Domingo, 24 Abril 2016 13:47

A Crença e a Ciência

Publicado em CARTOONS

Uma versão atualizada do genoma do gorila, publicada na última edição da revista Science, mostra que eles são ligeiramente mais parecidos conosco do que se acreditava. As divergências genéticas entre as duas espécies são de meros 1,6%. Apenas chimpanzés e bonobos são ainda mais semelhantes a nós que os gorilas. O novo sequenciamento pode ajudar os cientistas a compreender melhor a biologia humana e ter novas informações sobre como nossa espécie humana evoluiu e se diferenciou dos grandes macacos.

Quem ajudou os cientistas a revisar a sequência genética do gorila, que foi mapeada pela primeira vez em 2012, mas apresentava diversas lacunas, foi Susie, uma gorila de 11 anos do Zoológico e Aquário de Columbus em Ohio, nos Estados Unidos. Os pesquisadores da Universidade de Washington, usaram amostras de seu DNA como referência para fazer o sequenciamento completo da espécie. O estudo revela que algumas áreas de diferenças genéticas são os sistemas reprodutivo e imunológico, a percepção sensorial, a produção de queratina (uma proteína chave para a estrutura de cabelo, unhas e pele) e a regulagem de insulina, o hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue. "As diferenças entre as espécies podem ajudar os pesquisadores a identificar regiões do genoma humano que são associadas com melhor cognição, linguagem complexa, comportamento e doenças neurológicas", disse o pesquisador Christopher Hill, da Universidade de Washington, um dos autores do estudo. "Ter genomas de referência completos e precisos para comparações permite que os pesquisadores descubram essas diferenças."

Diferenças genéticas - O laboratório da Universidade de Washington trabalha para criar um catálogo das diferenças genéticas entre humanos e grandes macacos como gorilas, orangotangos, chipanzés e bonobos. O novo sequenciamento usa pedaços mais amplos do genoma do gorila, em torno de 800 vezes maiores que os do antigo estudo. De acordo com os pesquisadores, 90% das lacunas genéticas foram preenchidas. Com essas novas informações, os autores buscam compreender como nossos ancestrais evoluíram e se tornaram tão diferentes dos grandes macacos. Diferenças em como os genes são controlados, faltas ou falhas genéticas podem ajudar na compreensão desse processo. Estudos recentes estimam que as linhas evolutivas dos gorilas e dos humanos se separaram entre 12 milhões e 8,5 milhões de anos atrás, segundo Hill.

Ameaça - Os gorilas, que costumam ser encontrados nas florestas da África central, são os maiores primatas do mundo. Um adulto macho pode alcançar 200 quilos. As populações de gorila estão ameaçadas por atividades humanas como a destruição do seu habitat e a caça.

Fonte: Veja

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Nos últimos anos, diversos estudos têm apontado o possível papel fundamental dos cometas na origem da vida na Terra e, em consequência, talvez em outros lugares no Universo. Além de terem trazido parte da água que enche nossos oceanos, o meio onde a vida como conhecemos pôde se desenvolver, eles teriam “semeado” o planeta com as moléculas orgânicas básicas para que isso acontecesse. Mas sua influência neste processo iria bem mais além do que o papel de simples “transportadores” de materiais. Em uma série de experimentos, os cientistas já demonstraram que os impactos de cometas também podem fazer com que estes compostos orgânicos se organizem em estruturas cada vez mais complexas, como os aminoácidos (em essência, cadeias de moléculas orgânicas) glicina e alanina. E, agora, mais uma experiência feita por pesquisadores japoneses indica que estes choques podem ter fornecido a energia que promoveu a síntese de peptídeos (cadeias de aminoácidos), os precursores das primeiras proteínas que, ao ganharem a capacidade de se replicarem, num processo ainda desconhecido pela ciência, foram as primeiras formas de vida em si.

Para isso, os cientistas Haruna Sugahara, da Agência Japonesa para Tecnologia e Ciências Marinhas e da Terra (Jamstec), e Koichi Mimura, da Universidade de Nagoia, realizaram uma série de experimentos em que simularam as condições dos impactos de cometas com a Terra da época em que a vida teria surgido pela primeira vez no planeta, há cerca de quatro bilhões de anos. Eles pegaram misturas de aminoácidos, gelo e silicatos (os minerais mais comuns que formam as rochas na Terra e no espaço) resfriados a 77 graus Kelvin (cerca de -196 graus Celsius) e os lançaram em altas velocidades para imitar os choques de cometas.

 
 

AVANÇO NO ESTUDO DAS MOLÉCULAS COMPLEXAS

Ao analisarem os resultados destas colisões, os pesquisadores japoneses viram que alguns dos aminoácidos da mistura haviam se unido em pequenos peptídeos, em cadeias com até três destas moléculas de extensão. Com base nisso, os cientistas estimam que estes choques podem ter produzido a mesma quantidade de peptídeos que se calcula também poderem ter sido fabricados por processos terrestres, como tempestades de raios e contínuos ciclos de hidratação e desidratação, outras possibilidades para a criação das moléculas que levaram ao surgimento da vida no planeta.

