Um motorista de ônibus do Distrito Federal entrou em conflito com passageiros, no último domingo (5), após interromper a viagem e pedir o desembarque de um homem que fazia pregação religiosa no interior do veículo. Após quase meia hora de "negociação", a empresa teve de enviar outro motorista ao local para continuar a viagem. O caso não chegou a ser registrado em boletim de ocorrência. A confusão começou quando o homem – que é humorista e costuma fazer "stand-up comedy" nos ônibus da região – começou a falar sobre religião com outros passageiros. Incomodado, o motorista parou em um posto policial do Lago Sul e pediu ajuda à equipe de policiais militares do local. Imagens feitas por outro passageiro mostram que o motorista e o humorista chegaram a sair do veículo para conversar com os policiais. Segundo a PM, os militares não podiam tomar nenhuma atitude, já que a conduta do passageiro não era criminosa.

O motorista voltou ao veículo e indicou que seguiria a viagem mas, em seguida, parou novamente. De acordo com a PM, ele informou aos militares que "estava se sentindo ameaçado pelos passageiros" por ter interrompido o trajeto. Com isso, a Pioneira teve de enviar um outro motorista para concluir o roteiro. Em uma postagem em rede social, o homem que entrou em conflito com o motorista classificou o caso como "uma situação bem desagradável". "O talento que Deus me deu é de sobra. Mas que Deus tenha misericórdia desse motorista e faça justiça", disse. Até a tarde desta segunda, a empresa de ônibus Pioneira e a Secretaria de Mobilidade não tinham registro de reclamação formal de nenhum dos envolvidos. À polícia, o motorista informou que estava "cumprindo orientações" e que, pelas regras da empresa, não podia permitir qualquer tipo de perturbação dentro do ônibus.

A associação que representa as viações do DF confirmou a regra e disse que a norma evita constrangimento a pessoas que usam o tempo de trajeto para estudar, por exemplo, ou que estejam indipostas. A mesma regra vale para ambulantes, pedintes, músicos, artistas ou religiosos de qualquer denominação e, segundo a associação, não tem caráter preconceituoso. De acordo com a Mobilidade, as regras vigentes estão listadas no Código Disciplinar Unificado do Sistema de Transporte Coletivo, que foi publicado no Diário Oficial do DF em 2002. O texto lista uma série de infrações que podem sujeitar os rodoviários ou as empresas a diferentes punições – advertência, multa ou recolhimento do veículo, por exemplo.

 

A lista inclui "não permitir, no interior do veículo, o exercício de mendicância ou de comércio ambulante", e "transportar pessoa visivelmente embriagada, drogada ou que de alguma forma comprometa a segurança ou conforto de passageiro". Segundo a associação das empresas, esses quesitos autorizam a intervenção do motorista em casos como o do último domingo.

Fonte: Portal G1

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Domingo, 27 Agosto 2017 15:52

Conheça os 11 países mais ateus do mundo

Segundo Worldwide Independent Network, 63% da população mundial são religiosos. Por outro lado, entre 11 e 13% são ateus e 22% não são religiosos. Há uma diferença entre as pessoas que se consideram ateias e as pessoas não religiosas. As pessoas não religiosas, simplesmente não seguem quaisquer regras ou guias de uma religião, no entanto podem acreditar em Deus. Os ateus têm uma falta de crença na religião e Deus inteiramente. Os ateus americanos afirmam que o ateísmo não é uma religião, nem um sistema de crença. O erro mais comum é que o ateísmo é tratado como um sistema de crença. E nunca foi e nunca será isso. Normalmente, os debates mais “acentuados” são entre os próprios ateus. Isto é porque eles discordam em muitas idéias e crenças comuns. Ainda, os ateus tendem a não tentar convencer as pessoas a se tornarem ateias. A população de ateus em todo o planeta depende muito da religião predominante de um país, o número de crentes e o número de pessoas sem religião. É a razão de ser muito difícil encontrar países com uma grande população de ateu. Um fato muito interessante é que esses países também estão na lista dos países mais desenvolvidos do planeta. Se pararmos para pensar, alguns acontecimentos como Revolução Francesa, Revolução Cultural na China ou a guerra de independência da Irlanda tiveram uma grande influência na religião desses países. Para esta seleção foi usado o mapa encontrado no site Washington Post e os dados da última pesquisa, conduzida por WIN Gallup International encontrada em Patheos.

 

(1) Irlanda

Na Irlanda algumas escolas do ensino primário agora tem aulas de ateísmo, agnosticismo e humanismo no curso de introdução aos sistemas de crenças que abrange mais de 16.000 alunos. A educação do país disse que a medida é necessária porque ao ensinar a crença, você também deve apresentar o outro lado (a descrença). A proporção de ateus n país é de 10%, religiosos 47%, não religiosos 44% e os que não sabem 0%.

 

(2) Austrália

Na Austrália, o estado de Victoria ajudou economicamente na Segunda Convenção Global Ateísta, que foi realizada em abril de 2012 na cidade de Melbourne. Com o argumento de que em 2010 o governo destinou 2 milhões de dólares para a realização do Parlamento das Religiões do Mundo, a Fundação Ateísta da Austrália obteve o apoio porque pediu igualdade no tratamento. No país a proporção de ateus são apenas 10%, religiosos 37%, as pessoas que não tem religião são de 48% e que não sabem 5%.

 

(3) Islândia

Na Islândia, quando se pergunta para as pessoas em quem elas acreditam, a maioria responde que é em si mesmo. No país, são ao todo uma proporção de 10% de ateus e 57% de religiosos. Os números de pessoas que não tem religião é de 31% e que não sabem apenas 2%. Bom, o número de religiosos é bem grande, porém a maioria tem uma visão um pouco diferente de religião.

 

(4) Áustria

Na Áustria, a lei permite que os religiosos usem chapéus ou véus que são obrigatório pela religião na foto da habilitação de motorista. E com a intenção de obter direitos iguais, o ateu Niko Alm, conseguiu convencer a lei que aceitasse sua foto com um escorredor de macarrão na cabeça, um pouco inconveniente, mas deu certo. A proporção de ateus no país é de 10% e dos religiosos são 57%. Os não religiosos chegam a 31% e os que não sabem apenas 2%

 

(5) Holanda

Na Holanda as igrejas costumam ser vazias. Em toda cidade se encontra capelas e catedrais que estão disponíveis para locação para festas, reuniões, feiras, aulas, exposições, teatro, essas atividades estão tomando o lugar das missas. Os ateus são de 14% contra 43% dos religiosos. A porcentagem de pessoas que não tem religião é de 42%  e que não tem opinião é de 2%¨.

 

(6) Alemanha

Um livro ateu feito para crianças deu o que falar na Alemanha, escrito por Michael Schmidt-Salomon, acusaram o autor de anti-semitismo. Segundo as pessoas que criticaram o livro, o escritor fez retrato de um rabino de maneira que deixou semelhante a caricatura dos judeus nos anos 30. Na Alemanha a proporção de ateus é de 15%, de religiosos 51%, que não tem religião 33% e os que não sabem apenas 1%.  

 

(7) Coréia do Sul

A Coréia do Sul é considerada um exemplo de país ateu. A soma da população ateu com sem religião chega a 46%. O país tem a melhor educação pública do mundo e é um dos países mais ricos do planeta. A porcentagem de religiosos é de 52% e os que não tem opinião sobre o assunto 2%.

 

(8) França

De modo geral, o ateísmo vem crescendo no mundo inteiro. Na França, foi feito um estudo e conclui-se que o número dos sem religião e ateus vem crescendo cada vez mais. Os números da França de ateus são de 29% da população, contra 37% dos religiosos. Os que não tem religião são de 34% e os que não sabem apenas 1%

 

(9) República Checa

A República Checa tem ao todo 10 milhões de habitantes e 20% de pessoas que tem alguma religião. Mas o país é considerado ateu, pois são 30% de ateus. O número de pessoas que não tem religião é de 48% e os que não tem opinião apenas 2%. Os números comprovam o quanto a República Tcheca é um país ateu.

 

(10) Japão

No Japão, apesar de ter metade da população dos Estados Unidos, tem mais que o dobro de números de suicídios. Bom, não quer dizer que isso tem relação com o ateísmo. O grande problema considerado pelos estudiosos é a depressão crônica. o número de ateus do país é de 31%, enquanto o de religiosos apenas 16%. As pessoas que não tem religião são igual a 31% e os que não sabem 23%.

 

(11) China

Na China, o país mais ateu do mundo, tem a liberdade de religião consagrada na Constituição chinesa, porém, os membros do partido comunista chinês (com mais de 80 milhões de filiados) exigem que seus membros não participem de atividades religiosas. Os números da China são realmente impressionantes, são 47% de ateus, apenas 14% de religiosos, 30% de pessoas que não tem religião e 9% que não tem opinião.

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Fonte: Washington Post, Patheos

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Uma "revelação divina" fez com que uma nicaraguense de 25 anos fosse amarrada e queimada viva numa fogueira para ser "curada" em uma suposta tentativa de exorcismo. Vilma Trujillo, que sofreu queimaduras em 80% de seu corpo, não resistiu e morreu na terça-feira (28), depois de uma semana de agonia. A morte da jovem comoveu a Nicarágua. De acordo com a Polícia Nacional do país, a mulher foi levada para "uma oração de cura", no dia 15 de fevereiro, a um templo da igreja evangélica Visão Celestial das Assembleias de Deus, em El Cortezal, no noroeste do país. Vilma Trujillo teve os pés e mãos amarrados e ficou sob a supervisão do pastor da igreja, identificado por autoridades locais como Juan Gregorio Rocha - homem que a Assembleia de Deus nega reconhecer como pastor. Seis dias depois, em 21 de fevereiro, depois da meia-noite, Trujillo foi queimada na fogueira. Segundo a Polícia Nacional, a diaconisa da igreja, Esneyda del Socorro Orozco, havia ordenado que "por revelação divina, deveria ser feita uma fogueira no pátio do templo para curar a vítima por meio do fogo". Vilma Trujillo teria, então, sido lançada ao fogo com pés e mãos amarrados. A jovem sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus em 80% do corpo e, apesar de ter sido levada a um hospital em Manágua, a capital, acabou falecendo.

'Foi bruxaria'

O marido da vítima, Reynaldo Peralta, afirmou que Vilma Trujillo, mãe de duas crianças, foi levada à força pelos integrantes da igreja. Eles a acusavam de ter tentado atacar pessoas com um facão. Para Peralta, a mulher não estava "possuída pelo demônio", mas havia sido vítima de um ato de "bruxaria". "Ela tomava um remédio dado por um homem que, pelo que fiquei sabendo agora da família dela, a havia estuprado. Desde que começou a tomar o remédio, mudou um pouco comigo", disse o marido ao jornal "La Prensa". Em sua defesa, Gregorio Rocha afirmou ao mesmo jornal que Trujillo caiu no fogo quando "o espírito do demônio saiu do corpo dela". Ele negou que alguém a tenha jogado na fogueira.

Cinco detidos

Até o momento, cinco pessoas já foram detidas por suspeita de terem participado do crime, entre eles o pastor Gregório Rocha e a diaconisa Esneyda Orozco. A morte de Vilma Trujillo causou comoção na Nicarágua, onde a proporção de católicos vem caindo há 20 anos - hoje são menos de 50% da população, enquanto que os evangélicos chegam a quase 40%. O porta-voz da Comissão de Direitos Humanos da Nicarágua, Pablo Cuevas, pediu ao governo um controle mais firme dos grupos religiosos no país. "É impressionante que, neste momento, isso aconteça. As autoridades precisam avaliar diferentes denominações e religiões. Não podemos deixar acontecer coisas como essas", afirmou Cuevas. A vice-presidente da Nicarágua, Rosario Murillo, lamentou a morte a morte da jovem e disse que o episódio é "condenável". "Com certeza reflete uma situação de atraso. É realmente lamentável, uma irmã sendo martirizada pelos membros de sua comunidade. É algo que não pode, não deve se repetir", disse Murillo à mídia local.

