• Somente 0,84% dos cientistas que estudam a vida e a Terra, que são geralmente treinados nas questões das origens, são criacionistas.
  • Os EUA têm mais criacionistas do que qualquer outro país desenvolvido. Entretanto, mesmo nos EUA, os criacionistas representam uma minoria pífia entre os cientistas. Fora dos EUA, os cientistas criacionistas são virtualmente inexistentes em países de pesquisa de ponta.
  • 97% de todos os cientistas norteamericanos aceitam a ancestralidade comum das espécies incluindo o homem, enquanto apenas 2% são criacionistas, e apenas 8% defendem o criacionismo do tipo Design Inteligente.
  • A famosa entidade criacionista Discovery Institute compilou uma lista de menos que 800 supostos cientistas ao redor do mundo que "discordam do darwinismo". Isto é menos que 0,1% do número de cientistas americanos no ano de 1999.

 

 

Dados Estatísticos

 

De acordo com uma publicação de 2009 do Pew Research Center, 97% dos cientistas dos EUA aceitam que os humanos evoluíram ao longo do tempo. Apenas 2% dos cientistas relataram ser criacionistas, e apenas 8% alegaram ser defensores do Design Inteligente (D.I.). Note que não há razão em particular para um cientista criacionista mentir a este respeito; os resultados individuais não foram, obviamente, publicados, e os criacionistas tiveram um forte incentivo para dizer a verdade em tais pesquisas para aumentar sua publicidade. Portanto, este número pode ser visto como uma boa estimativa do número de cientistas criacionistas.

Obviamente, esses números incluem cientistas de várias áreas que têm [a priori] pouca relevância quanto à origem das espécies e da vida, incluindo químicos, astrônomos, médicos, etc.; embora esses cientistas possam ser extremamente sábios em seus próprios campos de pesquisa, ele jamais tiveram que passar por estudos aprofundados no campo das origens. Assim, eles podem não estar naturalmente ou justamente atualizados sobre a ciência da biologia evolutiva.

 

Estimando o número de cientistas criacionistas e pró-D.I. nas ciências da vida e da Terra

 

Entre os cientistas em áreas de fato relevatnes para o assunto, como as ciências da vida e da Terra, o número de criacionistas decresce ainda mais. Na lista de cientistas criacionistas do site Answers in Genesis,os cientistas da vida e da Terra se somam em 42% (80 em 190. Note que existem muito mais de 10 milhões de cientistas apenas nos EUA). Se aplicarmos esta proporição à estatística acima, apenas cerca de 0,84% dos cientistas da vida e da Terra são criacionistas. Além disso, assumindo a mesma proporção, apenas cerca de 2,24% (o,42 x 5,33) dos cientistas da vida e da Terra são defensores do Design Inteligente.

 

Estimando o número de cientistas criacionistas e pró-D.I. no mundo

 

A ampla maioria dos cientistas no mundo desenvolvido estão nos EUA (Miller 2006). Se aceitarmos uma estimativa extremamente conservadora de que os cientistas criacionistas são 1,5 vezes menos comuns em outros países, então a porcentagem dos cientistas criacionistas no resto do mundo desenvolvido é de 1,33%. Se o mesmo é verdade para cientistas pró-D.I., então apenas cerca de 5,33% dos cientistas no mundo desenvolvido aceitam o D.I.

 

A lista de "cientistas da criação" do Answers in Genesis

 

A organização criacionista AnswersInGenesis juntou uma lista fraca de "cientistas da Criação". Apenas cerca de 80 dos 190 cientistas na lista, em janeiro de 2010, estavam envolvidos em ciências da vida e da Terra. Considerando que há bem mais de 839.000 cientistas com doutorado apenas nos EUA (NSF 1999), os cientistas do AnswersInGenesisdão bem menos que 0,02% dos cientistas dos EUA (considerando que as últimas estatísticas disponíveis são de 1999, e que o número de cientistas desde então certamente cresceu; além disso note que a lista do AiG é internacional, enquanto o número "total" é apenas o número de cientistas nos EUA).

Note que a existência de alguns poucos criacionistas com títulos acadêmicos em ciências é completamente concebível; seria relativamente fácil para uma pessoa fundamentalista passar em cursos de pós-graduação sem ter uma formação séria em evolução, ou fazendo um curso ao mesmo tempo em que nega a ciência apresentada nele.

 

A lista de "dissensão científica do darwinismo" do Discovery Institute

 

Em 2001, a entidade criacionista Discovery Institute publicou uma lista de cientistas que assinaram a seguinte declaração oficial:

“Somos céticos quanto às alegações pela habilidade da mutação aleatória e da seleção natural darem conta da complexidade da vida. Um exame cuidadoso das evidências pela teoria de Darwin deve ser encorajado.”