— Nossos experimentos demonstram que as condições geladas dos cometas na época dos impactos foram a chave para essa síntese, e que os tipos de peptídeos formados dessa maneira são mais propensos a evoluírem em peptídeos mais longos — destaca Sugahara, que apresentou os resultados de seu estudo ontem, durante a 25ª Conferência Goldschmidt, o mais prestigiado evento internacional sobre geoquímica, realizado esta semana em Praga.

Segundo os cientistas, a descoberta reforça a noção de que os cometas não só transportaram materiais como tiveram um importante papel no desenvolvimento da vida na Terra primordial. Além disso, ela demonstra que o que aconteceu aqui pode ter ocorrido em outros lugares no Universo e no próprio Sistema Solar, como as luas geladas de Júpiter e Saturno, entre elas Europa e Encélado.

— Este novo trabalho é um avanço significativo no excitante campo de estudo das origens das moléculas orgânicas complexas na Terra — comentou Mark Burchell, professor da Universidade de Kent, no Reino Unido, sobre a apresentação. — Duas partes-chave nessa história são como as moléculas complexas são inicialmente geradas nos cometas e como elas sobrevivem ou evoluem quando um cometa atinge um planeta como a Terra. Ambas podem envolver choques que fornecem energia a esses corpos gelados, e agora, construindo seu trabalho sobre pesquisas anteriores, Sughara e Mimura mostraram como os aminoácidos podem ser transformados em pequenas sequências de peptídeos, outro importante passo no caminho para a vida.

Fonte: O Globo

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Questão 1 - Deus existe?

O unicórnio é um cavalo com barbicha, um chifre na testa e supostos poderes mágicos. Ele não existe, claro, é uma invenção. Só que isso é impossível de provar. Da mesma forma, não temos nenhum indício objetivo da existência de Deus - que pode perfeitamente ser apenas uma criação humana. Mas isso também é impossível de provar. É que a única maneira de provar definitivamente uma coisa é usar o chamado método científico, que foi proposto por Galileu Galilei no século 16 e tem quatro etapas. Primeira: observar um fato concreto. Segunda: fazer uma pergunta sobre ele. Terceira: elaborar uma hipótese, ou seja, uma resposta à pergunta. Quarta: fazer uma experiência controlada para confirmar ou negar a hipótese. Simples, não? Mas com o unicórnio, tropeçamos já na primeira etapa - porque não existe nenhum elemento concreto, como um pedaço de cabelo ou qualquer outra pista deixada por um unicórnio. Com Deus, você consegue passar pelas primeiras fases. É possível observar um fato concreto (o Universo existe) formular uma pergunta a respeito (foi Deus que o criou?) e elaborar uma hipótese (sim ou não). Mas como vencer a quarta etapa - e criar uma experiência científica que pudesse confirmar ou negar Deus? É difícil até de imaginar. Isso ajuda a explicar por que a existência de Deus divide a opinião dos cientistas. Um estudo feito nos EUA pelo Instituto Pew revelou que 51% deles admitem a existência de alguma forma de poder divino (contra 95% na população em geral). Alguns pesquisadores vão além do impasse, e dizem ter evidências de que Deus existe - ou inexiste. A primeira categoria é liderada por Francis S. Collins, que foi diretor do Projeto Genoma Humano e hoje dirige os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), principal órgão de ciência do governo nos EUA. Para ele, a prova da existência de Deus é chamada sintonia fina. Por essa tese, o Big Bang obedeceu a alguns parâmetros muito precisos e coordenados entre si. Se a força que mantém unidos os prótons e os nêutrons fosse um pouco menor, por exemplo, só o hidrogênio teria se formado - e não existiria a matéria-prima da vida, o carbono. Para Collins, nossa existência depende de tantas variáveis, numa combinação matematicamente tão improvável, que não pode ser acaso. "A sintonia fina não é acidental. Ela reflete a ação de algo que criou o Universo", diz. O polo ateu é liderado pelo físico Victor Stenger, professor da Universidade do Havaí e autor de God: The Failed Hypothesis ("Deus: a tese fracassada", inédito no Brasil). Ele descarta a tese da sintonia fina. Diz que o Universo não foi sintonizado para nós; nós é que somos adaptados às condições dele. Também apresenta exemplos de como o Universo simplesmente não precisa de Deus. "Até o século 20, acreditava-se que a matéria não poderia ser criada nem destruída, só transformada de um tipo para outro". Se é impossível criar matéria, a existência dela só poderia ser um milagre. "Mas aí Einstein provou que a matéria pode ser criada a partir de energia, sem violar as leis da física", diz. "A ciência pode provar que Deus não existe? A resposta é sim". Mas ele mesmo faz ressalvas. "Não me refiro a uma prova lógica [definitiva], mas a uma prova acima de dúvida, como a usada num tribunal." Traduzindo: para Stenger, é possível provar que nada depende de Deus, e a partir daí inferir que ele não existe. Mas mostrar que ele não existe, felizmente para uns e infelizmente para outros, continua impossível.

Questão 2 - De onde viemos?