Fonte: Portal G1

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Os pais de um menino diabético de 15 anos que pesava apenas 37 quilos quando morreu foram condenados por assassinato em primeiro grau. Emil Radita, de 59 anos, e Rodica Radita, de 53 anos, não mostraram nenhuma emoção em um tribunal de Calgary, no Canadá, na sexta-feira, onde foram sentenciados à prisão perpétua sem chance de liberdade condicional por 25 anos. O tribunal descobriu que os pais impediram que os médicos tratassem seu filho de 15 anos, Alexandru Radita, por diabetes, e que o menino morreu de sepse bacteriana depois de sofrer muito. "Sua condição física na morte não foi uma ocorrência súbita ou rápida, mas aconteceu ao longo de meses e possivelmente anos", disse o juiz. 

 

Os pais esperaram duas horas para ligar para o 911 depois de encontrarem Alexandru não respirando em sua casa, passando o tempo orando, segundo o testemunho da corte. Os fieis devotos disseram aos amigos que seu filho de 15 anos tinha morrido, "mas depois foi trazido de volta à vida por Deus". No julgamento também veio à tona que, apesar dos serviços sociais levarem Alexandru sob custódia por um ano, ele acabou voltando com seus pais, que se recusaram a acreditar em seu diagnóstico de diabetes, apesar de várias internações. "A evidência mostra que os Raditas estavam bem conscientes de como Alex estava doente e ainda se recusaram a tratar a sua condição médica com protocolo de insulina adequada e cuidados médicos", disse o juiz Horner sexta-feira.

 

É lamentável que casos como este se repitam no meio religioso e vidas inocentes sejam perdidas de forma cruel e desnecessária. 

Fonte: DailyMail, National Post

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A Polícia Federal indiciou o pastor Silas Malafaia por lavagem de dinheiro no inquérito da Operação Timóteo, que apura um suposto esquema de corrupção nas cobranças de royalties da exploração mineral. O indiciamento se deu em 16 de dezembro – dia em que Malafaia foi alvo de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor) – e revelado nesta quinta-feira (23) pela revista "IstoÉ". O G1 confirmou nesta sexta a informação da revista. De acordo com a PF, Silas Malafaia recebeu um cheque de R$ 100 mil de um dos escritórios investigados e depositou em uma conta pessoal. À época da operação, a PF informou que havia "indícios robustos" de que o pastor e os demais investigados se associaram ao esquema, "praticando uma série de delitos contra a administração pública, especialmente lavagem de dinheiro". Na prática, o indiciamento significa que o delegado responsável pelo caso vê indícios concretos de que o investigado cometeu determinado crime. Ao ser formalizado, com base nas evidências colhidas durante a apuração, o indiciamento é enviado pela PF ao Ministério Público. Uma vez nas mãos do MP, o relatório da PF é analisado pelos procuradores que, caso considerem haver provas suficientes contra o indiciado, são os responsáveis por apresentar denúncia à Justiça.

 

Malafaia contesta

 

Ao G1, o pastor afirmou que o assunto é “velho”. Ele voltou a defender que o repasse foi uma doação, direcionada à igreja dele e a uma associação religiosa. Malafaia disse ainda que declarou o dinheiro e pagou os devidos impostos. “O que eu faço com ofertas que recebo pessoais? Depositei na minha conta. Declarei e paguei os tributos. Se [o dinheiro] tivesse entrado e eu sacado, podiam desconfiar. Agora, não me deem atestado de burrice. Se eu fosse corrupto, eu não ia depositar na minha conta.” Ele também adiantou de que forma iria se defender à Justiça. "Minha defesa vai ser mostrar minha declaração do imposto de renda. Não sou obrigado, mas estou abrindo meu sigilo fiscal, apresentando o extrato da conta bancária. Tenho certeza que o juiz vai me tirar disso. Agora, o delegado fez questão de me atingir nisso." Quando foi alvo de condução coercitiva, Malafaia rechaçou a operação. "Nesta manhã, fui acordado, por um telefonema, que a Polícia Federal esteve na minha casa. Estou em São Paulo e vou me apresentar. Recebi uma oferta de R$ 100 mil, de um membro da igreja do meu amigo pastor Michael Abud. Não sei e não conheço o que ele faz. Tanto é que o cheque foi depositado em conta. Por causa disso, sou ladrão? Sou corrupto? Recebo ofertas de inúmeras pessoas”, afirmou Malafaia. “Declaro no imposto de renda tudo o que recebo. Quer dizer que se alguém for bandido e me der uma oferta, sem eu saber a origem, sou bandido? Será que a Justiça não tem bom senso? Para saber que eu recebi um cheque de uma pessoa? E isso me torna participante de crime? Estou indignado”, complementou o pastor na ocasião.

 

Relembre o caso

 

A operação ocorreu em 11 estados e no Distrito Federal. Foi batizada de Timóteo em referência a um dos livros da Bíblia. De acordo com a PF, a organização criminosa agia junto a prefeituras para obter parte dos 65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) repassada aos municípios. Em 2015, o CFEM acumulou quase R$ 1,6 bilhão. Ainda conforme os investigadores, munidos das informações, os suspeitos entravam em contato com municípios que tinham créditos do CFEM junto a empresas de exploração mineral para oferecer seus serviços.

 

O esquema criminoso, segundo a PF

 

As investigações da Operação Timóteo apontam que a suposta organização criminosa era dividida em, pelo menos, quatro grandes núcleos:

 

- o núcleo captador, formado por um diretor do DNPM e pela mulher dele, que, segundo a PF, prospectavam prefeitos interessados em ingressar no esquema;

- o núcleo operacional, composto por escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria registrada no nome da esposa do diretor do DNPM, que comandava o esquema de corrupção. Esse núcleo, afirma a PF, repassava valores indevidos a agentes públicos;

- o núcleo político, formado por políticos e servidores públicos responsáveis pela contratação dos escritórios de advocacia integrantes do esquema;

- o núcleo colaborador, que, conforme os policiais, era responsável por auxiliar na ocultação e dissimulação do dinheiro desviado. Entre os integrantes desse núcleo, diz a PF, está Malafaia, que recebeu dinheiro do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. A PF apura se ele emprestou contas bancárias da instituição que ele comanda para ocultar a origem supostamente ilícita do dinheiro.

 

Fonte: Portal G1

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Um norte-americano acusado de ter acumulado US$ 7 bilhões (cerca de R$ 21,8 bilhões) em transferências fraudulentas afirmou, em audiência na Justiça, que só roubou o dinheiro porque Jesus queria que ele ficasse rico. John Michael Haskew, morador de Lakeland, na Flórida (EUA), foi preso em dezembro do ano passado depois de ter feito transferências bancárias fraudulentas de uma "renomada instituição financeira" para sua própria conta. Haskew precisava de dinheiro para pagar uma dívida com o governo federal. O americano usou um esquema para fazer mais de 70 transferências que acumularam um total de US$ 7 bilhões. Segundo os investigadores da polícia, Haskew afirmou que acreditava que merecia o dinheiro porque "Jesus quer que todos sejam ricos". O fraudador disse que com o esquema criminoso iria conseguir "obter a riqueza que Jesus criou para ele e que pertencia a ele". Apesar de toda sua "fé", Haskew pode ser condenado a até cinco anos de prisão e terá de pagar uma multa de até US$ 250 mil (cerca de R$ 780 mil).

Fonte: Portal UOL

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Um menino 7 anos de idade morreu após seus pais rezarem por ele em vez de levá-lo ao hospital, alega a promotoria pública do estado americano de Minnesota. Os pais, Timothy e Sarah Johnson, foram indiciados por negligência e devem comparecer ao tribunal este mês. Por semanas, o menino Seth Johnson sofreu de pancreatite aguda e sepse — infecção geral grave —, mas nunca foi levado pelos pais para se consultar com um médico. De acordo com a Justiça, o garoto chegou a ser deixado em casa sozinho sob os cuidados do irmão de 16 anos para os pais irem a um casamento num fim de semana. Na volta, com o filho em um estado de saúde mais crítico, os pais simplesmente oraram para ele e o colocaram para dormir. Apenas quando Seth foi encontrado incosciente e coberto de vômito, os pais ligaram para a polícia. — Não podemos compreender como um pai deixaria um filho de 7 anos muito doente aos cuidados de um adolescente de 16 anos para que pudesse sair no fim de semana — disse ao "Independent" Mike Freeman, promotor do condado de Hennepin. — Nem podemos compreender como os pais se recusaram a voltar para casa no domingo de manhã para cuidar de seu filho doente quando eles foram avisados de sua condição grave. Também é difícil compreender por que os pais não chamaram uma ambulância no domingo à noite para obter imediatamente ajuda médica quando finalmente chegaram em casa.

PAIS DISSERAM TER 'PROBLEMAS COM MÉDICOS'

Segundo Freeman, apesar de Timothy e Sarah Johnson terem presunção de inocência, a equipe da promotoria usará todos os recursos para que eles sejam considerados culpados. Um documento de cinco páginas elaborado pelos promotores explica como o casal conheceu Seth aos 3 anos de idade, adotou-o aos 4 anos e o educou em casa. Segundo este mesmo documento, o casal afirmou que o comportamento do menino mudou nas semanas que antecederam sua morte, em 29 de março de 2016. Ele parou de dormir, desenvolveu bolhas nas pernas, lesões nos calcanhares, passou a levar cerca de duas horas para fazer as refeições e, às vezes, jogava-se pelas escadas. Mas, aparentemente, eles nunca procuraram ajuda profissional porque tinham "problemas com médicos", de acordo com o documento. Em vez disso, eles mesmos diagnosticaram o garoto com transtorno de estresse pós-traumático e lesão cerebral traumática.

Segundo a polícia, o casal afirmou que o menino tinha sido previamente diagnosticado com problemas identificados como síndrome alcoólica fetal e transtorno de apego reativo — quando se sofre de negligência infantil. No entanto, a clínica que os pais deram como referência para a polícia checar essas informações afirmou que não tinha nenhum registro de já ter tratado o menino alguma vez. Ainda de acordo com a polícia, as feridas apresentadas pela criança foram tratadas pelos pais com pomada antibiótica e um "mel medicinal". Suas feridas foram alegadamente tratadas com pomada antibiótica Neosporin e "mel medicinal". Quando os pais voltaram para casa, na noite em que o menino morreria, eles "oraram por sua saúde", e, depois de darem banho nele, colocaram Seth para dormir. Somente depois de o pai encontrá-lo inconsciente e coberto de vômito, a mãe ligou para a polícia. O caso não é o primeiro assim a acontecer. No Canadá, um casal cristão teria rezado por duas horas para seu filho diabético que estava morrendo, sem levá-lo ao hospital. E, em outra ocasião, um pai foi preso por se recusar a procurar tratamento médico para seus filhos por causa de crenças religiosas.

Fonte: O Globo

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Em todo o mundo, as religiões cristãs e suas entidades vão desviar para fins não religiosos e enriquecimento ilícito cerca de US$ 60 bilhões em 2017, o equivalente a R$ 200 bilhões. A estimativa é do Centro Global para o Estudo da Cristandade, uma entidade norte-americana cuja sigla em inglês é CSGC. O chamado "crime eclesiástico cristão” encontra-se em expansão. Em 2015, por exemplo, a estimativa do furto foi de US$ 50 bilhões. Nas contas do CSGC, existem no mundo 47 mil denominações cristãs. Elas vão arrecadar em 2017 cerca de US$ 360 bilhões (R$ 1,2 trilhão), o que corresponde a 0,68% da renda dos fiéis. O CSGC calcula que o desvio de dinheiro corresponda a 8% do total arrecadado. Trata-se de uma estimativa feita mais com base na realidade dos Estados Unidos. No Brasil, principalmente em relação a determinadas igrejas neopentecostais, a percepção que se tem é que o roubo é bem maior, por causa da construção de templos luxuosos e de indícios de enriquecimento por parte de pastores.

