Uma das expressões mais pesquisadas pelos norte-americanos no Google tem a palavra God (Deus), mas não se refere à religião, e sim a um game. Anualmente, God of War é solicitado no buscador 700.000 vezes, em média.

O economista Seth Stephens Davidowitz fez um estudo sobre o que tem sido pesquisado no Google nos últimos dez anos e chegou à conclusão, entre outras, de que cresceu nos Estados Unidos o questionamento sobre a existência de Deus.

Para ele, isso se deve, entre outros motivos, ao crescimento no número de ateus e agnósticos. 

Davidowitz apurou que o ceticismo está implícito em pesquisas como “Por que Deus permite o sofrimento?”, “Por que Deus me odeia”, “Por que Deus nos quer para adorá-lo?”, “Por que Deus não ouve minhas orações?”. E outras buscas correlatas como “Quem criou Deus?” e “De onde Deus vem?”.

Em relação à palavra “próximo”, a expressão relacionada aos Dez Mandamentos “ama o teu próximo” se destaca nas buscas, mas ainda assim fica bem abaixo da “próximo da pornografia”.

Como um ponto fraco do seu estudo, Davidowitz admitiu que é arriscado concluir qual é a intenção de fato de uma pessoa quando pesquisa no Google, por exemplo, de onde Deus vem.

Ele ressaltou, em contrapartida, que, em se tratando de religião, há pessoas que evitam fazer em casa ou na igreja perguntas que exponham suas dúvidas quanto à fé, mas se sentem à vontade para buscar possíveis respostas no Google.

Ele argumentou que, por isso, seu estudo vale mais como um indicador de tendência para o longo prazo.

Davidowitz detectou, também, que houve uma queda de 15% nas buscas para “igreja” na primeira metade desta década, em relação à última metade da anterior.

Um resultado previsível se confirmou: pesquisas sobre Bíblia, Deus, Jesus Cristo, igreja e a oração estão concentradas no Cinturão da Bíblia (uma grande região do sudeste dos Estados Unidos). Em todos os lugares, essas buscas aumentam no domingo.

Fonte: Paulopes

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A Igreja Unida do Bacon informa em seu site que tem 4.000 seguidores em todo o mundo. Ela existe desde 2010. Devidamente legalizada, sua base fica em Las Vegas (EUA). Os fundadores são os ateus John Whiteside (Profeta Bacon) e Johnny Monsarrat(Líder da Doutrina Bacon). ambos na foto abaido. Eles afirmam no site que adoram o deus Bacon, o que pode parece estranho, mas não tanto como acreditar que hóstia se torna em corpo de Cristo. Argumentam que ao menos o bacon é real, diferentemente do deus invisível dos cristãos. A igreja tem 9 “Bacon Mandamentos”.  “Nossa intenção era ter 10 mandamentos, mas faltou espaço nas tábuas.” Além de adorar o deus Bacon, os mandamentos incluem “seja ético”, “seja bom”, “divirta-se” e lute contra a discriminação aos ateus. A igreja promove casamentos seculares criativos sem nada cobrar. A igreja não aceita doação para si mesma. Quem quiser colaborar poderá doar US$ 500 a uma entidade de caridade de uma lista recomendada pela igreja. Em 2014, seguidores da igreja doaram US$ 25 mil para a Fundação Educação James Randi e Aliança Secular de Estudantes. Também destinaram US$ 24 mil para a Coalizão Secular para America e Ateus Americanos e US$ 12 mil para campanha de combate ao câncer. A Igreja do Bacon também promove outras cerimônias seculares, como batismo e serviços funerários. Embora legal, a igreja não usufrui de isenção tributária e defende o fim desse privilégio às religiões. A igreja diz que não discrimina ninguém. Aceita quem adora o bacon vegetal e aqueles que tenham outro deus.

Fonte: PaulopesUnited Church of Bacon.

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Terça, 14 Novembro 2017 12:39

Dez mitos e verdades sobre o Ateísmo

Várias pesquisas indicam que o termo “ateísmo” tornou-se tão estigmatizado nos EUA que ser ateu virou um total impedimento para uma carreira política (de um jeito que sendo negro, muçulmano ou homossexual não é). De acordo com uma pesquisa recente da revista Newsweek, apenas 37% dos americanos votariam num ateu qualificado para o cargo de presidente. Ateus geralmente são tidos como intolerantes, imorais, deprimidos, cegos para a beleza da natureza e dogmaticamente fechados para a evidência do sobrenatural. Nos Estados Unidos, impressionantes 87% da população americana alegam “nunca duvidar” da existência de Deus; menos de 10% se identificam como ateus e suas reputações parecem estar deteriorando. Tendo em vista que sabemos que os ateus figuram entre as pessoas mais inteligentes e cientificamente alfabetizadas em qualquer sociedade, é importante derrubarmos os mitos que os impedem de participar mais ativamente do nosso discurso nacional.