O Universo surgiu há 13,7 bilhões de anos como um pontinho muito pequeno e denso, que se expandiu e deu origem a tudo o que existe - as estrelas, os planetas, você e eu. Essa é a história do Big Bang. Mas o que aconteceu antes dele? A hipótese mais tradicional (e mais frustrante também) diz que o tempo surgiu junto com a explosão, e portanto não existe "antes do Big Bang". A outra é de que houve outros universos antes do nosso. E haverá outros depois dele, numa sequência eterna de renascimentos. "Cada ciclo começa com seu próprio Big Bang", diz Roger Penrose, professor da Universidade de Oxford e um dos físicos mais importantes da segunda metade do século 20. Para ele, cada universo se expande até que suas partículas perdem massa e dão lugar a uma espécie de vácuo, o tempo para e aquele universo morre - para se transformar em outro por meio de um Big Bang. Penrose tenta provar a tese em seu novo livro, Cycles of Time: An Extraordinary New View of the Universe ("Ciclos do tempo", inédito no Brasil). Ideias heterodoxas como essa estão longe de ser aceitas pela maioria dos cientistas. Mas vêm ganhando espaço, pois a lógica tradicional do Big Bang não consegue explicar tudo. Ela explica apenas 4% do Universo, porcentagem que corresponde à matéria e à energia que nós podemos perceber (e que formam galáxias, planetas e seres). Todo o resto, 96%, supostamente é preenchido por coisas estranhas: a energia escura e a matéria escura, que não somos capazes de ver. A teoria do Big Bang tampouco explica por que o Universo está se expandindo cada vez mais rápido, num fenômeno chamado aceleração cósmica. Para alguns físicos, a responsável por isso é justamente a tal energia escura - que fará nosso Universo se expandir até acabar e renascer, mais ou menos como Penrose propõe. Mais estranhamente ainda, talvez existam vários universos além do nosso. Isso porque, segundo uma tese bem aceita, o Big Bang não foi homogêneo. Uma porção do espaço teria se inflado muito rápido, como uma tira de borracha, e nosso Universo estaria dentro dela. "Outras partes do espaço podem ter se expandido em outros momentos", diz o físico Marcelo Gleiser, da Universidade Dartmouth. "Haveria então outros universos, separados por espaços gigantescos". Todos existindo ao mesmo tempo. Além de tentar descobrir de onde viemos, a ciência também luta para explicar como nascemos, ou seja, como tudo o que existe se formou. Nisso, tem feito grandes progressos. Tudo graças ao famoso bóson de Higgs, partícula que finalmente foi detectada ano passado. O bóson é uma peça-chave porque deu massa às demais partículas que compõem o nosso Universo. Logo após o Big Bang, o Universo era um caos de partículas subatômicas viajando na velocidade da luz. Só que ele estava cheio de bósons - e conforme as partículas entraram em contato com os bósons, algumas ganharam massa e outras não. As partículas de luz (fótons), por exemplo, não ganharam massa. Mas outras, como os quarks, sim - e se transformaram em tudo o que existe. As estrelas, os planetas, você e eu.

 Questão 3 - Qual é o sentido da vida?

A ciência propõe duas explicações para essa dúvida metafísica. A primeira, mais tradicional, é: o sentido (objetivo) da vida é se reproduzir, ou seja, ter filhos. Ponto. Isso vale tanto para nós como para o sabiá, o cordeiro patagônico ou o bicho-da-seda. Pelo menos é o que diz a tese do gene imortal, uma das mais populares da biologia evolutiva. Ela tem sido desenvolvida desde os anos 1970 pelo biólogo britânico Richard Dawkins, e reinterpreta a teoria da evolução de Darwin. A transmissão de informação genética entre pais e filhos não é perfeita. Podem ocorrer erros: as mutações. Eles sempre acontecem - em média, cada humano nasce com 60 mutações. Esses erros no DNA podem provocar síndromes e doenças, mas também podem ser positivos. Se um indivíduo tem uma mutação que o torna mais apto que os demais (mais forte ou mais bonito, por exemplo), ele tende a se reproduzir mais e espalhar essa mutação na sociedade. Os mais aptos permanecem e os demais desaparecem. É a chamada seleção natural. Dawkins fez uma ligeira modificação nessa teoria. Para ele, os protagonistas da seleção natural não são as espécies nem os indivíduos: são os genes. Nós seríamos meras máquinas de sobrevivência que os genes construíram para se preservar ao longo das gerações. "As máquinas de sobrevivência têm aparência muito variada. Um polvo não se parece em nada com um rato, e ambos são muito diferentes de uma árvore. Mas, em sua composição química, eles são quase iguais", escreve Dawkins. É verdade. Cada ser vivo tem um código genético diferente - mas ele sempre é construído com as mesmas moléculas. E a nossa missão na Terra é espalhar essas moléculas. "Todos nós, desde as bactérias até os elefantes, somos máquinas de sobrevivência para o mesmo tipo de replicador: as moléculas de DNA." Como há vários tipos de ambiente no mundo, os replicadores construíram uma ampla gama de máquinas para prosperar neles. Um macaco preserva os genes nas copas das árvores; um peixe preserva os genes na água, e assim por diante. Os genes também nos dotaram de instintos que nos levam à reprodução - é por isso que o sexo é tão prazeroso, e a atração sexual tão forte. A tese do gene imortal é convincente e elegante. Mas não explica tudo. O cérebro humano possui um mecanismo chamado sistema de recompensa. São grupos de neurônios situados em certas regiões, como o septo - que fica bem no centro do cérebro. Toda vez que fazemos algo física ou mentalmente agradável, qualquer coisa mesmo, esses neurônios causam a liberação de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. As demais áreas do cérebro são inundadas pela dopamina - inclusive aquelas que manejam o autocontrole e as emoções. Você sente prazer. E tem vontade de sentir de novo. E de novo. E de novo... O sistema de recompensa tem uma influência gigantesca sobre nossas ações e decisões. Sempre que você se sente bem, ou mal, é esse sistema que está fazendo isso acontecer. E ele nem sempre nos guia no caminho de gerar descendentes - você deve conhecer gente que não tem filhos, nem quer ter, e está muito bem assim. Porque existe uma segunda explicação para o sentido da vida. Em vez de espalhar genes, o objetivo pode ser contentar o sistema de recompensa. Traduzindo: ser feliz. O sistema de recompensa foi descoberto nos anos 1950 pelos psicólogos James Olds e Peter Milner, da Universidade McGill, no Canadá. Usando eletrodos, eles notaram que um rato sempre voltava a um ponto da gaiola para receber um choquinho (prazeroso) no septo. Chegou a passar 7 mil vezes por hora, sem ligar para nada mais. Nem para os próprios filhotes. "O animal vai se estimular com frequência, e por longos períodos, se puder fazê-lo", concluíram Olds e Milner. Hoje a ciência sabe que outras coisas (drogas, açúcar, gordura, sexo) também têm o poder de atuar nessas áreas. Por isso elas são tão atraentes - e, em algumas pessoas, podem se tornar viciantes.