Fonte: Paulopes, The Center for the Study of Global Christianity

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O número de brasileiros sem religião acima de 16 anos pulou em outubro de 2014 para dezembro de 2016 de 6% da população para 14%. Portanto, mais que dobrou. A informação é do Datafolha. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Os sem religião são compostos por crentes que não estão afiliados a nenhuma igreja, por agnósticos e ateus. No mesmo período, a Igreja Católica perdeu 9 milhões de fiéis, com queda de 60% para 50%, confirmando uma tendência já registrada por outras pesquisas. O sociólogo Reginaldo Prandi, professor da USP, disse que o crescimento dos sem religião ocorre em todo mundo. "[Isto porque] socialmente a religião não tem mais nenhum papel”, disse.  Afirmou que há crentes que hoje podem pertencer a uma igreja e amanhã não. O fato é que, acrescentou, a sociedade percebeu que religião não é mais “condição obrigatória para ser bom cidadão”. O professor de filosofia da religião da PUC, Luiz Felipe Pondé, vê um processo de desinstitucionalização das religiões. “A igreja atrapalha, tira a liberdade, é excessivamente racionalista, interesseira ou contrária à pureza interior da busca da fé”.

Fonte: Folha de São Paulo 

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Tudo começou quando um garoto de 16 anos Filadélfia, nos Estados Unidos, se perguntou por que ele e seus colegas tinham que ler 10 versos da Bíblia e, em seguida, recitar o Pai Nosso todos os dias no colégio, antes de fazer o juramento de lealdade à bandeira americana. O ano era 1956 e Ellery Schempp era cristão, mas também havia lido a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que diz que: "O Congresso não poderá criar nenhuma lei que diz respeito ao estabelecimento da religião, nem proibindo a livre prática da mesma; nem limitando a liberdade de expressão, nem de imprensa; nem o direito à assembleia pacífica das pessoas, nem de solicitar ao governo uma compensação por danos". A primeira frase do artigo, pensou Schempp, indicava que nenhuma religião deveria ser considerada superior a outra, além de garantir o direito de praticar qualquer religião. E a mensagem geral da frase era, em sua interpretação, a separação entre a Igreja e o Estado. Por isso, ele decidiu parar de perguntar por que sua escola pública os obrigava a ler versos da Bíblia e começou a questionar se o colégio sequer poderia fazer isso.

Em uma segunda-feira de novembro, ele levou para a escola uma cópia do Alcorão, o livro sagrado muçulmano, em vez de levar a Bíblia. Ele jurou lealdade à bandeira, mas recusou-se a ficar de pé e recitar o Pai Nosso. Quando seu professor demandou uma explicação, ele disse que era uma questão de consciência. "Ele ficou perplexo; ninguém nunca havia dito algo assim para ele", diz Schempp, que hoje é um físico aposentado, à BBC. "Ele me mandou para a sala do diretor, que ficou igualmente perplexo e me disse: 'É uma questão de respeito. Há 1.300 estudantes no colégio e todos respeitam (o ritual das orações). Por que você não?'." "Eu respondi que, na minha opinião, isso era um princípio muito importante de liberdade de fé e de justiça." O que começou como um protesto discreto de Schempp acabou definindo grande parte de sua vida.

Eram os primeiros anos da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética, e uma parte da sociedade estava ansiosa por retratar os EUA como um país devoto do cristianismo. "O país tinha acabado de sair da era McCarthy. O Congresso havia acabado de adicionar a expressão 'uma nação submissa a Deus' no juramento de lealdade à bandeira americana, para contrastar com o que diziam ser 'os comunistas ímpios'." Não só a Pensilvânia como dezenas de Estados permitiam leituras da Bíblia em escolas públicas. Por isso, o diretor do colégio de Schempp não reagiu bem a sua declaração de princípios. "Ele concluiu que eu era um garoto perturbado e me mandou para o psicólogo da escola, que pensou que eu tinha problemas com a autoridade ou com meus pais", relembra. "Eu garanti a ele que não, que eu acreditava que eles me apoiariam."

De fato, eles o apoiaram. Seu pai até sugeriu que ele escrevesse uma carta para a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês). E isso foi o que ele escreveu: "Senhores, como estudante na Abington Senior High School, eu apreciaria muito qualquer informação que vocês puderem me enviar sobre uma possível ação ou ajuda da União para pôr à prova a constitucionalidade da lei da Pensilvânia que obriga de forma arbitrária (e aparentemente injusta e inconstitucionalmente) a ler a Bíblia em nosso sistema de educação pública. Agradeço qualquer ajuda que possam oferecer na liberação da juventude americana na Pensilvânia desta grave violação de seus direitos religiosos tal como são garantidos na primeira e mais importante emenda da Constituição dos Estados Unidos." Em meio a risos, Schempp garante que, desde então, aprendeu a escrever frases mais curtas. "Além disso, mandei para eles US$ 10 - o equivalente a US$ 100 de hoje - e isso chamou a atenção. Um jovem que conseguisse economizar esta quantia só com a mesada semanal e cortando grama devia ser sério", brinca. Após a carta, a ACLU apoiou Ellery Schempp e sua família, e juntos eles pressionaram o distrito escolar de Abington.

O caso finalmente chegou à justiça americana no dia 5 de agosto de 1958. Schempp passou seu aniversário de 18 anos testemunhando que seus direitos haviam sido violados por sua escola, que o forçou a escutar versos de um livro religioso no qual ele não acreditava. "Eu não acredito em milagres. Eu não acredito que é possível receber o que se pede rezando, violando as leis da física e da química. Eu nem sequer acredito que a Bíblia seja um guia moral recomendável. No fim das contas, essa história foi responsável pela morte de cerca de um milhão de pessoas. Há genocídios, assassinatos, violações... tudo aparentemente justificado por Deus!", afirmou às autoridades, na época. "Eu não tive nenhum problema em afirmar que se tratava de uma imposição a minhas crenças pessoais." E isso era o que seus advogados precisavam provar no tribunal: que era uma imposição, além de ser uma violação da Constituição. "É um princípio chave de uma sociedade secular. Se alguém dá preferência a uma religião e ensina isso nas escolas públicas, isso quer dizer que estão utilizando os impostoso de budistas, judeus, muçulmanos e outros para promover outra religião por ordem do Estado", diz ele. "É preciso ter liberdade de culto, mas nenhum deles deve ser apoiado pelo governo."

Schempp e a ACLU ganharam o caso... e a repercussão foi imediata. "Recebemos umas 5 mil cartas. Um terço delas nos apoiava, outra parte se opunha em termos razoáveis e outra nos escrevia injúrias com bastante ódio." Chegou a tanto que os correios já entregavam em sua casa qualquer carta, mesmo que não tivesse nenhum endereço, se ela estivesse endereçada aos "ateus da Pensilvânia". "Algo que notamos foi que nos acusavam de ser membros de qualquer grupo que o autor da carta odiasse: nazistas, comunistas, judeus, católicos, anglicanos, negros...". E, através das cartas, eles aprenderam que "nos Estados Unidos era considerado mau não ser cristão, muito mau ser comunista, mas incrivelmente mau ser ateu". "Se chamam você de 'ateu comunista', eles haviam chegado ao máximo de sua indignação", afirma Schempp.

O distrito escolar, no entanto, não aceitou a derrota e seu apelo chegou à Suprema Corte em fevereiro de 1963. O caso do distrito escolar de Abington versus Schempp foi decidido por oito votos a um a favor fo aluno, e o veredito foi de que a leitura obrigatória da Bíblia nas escolas públicas americanas era inconstitucional. Seus opositores descrevem o veredito como algo que "expulsou Deus dos colégios". A adolescência de Schempp foi definida em grande parte pelo caso - dos 16 anos de idade até os 23. Por isso, ele passou sua vida adulta tentando construir uma identidade separada do jovem cujo protesto se transformou lenda. Apesar de seu colégio ter enviado uma carta de "desrecomendação" à Universidade de Tufts, em Massachusetts, ele foi aceito. Em seguida, fez um doutorado em Física na Universidade Brown. Ele trabalhou como físico e gerente de projetos com supercondutores, sistemas de ressonância magnética e resíduos nucleares. Foi professor da Universidade de Pittsburgh e professor convidado na Universidade de Genebra, na Suíça. Além disso, ele escalou montanhas na Groenlândia, na Suíça e no Paquistão. Seu interesse pela causa só voltou a aparecer nos anos 1990, quando começou a se preocupar com as frequentes tentativas de reintroduzir a religião nas escolas. Nesse momento, Schempp voltou a contar sua história.

Fonte: Portal G1

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De acordo com um novo estudo, publicado na revista Cognitive Science, crianças que crescem próximas à religião têm mais dificuldade de separar fato da ficção. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores responsáveis analisaram 66 meninos e meninas com idades entre 5 e 6 anos. Metade ia a escola paroquial e a outra metade frequentava escolas laicas. A metade que ia para a igreja com frequência tinha mais dificuldade de separar elementos sobrenaturais da realidade. Acreditavam, por exemplo, que animais falantes poderiam ser reais. E elas confiavam em elementos da religião para justificar esse tipo de crença. O estudo refuta hipóteses anteriores de que crianças "nascem" com uma predisposição para a fé. Os autores sugerem que "a exposição a histórias sobre milagres, faz com que crianças tenham uma receptividade mais genérica para o impossível, uma aceitação maior de que coisas podem desafiar a realidade, sem relações causais". De acordo com dados da Gallup (2013), cerca de 83 por cento dos americanos relatam uma afiliação religiosa, e um grupo ainda maior - 86 por cento - acreditam em Deus. Mais de um quarto dos norte-americanos, 28 por cento, também acreditam que a Bíblia é a palavra real de Deus e deve ser tomado literalmente, enquanto outros 47 por cento dizem que a Bíblia é a palavra inspirada de Deus.

Fonte: Huffington Post

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Experiências religiosas e o consumo de drogas ativam os mesmos circuitos de recompensa do cérebro, afirma estudo de pesquisadores da Universidade de Utah (Estados Unidos). A mesma região do cérebro é responsável também pelo prazer proporcionado pela música, sexo e jogo. O pesquisador Jeff Anderson disse que as conclusões do estudo foram possíveis graças às novas tecnologias de imagens cerebrais. "Estamos apenas começando a entender como o cérebro se comporta diante de experiências espirituais, divinas ou transcendentes”, disse ele, que é o principal autor do estudo. O estudo teve como base exame que foram submetidos a 12 homens e sete mulheres mórmons. Ele foi publicado na revista Neuroscience social. Anderson disse que a experiência religiosa influenciam as decisões das pessoas, para o bem e para o mal. “Compreender como isso ocorre é extremamente importante.” Pelo visto Karl Max tinha razão quando disse a célebre frase: "A religião é o ópio do povo"

Fonte: Neuroscience Social

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Uma casa foi destruída em Araraquara (SP), após uma vela cair sobre uma lata de inseticida. Ninguém ficou ferido, mas o imóvel foi interditado pelo Corpo de Bombeiros e a família teve de se mudar temporariamente. O acidente aconteceu no fim de semana em um imóvel da Rua Ciro Carneiro Junqueira, no conjunto habitacional do bairro Romilda Barbieri, quando a moradora de 38 anos e seu filho de 3 anos dormiam. Segundo a família, Fabiana Franco acendeu a vela para o anjo da guarda do filho e colocou em cima da geladeira, sem perceber que ali também estava a lata com inseticida. Enquanto ela e a criança dormiam no quarto ao lado da cozinha, a vela tombou e aqueceu a embalagem, que explodiu. "Começou a sair aquela fumaça preta e estourou", contou a irmã de Fabiana, Juliana Franco. "A parede caiu, a porta caiu, a janela estufou para fora", relatou a comerciante, que está ajudando a cuidar do sobrinho enquanto a irmã se recupera do choque. A explosão foi ouvida por um primo de Juliana que mora em frente e foi ele que resgatou a moradora e a criança. Depois, a família chamou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. "O moço do Corpo de Bombeiros falou que foi por Deus que a casa não caiu", disse Juliana. "A gente nunca imagina. Como uma embalagem daquelas pode causar esse estrago?". A casa foi interditada e a família foi orientada a entrar em contato com a Defesa Civil nesta segunda-feira (31) para uma avaliação detalhada da estrutura da propriedade. "Minha irmã está desempregada. Ela foi para a casa da minha mãe e está à base de calmantes. É uma mistura de alívio por ninguém ter se ferido, mas também de tristeza", resumiu Juliana, que está reunindo doações e pode ser contatada pelo Facebook.