 

1 - Ateus acreditam que a vida não tem sentido.

Pelo contrário: são os religiosos que se preocupam frequentemente com a falta de sentido na vida e imaginam que ela só pode ser redimida pela promessa da felicidade eterna além da vida. Ateus tendem a ser bastante seguros quanto ao valor da vida. A vida é imbuída de sentido ao ser vivida de modo real e completo. Nossas relações com aqueles que amamos têm sentido agora; não precisam durar para sempre para tê-lo. Ateus tendem a achar que este medo da insignificância é bem  insignificante.

 

2 - Ateus são responsáveis pelos maiores crimes da história da humanidade.

  • Pessoas de fé geralmente alegam que os crimes de Hitler, Stalin, Mao e Pol Pot foram produtos inevitáveis da descrença. Porem, não devemos confundir ateísmo com comunismo (socialismo). Ateísmo é simplesmente a não crença em deidades. Comunismo é mais complexo do que isso, trata-se de uma ideologia política e socioeconômica baseada na propriedade coletiva dos meios de produção que inclui o fim da propriedade privada. Houve uma grande diferença entre o Comunismo (socialismo) na teoria e na prática, que na maioria das vezes culminou em ditaduras totalitárias que cometeram inúmeras atrocidades na tentativa de manter-se no poder. Portanto, tais regimes não mataram EM NOME DO ATEÍSMO, visto que o ateísmo não possui nenhum livro que manda matar os que não são ateus, não possui ideologia política nem socioeconômica. Existem ateus que preferem o sistema político capitalista e existem ateus que preferem o sistema político socialista. Tais regimes totalitários passaram a ser muito parecidos com o sistema religioso pois eram dogmáticos ao extremo e geralmente originaram cultos e veneração a personalidades que são a essência da adoração religiosa. O problema com o fascismo e o comunismo não é que eles eram críticos demais da religião, o problema é que eles eram muito parecidos com religiões. Auschwitz, o gulag e os campos de extermínio não são exemplos do que acontece quando humanos rejeitam os dogmas religiosos, são exemplos de dogmas políticos, raciais e nacionalistas andando à solta. Não houve nenhuma sociedade na história humana que tenha sofrido porque seu povo ficou racional demais.

 

3 - Ateus são dogmáticos.

Judeus, cristãos e muçulmanos afirmam que suas escrituras eram tão prescientes das necessidades humanas que só poderiam ter sido registradas sob orientação de uma divindade onisciente. Um ateu é simplesmente uma pessoa que considerou esta afirmação, leu os livros e descobriu que ela é ridícula. Não é preciso ter fé ou ser dogmático para rejeitar crenças religiosas infundadas. Como disse o historiador Stephen Henry Roberts (1901-71) uma vez: “Afirmo que ambos somos ateus. Apenas acredito num deus a menos que você. Quando você entender por que rejeita todos os outros deuses possíveis, entenderá por que rejeito o seu”.

 

4 - Ateus acham que tudo no universo surgiu por acaso.

Ninguém sabe como ou por que o universo surgiu. Aliás, não está inteiramente claro se nós podemos falar coerentemente sobre o “começo” ou “criação” do universo, pois essas ideias invocam o conceito de tempo, e estamos falando sobre o surgimento do próprio espaço-tempo. A noção de que os ateus acreditam que tudo tenha surgido por acaso é também usada como crítica à teoria da evolução darwiniana. Como Richard Dawkins explica em seu maravilhoso livro, “Deus, um Delírio”, isto representa uma grande falta de entendimento da teoria evolutiva. Apesar de não sabermos precisamente como os processos químicos da Terra jovem originaram a biologia, sabemos que a diversidade e a complexidade que vemos no mundo vivo não é um produto do mero acaso. Evolução é a combinação de mutações aleatórias e da seleção natural. Darwin chegou ao termo “seleção natural” em analogia ao termo “seleção artificial” usada por criadores de gado. Em ambos os casos, seleção demonstra um efeito altamente não-aleatório no desenvolvimento de quaisquer espécies.

 

5 - Ateísmo não tem conexão com a ciência.

Apesar de ser possível ser um cientista e ainda acreditar em Deus — alguns cientistas parecem conseguir isto —, não há dúvida alguma de que um envolvimento com o pensamento científico tende a corroer e não a sustentar a fé. Tomando a população americana como exemplo: A maioria das pesquisas mostra que cerca de 90% do público geral acreditam em um Deus pessoal; entretanto, 93% dos membros da Academia Nacional de Ciências não acreditam. Isto sugere que há poucos modos de pensamento menos apropriados para a fé religiosa do que a ciência.