Questão 4 - O que acontece após a morte?

Quando morreu pela primeira vez, em 1993, o empresário americano Gordon Allen estava a caminho da UTI. Havia sofrido uma parada cardíaca momentos antes. Seu sangue deixou de fluir, a respiração se deteve, o cérebro apagou. Mesmo assim, ele sentiu algo. "Fui transportado para fora do corpo e comecei a viajar. Não senti dor, apenas leveza. Vi cores maravilhosas, que não existem na Terra", recorda Allen no site da fundação que leva seu nome. Os médicos o ressuscitaram com um desfibrilador. Assim como Gordon Allen, milhares de pessoas que tiveram morte clínica foram trazidas de volta. "Há uma semelhança incrível nos relatos", diz Maria Julia Kovács, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte da USP. "Muitos dizem ter visto um túnel e uma luz branca. Outros veem uma imagem de Deus." Os relatos também incluem encontros com parentes mortos e a sensação de estar fora do corpo. São as chamadas experiências de quase-morte (EQM). A explicação mais aceita é que se trata de alucinações, causadas pela falta de oxigênio no cérebro. Um estudo feito em 2010 pela Universidade George Washington monitorou o cérebro de sete pacientes terminais. Em todos os casos, a atividade cerebral disparava logo antes da morte. Isso supostamente acontece porque, conforme os neurônios vão morrendo, perdem a capacidade de reter carga elétrica - e começam a descarregar numa sequência anormal, que poderia provocar alucinações. O intrigante é que, durante a EQM, às vezes a pessoa vê coisas que realmente aconteceram - e que ela, em tese, não teria como saber. "Muitos pacientes dizem ter se encontrado com um parente que ninguém sabia que havia morrido. Nem o próprio paciente. Por exemplo, um tio que morreu minutos antes de o paciente ter a EQM", disse o psiquiatra Bruce Greyson, da Universidade da Virgínia, num seminário realizado em Nova York. "Outras pessoas contam coisas que se passavam na sala do hospital [enquanto elas estavam mortas]". Mas como explicar que os pacientes estejam conscientes mesmo sem atividade cerebral? Depois de acompanhar 344 sobreviventes de paradas cardíacas, dos quais 18% tiveram EQM, o médico holandês Pim van Lommel criou uma teoria a respeito. "A consciência não pode estar localizada num espaço em particular. Ela é eterna", diz. "A morte, como o nascimento, é mera passagem de um estado de consciência para outro." Ele reconhece que as pesquisas sobre EQM não provam isso, mesmo porque as pessoas com EQM não morreram - só chegaram muito perto. "Mas ficou provado que, durante a EQM, houve aumento do grau de consciência. Isso significa que a consciência não reside no cérebro, não está limitada a ele", acredita.

Questão 5 - Alma existe?

