Duas mulheres foram presas suspeitas de provocar a morte de um irmão delas depois de desligar os aparelhos que mantinham o homem vivo, em um hospital na cidade de Guanambi, no sudoeste da Bahia. De acordo com a ocorrência policial, as suspeitas teriam contado em depoimento que agiram após receber uma mensagem de Deus em uma oração. O caso ocorreu na sexta-feira (25). A vítima foi identificada como Almiro Pereira Neves, de 43 anos, e as irmãs são Zelita Pereira Neves, de 32 anos, e Marliete Pereira Neves, de 41 anos. Segundo a ocorrência, as duas mulheres invadiram a enfermaria para cometer o crime e só foram vistas depois que tinham desligado os aparelhos. Elas foram detidas ainda no hospital pela Polícia Militar. Após a abordagem policial, as suspeitas e um outro irmão, que também estava no hospital, foram levados para a delegacia da cidade, mas só Marliete e Zelita permanecem presas. Ainda conforme a ocorrência, um pastor de uma igreja evangélica que teria participado da oração e foi apontado pelas suspeitas em depoimento é procurado. O caso está sob investigação da Polícia Civil. O corpo de Almiro Pereira foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) da região.


Fonte: Portal G1

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Um tumor é feito de células mutantes, com código genético modificado. Essas células produzem proteínas diferentes, que, como um alarme, chamam a atenção do nosso sistema imunológico. Glóbulos brancos, os policiais do nosso corpo, são enviados à cena do crime, guiados por essas proteínas. Sua função é destruir o câncer, mas quando eles chegam lá, são paralisados e não conseguem reagir – o tumor tem truques bioquímicos na manga para se salvar. Radioterapia e quimioterapia são tratamentos valiosos. Mas seria muito mais fácil “acordar” os glóbulos brancos – e deixar eles cuidarem do tumor com as próprias mãos. Esse truque está prestes a sair do papel. Pesquisadores da Universidade Stanford descobriram dois agentes que, quando injetados diretamente em um tumor, fazem as células de defesa do paciente que já estavam lá retomarem o combate. A técnica, que eliminou completamente o câncer em 87 dos 90 ratos de laboratório testados, tem a vantagem de combater também as metástases – “filiais” do tumor original que se formam em outras partes do corpo.

Tratamentos para o câncer que ativam o sistema imunológico são chamados imunoterapias, e várias delas já são aplicadas em hospitais. Uma das modalidades desenvolvidas recentemente envolve retirar glóbulos brancos do paciente, usar engenharia genética para editá-los em laboratório e então injetá-los de volta no corpo. Acordados. Outra envolve ativar o sistema imunológico inteiro, e não só as células da região em que está o tumor – o que pode causar efeitos colaterais. Nenhuma delas vai tão direto ao ponto quanto a nova solução. “Todos esses avanços da imunoterapia estão mudando a prática médica”, afirmou Ronald Levy, professor de oncologia e líder do estudo, publicado na Science. “Mas a nossa abordagem não exige a ativação completa do sistema imunológico nem a customização das células imunes do paciente. Nós aplicamos quantidades muito pequenas de dois agentes uma única vez, e eles estimulam só as células de defesa que já estão dentro do tumor [atraídas por suas proteínas].”

Os agentes em questão são um pedacinho de DNA chamado oligonucleotídeo e um anticorpo – que é, de maneira simplificada, uma proteína que informa ao sistema imunológico que há um inimigo a combater. Juntos, os dois cutucam um receptor chamado OX40, que fica na membrana das células de defesa. Ele é como um botão: quando é apertado, o linfócito parte para cima. A célula ativa é obstinada: depois que devora o tumor principal, detecta os tumores secundários, que se espalharam por outras partes do corpo. Corre atrás e acaba com eles também – afinal, ela já sabe qual é a assinatura bioquímica das células mutantes.