 

6 - Ateus são arrogantes.

Quando os cientistas não sabem alguma coisa (como por que o universo veio a existir ou como a primeira molécula autorreplicante se formou ), eles admitem. Na ciência, fingir saber coisas que não se sabe é uma falha muito grave. Mas isso é o sangue vital da religião. Uma das ironias monumentais do discurso religioso pode ser encontrada com frequência em como as pessoas de fé se vangloriam sobre sua humildade, enquanto alegam saber de fatos sobre cosmologia, química e biologia que nenhum cientista conhece. Quando consideram questões sobre a natureza do cosmos, ateus tendem a buscar suas opiniões na ciência. Isso não é arrogância. É honestidade intelectual.

 

7 - Ateus são fechados para a experiência espiritual.

Nada impede um ateu de experimentar o amor, o êxtase, o arrebatamento e o temor; ateus podem valorizar estas experiências e buscá-las regularmente. O que os ateus não tendem a fazer são afirmações injustificadas (e injustificáveis) sobre a natureza da realidade com base em tais experiências. Não há dúvida de que alguns cristãos mudaram suas vidas para melhor ao ler a Bíblia e rezar para Jesus. O que isso prova? Que certas disciplinas de atenção e códigos de conduta podem ter um efeito profundo na mente humana. Tais experiências provam que Jesus é o único salvador da humanidade? Nem mesmo remotamente — porque hindus, budistas, muçulmanos e até mesmo ateus vivenciam experiências similares regularmente. Não há, na verdade, um único cristão na Terra que possa estar certo de que Jesus sequer usava uma barba, muito menos de que ele nasceu de uma virgem ou ressuscitou dos mortos. Este não é o tipo de alegação que experiências espirituais possam provar.

 

8 - Ateus acreditam que não há nada além da vida e do conhecimento humano.

Ateus são livres para admitir os limites do conhecimento humano de uma maneira que nem os religiosos podem. É óbvio que nós não entendemos completamente o universo; mas é ainda mais óbvio que nem a Bíblia e nem o Corão demonstram o melhor conhecimento dele. Nós não sabemos se há vida complexa em algum outro lugar do cosmos, mas pode haver. E, se há, tais seres podem ter desenvolvido um conhecimento das leis naturais que vastamente excede o nosso. Ateus podem livremente imaginar tais possibilidades. Eles também podem admitir que se extraterrestres brilhantes existirem, o conteúdo da Bíblia e do Corão lhes será menos impressionante do que são para os humanos ateus. Do ponto de vista ateu, as religiões do mundo banalizam completamente a real beleza e imensidão do universo. Não é preciso aceitar nada com base em provas insuficientes para fazer tal observação.

 

9) Ateus ignoram o fato de que as religiões são extremamente benéficas para a sociedade.

Aqueles que enfatizam os bons efeitos da religião nunca parecem perceber que tais efeitos falham em demonstrar a verdade de qualquer doutrina religiosa. É por isso que temos termos como “wishful thinking” e “auto-enganação”. Há uma profunda diferença entre uma ilusão consoladora e a verdade. De qualquer maneira, os bons efeitos da religião podem ser certamente questionados. Na maioria das vezes, parece que as religiões dão péssimos motivos para se agir bem, quando temos bons motivos atualmente disponíveis. Pergunte a si mesmo: o que é mais moral? Ajudar os pobres por se preocupar com seus sofrimentos, ou ajudá-los porque acha que o criador do universo quer que você o faça e o recompensará por fazê-lo ou o punirá por não fazê-lo?

 

10 - Ateísmo não fornece nenhuma base para a moralidade.

Se uma pessoa ainda não entendeu que a crueldade é errada, não descobrirá isso lendo a Bíblia ou o Corão, já que esses livros transbordam de celebrações da crueldade, tanto humana quanto divina. Não tiramos nossa moralidade da religião. Decidimos o que é bom recorrendo a intuições morais que são (até certo ponto) embutidas em nós e refinadas por milhares de anos de reflexão sobre as causas e possibilidades da felicidade humana. Nós fizemos um progresso moral considerável ao longo dos anos, e não fizemos esse progresso lendo a Bíblia ou o Corão mais atentamente. Ambos os livros aceitam a prática de escravidão e ainda assim seres humanos civilizados agora reconhecem que escravidão é uma abominação. Tudo que há de bom nas escrituras (como a regra de ouro, por exemplo) pode ser apreciado por seu valor ético, sem a crença de que isso nos tenha sido transmitido pelo criador do universo.

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