Em 1901, o médico americano Duncan Macdougall fez uma experiência com doentes terminais. Colocou cada paciente, com cama e tudo, sobre uma balança gigante. "Quando a vida cessou, a balança mexeu de forma repentina - como se algo tivesse deixado o corpo", escreveu Macdougall na época. A balança mexeu 21 gramas, e o doutor concluiu que esse era o peso da alma. A descoberta caiu na cultura popular e até inspirou um filme (21 Gramas, de 2003). Ela não tem valor científico, pois a balança era muito imprecisa - e cada paciente gerou um valor diferente. Mas será que não dá para refazer a experiência com a tecnologia atual? Se alma existir mesmo, dá para medir? Em tese, sim. Tudo graças a Einstein e sua equação E=mc2 (E é energia, m é massa e c é velocidade da luz). Se consideramos que a alma existe, e é uma forma de energia, então deve haver massa relacionada a ela. Se a energia muda, a massa também muda. Se alma existe, e sai do corpo quando a pessoa morre, o corpo sofrerá perda de massa - que pode ser medida. O médico Gerry Nahum, da Universidade Duke, propôs uma experiência para testar a hipótese: construir uma caixa perfeitamente selada, que ficaria sobre uma balança hipersensível, capaz de medir 1 trilhonésimo de grama. O problema é que, por razões éticas, não dá para colocar uma pessoa moribunda dentro de uma caixa hermeticamente fechada, pois isso a faria morrer. E o teste nunca foi feito. Mas os cientistas continuam em busca de evidências para a alma. E os estudos mais surpreendentes vêm de uma dupla que está na vanguarda da ciência: o anestesista americano Stuart Hameroff, do Centro de Estudos da Consciência do Arizona, e Roger Penrose - sim, o mesmo físico de Oxford autor da teoria sobre o que veio antes do Big Bang. Mas, desta vez, a tese é ainda mais inacreditável. Dentro de cada neurônio existiriam 100 milhões de microtúbulos: tubinhos feitos de uma proteína chamada tubulina. A tubulina atuaria como bit, ou seja, como menor unidade de informação que pode ser criada, armazenada ou transmitida. Os tubinhos vibram, interferem com a tubulina e geram ou processam informação - que é passada de um neurônio a outro. Mas os microtúbulos são tão pequenos que as leis da física quântica se aplicam a eles. E essas leis preveem algumas possibilidades bizarras, como a superposição (uma partícula pode existir em dois lugares ao mesmo tempo). Para os pesquisadores, haveria uma relação quântica entre os tubinhos do cérebro e partículas fora dele, espalhadas pelo Universo. "Quando o cérebro morre, a informação quântica [gerada nos microtúbulos] não fica presa. Ela se dissipa no espaço-tempo", diz Hameroff. Pela mesma lógica, quando alguém nasce, essa informação espalhada no Universo entraria nos microtúbulos. Ou seja: a alma existiria, sim, como um conjunto de relações quânticas entre partículas dispersas no Universo. Embora Hameroff tenha escrito centenas de páginas a respeito, nada disso tem comprovação. "Não reivindico nenhuma prova. Só ofereço um mecanismo cientificamente plausível", diz.

Questão 6 - Há vida fora da Terra?

Em 15 de agosto de 1977, um radiotelescópio do Instituto Seti ("Busca por Inteligência Extraterrestre", na sigla em inglês), nos EUA, captou uma mensagem estranha. Foi um sinal de rádio que durou apenas 72 segundos, só que muito mais intenso que os ruídos comuns vindos do Cosmo. Ao analisar as impressões em papel feitas pelo aparelho, o cientista Jerry Ehman tomou um susto. O sistema captara um sinal 30 vezes mais forte que o normal. Seria alguma civilização tentando fazer contato? Ehman ficou tão impressionado que circulou os dados do computador e escreveu ao lado: "Wow!". O caso ficou conhecido como Wow signal (sinal "uau"!), e até hoje é o episódio mais marcante na busca por inteligência extraterrestre. O Seti e outras instituições tentaram detectar o sinal várias vezes depois, mas ele nunca mais foi encontrado. Mesmo assim, hoje muitos cientistas acreditam que o contato com extraterrestres é mera questão de tempo. "Numa escala de 1 (pouco provável) a 10 (muito provável), eu diria que nossa chance de fazer contato com ETs em meados deste século é 8", acredita o físico Michio Kaku, da City College de Nova York. Esse otimismo tem justificativa. "Pelo menos 25% das estrelas têm planetas. E, dessas estrelas, pelo menos a metade tem planetas semelhantes à Terra", explica o físico Marcelo Gleiser. Isso significa que, na nossa galáxia, podem existir até 10 bilhões de planetas parecidos com o nosso. Uma quantidade imensa. Ou seja: pela lei das probabilidades, é muito possível que haja civilizações alienígenas. O satélite Kepler, da Nasa, já catalogou 2 740 planetas parecidos com a Terra, onde água líquida e vida talvez possam existir. Um dos mais "próximos" é o Kepler 42d, a 126 anos-luz do Sol (um ano-luz equivale a 9,5 trilhões de quilômetros). Kaku acredita que, para civilizações muito avançadas, essa distância não seria um problema - pois elas poderiam manipular o espaço-tempo e utilizar portais no Cosmos, como nos filmes de ficção científica. Ok, mas então por que até hoje esse pessoal não veio aqui? "Se são mesmo tão avançados, talvez não estejam interessados em nós", opina Kaku. "É como a gente ir a um formigueiro e dizer às formigas: `Levem-nos a seu líder¿." Para outros cientistas, contudo, a existência de civilizações avançadas é mera especulação. E explicar por que elas não colonizaram a Terra já é querer dar uma de psicólogo de aliens. Tudo bem que existem bilhões de Terras por aí. E que a probabilidade de existir vida lá fora é muito grande. Mas não significa que seja vida inteligente. "Você pode ter um planeta cheio de vida, mas formada por amebas e outros seres unicelulares", acredita Gleiser. Afinal, com a Terra foi assim. A vida aqui existe há cerca de 3,5 bilhões de anos. Mas durante quase todo esse tempo (3 bilhões de anos), só havia seres unicelulares: as cianobactérias, também chamadas de algas verdes e azuis. Além disso, não basta o tempo passar para que as formas de vida se tornem complexas e inteligentes. A função essencial da vida é se adaptar bem ao ambiente onde ela está. A vida só muda - na esteira de alguma mutação genética - se uma mudança ambiental exigir que ela mude. Assim, se o ambiente não mudar e a vida estiver bem adaptada, as mutações genéticas que em geral aparecem ao longo de gerações não vão fazer diferença. Tudo depende da história de cada planeta. Se o asteroide que matou os dinossauros há 65 milhões de anos não tivesse caído aqui na Terra, e os dinossauros não tivessem sido extintos, não estaríamos aqui. "Não temos nenhuma prova ou argumento forte sobre a existência de vida inteligente fora da Terra", diz Gleiser. "Existe vida? Certamente. Mas como não entendemos bem como a evolução varia de planeta para planeta, é muito difícil prever ou responder se existe ou não vida inteligente fora daqui", completa. "Se existe, a vida inteligente fora da Terra é muito rara." Decepcionante. Mas antes de lamentar a solidão da humanidade no Cosmos, saiba que ela pode ser uma boa notícia. Porque se aliens inteligentes realmente existirem, não serão necessariamente bondosos. "Se eles algum dia nos visitarem, acho que o resultado será o mesmo que quando Cristóvão Colombo chegou à América. Não foi bom para os índios nativos", comparou certa vez o físico Stephen Hawking.

