Entre 1980 e 2015, 4.444 incidentes de pedofilia foram denunciados às autoridades eclesiásticas da Igreja Católica na Austrália, mas as denúncias nunca foram investigadas, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira por uma investigação de pedofilia na igreja. Em algumas dioceses, mais de 15% dos padres estavam envolvidos.

Segundo o relatório da Real Comissão sobre Respostas Institucionais para Abusos Sexuais de Crianças, do governo australiano, 7% dos sacerdotes católicos foram acusados de abusar de crianças no país entre 1950 e 2010.

A investigação descobriu ainda que cerca de 20% dos padres de ordens católicas que dirigem institutos de educação na Austrália, como os maristas, foram acusados. A ordem dos Irmãos de São João de Deus teve a mais alta taxa de acusações: 40% dos religiosos estariam envolvidos em casos de pedofilia.

A idade média das vítimas – a grande maioria, do sexo masculino – era de 10,5 anos para as meninas e 11,5 para os meninos. Dos 1.880 acusados de abuso de menores, 90% eram homens – outros 500 agressores não foram identificados.

Fonte: Veja

Conheça o livro que tem abalado o mundo religioso! Clique Aqui!

Participe de nossa enquete. Sua opinião é muito importante para nós! Clique Aqui e de seu voto.

Publicado em NOTÍCIAS

A polícia de Sherwood, no Oregon (EUA), não encontrou o padre Ysrael Bien (foto), 34, para prendê-lo — ele tinha voltado às pressas para seu país de origem, as Filipinas. Fiéis estão acusando Ysrael de ter colocado uma câmera escondida no banheiro masculino de sua igreja, a São Francisco. Ela estava conectada à rede wi-fi à qual o padre tinha acesso.

Quem descobriu o dispositivo na caixa de tomadas [ver foto]  foi um garoto de 15 anos, que falou sobre isso com seus pais. A família do adolescente cobrou uma atitude do padre, que respondeu já ter recorrido à polícia, a qual teria concluído, segundo ele, que faltava mais prova sobre o delito.

Fiéis pediram uma cópia do Boletim de Ocorrência, mas o padre admitiu que tinha mentido, que não tinha procurado a delegacia. Eles então denunciaram o padre à polícia. Sem que a arquidiocese soubesse, Ysrael deu no pé antes que fosse pego.

Fonte: Paulopes

Conheça o livro que tem abalado o mundo religioso! Clique Aqui!

Participe de nossa enquete. Sua opinião é muito importante para nós! Clique Aqui e de seu voto.

Publicado em NOTÍCIAS

A Igreja Católica italiana destituiu do cargo de padre, nesta quarta-feira, o religioso Gino Flaim, de 75 anos, após ele afirmar que as crianças eram em parte responsáveis pelos casos de pedofilia envolvendo religiosos. Ele disse que compreende alguns padres que cometem o crime. A diocese da cidade de Trento comunicou que Flaim foi removido da posição que ocupava na paróquia e proibido de pregar. “Infelizmente, há crianças que procuram afeto, porque eles não têm em casa e se encontram algum padre, este pode cair em tentação. Eu entendo isso”, disse o padre em entrevista ao canal italiano “La 7”. Perguntado se as crianças eram em parte responsáveis pelos casos de pedofilia, Flaim respondeu: “Em muitos casos, sim.” Em um comunicado, a diocese afirmou que os comentários do padre não refletem a posição da diocese sobre o abuso sexual de crianças e contradiz o “sentimento de toda comunidade católica” sobre esse tipo de escândalo. A declaração de Flaim é mais um acontecimento que joga pressão sobre o Sínodo da Igreja Católica, que reúne centenas de religiosos no Vaticano para discutir sobre como a instituição deve se adereçar a assuntos como divórcio, homossexualidade e uso de preservativos. No sábado, o Vaticano afastou um monsenhor que trabalhava na Santa Sé depois que ele deu entrevistas revelando que é gay e tem um namorado. Nos últimos 15 anos, a Igreja Católica Romana tem sido abalada por escândalos sexuais envolvendo sacerdotes. A instituição foi duramente criticada por não excomungar os religiosos que cometeram esse tipo de crime. Desde que se tornou líder da Igreja, o Papa Francisco encontrou duas vezes com vítimas de abuso sexual. A reunião mais recente aconteceu durante a visita do pontífice aos Estados Unidos. Na ocasião, o Papa prometeu que “todos os responsáveis serão responsabilizados”.

