é meu salvador’. Motivo: se quiser convencer outra pessoa disso, precisará repetir isso com frequência ou travar uma guerra, obrigando-os a concordar com você. Não há provas factíveis. Já a verdade objetiva é verdade, quer você acredite nela ou não. É com base nelas que legislações deveriam ser criadas. De qualquer forma, a fronteira da ciência é sempre complicada e as coisas que se provam erradas são geralmente as que aparecem nos jornais. Mas uma vez que uma hipótese é testada muitas vezes, por pessoas e países diferentes, e se chega ao mesmo resultado estatisticamente, ela torna-se um fenômeno emergente em suas mãos.

RAZÃO VERSUS FÉ

Há no livro uma seção sobre a relação da ciência com a religião. Algumas das expressões que você usa são: “São abordagens inconciliáveis” e “não há concordância”. Ao mesmo tempo, você aponta uma pesquisa que mostra que 20% dos astrofísicos são religiosos. Afinal, é possível conciliar? Esses cientistas mantêm cada uma dessas coisas em partes separadas do cérebro. É só isso. Eles só podem dizer que a religião deles não conflita com a ciência se rejeitarem todos as alegações científicas feitas por sua religião. No cristianismo, por exemplo, há uma capítulo inteiro na Bíblia sobre a Origem. Eles devem rejeitar sumariamente tudo dito na Gênesis, porque o que é dito lá se opõe à evolução e à história, ou mesmo a idade, da Terra. Então eles, os cientistas-religiosos, rejeitam essa parte e mantém os elementos de enriquecimento espiritual. Assim as duas ideias podem coexistir dentro da mesma mente. Pode ser devastador para algumas pessoas, porque é a sua religião, sua filosofia, mas em certo ponto é preciso superar isso. Aceite, as conclusões científicas são verdades objetivas.

Algumas vezes, o senhor se refere a ‘pessoas com sexto sentido’ ou a áreas como a astrologia como “bobagens místicas que sempre falham no teste científico”. Se não há base sólida, por que o público se interessa tanto por essas “bobagens” – muitas vezes mais do que por assuntos científicos? Alguns gostam de acreditar que têm mais poderes que os outros. Por exemplo, o “poder” de prever o futuro é muito valorizado na cultura e na sociedade. Se você diz que consegue realizar isso, as pessoas vão aparecer na sua porta. Mesmo se não apresentar provas dessa capacidade. Mas na física e na astrofísica também conseguimos fazer previsões: podemos dizer a que horas o Sol vai nascer ou quando vai acontecer um eclipse solar total. A precisão é tanto que acertamos inclusive o tempo exato, em segundos, em que esses fenômenos irão correr. Mesmo assim, alguns preferem os autointitulados profetas.

Fonte: Veja

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Publicado em NOTÍCIAS
Domingo, 24 Abril 2016 13:55

O Nosso Futuro

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Domingo, 24 Abril 2016 13:50

Os Famosos Ex

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