Fonte: Superinteressante

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  • Somente 0,84% dos cientistas que estudam a vida e a Terra, que são geralmente treinados nas questões das origens, são criacionistas.
  • Os EUA têm mais criacionistas do que qualquer outro país desenvolvido. Entretanto, mesmo nos EUA, os criacionistas representam uma minoria pífia entre os cientistas. Fora dos EUA, os cientistas criacionistas são virtualmente inexistentes em países de pesquisa de ponta.
  • 97% de todos os cientistas norteamericanos aceitam a ancestralidade comum das espécies incluindo o homem, enquanto apenas 2% são criacionistas, e apenas 8% defendem o criacionismo do tipo Design Inteligente.
  • A famosa entidade criacionista Discovery Institute compilou uma lista de menos que 800 supostos cientistas ao redor do mundo que "discordam do darwinismo". Isto é menos que 0,1% do número de cientistas americanos no ano de 1999.

 

 

Dados Estatísticos

 

De acordo com uma publicação de 2009 do Pew Research Center, 97% dos cientistas dos EUA aceitam que os humanos evoluíram ao longo do tempo. Apenas 2% dos cientistas relataram ser criacionistas, e apenas 8% alegaram ser defensores do Design Inteligente (D.I.). Note que não há razão em particular para um cientista criacionista mentir a este respeito; os resultados individuais não foram, obviamente, publicados, e os criacionistas tiveram um forte incentivo para dizer a verdade em tais pesquisas para aumentar sua publicidade. Portanto, este número pode ser visto como uma boa estimativa do número de cientistas criacionistas.

Obviamente, esses números incluem cientistas de várias áreas que têm [a priori] pouca relevância quanto à origem das espécies e da vida, incluindo químicos, astrônomos, médicos, etc.; embora esses cientistas possam ser extremamente sábios em seus próprios campos de pesquisa, ele jamais tiveram que passar por estudos aprofundados no campo das origens. Assim, eles podem não estar naturalmente ou justamente atualizados sobre a ciência da biologia evolutiva.

 

Estimando o número de cientistas criacionistas e pró-D.I. nas ciências da vida e da Terra

 

Entre os cientistas em áreas de fato relevatnes para o assunto, como as ciências da vida e da Terra, o número de criacionistas decresce ainda mais. Na lista de cientistas criacionistas do site Answers in Genesis,os cientistas da vida e da Terra se somam em 42% (80 em 190. Note que existem muito mais de 10 milhões de cientistas apenas nos EUA). Se aplicarmos esta proporição à estatística acima, apenas cerca de 0,84% dos cientistas da vida e da Terra são criacionistas. Além disso, assumindo a mesma proporção, apenas cerca de 2,24% (o,42 x 5,33) dos cientistas da vida e da Terra são defensores do Design Inteligente.

 

Estimando o número de cientistas criacionistas e pró-D.I. no mundo

 

A ampla maioria dos cientistas no mundo desenvolvido estão nos EUA (Miller 2006). Se aceitarmos uma estimativa extremamente conservadora de que os cientistas criacionistas são 1,5 vezes menos comuns em outros países, então a porcentagem dos cientistas criacionistas no resto do mundo desenvolvido é de 1,33%. Se o mesmo é verdade para cientistas pró-D.I., então apenas cerca de 5,33% dos cientistas no mundo desenvolvido aceitam o D.I.