O primeiro teste foi feito em 90 ratos com linfoma (câncer no sistema linfático). 87 deles foram curados na primeira tentativa, os três restantes, na segunda. Animais com melanoma, câncer de mama e câncer colorretal reagiram igualmente bem. Como o tratamento só depende de o câncer já ter sido identificado pelo sistema imunológico, ele provavelmente funciona em todas as situações. “Eu não acho que há limites para o tipo de tumor que nós poderíamos tratar. Basta ele ter sido infiltrado pelas células de defesa”, resume Levy. Além dos ótimos resultados, uma grande vantagem da dupla de agentes é que um já foi aprovado para uso humano, e o outro se saiu bem em diversos testes clínicos. Se eles forem tão eficazes para nós quanto são para os camundongos, é provável que a nova solução saia rapidamente do papel – e comece a ser usada logo com pacientes reais.

Fonte: Science

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Cientistas que estudam formas de combate à aids deram mais um passo adiante. Uma pesquisa liderada por dois brasileiros e publicada na revista Nature apontou que um tratamento com anticorpos monoclonais foi capaz de combater por várias semanas o vírus HIV em pacientes infectados. E essa não é a única pesquisa promissora em andamento. "Existem avanços significativos para a cura da aids", afirma Ricardo Sobhie Diaz, infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que não participou do estudo.

As principais linhas de pesquisa na busca de novas possibilidades de tratamento, prevenção e cura contra o HIV são a imunoterapia com anticorpos neutralizantes que reduzem a carga de vírus no sangue de pacientes infectados; o desenvolvimento de uma molécula artificial que se liga ao vírus impedindo que ele infecte as células do organismo; a terapia genética, que modifica o DNA das células de defesa do paciente de forma a evitar a infecção pelo HIV; e a vacina anti-HIV, que está sendo desenvolvida no Brasil e tem como objetivo fazer com que o organismo entre em contato com o vírus de uma forma segura, para que as células aprendam a reconhecê-lo e produzir defesas contra ele.

De acordo com Ricardo Sobhie Diaz, o combate à aids passa por duas frentes: a cura esterilizante e a diminuição da inflamação causada pela doença. "Assim como no câncer, existe a cura funcional do HIV, mas não a esterilizante. Ou seja, algumas pessoas, depois de tratadas, têm carga viral indetectável e a quantidade de CD4 (anticorpo do sistema imunológico afetado pelo vírus) normaliza, mas não é possível dizer que o vírus foi eliminado do organismo dela." Já a inflamação causada pelo HIV acelera a degradação dos tecidos e dos órgãos, e isso causa um envelhecimento precoce do paciente que pode desencadear diversos problemas de saúde.

É preciso desenvolver medicamentos ou mecanismos que cessem a replicação do vírus, atinjam os santuários (denominação dos locais onde o vírus não é alcançado pelos remédios) e acabem com a latência do vírus (capacidade de permanecer dormente dentro de uma célula e depois voltar a se multiplicar). "Estamos no caminho em todas essas frentes", afirma Diaz.

Aids na atualidade - Desde a década de 1980, quando a aids se disseminou, muitas conquistas foram alcançadas pela ciência, como o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais efetivos para que os infectados possam viver uma vida normal. No entanto, esforços ainda são necessários para conter a epidemia. Embora pesquisas demonstrem que a virulência do HIV diminuiu ao longo do tempo e está menos mortal, em 2013 havia no mundo 35 milhões de pessoas infectadas, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). No mesmo ano, 2,1 milhões de pessoas haviam sido infectadas e 1,5 milhão morreram.

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) espera o fim da epidemia da doença até 2030, por meio do controle da difusão do vírus. Segundo a entidade, o HIV vai continuar existindo, mas não no nível epidêmico como temos hoje. Já a Fundação para Pesquisa da AIDS (amfAR) tem uma meta mais desafiadora: encontrar uma cura aplicável mundialmente para a doença até 2020. Para alcançar o objetivo, investirá 100 milhões de dólares em pesquisas sobre o assunto.

Fonte: Veja.com

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Segunda, 22 Dezembro 2014 21:02

A ciência pode

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