Fonte: O Globo

Conheça o livro que tem abalado o mundo religioso! Clique Aqui!

Participe de nossa enquete. Sua opinião é muito importante para nós! Clique Aquie de seu voto.

Publicado em NOTÍCIAS

Chegou ao Brasil, pela editora Record, o polêmico livro “A Joia de Medina”, da jornalista americana Sherry Jones. Trata-se da história de A'isha, uma das 12 esposas do profeta Maomé (570-632), o fundador do Islã. Ela se transformou na preferida dele. Hoje, pelos padrões morais do Ocidente, Maomé seria pedófilo: quando se casou com a A'isha, ele estava com 50 anos e ela, com 9. A menina foi prometida a Maomé quando tinha cinco anos. Quando se casou com Maomé, A'isha estava apaixonada por um rapaz. Mas ela se afeiçoou ao profeta, tornando-se, inclusive, conselheira dele e, entre as esposas, a preferida. A moça era esperta e inteligente. Como era de se esperar, os muçulmanos fanáticos estão furiosos com a publicação do livro. Muitos empresários do setor livreiro tremeram as pernas de medo, como se uma das instituições mais elevadas da sociedade ocidental, a liberdade de expressão, devesse se curvar a um bando de obscurantistas. 

Várias editoras recusaram o livro. Houve ameaça de bombas em uma editora da Inglaterra e a Random House, conceituada editora americana, desistiu de publicar o livro depois de ter firmado um contrato de US$ 100 mil com a autora. Em Portugal, o livro foi recusado por duas ou três editoras, até que foi aceita por uma pequena. Os muçulmanos se sentem ofendidos porque, para eles, uma das mulheres do Maomé, a menina A'isha, jamais desejaria outro homem que não fosse o profeta. Irrita também os fanáticos o fato de o Islamismo ser visto no livro a partir do ângulo de uma mulher, um ser inferior ao homem, segundo eles. Alguns trechos do livro, como aquele no qual A'isha diz que em uma noite recebeu Maomé usando roupa de dormir “sem nada por baixo, a não ser a pele”, são considerados ofensivos pelos fundamentalistas da religião.

Sherry conta que decidiu escrever o livro porque, ao se debruçar como jornalista sobre a cultura islâmica por causa dos ataques terroristas de 11 de setembro, ficou abismada com o desdém que há pelas mulheres nos países onde essa religião é majoritária. Ela se fixou em A'isha porque a menina, quando se tornou adulta, teve grande influência no Islã, importância que lhe é negada. A'isha acabou ocupando o lugar da principal esposa de Maomé, ela pegou em espada contra os inimigos e foi bondosa com o povo, tanto que passou a ser conhecida como Mãe dos Pobres.

Há quem critique o livro por imprecisões históricas que contém e por sua suposta intenção de transformar uma história sagrada em pornografia soft. É o que pensa, por exemplo, Denise Spellberg, professora americana de história do Oriente Médio. Mas, a rigor, mais importante do que o livro diz ou deixa de dizer é a sua publicação, porque, assim, se reafirma algo maior do que todas as religiões juntas: a liberdade de o indivíduo expressar o que lhe vai pelos pensamentos e pela imaginação.

Fonte: Paulopes

Conheça o livro que tem abalado o mundo religioso! Clique Aqui!

Participe de nossa enquete. Sua opinião é muito importante para nós! Clique Aqui e de seu voto!