 

A lista de "cientistas da criação" do Answers in Genesis

 

A organização criacionista AnswersInGenesis juntou uma lista fraca de "cientistas da Criação". Apenas cerca de 80 dos 190 cientistas na lista, em janeiro de 2010, estavam envolvidos em ciências da vida e da Terra. Considerando que há bem mais de 839.000 cientistas com doutorado apenas nos EUA (NSF 1999), os cientistas do AnswersInGenesisdão bem menos que 0,02% dos cientistas dos EUA (considerando que as últimas estatísticas disponíveis são de 1999, e que o número de cientistas desde então certamente cresceu; além disso note que a lista do AiG é internacional, enquanto o número "total" é apenas o número de cientistas nos EUA).

Note que a existência de alguns poucos criacionistas com títulos acadêmicos em ciências é completamente concebível; seria relativamente fácil para uma pessoa fundamentalista passar em cursos de pós-graduação sem ter uma formação séria em evolução, ou fazendo um curso ao mesmo tempo em que nega a ciência apresentada nele.

 

A lista de "dissensão científica do darwinismo" do Discovery Institute

 

Em 2001, a entidade criacionista Discovery Institute publicou uma lista de cientistas que assinaram a seguinte declaração oficial:

“Somos céticos quanto às alegações pela habilidade da mutação aleatória e da seleção natural darem conta da complexidade da vida. Um exame cuidadoso das evidências pela teoria de Darwin deve ser encorajado.”

A lista cresceu até aproximadamente 800 cientistas. O fato mais importante para botar esta lista em perspectiva, é claro, é de que ela foi assinada por menos de 0,1% dos cientistas e engenheiros nos EUA.

 

1. A declaração é formulada de forma esperta para fazer cientistas que aceitam a evolução terem mais chance de assiná-la.

Note que a declaração não requer que o assinante negue a evolução; muitos cientistas que aceitam a evolução concordariam que a mutação aleatória e a seleção natural provavelmente não são os únicos fatores naturais que contribuem para a complexidade da vida; eles são simplesmente os fatores primários.

 

2. Um grande número de cientistas na lista não trabalham em ciências físicas ou biológicas.

Enquanto o grande número de cientistas na lista que não trabalham em áreas relacionadas à evolução possam ser considerados especialistas em suas próprias áreas, é importante lembrar que eles provavelmente jamais tiveram cursos básicos em nível de pós-graduação em biologia evolutiva, ou talvez mesmo em biologia geral, e assim é provável que não conheçam a maior parte da ciência por trás da evolução.

 

3. Os cientistas da lista são uma minoria extrema do número total de cientistas.

Dos mais de 839.000 cientistas apenas nos EUA, estes 800 constituem cerca de 0,1% de todos os cientistas e engenheiros com doutorado. Note que a lista do D.I. é internacional; embora nenhuma estatística apropriada exista para o número de cientistas no mundo todo. Assim, embora a porcentagem correta de cientistas criacionistas ou pró-D.I não possa ser calculada com certeza, o número certamente está abaixo de 0,1%, e considerando que o criacionismo é de longe mais prevalente nos EUA, é provável que este número seja menor que 0,01%.

 

Fontes

 

Pew Research Center, 2009. Scientific Achievements Less Prominent Than a Decade Ago.
http://people-press.org/reports/pdf/528.pdf

The National Science Foundation, 1999. U.S. scientists and engineers, by detailed field and level of highest degree attained.
http://www.nsf.gov/statistics/us-workforce/1999/tables/TableB1.pdf

 

 

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Cientistas que estudam formas de combate à aids deram mais um passo adiante. Uma pesquisa liderada por dois brasileiros e publicada na revista Nature apontou que um tratamento com anticorpos monoclonais foi capaz de combater por várias semanas o vírus HIV em pacientes infectados. E essa não é a única pesquisa promissora em andamento. "Existem avanços significativos para a cura da aids", afirma Ricardo Sobhie Diaz, infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que não participou do estudo.

As principais linhas de pesquisa na busca de novas possibilidades de tratamento, prevenção e cura contra o HIV são a imunoterapia com anticorpos neutralizantes que reduzem a carga de vírus no sangue de pacientes infectados; o desenvolvimento de uma molécula artificial que se liga ao vírus impedindo que ele infecte as células do organismo; a terapia genética, que modifica o DNA das células de defesa do paciente de forma a evitar a infecção pelo HIV; e a vacina anti-HIV, que está sendo desenvolvida no Brasil e tem como objetivo fazer com que o organismo entre em contato com o vírus de uma forma segura, para que as células aprendam a reconhecê-lo e produzir defesas contra ele.

De acordo com Ricardo Sobhie Diaz, o combate à aids passa por duas frentes: a cura esterilizante e a diminuição da inflamação causada pela doença. "Assim como no câncer, existe a cura funcional do HIV, mas não a esterilizante. Ou seja, algumas pessoas, depois de tratadas, têm carga viral indetectável e a quantidade de CD4 (anticorpo do sistema imunológico afetado pelo vírus) normaliza, mas não é possível dizer que o vírus foi eliminado do organismo dela." Já a inflamação causada pelo HIV acelera a degradação dos tecidos e dos órgãos, e isso causa um envelhecimento precoce do paciente que pode desencadear diversos problemas de saúde.