Fonte: Portal G1

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O astrofísico nova-iorquino Neil deGrasse Tyson é um dos rostos mais conhecidos da ciência contemporânea. Mas não por ter realizado alguma grande descoberta científica (apesar de contar com uma extensa, produtiva e renomada carreira acadêmica). A razão da celebridade é sua excepcional capacidade de apresentar conceitos complexos da física de maneira leve, simples e sempre bem-humorada. O carisma fez dele o rosto da premiada série televisiva Cosmos, em substituição ao icônico astrofísico Carl Sagan (1934  1996) – e também lhe garantiu o título de “Astrofísico mais sexy” pela revista americana People. Em sua missão de popularizar a ciência, Tyson também lança livros que rapidamente se tornam best-sellers. Entre eles está o atemporal Morte no buraco negro, que apesar de ter sido publicado nos Estados Unidos há quase uma década, chega só agora às prateleiras brasileiras.

O livro reúne os melhores artigos escritos pelo astrofísico para a Natural History Magazine, revista científica americana. São 432 páginas divididas em capítulos curtos, agrupados em cinco seções. Ele fala sobre o desafio do homem com o fazer ciência, a descoberta dos componentes do universo, o que já entendemos sobre como viemos parar aqui, todas as maneiras como o universo quer nos matar e, por último, o eterno conflito da razão com a fé. Além de ser um professor nato, o astrofísico não tem medo de opinar sobre assuntos polêmicos e manteve essa postura ao conversar com o site de VEJA sobre temas variados, que passam pelo livro em si, os mistérios que ainda precisamos desvendar, exploração espacial e o choque da ciência com a religião e o esoterismo. Ou seja, como gosta de fazer, discursou sobre o que fosse, sempre exibindo segurança e amplo conhecimento sobre diversos campos do saber.

O LIVRO

É estranho para o senhor ainda dar entrevistas sobre um livro que publicou há quase uma década? Escrevi essa obra justamente para que tivesse vida longa de prateleira. Essa é uma das vantagens da ciência: uma vez que verdades objetivas sobre o mundo são estabelecidas, elas continuam verdadeiras por muitos anos. A equação E=mc², célebre fórmula da teoria da relatividade de Albert Einstein, continua a funcionar, apesar de ter sido introduzida em 1905, e sempre será assim. Acho que ainda falar sobre esse livro é evidência de que fui bem sucedido em abordar a parte fundamental da ciência e não tão-somente sobre as últimas descobertas.

O livro compila artigos. Qual deles é o teu favorito? O cujo título é Noites de Hollywood. Tem ciência, cultura pop, tudo junto num mesmo texto. É o capitulo mais divertido e é um pouco autobiográfico, porque conto a história do Titanic: quando James Cameron soube que eu reclamei sobre o céu estrelado que apareceu no filme enquanto o navio afundava, ele concertou o erro na reedição do filme. Foi um triunfo da precisão, nos dá esperança de que as pessoas continuarão a ouvir a razão da ciência.

CIÊNCIA E CULTURA POP

Os filmes devem ser fieis à realidade em todos os detalhes? Como fica a liberdade artística? Sou a favor da imaginação. Mas não quando a história se propõe a simular o mundo real, onde as leis da física se aplicam. Foi o caso de Titanic. Pense comigo: se você assistir a um filme da vida de Jane Austen, no século 19, e alguém estiver vestindo calças tingidas, você pensará que o designer não sabia o que estava fazendo e que eles certamente não ganhariam um Oscar por figurino. É a mesma coisa com a física. Sou fã do que Mark Twain, que disse: “Primeiro, informe-se dos fatos; depois, pode distorcê-los quanto quiser”.

Acha que houve uma evolução, nesse sentido, na nova safra de filmes hollywoodianos, como Interestelar, Perdido em Marte e Gravidade? Esses são melhores. Eu tuitei alguns erros que eles cometeram, mas foi por amor à física, não criticismo, como alguns pensaram. Eu queria mostrar como eles aprimoraram e estão levando a ciência mais a sério.

MISTÉRIOS

O prefácio mostra como na história houve quem dissesse que nós já havíamos descoberto tudo, o que sempre se mostrou um erro. O senhor inclusive enumera uma série de perguntas sem resposta. Qual delas será a próxima a ser esclarecida? Os tópicos matéria escura e energia escura são fontes de ignorância na comunidade científica. Nos próximos 30 anos, porém, esses elementos serão esclarecidos, aposto. Além disso, acho que descobriremos se há vida no nosso quintal nos próximos 10 ou 20 anos, procurando por vida nos aquíferos de Marte, ou na Europa, lua de Júpiter.
Também há uma seção sobre as várias maneiras como o cosmo ameaça o planeta Terra. A morte do Sol, a colisão com a galáxia de Andrômeda e a morte do próprio universo. Qual delas é mais preocupante? Nessa seção, hoje eu ainda acrescentaria as mudanças climáticas. Temos dois planetas mais próximos de nós: um tem efeito estufa e temperatura de 500 graus (Vênus) e outro que eventualmente teve água líquida, mas secou (Marte). Algo ruim aconteceu nesses locais e acho que seria vantajoso a longo prazo estudar as mudanças climáticas e os efeitos delas na estabilidade da civilização. Mas entre todos os perigos cósmicos, acho que é mesmo com asteroides que temos que nos preocupar.

Quando fala sobre asteroides no livro, o senhor diz que podemos ser extintos não por falta de inteligência, mas por falta de presciência. Não estamos fazendo o suficiente para nos proteger? Minha resposta ainda é “não”. Sabemos como nos proteger, temos bons engenheiros, um programa espacial, conhecemos trajetórias de asteroides e conseguimos desviá-los ou destruí-los, mas precisamos de motivação para fazê-lo. Necessitamos de uma organização política e de cooperação internacional. Suponha que detectemos um asteroide que vai atingir o Golfo do México. Obviamente os EUA farão algo para proteger a Terra. Mas e se ele atingisse o Oceano Índico? Os americanos podem falar ‘isso não é problema nosso, não gastaremos com isso’. O ponto é que se o asteroide for grande o suficiente, é um problema global. Uma ideia é criar um fundo mantido por todos para garantir que conseguiremos agir de forma que não importe onde a rocha caia. Hoje, não estamos mais protegidos, nesse aspecto, do que há dez anos.

EXPLORAÇÃO ESPACIAL

O senhor diz que para países “deixarem a sua marca na ciência” é preciso que uma nação concentre seu capital emocional, cultural e intelectual na criação de ilhas de excelência. Na exploração espacial, a liderança historicamente foi dos EUA, Rússia e de alguns países europeus, mas agora empresas entraram na jogada. Quem protagonizará o futuro da exploração? Sobre a liderança americana, chegamos à Lua não porque cooperamos, mas porque competimos. A disputa, como vimos na Olimpíada, é por si só uma força da natureza. Eu me pergunto: se não tivéssemos que ganhar da União Soviética, teríamos ido à Lua? Não sei a resposta. Sobre a exploração espacial privada, duvido que as empresas liderarão a exploração, porque o espaço ainda é perigoso e, seu desbravamento, caro. Companhias necessitam de retorno de investimento em curto prazo. Por isso, historicamente, os governos foram aqueles que fizeram os principais investimentos em tecnologia, ciência e descobertas para, então, serem seguidos pela iniciativa privada.

Sobre o papel dos robôs, o senhor diz que enquanto não forem capazes de “simular a curiosidade humana e as centelhas de insight”, eles continuarão sendo usados apenas para descobrir o que já esperamos encontrar. Nos últimos anos, contudo, a tecnologia de inteligência artificial evoluiu bastante. O senhor ainda acredita nisso? Não. Acho que podemos mandar um robô para o espaço e ele conseguirá resolver tudo sozinho… mas eu não quero perder o lugar na viagem! Quando astronautas voltam de uma missão, eles são festejados, há desfiles. Nada disso acontece com robôs. A exploração espacial humana captura as nossas emoções e instiga as pessoas a aprender mais.

CIÊNCIA

Em muitos capítulos, o senhor apresenta alguma constatação científica, mas depois diz que há um grande número de pesquisadores procurando falhas nas teorias. Não é compreensível que as pessoas sejam céticas em relação à ciência, levando em consideração que duas das principais teorias da física são inconciliáveis? As teorias da física quântica e da relatividade são bem sucedidas e funcionam toda vez que as testamos, mas sabemos que nos limites extremos elas falharão, como no centro de um buraco negro ou no instante em que o universo surgiu. Agora precisamos encontrar uma forma de conciliá-las: uma vai absorver a outra e vice-versa ou surgirá um terceiro entendimento que será um guarda-chuva e irá abarcar as duas. Foi o que aconteceu com a relatividade, já que as leis de movimento e gravidade de Newton funcionavam, mas Einstein mostrou sob quais circunstâncias elas falhariam e, assim, criou a relatividade. Mas se você aplicar baixa velocidade e gravidade nas equações de Einstein, elas se tornam as de Newton. Logo, não descartamos a primeira teoria, só criamos um círculo maior ao redor dela.

Então não há motivo para as pessoas serem céticas quanto à ciência? Aqueles que dizem não confiar na ciência geralmente têm outra filosofia, que pode ser política ou religiosa, por exemplo. Só não podemos esquecer que a ciência é um caminho para encontrar verdades objetivas. Você pode ter verdades pessoais, como ‘Jesus é meu salvador’. Motivo: se quiser convencer outra pessoa disso, precisará repetir isso com frequência ou travar uma guerra, obrigando-os a concordar com você. Não há provas factíveis. Já a verdade objetiva é verdade, quer você acredite nela ou não. É com base nelas que legislações deveriam ser criadas. De qualquer forma, a fronteira da ciência é sempre complicada e as coisas que se provam erradas são geralmente as que aparecem nos jornais. Mas uma vez que uma hipótese é testada muitas vezes, por pessoas e países diferentes, e se chega ao mesmo resultado estatisticamente, ela torna-se um fenômeno emergente em suas mãos.

RAZÃO VERSUS FÉ

Há no livro uma seção sobre a relação da ciência com a religião. Algumas das expressões que você usa são: “São abordagens inconciliáveis” e “não há concordância”. Ao mesmo tempo, você aponta uma pesquisa que mostra que 20% dos astrofísicos são religiosos. Afinal, é possível conciliar? Esses cientistas mantêm cada uma dessas coisas em partes separadas do cérebro. É só isso. Eles só podem dizer que a religião deles não conflita com a ciência se rejeitarem todos as alegações científicas feitas por sua religião. No cristianismo, por exemplo, há uma capítulo inteiro na Bíblia sobre a Origem. Eles devem rejeitar sumariamente tudo dito na Gênesis, porque o que é dito lá se opõe à evolução e à história, ou mesmo a idade, da Terra. Então eles, os cientistas-religiosos, rejeitam essa parte e mantém os elementos de enriquecimento espiritual. Assim as duas ideias podem coexistir dentro da mesma mente. Pode ser devastador para algumas pessoas, porque é a sua religião, sua filosofia, mas em certo ponto é preciso superar isso. Aceite, as conclusões científicas são verdades objetivas.

Algumas vezes, o senhor se refere a ‘pessoas com sexto sentido’ ou a áreas como a astrologia como “bobagens místicas que sempre falham no teste científico”. Se não há base sólida, por que o público se interessa tanto por essas “bobagens” – muitas vezes mais do que por assuntos científicos? Alguns gostam de acreditar que têm mais poderes que os outros. Por exemplo, o “poder” de prever o futuro é muito valorizado na cultura e na sociedade. Se você diz que consegue realizar isso, as pessoas vão aparecer na sua porta. Mesmo se não apresentar provas dessa capacidade. Mas na física e na astrofísica também conseguimos fazer previsões: podemos dizer a que horas o Sol vai nascer ou quando vai acontecer um eclipse solar total. A precisão é tanto que acertamos inclusive o tempo exato, em segundos, em que esses fenômenos irão correr. Mesmo assim, alguns preferem os autointitulados profetas.