Publicado em NOTÍCIAS

O pastor Rony Gonçalves, 43 anos, foi preso após abusar sexualmente de uma adolescente de 13 anos dentro da casa da vítima, em Barra do Riacho, Aracruz. A garota frequenta a Igreja Assembleia de Deus Ministério Fogo em Terra, fundada pelo acusado de cometer o crime.  Ao ser preso, Rony afirmou que  fez tudo a mando de Deus. Segundo a delegada Amanda da Silva Barbosa, o pastor foi à casa da menina, às 7h40 de quarta-feira, e ligou para a mãe dela enquanto estava a caminho da residência. A mãe teria pedido para Rony não entrar no local, porque ela estava no trabalho, e que ele retornasse somente às 15h. Em depoimento o acusado disse à Policia Civil que não atendeu ao pedido da mãe, porque Deus havia dito a ele que deveria orar pela vítima e por sua irmã. Na casa estavam a vítima, seus dois irmãos e uma prima, todos menores de idade. O pastor contou ainda à polícia que primeiro orou na sala pela irmã e depois chamou a vítima para ir ao quarto da mãe. O acusado pediu à menina que baixasse a blusa que estava amarrada ao pescoço e pôs um pano sobre ela. Ele começou a orar e colocou a mão por baixo do pano e acariciou o órgão genital da menor. Assustada, a menina começou a chorar, o homem desistiu de continuar o abuso e foi embora. Após o abuso sexual um conhecido da família foi até a residência e a menor contou o que havia acontecido. Ele foi ao local de trabalho da mãe da menina e comunicou o fato. O padrasto da vítima acionou a Polícia Militar e quando chegaram em casa o criminoso havia retornado ao local para justificar o fato. O pastor foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável e levado para o Centro de Detenção Provisória de Aracruz.

Fonte: Gazeta

Conheça o livro que tem abalado o mundo religioso! Clique Aqui!

Participe de nossa enquete. Sua opinião é muito importante para nós! Clique Aqui e de seu voto.

Publicado em NOTÍCIAS

Cerca de 4.000 casos de abusos sexuais a menores realizados por padres foram denunciados para a Congregação para a Doutrina da Fé nos últimos dez anos, disse nesta segunda-feira o prefeito da instituição e responsável pelas investigações, William Levada, que admitiu que a resposta da Igreja foi "inadequada". Levada deu estas declarações na Universidade Gregoriana de Roma durante a abertura de um simpósio sobre pedofilia, que ocorre até 9 de fevereiro e reúne líderes religiosos. Durante o ato o prefeito leu uma mensagem do papa Bento XVI, no qual afirma que a cura das vítimas deve ser "a preocupação prioritária" da comunidade cristã e que isso tem que ocorrer ao lado de uma "profunda renovação da igreja em todos os níveis". Levada, por sua parte, destacou a luta do pontífice contra o abuso de menores, o que começou quando ele era o cardeal Joseph Ratzinger. O prefeito afirmou que Bento XVI sofreu nos últimos anos "duros ataques" por parte da imprensa, "quando deveria ter recebido a gratidão de toda a igreja e de fora dela" pelo trabalho realizado e sua postura de "tolerância zero" com a pedofilia. No entanto, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé admitiu que as 4.000 denúncias "evidenciaram a inadequada e insuficiente resposta da Igreja". O religioso ressaltou a necessidade da Igreja colaborar com as autoridades civis para enfrentar os casos de padres pedófilos, destacando que o abuso sexual de menores de idade não só é um delito religioso, mas também um crime. Levada disse ainda que, embora as leis civis variem de nação para nação, o princípio sempre é o mesmo: "a Igreja tem a obrigação de cooperar com a lei civil e denunciar esses crimes às autoridades competentes", defendeu. 

Fonte: Veja

Conheça o livro que tem abalado o mundo religioso! Clique Aqui!

Participe de nossa enquete. Sua opinião é muito importante para nós! Clique Aqui e de seu voto.

Publicado em NOTÍCIAS