É preciso desenvolver medicamentos ou mecanismos que cessem a replicação do vírus, atinjam os santuários (denominação dos locais onde o vírus não é alcançado pelos remédios) e acabem com a latência do vírus (capacidade de permanecer dormente dentro de uma célula e depois voltar a se multiplicar). "Estamos no caminho em todas essas frentes", afirma Diaz.

Aids na atualidade - Desde a década de 1980, quando a aids se disseminou, muitas conquistas foram alcançadas pela ciência, como o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais efetivos para que os infectados possam viver uma vida normal. No entanto, esforços ainda são necessários para conter a epidemia. Embora pesquisas demonstrem que a virulência do HIV diminuiu ao longo do tempo e está menos mortal, em 2013 havia no mundo 35 milhões de pessoas infectadas, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). No mesmo ano, 2,1 milhões de pessoas haviam sido infectadas e 1,5 milhão morreram.

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) espera o fim da epidemia da doença até 2030, por meio do controle da difusão do vírus. Segundo a entidade, o HIV vai continuar existindo, mas não no nível epidêmico como temos hoje. Já a Fundação para Pesquisa da AIDS (amfAR) tem uma meta mais desafiadora: encontrar uma cura aplicável mundialmente para a doença até 2020. Para alcançar o objetivo, investirá 100 milhões de dólares em pesquisas sobre o assunto.

Fonte: Veja.com

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A vida após a morte é um conto de fadas para quem tem medo do escuro, disse o físico teórico e cosmólogo britânico Stephen Hawking (foto), em entrevista ao jornal inglês “The Guardian”, ao antecipar o que falará em uma palestra com o tema “Por que estamos aqui”. O cientista sofre de uma doença degenerativa incurável que o deixou imóvel em uma cadeira de rodas construída para ele, com um sistema eletrônico pelo qual se comunica com uma voz metálica. Disse que, por conta de sua doença, vive há 49 anos a perspectiva de uma morte prematura. Em 2009, ele teve de ser internado às pressas e esteve à beira da morte. “Eu não tenho medo da morte, mas não tenho pressa de morrer”, afirmou. “Tenho tanta coisa que quero fazer primeiro.” Para Hawking, o cérebro é como um computador que para de funcionar quando falta energia ou quando os seus componentes falham. E não haverá mais nada da pessoa quando esse computador pifar, disse. Ele afirmou que não existe um arquiteto, um Deus, responsável pela criação do universo, conforme escreveu no livro The Grand Design, lançado em 2010. O cientista disse que o universo tem a capacidade de se criar, o que para religiosos é uma teoria ilógica. Na entrevista, ele insistiu que a ciência prevê que muitos tipos diferentes do universo possam surgir espontaneamente. “É uma questão de oportunidade”, disse. “A ciência é bela quando se torna simples as explicações de fenômenos ou conexões entre diferentes observações, como a dupla hélice na biologia e as equações fundamentais da física." Stephen Hawking parece ter se recuperado bem do agravamento de sua saúde em 2009. Desde então, ele escreveu um livro, reassumiu o seu departamento de pesquisa na Universidade de Cambridge e vive de acordo com o que prescreve a todos: a busca da valorização da vida, porque cada um de nós só tem uma.

 
 

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Cientistas deram o primeiro passo para a criação de uma pílula do rejuvenescimento, capaz de retardar os danos da idade à saúde e a prevenir uma série de doenças. Em um estudo publicado na atual edição da revista Science Translational Medicine, esses pesquisadores demonstraram que um medicamento experimental pode fortalecer o sistema imunológico dos idosos e ajudá-los a combater infecções como a gripe. A droga em questão tem como alvo uma região do DNA ligada ao envelhecimento e ao sistema imunológico e é uma versão do medicamento rapamicina. Esse remédio faz parte da classe dos inibidores de mTOR, nome dado a uma via genética que, embora promova o desenvolvimento saudável entre jovens, parece ter um efeito negativo sobre a saúde com o avanço da idade. Estudos feitos em animais já indicaram que essas drogas podem prolongar a vida e evitar doenças associadas à velhice. A nova pesquisa é uma das primeiras a confirmar essa hipótese em seres humanos.

Participaram do estudo cerca de 200 pessoas com mais de 65 anos. Parte delas tomou essa esse medicamento ao longo de seis semanas, enquanto o restante ingeriu doses de placebo. Após esse período, todos os voluntários receberam uma vacina contra a gripe. Segundo os resultados, os idosos que tomaram o medicamento desenvolveram 20% mais anticorpos contra a gripe do que aqueles que ingeriram placebo. Os pesquisadores também perceberam que esses voluntários apresentaram menores quantidades de glóbulos brancos associados ao declínio do sistema imunológico. Os autores do estudo, que foi conduzido no Instituto de Pesquisa Biomédica da farmacêutica Novartis, afirmam que a pesquisa dá um primeiro passo em direção a um medicamento capaz de reverter os danos do envelhecimento. Novas pesquisas devem ser feitas até que esse medicamento possa a ser utilizado na prática clínica.

 

Fonte:Veja.com

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Segunda, 22 Dezembro 2014 21:32

Cientistas

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Segunda, 22 Dezembro 2014 21:02

A ciência pode

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