Entre 1980 e 2015, 4.444 incidentes de pedofilia foram denunciados às autoridades eclesiásticas da Igreja Católica na Austrália, mas as denúncias nunca foram investigadas, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira por uma investigação de pedofilia na igreja. Em algumas dioceses, mais de 15% dos padres estavam envolvidos.

Segundo o relatório da Real Comissão sobre Respostas Institucionais para Abusos Sexuais de Crianças, do governo australiano, 7% dos sacerdotes católicos foram acusados de abusar de crianças no país entre 1950 e 2010.

A investigação descobriu ainda que cerca de 20% dos padres de ordens católicas que dirigem institutos de educação na Austrália, como os maristas, foram acusados. A ordem dos Irmãos de São João de Deus teve a mais alta taxa de acusações: 40% dos religiosos estariam envolvidos em casos de pedofilia.

A idade média das vítimas – a grande maioria, do sexo masculino – era de 10,5 anos para as meninas e 11,5 para os meninos. Dos 1.880 acusados de abuso de menores, 90% eram homens – outros 500 agressores não foram identificados.

Fonte: Veja

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Celebridade no Twitter, onde tem mais de 183 mil seguidores, a freira dominicana Lucía Caram provocou a ira da Igreja e de fiéis ao sugerir que Maria, mãe de Jesus Cristo, teve relações sexuais com seu marido, José. A religiosa argentina, que vive na Catalunha, recebeu ameaças de morte e pediu desculpas por seu discurso, mas acusou o governo da Espanha de aproveitar o episódio para promover discórdia entre ela e o Vaticano. Caram é entusiasta da independência catalã. 

— Acho que Maria estava apaixonada por José e que eles eram um casal normal, e ter relações sexuais é uma coisa normal — disse, no programa de TV espanhol “Chester in love”. — É difícil acreditar e aceitar. Acabamos com as regras que inventamos sem chegar a uma mensagem verdadeira.

 

Caram afirmou que a sexualidade é dada por Deus, uma parte básica de cada indivíduo e uma forma de expressão própria. Ainda assim, segundo ela, a Igreja tem lutado contra isso.

 

— Acho que a Igreja não encara este assunto há muito tempo e o varreu para debaixo do debate — opinou. — Este assunto não era tabu, e sim algo considerado sujo ou oculto. Era uma negação do que acredito ser uma bênção.

 

As observações da freira provocaram uma onda de raiva na internet, incluindo uma petição on-line para que ela fosse suspensa de sua Ordem.

 

Suas opiniões foram rapidamente desmentida pelo bispo de Vic, na Espanha, que, em um comunicado, lembrou que a virgindade de Maria faz parte da fé desde o início da Igreja: “Isso foi proclamado pelo Segundo Concílio de Constantinopla, sendo o dogma mariano primário observado pelos cristãos católicos e ortodoxos (...). Lembramos às pessoas que essas observações não estão de acordo com a fé da Igreja e lamentamos a confusão que podem ter causado aos fiéis”. 

Na última quarta-feira, Caram emitiu uma declaração em que disse que havia recebido ameaças de morte depois de sua aparição na TV:

“Quando fui perguntada sobre a Virgem Maria, disse que, na minha opinião, ela obviamente amou José... Eu queria dizer que não me chocaria se ela teve um relacionamento normal de casal com seu marido. Isso chocou muitas pessoas, talvez porque não havia oportunidade de esclarecimento. Mas creio que minha fidelidade e amor à Igreja, ao Evangelho e ao projeto de Jesus são claros, assim como a certeza de que o sexo não é nem sujo nem algo a ser condenado, e que o casamento e o sexo são uma bênção”.

A freira acrescentou que, enquanto pedia desculpas a quem se sentia ofendido, estava preocupada com o modo “fragmentado, ideológico e perverso” com que suas observações foram interpretadas. A freira disse que “alguns sedentos de vingança e impulsionados pelo ódio” mentiram sobre ela e fizeram “ameaças sérias, incluindo à minha vida”.