Fonte: Veja

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Domingo, 24 Abril 2016 13:55

O Nosso Futuro

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Domingo, 24 Abril 2016 13:50

Os Famosos Ex

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Domingo, 24 Abril 2016 13:47

A Crença e a Ciência

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A americana Mariah Walton (foto) nasceu com uma pequena deformidade no coração, a qual poderia ter sido corrigida na época com uma cirurgia de baixo risco. Mórmons devotos, seus pais, entanto, se recusaram a recorrer à medida porque acreditam no poder de cura da oração. Atualmente com 20 anos, Mariah continua doente, e a cirurgia não é mais possível. Ela passa a maior parte do tempo na cama e onde quer que vá tem de levar um tanque de oxigênio. Mariah, que saiu de casa há dois anos, informou que pretende processar seus pais para que paguem judicialmente pela consequência de seu fanatismo religioso. “Eles merecem isso”, disse. “[O processo] pode impedir novos casos." A família de Mariah mora em Idaho, um dos seis estados americanos que permitem às pessoas negligenciarem a medicina em favor da cura pela fé. É o Estado onde ocorre, proporcionalmente, o maior número de morte de crianças por doenças nos Estados Unidos.
 
 
 

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Uma adolescente de 15 anos de idade, residente em Ohio, nos EUA, afirma estar a carregar o filho de Jesus Cristo, depois de ter sido “divinamente engravidada”, durante encontro com um anjo. Latifah Smith-Nabengana diz que ela foi visitada por um “Anjo de Deus” em Julho do ano passado, que lhe disse que ela tinha sido escolhida para levar o filho do Cristo. “Ele me disse que era um Nephilim, como os descritos na Bíblia,” explicou a jovem. “Ele disse que tinha uma mensagem de Jesus, que dava conta que eu iria ficar grávida, e daria à luz um filho, filho de Jesus”, acrescentou. Nephilims são de fato criaturas míticas, mencionadas no Gênesis 6: 4: “Havia os nefilins na terra, naqueles dias e depois. Durante esse tempo os filhos do verdadeiro Deus continuaram a ter relações com as filhas dos homens, e elas lhes deram filhos. Eles eram os valentes dos tempos antigos, os homens de fama”. A adolescente surpreendeu a sua família quando contou o que supostamente havia acontecido. Visto que a jovem é muito religiosa, a família acreditou na história e mostrou seu apoio incondicional. O médico que tem acompanhado a sua gravidez, o Dr. William Franklin Murphy, diz que está ciente da versão da sua paciente, mas é incapaz de confirmar ou invalidar suas reivindicações. Dr. Murphy se recusou a discutir quaisquer detalhes sobre a gravidez da jovem, mas garante que não tinha nada realmente incomum, excepto sua aparente virgindade. “Pelo que sei, a gravidez parece normal”, afirma o ginecologista.

 

Fonte: Sempre Questione

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Um líder religioso foi preso nesta quinta-feira (28) suspeito de abusar da própria filha há três anos. O suspeito estava na igreja no município de Cariacica quando foi detido pela polícia. A vítima, atualmente com 17 anos, residia com o pai, a madrasta e dois irmãos, uma criança de quatro, e um menino de 13, em Vila Velha. Segundo a polícia, o acusado era taxista, além de pastor, e era dono de duas igrejas. O delegado Lorenzo Pazolini, responsável pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), garante que o pastor realizava abusos sexuais no quarto da filha. "Nos primeiros dois anos ele permanecia com atos libidinosos, depois cometeu a conjunção carnal. A madrasta explicou que nunca tinha visto nada e nem desconfiava do marido", comenta. A polícia destaca que o acusado cometia o abuso nos mesmos horários, diariamente, com agressão física e verbal. "O abuso sexual tornou-se rotineiro, quase diário. Às vezes diante do choro da filha ele parava e pedia perdão", relata

“Era só pra saber que ela era virgem”

O acusado alega que mantinha tais atos para comprovar a virgindade da adolescente, já que suspeitava de um encontro com um rapaz. "Inicialmente era para atestar a virgindade, porque ela só poderia se casar na minha igreja se fosse virgem. Eu sei que fui errado, eu coloquei a mão nela, eu coloquei o dedo nela, mas sempre fui um bom pai", prepondera o acusado. A adolescente, exausta dos abusos, foi morar com uma amiga, a qual a ajudou a realizar a denúncia no dia 11 de janeiro deste ano. Na ocasião, o pai da vítima e acusado de abusar dela estava viajando para o Pará, local em que abriria outra igreja. A equipe de policiais encontrou na residência do pastor, no município canela-verde, móveis em caixas. De acordo com o delegado Lorenzo Pazolini, responsável pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), essa pode ser uma suspeita de que o acusado poderia estar planejando uma fuga. Pazolini frisa que a menina morava com a avó paterna, no Pará, e mais tarde veio morar com o pai, com o qual viveu por oito anos. A mãe mora no Maranhão, mas não mantém contato. O pastor aguarda julgamento, em reclusão no Centro de Triagem de Viana (CTV), e, se condenado, pode continuar por lá por até mais 15 anos.

Fonte: ESHOJE

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A Igreja Universal do Reino de Deus foi condenada a indenizar em R$ 300 mil um portador do vírus HIV que abandonou o tratamento contra a AIDS e deixou de usar preservativo, o que provocou a infecção de sua mulher, por orientação da instituição. A decisão foi tomada de forma unânime pela 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em julgamento realizado no final do mês passado em Porto Alegre. De acordo com os autos do processo, o autor da ação deixou de usar medicamentos contra a AIDS em 2009, por orientação da instituição. Poucos meses depois, foi internado com broncopneumonia, devido à queda do sistema imunológico provocada pela doença. Ele ficou hospitalizado durante 77 dias, 40 sob coma induzido, e perdeu 50% do peso.

Condenada em primeira instância a indenizar o paciente em R$ 35 mil, a igreja recorreu pedindo a nulidade da sentença devido a "ausência de imparcialidade por convicções religiosas" da juíza Rosane Wanner da Silva Bordasch, responsável pela sentença. O autor também ingressou com recurso, pedindo o aumento do valor. Os desembargadores negaram a reversão da sentença e majoraram a pena em 760%, devido aos danos causados à saúde do autor e à dimensão de "potência econômica" da Igreja Universal. Entre as provas citadas nos autos dos processos, estão declarações de um bispo da igreja publicadas na internet sobre falsas curas da AIDS, testemunho de ex-bispo que diz ter doado "tudo o que tinha" para obter a cura da filha e material divulgado pela imprensa sobre suposta "coação moral" cometida pela Universal. "Apesar de inexistir prova explícita acerca da orientação recebida pelo autor no sentido de abandonar sua medicação e confiar apenas na intervenção divina, tenho que o contexto probatório nos autos é suficiente para convencer da absoluta verossimilhança da versão do autor", disse o desembargador Eugênio Facchini Neto, relator do apelo.

Por meio de nota, a Igreja Universal diz que é uma "mentira" que tenha orientado o paciente a abandonar os medicamentos. A instituição destaca que o fiel já era portador do HIV quando foi "acolhido", e garante que "sempre destaca a importância da rigorosa observância dos tratamentos médicos". A igreja também nega ter orientado o homem a deixar de usar preservativos, e lembra que realizou uma campanha para distribuir camisinhas na África, com objetivo de evitar a propagação da AIDS. A nota ressalta que a instituição foi absolvida em um processo semelhante na Justiça gaúcha, e recorrerá nas instâncias cabíveis.

Fonte: Portal G1

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A Polícia Federal deflagrou na madrugada desta segunda-feira, 17, a Operação De Volta para Canaã em três Estados do País e prendeu líderes de uma seita religiosa que teriam escravizado fiéis. Segundo a PF, o grupo teria utilizado a seita para se apoderar do patrimônio dos fieis, submetendo-os a trabalhos forçados, em situação análoga a de escravos. Os investigados responderão pelos crimes de redução de pessoas à condição análoga a de escravo, tráfico de pessoas, estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. As investigações apontaram que os dirigentes da seita Jesus, a Verdade que Marca estariam mantendo pessoas em regime de escravidão nas fazendas onde desenvolviam suas atividades e rituais religiosos. A PF afirmou que os fieis, ao ingressarem na seita, eram convencidos a doar seus bens sob o argumento da convivência em uma comunidade onde “tudo deveria ser de todos” e, em seguida, obrigados a trabalhar sem qualquer espécie de pagamento. Os investigadores estimam que o patrimônio recebido em doação dos fieis chegue a pouco mais de R$ 100 milhões. Parte do valor teria sido convertido em ‘grandes fazendas, suntuosas casas e veículos de luxo’.

A operação conta com 190 policiais federais, que estão cumprindo 129 mandados judiciais: 6 de prisão temporária, 6 de busca e apreensão, 47 de condução coercitiva e 70 de sequestro de bens. Os mandados expedidos pela 4ª Vara Federal em Belo Horizonte estão sendo cumpridos nas cidades de Pouso Alegre, Poços de Caldas, São Andrelândia, Minduri, São Vicente de Minas e Lavras, em Minas Gerais, Carrancas, Remanso, Marporá, Barra, Ibotirama e Cotegipe, na Bahia, e em São Paulo.

A PF informou que a Operação De Volta a Canaã dá continuidade a investigações iniciadas em 2011, que levaram à deflagração da Operação Canaã em 2o13. Na primeira etapa, a PF, o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho fizeram inspeções em propriedades rurais e em algumas empresas. Segundo a PF, foi identificado um ‘sofisticado esquema de exploração do trabalho humano e lavagem de dinheiro levado a cabo por dirigentes e líderes religiosos’. Investigadores estimam que o patrimônio do grupo Jesus, a Verdade que Marca recebido em doação de fiéis chegue a pouco mais de R$ 100 milhões; parte do valor foi convertido em grandes fazendas, ‘suntuosas casas’ e veículos de luxo. “Somente neste ano, a Polícia Federal começou a investigar mais de 50 casos envolvendo o tráfico e a exploração de pessoas no Brasil”, informou a PF.

Fonte: Estadão

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Por estar namorando na praça da cidade, Cafelândia (SP), no começo da noite de terça-feira (23), Larissa primeiro apanhou da mãe e depois do pai, quando ele chegou do trabalho. A garota levou chutes no abdômen e na cabeça e apanhou de cinta. Algumas horas depois, na madrugada do dia 24, a garota passou mal, vomitou. Seus pais levaram-na para Santa Casa. Como piorou, eles a transferiram às pressas, já inconsciente, para um hospital de Bauru, uma cidade vizinha. Às 6h da manhã Larissa morreu em consequência de um edema pulmonar. A polícia prendeu Lima em flagrante por lesão corporal dolosa seguida de morte, mas não descartou a possibilidade de ter havido um suicídio -- a jovem, nesse caso, teria tomado algum veneno após ter levado a surra. Lima foi solto às 20h e não pôde ir ao sepultamento do corpo da filha, às 18h30. Em estado de choque, a mãe também não conseguiu ir ao cemitério. Cafelândia tem 16 mil habitantes e fica a 412 km de São Paulo.

Adilson Carlos Vicentini Batanero, delegado da cidade, disse que a mãe acusou o marido de ter exagerado no castigo ao chutar a cabeça da filha. Lima nega ter dado o chute. Mesmo assim, disse o delegado, o pai vai ser indiciado e terá de responder na Justiça pela morte da filha. Colegas de escola de Larissa afirmaram que ela se queixava da rigidez do seu pai, o que que seria uma consequência de seu fervor religioso. “Ela não podia conversar com garotos”, disse uma colega. "O pai não deixava." Um ex-namorado contou que pretendia falar com Lima, mas Larissa pediu que desistisse. “Se você for, ele te mata e me mata também”, teria dito a adolescente. Uma professora afirmou que Larissa era alegre e tinha boas notas. “Ela queria ser médica.”