A lista cresceu até aproximadamente 800 cientistas. O fato mais importante para botar esta lista em perspectiva, é claro, é de que ela foi assinada por menos de 0,1% dos cientistas e engenheiros nos EUA.

 

1. A declaração é formulada de forma esperta para fazer cientistas que aceitam a evolução terem mais chance de assiná-la.

Note que a declaração não requer que o assinante negue a evolução; muitos cientistas que aceitam a evolução concordariam que a mutação aleatória e a seleção natural provavelmente não são os únicos fatores naturais que contribuem para a complexidade da vida; eles são simplesmente os fatores primários.

 

2. Um grande número de cientistas na lista não trabalham em ciências físicas ou biológicas.

Enquanto o grande número de cientistas na lista que não trabalham em áreas relacionadas à evolução possam ser considerados especialistas em suas próprias áreas, é importante lembrar que eles provavelmente jamais tiveram cursos básicos em nível de pós-graduação em biologia evolutiva, ou talvez mesmo em biologia geral, e assim é provável que não conheçam a maior parte da ciência por trás da evolução.

 

3. Os cientistas da lista são uma minoria extrema do número total de cientistas.

Dos mais de 839.000 cientistas apenas nos EUA, estes 800 constituem cerca de 0,1% de todos os cientistas e engenheiros com doutorado. Note que a lista do D.I. é internacional; embora nenhuma estatística apropriada exista para o número de cientistas no mundo todo. Assim, embora a porcentagem correta de cientistas criacionistas ou pró-D.I não possa ser calculada com certeza, o número certamente está abaixo de 0,1%, e considerando que o criacionismo é de longe mais prevalente nos EUA, é provável que este número seja menor que 0,01%.

 

Fontes

 

Pew Research Center, 2009. Scientific Achievements Less Prominent Than a Decade Ago.
http://people-press.org/reports/pdf/528.pdf

The National Science Foundation, 1999. U.S. scientists and engineers, by detailed field and level of highest degree attained.
http://www.nsf.gov/statistics/us-workforce/1999/tables/TableB1.pdf

 

 

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Cientistas que estudam formas de combate à aids deram mais um passo adiante. Uma pesquisa liderada por dois brasileiros e publicada na revista Nature apontou que um tratamento com anticorpos monoclonais foi capaz de combater por várias semanas o vírus HIV em pacientes infectados. E essa não é a única pesquisa promissora em andamento. "Existem avanços significativos para a cura da aids", afirma Ricardo Sobhie Diaz, infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que não participou do estudo.

As principais linhas de pesquisa na busca de novas possibilidades de tratamento, prevenção e cura contra o HIV são a imunoterapia com anticorpos neutralizantes que reduzem a carga de vírus no sangue de pacientes infectados; o desenvolvimento de uma molécula artificial que se liga ao vírus impedindo que ele infecte as células do organismo; a terapia genética, que modifica o DNA das células de defesa do paciente de forma a evitar a infecção pelo HIV; e a vacina anti-HIV, que está sendo desenvolvida no Brasil e tem como objetivo fazer com que o organismo entre em contato com o vírus de uma forma segura, para que as células aprendam a reconhecê-lo e produzir defesas contra ele.

De acordo com Ricardo Sobhie Diaz, o combate à aids passa por duas frentes: a cura esterilizante e a diminuição da inflamação causada pela doença. "Assim como no câncer, existe a cura funcional do HIV, mas não a esterilizante. Ou seja, algumas pessoas, depois de tratadas, têm carga viral indetectável e a quantidade de CD4 (anticorpo do sistema imunológico afetado pelo vírus) normaliza, mas não é possível dizer que o vírus foi eliminado do organismo dela." Já a inflamação causada pelo HIV acelera a degradação dos tecidos e dos órgãos, e isso causa um envelhecimento precoce do paciente que pode desencadear diversos problemas de saúde.

É preciso desenvolver medicamentos ou mecanismos que cessem a replicação do vírus, atinjam os santuários (denominação dos locais onde o vírus não é alcançado pelos remédios) e acabem com a latência do vírus (capacidade de permanecer dormente dentro de uma célula e depois voltar a se multiplicar). "Estamos no caminho em todas essas frentes", afirma Diaz.