Fonte: O Globo

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O Milagre de São Januário, que se repete há 627 anos em uma catedral de Nápoles, na Itália, este ano não aconteceu. O sangue do santo, que é armazenado dentro de um frasco histórico, não se liquidificou, de acordo com os jornais locais “La Stampa” e “Corriere Della Serra”.

São Januário foi um bispo de Nápoles que foi martirizado por volta do ano 305 durante uma perseguição. Seu sangue é mantido em uma ampola de vidro e é aberto em três datas por ano: 19 de setembro, 16 de dezembro e o sábado antes do primeiro domingo de maio. Ele é registrado regularmente desde 1389.

 

Às 19h15 da sexta-feira (17), o monsenhor Vincenzo De Gregorio, abade da capela, colocou a relíquia na vitrine em frente aos fieis. Quando o milagre não se repetiu, ele disse: “Não devemos pensar sobre desastres e calamidades. Nós somos homens de fé e temos que continuar a orar”.

 

A falha do milagre é uma previsão de tragédias. Ela é ligada a momentos adversos da cidade: a chegada de uma epidemia de cólera em 1973; o terremoto na região de Irpinia, em 1980; o começo da Segunda Guerra Mundial, em 1939; o ida da Itália à Guerra em 1940; e a ocupação do país pelos nazistas, em 1943. Em 2015, o milagre se repetiu todas as vezes, inclusive quando o Papa Francisco visitou a capela em março, data em que geralmente o sangue não é aberto.

 

Fonte: Portal G1

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A polícia de Sherwood, no Oregon (EUA), não encontrou o padre Ysrael Bien (foto), 34, para prendê-lo — ele tinha voltado às pressas para seu país de origem, as Filipinas. Fiéis estão acusando Ysrael de ter colocado uma câmera escondida no banheiro masculino de sua igreja, a São Francisco. Ela estava conectada à rede wi-fi à qual o padre tinha acesso.

Quem descobriu o dispositivo na caixa de tomadas [ver foto]  foi um garoto de 15 anos, que falou sobre isso com seus pais. A família do adolescente cobrou uma atitude do padre, que respondeu já ter recorrido à polícia, a qual teria concluído, segundo ele, que faltava mais prova sobre o delito.

Fiéis pediram uma cópia do Boletim de Ocorrência, mas o padre admitiu que tinha mentido, que não tinha procurado a delegacia. Eles então denunciaram o padre à polícia. Sem que a arquidiocese soubesse, Ysrael deu no pé antes que fosse pego.

Fonte: Paulopes

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Sacerdote católico há 17 anos, o polonês Krysztof Charamsa, de 43 anos, causou alvoroço dentro e fora do Vaticano após se declarar homossexual e apresentar seu companheiro, o catalão Eduard Planas, em Roma. Para o anúncio, o padre escolheu uma data estratégica: dia 3, véspera do início do Sínodo de Bispos, reunião em que líderes da Igreja Católica discutem, até 24 de outubro, questões relacionadas à família. Em entrevista à BBC Brasil, ele defendeu o anúncio naquele momento por acreditar que "um sínodo que quer falar da família não pode excluir nenhum modelo familiar. Homossexuais, lésbicas e transexuais têm direito ao amor e a construir famílias". Charamsa também tornou público seu "Manifesto de liberação gay", no qual pede o fim da discriminação de pessoas homossexuais por parte da Igreja Católica. Após o anúncio, o padre Charamsa foi afastado de seu trabalho como funcionário da Congregação para a Doutrina da Fé (o antigo Santo Ofício, cuja função é promover e tutelar a doutrina da fé e da moral em todo o mundo católico), em que também era secretário-adjunto da Comissão Internacional Teológica. Além disso, foi demitido das duas universidades católicas em que dava aulas, em Roma. Apesar das consequências imediatas, afirma que sente aliviado. "Sou um padre gay e estou feliz em poder dizer isso abertamente", declara nesta entrevista, concedida em um hotel em Badalona, perto de Barcelona, na Espanha. 