Fonte: Paulopes

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O biólogo britânico Richard Dawkins (foto), 74, respondeu “sim” ao ser questionado se “o ateísmo é a extensão lógica da crença na evolução”. Admitiu que, quanto a isso, nem todos concordam com ele. “O ponto fundamental da evolução é que ela explica como você pode ir de uma simplicidade primordial (que não precisa de explicação, ou precisa muito pouco) até alturas de prodigiosas complexidade (que, definitivamente, precisam de uma explicação).” Em entrevista por e-mail ao "Zero Hora", Dawkins se defendeu das acusações de que seja um militante “destemperado” do ateísmo. Argumentou que fala mais sobre ateísmo do que ciência por causa do interesse dos jornalistas que o entrevistam. Também falou sobre a influência que a teoria da evolução teve em sua vida, da popularidade do chamado “novo ateísmo”, do fanatismo religioso do século 21, da possível associação entre a programação genética e a fé, e da espiritualidade sem Deus. Segue a entrevista.

Qual sua primeira lembrança ligada à descoberta da ciência como uma paixão e um caminho a trilhar?


Acho que foi quando compreendi pela primeira vez, claramente, o poder da seleção natural darwiniana para explicar tudo a respeito da vida. A seleção natural é uma ideia surpreendentemente simples depois que você a compreende, mas ainda assim tem a capacidade de explicar questões muito complexas. Além disso, a humanidade demorou até o século 19 para conseguir entendê-la – o que também é muito surpreendente, dada a simplicidade da ideia.

 

O senhor acredita que hoje é mais fácil ou mais difícil despertar o interesse do público leigo em geral para a ciência? 


Quanto mais se compreende a ciência, mais fácil se torna interessar-se por ela. Porque quando entendemos alguma coisa só temos que explicar o princípio. Antes que compreendamos o princípio, os fatos que o explicam parecem ser todos desconexos, difíceis de transmitir e difíceis de guardar na memória. Por outro lado, nos dias de hoje, existem hostilidades e resistências à ciência aumentando em certos grupos de pessoas.

 

Desde a publicação do livro "Deus: Um Delírio", o senhor tem sido cada vez mais convidado a falar sobre ateísmo, tornando-se quase um porta-voz da causa ateísta no mundo todo. Como o senhor divide seu tempo entre esses dois papéis, o de cientista e o de orador público? 


Passo mais tempo escrevendo do que falando em público. Hoje em dia, quando falo em público, frequentemente sou entrevistado no palco, então eu vou até onde as perguntas me levam. O que parece ser o caso é que as perguntas, inclusive aquelas feitas pelo público em geral, são muito frequentemente sobre religião. Muitas vezes me sinto aliviado quando recebo uma pergunta sobre ciência.

 

O senhor acredita que o ateísmo é a extensão lógica da crença na evolução? 


Acredito, mas devo dizer que nem todo mundo concorda. O engraçado é que são os cristãos fundamentalistas os que concordam comigo. Teólogos sofisticados não têm nenhum problema em conciliar a religião com a evolução. Os fundamentalistas têm, e eu concordo com eles, embora por motivos diferentes. A razão deles é que a evolução entra em conflito com seu livro sagrado. A minha razão é: o ponto fundamental da evolução é que ela explica como você pode ir de uma simplicidade primordial (que não precisa de explicação, ou precisa muito pouco) até alturas de prodigiosas complexidade (que, definitivamente, precisam de uma explicação). E a evolução fornece essa explicação. Deuses criadores teriam que ser entes muito complexos e, portanto, requerem, por direito próprio, uma explicação – uma explicação que os religiosos não têm.

 

O senhor pensa que o aumento da popularidade do novo ateísmo em anos recentes está diretamente ligado à ascensão do fanatismo pós-11 de Setembro? Ou as pessoas estão simplesmente mais confortáveis em se declarar ateias? 


Acho que um pouco de ambas as coisas. Elas caminham juntas.

 

Por que o fanatismo religioso ainda é um assunto tão sensível em muitas partes do mundo em pleno século 21? 


Uma razão presumida é que as pessoas se identificam com a sua religião quase como se fosse parte de sua personalidade. Elas se sentem pessoalmente insultadas se você insultar sua religião, como se você dissesse que elas têm um rosto feio! Eu simpatizo com o sentido de identidade, e entendo por que as pessoas gostam de celebrar rituais que pertencem à sua cultura, sejam festividades cristãs como o Natal, judaicas, como o Pessach, ou muçulmanas, como o Eid al-Fitr. Mas enquanto posso facilmente aceitar a identidade cultural nesse sentido, não posso respeitar as crenças que vêm agarradas a ela a respeito do mundo real quando são manifestamente falsas (como o criacionismo), ou para as quais não há nenhuma boa evidência (tais como milagres), simplesmente porque elas também são parte de uma cultura. Você pode dizer: “Sou um cristão que gosta de celebrar o Natal” ou “Sou um judeu que gosta de celebrar o Pessach”, e isso é bom. Mas se você diz: “Creio que Jesus nasceu de uma virgem, e não tenho nenhuma razão melhor do que o fato de que é isso que diz a minha tradição cultural”, aí é ir longe demais. Crenças sobre fatos deveriam ser baseadas apenas em provas e evidências, não em tradição, livros sagrados ou autoridade sacerdotal.

 

A religião tem sido uma ideia muito persistente na história humana. Há uma possibilidade de que haja algum tipo de programação genética para a fé, como alguns pesquisadores, como Paul Bloom, por exemplo, parecem acreditar? 

Sim, mas eu prefiro dizer programação genética para uma predisposição psicológica à religião, em vez de para a própria religião.

 

Qual sua opinião sobre a ideia de “espiritualidade sem Deus”, expressa em livros de autores como Sam Harris e Alain de Botton? 


Não tenho nenhum problema com ela, embora não seja uma ideia que ressoe comigo pessoalmente.

 

Em uma entrevista em 2013, quando esteve em Porto Alegre no Fronteiras do Pensamento, a historiadora Karen Armstrong declarou que se sentia desconfortável com o “destempero” de seus “ataques contra a religião e contra aqueles que acreditam em uma”. Para ela, o senhor “denuncia a intolerância religiosa, mas corre o risco de se tornar intolerante”. No mesmo ano, o senhor deu uma entrevista ao jornal inglês The Guardian, no qual dizia que não pensava em si mesmo como alguém “estridente ou agressivo”. O senhor se considera mal interpretado? 


Se você ler Deus: Um Delírio, vai descobrir que não é, realmente, um livro destemperado. Ele tem essa reputação porque, na nossa cultura, nos tornamos tão acostumados a tratar a religião com “respeito” exagerado que mesmo um exame crítico suave e sóbrio de ideias religiosas soa destemperado. É verdade que o significado do que escrevo está expresso claramente, e para algumas pessoas a própria clareza soa ameaçadora. A própria Karen Armstrong faz tudo o que pode para ser tão obscura quanto possível, por isso não me surpreendo ao saber que ela considera a clareza “destemperada”. Ela escreve de modo tão pouco claro que provavelmente pensa que qualquer pessoa que diz claramente o que pensa representa uma ameaça.

 

Um conceito criado originalmente pelo senhor em "O Gene Egoísta", o “meme”, ganhou vida nos últimos anos na internet, com um sentido um pouco diferente. O que o senhor pensa disso? 

Eu apresentei o meme como uma analogia para o gene, para ilustrar o argumento de que a seleção natural de Darwin pode, em princípio, funcionar com qualquer informação codificada autorreplicante. Memes são unidades de hereditariedade cultural – unidades que são copiadas de mente para mente –, e elas têm a capacidade de funcionar como genes em uma forma de seleção natural darwiniana. Jovens na internet adotaram a palavra para um subconjunto específico de memes, ou seja, imagens com uma mensagem simples escrita por cima. Não tenho nenhuma grande objeção, só digo que eles estão perdendo muito em ficar só nisso.

Fonte: Paulo Lopes

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Terça, 03 Março 2015 15:51

Wicca - A magia dos neo-pagãos

Wicca é uma religião neopagã influenciada por crenças pré-cristãs e práticas da Europa ocidental que afirma a existência do poder sobrenatural (como a magia) e os princípios físicos e espirituais masculinos e femininos que interagem com a natureza, e que celebra os ciclos da vida e os festivais sazonais, conhecidos como Sabbats, os quais ocorrem, normalmente, oito vezes por ano.  Autoridades como Alex Sanders referem-se a ela como religião natural, "a mais antiga do mundo". É muitas vezes referida como Witchcraft (em português: "bruxaria") ou the Craft por seus seguidores, que são conhecidos como Wiccanos ou Bruxos. Suas origens contestadas residem na Inglaterra no início do século XX, mas foi popularizada nos anos 50 por Gerald Gardner, que na época chamava a religião de "culto às bruxas" e "bruxaria", e seus seguidores "a Wicca". A partir dos anos 60 seu nome foi normalizado para "Wicca". A Wicca é uma religião politeísta, de culto basicamente dualista que crê tradicionalmente na Mãe Tríplice e no Deus Cornífero, mas também e descrita como uma religião matriarcal de adoração à deusa mãe. Estas duas deidades são muitas vezes vistas como faces de uma divindade panteísta maior, ou que se manifestam como várias divindades politeístas. A Wicca também envolve a prática ritual da magia, em grande parte influenciada pela magia cerimonial do passado, muitas vezes em conjunto com um código de moralidade liberal conhecida como a Wiccan Rede, embora não seja uma regra. Embora algumas tradições adorem o celta Cernuno, símbolo da virilidade e por vezes seja confundida com Satanismo, os wiccanos não creem em Lúcifer ou em Satã. Existem diversas tradições dentro da Wicca. Algumas, como a Wicca Gardneriana e a Alexandrina, seguem a linhagem iniciática de Gardner; ambas são frequentemente denominadas de wicca tradicional britânica e muitos dos seus praticantes consideram que o termo "Wicca" possa ser aplicado unicamente a elas. Outras, como o cochranianismo, Feri e a Tradição Diânica, tomam como principal influência outras figuras e não insistem em qualquer tipo de linhagem iniciática. Alguns destes não usam o termo "Wicca", preferindo "Bruxaria", enquanto outros creem que todas estas tradições podem ser consideradas wiccanas.

 

Origens

Desde meados do século XX, a Bruxaria tornou-se a autodesignação de uma sucursal do neopaganismo, especialmente na tradição Wicca, cujo pioneiro foi Gerald Gardner, que alegava ter resgatado uma antiga tradição religiosa da bruxaria com raízes pré-cristãs (alguns wiccanos dizem que é a mais antiga religião do mundo). Na década de 1920 e na década de 1930, a egiptóloga Dr. Margaret Murray publicou diversos livros influentes detalhando suas teorias de que as bruxas e bruxos caçados durante a Idade Média não eram, como alegavam seus perseguidores cristãos, adeptas do Satanismo, mas simpatizantes de uma religião pagã pré-cristã que adorava um deus cornífero — o Culto Bruxo. Antes de Murray, nomes como Girolamo Tartarotti, Matilda Joslyn Gage, Jacob Grimm, Karl Pearson, Jules Michelet e Charles Leland já escreviam linhas ou livros inteiros sobre o contraste entre as duas religiões na Idade Média e Renascimento. Embora nos dias de hoje a pesquisa histórica aprofundada tenha desacreditado Murray, suas teorias foram amplamente aceitas e apoiadas na época. Nos anos 30, apareceu a primeira evidência de uma prática pagã de religião de bruxaria (o que hoje é reconhecida como Wicca) na Inglaterra. Diversos grupos em todo o país, em lugares como Norfolk e Cheshire se autoproclamaram continuadores da tradição do Culto Bruxo de Murray, embora estivessem abertos a influências de diversas outras fontes, tais como a Magia Cerimonial, a Maçonaria, a Teosofia, o Romantismo, o Druidismo, a mitologia clássica e as religiões asiáticas. A Bruxaria tornou-se mais proeminente, contudo, na década de 1950 com a revogação da Lei de Feitiçaria de 1735, da qual diversas figuras, como Charles Cardell, Cecil Williamson e notavelmente Gerald Gardner começaram a propagar suas próprias versões do ofício. Gardner foi iniciado no New Forest coven em 1939, antes de formar sua própria tradição, mais tarde chamada Gardnerianismo. Sua tradição, auxiliada por sua Alta Sacerdotiza Doreen Valiente e com a publicação de seus livros “A Bruxaria Hoje” (1954) e “O Sentido da Bruxaria” (1959), logo se tornou a tradição dominante no país e se espalhou para outras regiões das Ilhas Britânicas. São comuns os boatos de que o verdadeiro autor por detrás dos escritos de Gerald Gardner tenha sido o mago inglês Aleister Crowley. Contudo, não existem evidências que deem sustentação a esta teoria. Por outro lado, Gardner não apenas foi um membro iniciado de VIIº da Ordo Templi Orientis (ordem liderada e reformada por Crowley de uma academia maçônica para uma organização indepentende seguidora da filosofia conhecida como Thelema) como recebeu autorização para liderar os trabalhos da Ordem na Inglaterra. Com isto, é clara a herança thelemica dentro da Wicca. O postulado "faze o que tu queres desde que não faças mal a ninguém" é facilmente percebido como uma adaptação do primeiro postulado da Lei de Thelema: "Faze o que tu queres será o todo da Lei". Fora isso, trechos de rituais da Wicca Gardneriana são cópias literais de trechos de ritos thelemicos.