Aids na atualidade - Desde a década de 1980, quando a aids se disseminou, muitas conquistas foram alcançadas pela ciência, como o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais efetivos para que os infectados possam viver uma vida normal. No entanto, esforços ainda são necessários para conter a epidemia. Embora pesquisas demonstrem que a virulência do HIV diminuiu ao longo do tempo e está menos mortal, em 2013 havia no mundo 35 milhões de pessoas infectadas, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). No mesmo ano, 2,1 milhões de pessoas haviam sido infectadas e 1,5 milhão morreram.

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) espera o fim da epidemia da doença até 2030, por meio do controle da difusão do vírus. Segundo a entidade, o HIV vai continuar existindo, mas não no nível epidêmico como temos hoje. Já a Fundação para Pesquisa da AIDS (amfAR) tem uma meta mais desafiadora: encontrar uma cura aplicável mundialmente para a doença até 2020. Para alcançar o objetivo, investirá 100 milhões de dólares em pesquisas sobre o assunto.

Fonte: Veja.com

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A vida após a morte é um conto de fadas para quem tem medo do escuro, disse o físico teórico e cosmólogo britânico Stephen Hawking (foto), em entrevista ao jornal inglês “The Guardian”, ao antecipar o que falará em uma palestra com o tema “Por que estamos aqui”. O cientista sofre de uma doença degenerativa incurável que o deixou imóvel em uma cadeira de rodas construída para ele, com um sistema eletrônico pelo qual se comunica com uma voz metálica. Disse que, por conta de sua doença, vive há 49 anos a perspectiva de uma morte prematura. Em 2009, ele teve de ser internado às pressas e esteve à beira da morte. “Eu não tenho medo da morte, mas não tenho pressa de morrer”, afirmou. “Tenho tanta coisa que quero fazer primeiro.” Para Hawking, o cérebro é como um computador que para de funcionar quando falta energia ou quando os seus componentes falham. E não haverá mais nada da pessoa quando esse computador pifar, disse. Ele afirmou que não existe um arquiteto, um Deus, responsável pela criação do universo, conforme escreveu no livro The Grand Design, lançado em 2010. O cientista disse que o universo tem a capacidade de se criar, o que para religiosos é uma teoria ilógica. Na entrevista, ele insistiu que a ciência prevê que muitos tipos diferentes do universo possam surgir espontaneamente. “É uma questão de oportunidade”, disse. “A ciência é bela quando se torna simples as explicações de fenômenos ou conexões entre diferentes observações, como a dupla hélice na biologia e as equações fundamentais da física." Stephen Hawking parece ter se recuperado bem do agravamento de sua saúde em 2009. Desde então, ele escreveu um livro, reassumiu o seu departamento de pesquisa na Universidade de Cambridge e vive de acordo com o que prescreve a todos: a busca da valorização da vida, porque cada um de nós só tem uma.

 
 

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Cientistas deram o primeiro passo para a criação de uma pílula do rejuvenescimento, capaz de retardar os danos da idade à saúde e a prevenir uma série de doenças. Em um estudo publicado na atual edição da revista Science Translational Medicine, esses pesquisadores demonstraram que um medicamento experimental pode fortalecer o sistema imunológico dos idosos e ajudá-los a combater infecções como a gripe. A droga em questão tem como alvo uma região do DNA ligada ao envelhecimento e ao sistema imunológico e é uma versão do medicamento rapamicina. Esse remédio faz parte da classe dos inibidores de mTOR, nome dado a uma via genética que, embora promova o desenvolvimento saudável entre jovens, parece ter um efeito negativo sobre a saúde com o avanço da idade. Estudos feitos em animais já indicaram que essas drogas podem prolongar a vida e evitar doenças associadas à velhice. A nova pesquisa é uma das primeiras a confirmar essa hipótese em seres humanos.

Participaram do estudo cerca de 200 pessoas com mais de 65 anos. Parte delas tomou essa esse medicamento ao longo de seis semanas, enquanto o restante ingeriu doses de placebo. Após esse período, todos os voluntários receberam uma vacina contra a gripe. Segundo os resultados, os idosos que tomaram o medicamento desenvolveram 20% mais anticorpos contra a gripe do que aqueles que ingeriram placebo. Os pesquisadores também perceberam que esses voluntários apresentaram menores quantidades de glóbulos brancos associados ao declínio do sistema imunológico. Os autores do estudo, que foi conduzido no Instituto de Pesquisa Biomédica da farmacêutica Novartis, afirmam que a pesquisa dá um primeiro passo em direção a um medicamento capaz de reverter os danos do envelhecimento. Novas pesquisas devem ser feitas até que esse medicamento possa a ser utilizado na prática clínica.

 

Fonte:Veja.com

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Segunda, 22 Dezembro 2014 21:32

Cientistas

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Segunda, 22 Dezembro 2014 21:02

A ciência pode

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