 

Crescimento

Com a morte de Gardner em 1964, o Ofício continuou a crescer inabalável apesar do sensacionalismo e das opiniões negativas publicadas pelos tabloides britânicos, com novas tradições propagadas por figuras como Robert Cochrane, Sybil Leek e Alex Sanders, criador da Tradição Alexandrina, que, baseada no Garderianismo, embora com uma ênfase na magia cerimonial, espalhou-se rapidamente e ganhou muita atenção da mídia. Nesta época, o termo "Wicca" começou a ser adotado ao lado de "Bruxaria" e suas crenças e tradições exportadas para países como Austrália e os Estados Unidos. Foi nos Estados Unidos e na Austrália que novas tradições da Wicca surgiram, muitas vezes baseada em folk regionais e às vezes misturadas com a estrutura básica da Wicca de Gardner, gerando diversas formas de Wicca como o Dianismo de Zsuzsanna Budapest, cada uma delas enfatizando diferentes aspectos do ofício. Na década de 1970, a literatura Wicca também cresceu, e muitos livros ensinando pessoas a se tornarem bruxos sem iniciações formais começaram a ser publicados em grandes quantidades pelo mundo  como o Mastering Witchcraft (1970) de Paul Huson, um manual "faça você mesmo" que se tornou muito famoso e influenciou novos bruxos. Livros da mesma ordem continuaram a serem publicados através dos anos 80 e anos 90, com a autoria de nomes como Doreen Valiente, Janet Farrar, Stewart Farrar e Scott Cunningham, que popularizou a ideia de auto-iniciação ao Ofício com seu “Wicca: Um Guia Para o Praticante Solitário” (1988). Nos anos 90, as poucas e pioneiras comunidades wiccanas no Brasil procuravam se solidificar em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, e fazer conexões com associações europeias a fim de regulamentar a religião Wicca no país. A partir de então, a Wicca e a Bruxaria em geral têm crescido expressivamente no Brasil, especialmente em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. O primeiro livro traduzido do inglês para o português trazendo o termo wiccaniano(a) foi “Wicca: A Feitiçaria Moderna” de Gerina Dunwich. Posteriormente, outros livros traduzidos passaram a apresentar o termo "wiccano" como uma alternativa para a palavra inglesa "wiccan", termo usual para designar um adepto da religião em questão naquele idioma. Na década de 90, onde cada vez mais a Bruxaria ganhava novos adeptos, surgiram filmes como Jovens Bruxas (1996), dirigido por Andrew Fleming e seriados como Charmed (1998-2006), introduzindo aos jovens uma ideia de religião bruxa. Mas, criticando a forma como a Wicca veio sendo encarada desde então, como moda, como ecletismo, e sendo engajada em movimentos como a Nova Era, muitos bruxos, notavelmente Andrew Chumbley, voltaram-se para a antiga tradição de Gardner, como uma forma de "levar a sério" o Ofício.

 

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A palavra ‘mórmon’ foi retirada do nome de um profeta, que teria sido um predecessor na reunião dos textos sagrados desta religião. Com o tempo pessoas de fora da religião começaram a apelidar de “mórmons” os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias que segundo seu fundador foi restaurada em 6 de Abril de 1830. Relata-se que a Igreja foi restaurada por intermédio do "Profeta" Joseph Smith Jr., sendo a mesma igreja que Jesus Cristo fundara em seu ministério na terra há 1830 anos. Em uma manhã da primavera de 1820, em dúvida sobre qual igreja estava certa, Joseph teria decidido orar ao Senhor Deus, depois de ler Tiago 1:5 na Bíblia, que diz: “e se algum de vós tem falta de sabedoria, peça a Deus que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto e ser-lhe-á dada”. E então em um bosque perto de sua casa, Joseph teria orado perguntando e pedindo por sabedoria, qual era a igreja verdadeira. E então o próprio Joseph Smith relata: "Vi um pilar de luz acima de minha cabeça, mais brilhante que o sol, que descia gradualmente sobre mim. Quando a luz pousou sobre mim, vi dois Personagens cujo esplendor e glória desafiam qualquer descrição, pairando no ar, acima de mim. Um deles falou-me, chamando-me pelo nome, e disse, apontando para o outro: Este é Meu Filho Amado. Ouve-O!". E Jesus Cristo, o salvador e redentor do mundo, revelou que nenhuma das crenças no mundo eram verdadeiras, e que ele (Joseph) deveria restaurar a igreja de Jesus Cristo exatamente como era antes, com doze apóstolos e um profeta. Este evento tornou-se conhecido como a Primeira Visão. Os ensinamentos deixados por Joseph estão inscritos no Livro de Mórmon, que teve origem em uma suposta descoberta de Smith – várias placas aparentemente de ouro, gravadas com vários hieróglifos, vertidos por ele para o inglês.

 

PRINCIPAIS ENSINOS

Entre os preceitos transmitidos desde então para as várias gerações de mórmons, estão a crença de que Deus possui um corpo tão material quanto o do homem, bem como seu filho Jesus; há três deuses, não uma trindade; não houve criação, Deus apenas juntou o que era material e operou sua transformação em tudo que existe; o homem é igualado a Deus; Jesus é filho de Deus, não do Espírito Santo, neste sentido ele foi criado exatamente como qualquer um de nós; acreditam também que Cristo, depois de ressuscitar, apareceu na América do Norte, selecionou novamente doze seguidores e criou neste local uma igreja que durou aproximadamente duzentos anos; o reino dos céus é resguardado somente para os mórmons, e os que contraíram seu matrimônio no templo e dignificaram a união e a vida, atingiram a divindade. Esta igreja, depois de ser reestruturada em 1830, cresceu intensamente, o que provocou perseguição e morte, culminando com o assassinato de Joseph em 1844. Mesmo após a partida de seu líder, a religião dos mórmons continua crescendo. Os seguidores são extremamente leais aos seus princípios – conhecem a doutrina de trás para frente e são pagadores fiéis do dízimo. No cotidiano, os mórmons são muito severos, metódicos, regrados, disciplinados. Segundo os estudiosos, essas características atraem muita gente, considerando-se que vivemos em um mundo cada vez mais caótico. Eles se abstêm de café, chá preto e álcool; não fumam e consideram um propósito sagrado entrar nos recintos sagrados enquanto são efetuados casamentos e batizados, pois somente os que conduzem suas existências com dignidade têm permissão para serem incluídos nestas igrejas. O pecador só alcança sua redenção através do mérito próprio, do esforço que realiza para mudar sua própria maneira de agir. Para isso, ele deve admitir que errou, depois tentar consertar seu deslize, então pedir a Deus e ao prejudicado por seus pecados que o perdoem. Eles acreditam que já existiram antes do nascimento, e devem se esforçar, em sua jornada terrena, para poder retornar ao paraíso celestial. Enquanto isso, os mórmons aguardam a volta de Jesus, que será anunciada através de sinais, exclusivamente aos que são obedientes. Outro traço destes religiosos é que eles não adoram a cruz, porque ela simboliza o sofrimento de Jesus. Os matrimônios, para eles, são eternos, vencem inclusive a morte. Os mórmons são evangelizadores por natureza, e para tal fim eles são muito bem preparados. Os adeptos não só aprendem os ensinamentos de Jesus na teoria, mas são estimulados a praticá-los desde cedo, quando frequentam as Escolas Dominicais. Esta religião dá muita ênfase à convivência com a família, dedicando uma obra de 346 páginas à orientação dos seus fiéis no quesito familiar.

 

CRÍTICAS

A igreja tem sido alvo de críticas por sua postura, muitas vezes controversa, desde seus primeiros anos em Nova Iorque e Pensilvânia. Na década de 1820, as críticas davam-se em torno da afirmação de Joseph Smith Jr. de ter descoberto um conjunto de placas de ouro, e a partir do qual o Livro de Mórmon foi traduzido. Na década de 1830, a maior crítica deu-se ao suposto envolvimento de Joseph Smith Jr. em um fraudulento golpe bancário, inclusive com a impressão ilegal de dinheiro (o Anti-Kirtland Safety Society Bank Kirtland, no estado de Ohio). Houve também a publicação do Livro de Mandamentos, onde aparecia a suposta revelação de Deus para que todos os bens dos gentios fossem "consagrados" a igreja no Missouri, culminando assim na Guerra Mórmon em 1838. Na década de 1840, a crítica maior era centrada nas aspirações teocráticas da Igreja em Nauvoo, no estado de Illinois, onde Joseph Smith foi proclamado Rei e o prefeito da cidade. A publicação deste fato pelo jornal Nauvoo Expositor desencadeou a fúria do prefeito, que mandou seu exército, também ilegal, destruir a imprensa deste jornal. Uma série de eventos foram desencadeados e culminou no seu assassinato em 1844. Após a igreja aceitar abertamente a prática do casamento plural durante a segunda metade do Século XIX, inúmeras críticas a nível nacional sobrevieram e tornaram-se bastante comuns, principalmente pelo fato de os Estados Unidos não permitirem a prática da poligamia no país. Críticas também surgiram em torno das aspirações teocráticas da igreja no território de Utah. Em 1857, a igreja também recebeu críticas da imprensa após o Massacre de Mountain Meadows, no sul de Utah, no qual colonos mórmons uniram-se a índios nativos da região com o objetivo de criar o Estado de Deseret. Críticos acadêmicos têm questionado a legitimidade de Joseph Smith Jr. como um profeta, especialmente a autenticidade histórica do Livro de Mórmon e do Livro de Abraão pela absoluta falta de provas a seu favor e pelas inúmeras provas contra, pois hoje todas as cópias e o texto dos papiros "traduzidos" não passam do Livro dos Mortos dos Egípcios. A crítica contra a igreja também se dá sobre o revisionismo histórico, a oposição da igreja à homossexualidade e as políticas racistas e sexistas. A igreja fez intensa campanha, em 2008, a favor da revogação da lei que permitia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, chegando a arrecadar mais de 30 milhões de dólares investidos em campanhas publicitárias na Califórnia, o que gerou debates contrários à denominação e protestos de organizações dos direitos dos homossexuais e outros. Embora a Igreja ainda afirme ser contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, apoiou leis que garantiam direitos a comunidade LGBT em Salt Lake City. Devido às grandes diferenças em sua doutrina, a Igreja é geralmente considerada distinta da tradição histórica do Cristianismo, muitas vezes chamada de não Cristã por católicos, ortodoxos, protestantes e outras denominações religiosas.

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Publicado em MÓRMONS

Por que a religião não é mais uma saída? Afirmei há algumas semanas nesta coluna ("O Impasse Conservador", de 11 de agosto) que a religião não era mais saída. Muitos leitores me perguntaram o que eu queria dizer com isso. No contexto do pensamento conservador é muito comum associar tradições religiosas à defesa do hábito como instrumento contra os excessos do "racionalismo político" herdeiro da Revolução Francesa e sua "engenharia social". Muitos conservadores (mas, evidentemente, não todos) são religiosos ou defendem uma adesão religiosa de alguma forma. Entendem que a vida pautada por alguma tradição religiosa responde a uma necessidade profunda do ser humano e que, portanto, o anticlericalismo iluminista francês atrapalha o homem quando o faz pensar que a religião seria atraso de vida ou coisa de gente estúpida ou ignorante. Voltaire, por exemplo, típico iluminista do século 18 francês, via a religião como uma superstição das trevas. A crítica de Voltaire se aplicaria bem ao caso do Estado Islâmico no Iraque e seus horrores como cortar cabeças e clitóris. Sei que muitas pessoas inteligentes são religiosas e que não se pode afirmar definitivamente nada sobre a existência de figuras como o Deus israelita, que o cristianismo abraçou na figura de Cristo. Mas, então, por que digo que a religião não é saída?

Antes de tudo para mim, pessoalmente. Não nasci com o órgão da fé, como dizia o filósofo Cioran no século 20. Mas, de modo mais amplo, entendo que as religiões no mundo contemporâneo ou se acomodam aos ditames da sociedade de mercado e viram mais ou menos produtos dela (e acabam ficando meio inócuas), ou entram em choque com o mundo contemporâneo e caem na tentação fundamentalista. Existem tipos de religião. Um deles é a "nova era", forma de espiritualidade ao portador, com alto poder de consumo e baixíssimo comprometimento, do tipo "budismo light". Vai bem com vinho branco no calor. Também há o tipo de religião nas redes sociais, vai bem com Coca Zero. Outro é a adesão "dura", que muitos chamam de fundamentalismos. Podem ter viés político, como no Oriente Médio, ou os católicos comunistas da América Latina (que reclamam do capitalismo e viram MST), ou moral, como no caso dos evangélicos. Ou mesmo os católicos "praticantes". Há também os que creem em "transes", do kardecismo doutrinário, meio sem graça, aos cultos afro-brasileiros, mais interessantes e "coloridos". Claro, há também os conversos às religiões orientais, que, na maioria das vezes, têm baixo comprometimento ou viram monges de adesão "dura". Há também os que entendem que as religiões falam todas a mesma coisa: amor, generosidade, compreensão. A ideia é boa, mas não é verdade. Na prática, as religiões não falam a mesma coisa. Por exemplo, um judeu e um cristão podem concordar sobre como a guerra é ruim, mas é melhor que não discutam sobre se Jesus é ou não o messias. No mundo contemporâneo, uma religião, para ser bem-comportada, tem que se submeter à lógica do Estado democrático laico, como diria John Stuart Mill no início do século 19. Por isso, deve "baixar a bola" e entrar na competição do "mercado de sentido da vida" e jamais questionar a sociedade laica. Se o fizer, cai na tentação fundamentalista. Um beco sem saída. 

Fonte: Folha de São Paulo

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O ator americano Val Kilmer (foto), que já foi o ‘Batman’ no filme em “Batman Forever” (1995), teve de ser internado às pressas por seus familiares porque teria se agravado o tumor cancerígeno que tem na garganta. Ele já estaria falando com dificuldade. O site TMZ, especializado em celebridades, publicou que Kilmer até então resistia a um tratamento médico por causa da sua crença religiosa, que acredita no poder das orações para cura. Kilmer é seguidor da Christian Science Church. Parentes do autor, segundo o site, informaram que a fé de Kilmer fazia com que ele suportasse sem reclamar a dor na garganta. O ator foi internado no dia 26 de janeiro porque teria sofrido uma hemorragia que estava prejudicando sua respiração. Na internet, o ator criticou os boatos sobre o seu estado de saúde, mas não desmentiu a informação da internação. Disse estar aguardando os resultados dos exames médicos para tomar uma decisão, juntamente com um conselho de médicos, sua família e um representante da Igreja. Kilmer é originalmente um ator de teatro. No início de sua carreira cinematográfica participou de comédias, como Top Secret! (1984) e Real Genius (1985). Ele fez sucesso com filme The Doors (1991), interpretando Jim Morrison. Também protagonizou Tombstone (1993), Heat (1995) e The Prince of Egypt (1998), entre outros.

Fonte: Globo.com

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     01. A Sociedade Torre de Vigia (ou Corpo Governante) cometeu diversos erros ao longo dos anos quando se pronunciou sobre assuntos como vacinas, transplantes de órgãos, frações de sangue, serviço civil alternativo e datas para o fim do sistema de coisas (1874, 1914, 1915, 1918, 1920, 1925, 1941, 1975 e 2000). Além disso, mudou e voltou atrás em diversos ensinos e doutrinas como a ressurreição dos sodomitas, as autoridades superiores, quem está sob o novo pacto, o espírito santo guiar a organização, corpos de anciãos dirigindo as congregações, o uso do termo ministro ordenado, a geração que de modo algum passará, a época da separação das pessoas em ovelhas e cabritos, etc, etc, etc. Portanto, como pode tal organização dizer que é dirigida por Deus? Será que foi Deus que orientou a Torre de Vigia a fazer todas as declarações acima? Foi Deus que se enganou em suas orientações ou o Corpo Governante não é quem diz ser? Qual das duas opções você acha mais razoável? É possível um grupo que se diz representante de Deus, o único canal de orientação provido por Deus ser tão confuso, incoerente e contraditório? 

    

     02. Segundo o livro Clímax de Revelação páginas 195 e 247 a ONU foi identificada pela Sociedade como sendo a “imagem da fera” e a “fera cor de escarlate”. O livro profecia de Isaías volume 1 página 153 afirma que a ONU vai tentar aniquilar as Testemunhas de Jeová. Portanto, como explicar a parceria secreta de mais de 10 anos da Torre de Vigia com a ONU exposta pelo jornal britânico The Guardian num artigo de 08 de outubro de 2001? Como justificar a associação da Watchtower Bible and Tract of New York (principal entidade controladora dos interesses jurídicos das Testemunhas de Jeová) com o Department of Public Information (departamento de relações públicas da ONU)? Porque depois de exposto este relacionamento através de provas documentais a Torre de Vigia apressadamente pôs fim a uma parceria de mais de 10 anos?

    

     03. Porque durante os anos 60 a Torre de Vigia proibiu a aquisição da carteira de identidade do partido único no Malauí provocando perseguição, encarceramento, assassinatos e estupros de milhares de Testemunhas de Jeová (Livro Proclamadores página 674) enquanto que, na mesma época permitia no México que seus adeptos pagassem uma propina a funcionários públicos para receberem um documento militar (chamado “la cartilla”) onde constava falsamente que a pessoa já havia prestado o serviço militar e agora fazia parte da primeira reserva do exército? Não existe responsabilidade sobre a Sociedade pelo encarceramento e morte de muitos jovens em razão da proibição do serviço militar alternativo, liberado apenas em 1996?   

    

     04. Não existe culpa de sangue sobre a Sociedade pelas pessoas que morreram ou ficaram gravemente doentes por obedecerem às proibições das vacinas (1923-1952), dos transplantes de órgãos (1967-1980) e das 'frações menores de sangue', TODOS PERMITIDOS HOJE EM DIA? Porque é proibido receber glóbulos brancos (leucócitos) através de transfusão quando no colostro (aquele leite mais amarelado que se manifesta nos primeiros dias de aleitamento) contém mais glóbulos brancos do que uma mesma quantidade de sangue? Se receber leucócitos na veia é proibido, por que comê-los não é? Estaria Deus burlando a sua própria lei do sangue? Se ele nos proibisse de passar por um tratamento intravenoso à base de glóbulos brancos, criaria um sistema pelo qual os comemos literalmente, indo direto para o nosso sistema digestivo? Estaria a criação de Deus indo contra sua lei? Como você explica isso? Por que é permitido receber frações de sangue mas é proibido doar sangue? Então é permitido ser beneficiado do erro de alguém, visto que alguém doou o sangue?

    

     05. Conforme ensina a Sociedade em A Sentinela 01/09/1981 página 24 e The Watch Tower 15/07/1960 página 435, a "classe" do "Escravo Fiel" sempre existiu desde 33 EC. Então por que Russell, em 1870, não recorreu a esta classe ou organização, mas buscou o entendimento bíblico por iniciativa própria e criando seu próprio grupo (coisa que a Sociedade condena como apostasia)? Por que a Sociedade Torre de Vigia não respeitou o testamento do falecido Russell que previa uma comissão de cinco editores de A Sentinela (sendo Rutherford apenas um de um grupo de suplentes) vindo o controle e a autoria de QUASE TODOS os livros da Sociedade a estar nas mãos de um único homem, Rutherford? Não fere isso o arranjo de uma "classe" do "Escravo"?

    

    06. Como pôde Cristo (supostamente presente desde 1914) ter aprovado em 1919, após uma inspeção, apenas a Sociedade Torre de Vigia como "Escravo Fiel designado sobre seus bens", SE NA ÉPOCA DA INSPEÇÃO E POR ANOS DEPOIS a Sociedade estava envolvida com piramidologia, símbolos ocultistas, comemorações pagãs, uso da cruz, culto a personalidade, participação na I Guerra e no apoio aos aliados (Proclamadores, pp. 191, 200, 201)?

    

     07. Segundo a Sociedade Torre de Vigia, de 33 EC até 1935 EC (quando foi identificada a "Grande multidão"), TODOS os que se tornaram genuínos cristãos eram parte dos 144.000. Conforme A Sentinela 01/02/1981 página 24; 01/02/1982 página 15 e Despertai! 22/11/1988 página 19, grupos da Idade Média como os Valdenses, Lolardos, Anabatistas e Socinianos eram cristãos genuínos. Portanto, como é possível que durante quase 2000 anos só tenha existido 144.000 cristãos? Não diz o relato de Atos 2:41 que em apenas um dia 3000 foram batizados? Não indica a história que tem havido milhões de genuínos cristãos desde os tempos da igreja primitiva? Em que parte da Bíblia se diz que a soma total dos 144.000 de Revelação 7:4 tem de ser entendida como um número literal quando se reconhece que as parcelas de 12.000 desta soma são simbólicas? Por que o total é literal e as parcelas são simbólicas? Onde a Bíblia diz que isso tem de ser assim?

     

     08. Porque Deus matou o filho de Davi, o filho de Faraó e de todos os egípcios, os filhos dos habitantes de Sodoma e Gomorra, os filhos dos destruídos pelo dilúvio, os filhos das pessoas de todas as nações cananéias que foram dizimadas na conquista da terra prometida, quando a própria lei de Deus diz claramente: “os pais não devem ser mortos por causa dos filhos o os filhos não devem ser mortos por causa dos pais, cada um deve ser morto pelo seu próprio erro” (veja também 2ª Crônicas 25:4; Jeremias 31:29)?  Por que as crianças que são filhos dos "mundanos", serão destruídas no Armagedom, se elas nem desenvolveram sua personalidade? Podemos dizer com plena certeza que o filho seguirá o caminho dos pais, se esses forem iníquos? Porque nestes casos Deus está indo contra sua própria lei?

 

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Publicado em TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
  • Uma freira do convento de San Severino Marche, em Itália, foi na semana passada hospitalizada com fortes dores abdominais. Suspeitava de um grave problema de intestinos, mas uma ecografia revelou que estava grávida. Ela deu à luz no domingo, de parto natural. A freira não foi identificada, sabendo-se apenas ter 35 anos e ser oriunda do Burundi (chegou a ser noticiado em Itália que seria sul-americana, mas o diário Messagero corrigiu essa informação). Quando chegou ao hospital, acompanhada por algumas irmãs, disse aos médicos que nem sequer suspeitava que estaria grávida. A freira, que fez os votos de castidade já há vários anos, segundo aquele jornal italiano, ingressou naquele convento italiano em junho, pelo que já estaria grávida quando o fez. O bebé é um menino, saudável, que nasceu com 3 quilos e 600 gramas e está ainda no hospital apenas por precaução. A mãe entretanto regressou ao convento, mas já decidiu ficar com a criança. Este é o segundo caso do género em apenas 12 meses. Em janeiro do ano passado, outra freira, uma salvadorenha de 32 anos que também estava num convento italiano, deu à luz um menino, a quem deu o nome Francisco em homenagem ao Papa.


Fonte: DN GLOBO

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