 

BBC Brasil – Após anunciar sua homossexualidade, o senhor tem recebido demonstrações de apoio e críticas. Como vê a repercussão da sua declaração?

Krysztof Charamsa – Por parte do Vaticano, a consequência foi automática. Perdi meu trabalho na Congregação e nas universidades pontifícias. Por outro lado, tenho recebido palavras de conforto, apoio, gratidão e relatos de pessoas que se sentem identificadas e liberadas com meu gesto. Admito que foi um gesto dramático, quase de desespero diante de uma igreja que considero homofóbica, cheia de medo e ódio. Eu vivi o pesadelo da homofobia da minha igreja.

BBC Brasil – Por que o senhor diz que a igreja é homofóbica?

Charamsa – Porque ainda não é capaz de encarar a realidade, não deu o passo dado pela medicina e leis de alguns Estados. Não há nada o que curar na homossexualidade, não é delito ser homossexual. Não se pode viver toda a vida no armário, numa quase esquizofrenia de não aceitação de si mesmo. Você não pode imaginar o sentimento de culpa de um gay crente! A mentalidade cristã fundiu em nós que ser homossexual é pecaminoso e diabólico.

BBC Brasil – Qual é o desafio da Igreja Católica para atrair esse coletivo?

Charamsa – A igreja não faz nada para atrair essas pessoas! Eu trabalhava na Congregação para a Doutrina da Fé, que preparou, de 1975 até hoje, quatro documentos sobre a homossexualidade. Todos se referem aos homossexuais em termos negativos, não à luz da ciência moderna. Os documentos dizem que todo desejo ou ato homossexual não é humano. Como se pode falar assim de uma grande comunidade que sempre existiu em cada época da história?

BBC Brasil – Quando o senhor decidiu que era o momento de dizer ao mundo que é gay?

Charamsa – Sair do armário é um processo difícil e longo, mas hoje vejo o quanto foi necessário e salvífico para mim, me fez feliz, me fez forte. Ao tomar essa decisão, pensei também nas pessoas que por anos vivem em um armário de medo e de ódio.

BBC Brasil – Por que resolveu fazer esse anúncio justo às vésperas do início do Sínodo de Bispos?

Charamsa – Eu queria chamar a atenção da minha igreja que um sínodo que quer falar da família não pode excluir nenhum modelo familiar. Homossexuais, lésbicas e transexuais têm direito ao amor e a construir famílias. Mas até agora o assunto foi marginalizado e estigmatizado.

BBC Brasil – O sr. acredita que a Igreja Católica admitirá o sacerdócio sem celibato?

Charamsa – Isso certamente acontecerá. Diferente da igreja latina, na oriental um padre pode escolher ser celibatário ou casado. Celibato não é uma verdade de fé, é uma disciplina, uma imposição. Vamos em direção a um celibato opcional, muito mais saudável.

BBC Brasil – No Brasil, o Congresso discute o Estatuto da Família, que delimita o conceito de família para homem, mulher e filhos. Até que ponto a igreja influencia discussões desse tipo?

Charamsa – A igreja é uma autoridade mundial e em países latino-americanos sua influência é muito forte, mas pode ser fonte de profundo sofrimento. A igreja tem a ideia falsa de que homossexuais não podem formar família. Acredita que só buscam sexo. Isso é horrível. Não somos maníacos que buscam prazer sexual, somos humanos que buscam amor.

BBC Brasil – Nos últimos anos, a Igreja Católica no Brasil tem perdido fiéis para outras igrejas. Qual o desafio diante desse êxodo?

Charamsa – No Brasil, algumas comunidades evangélicas deram um passo importante para entender os homossexuais. Na Europa, entre anglicanos e evangélicos, já há um pensamento mais adequado sobre homossexualidade. A ética sexual necessita de uma profunda revolução, adequada a uma nova consciência de humanidade e sexualidade.

BBC Brasil – O senhor disse que lhe emocionaram as palavras do papa Francisco, voltando de uma viagem ao Brasil, quando afirmou: "Quem sou eu para julgar um gay?". Por que lhe marcou?

Charamsa – Estou muito agradecido ao papa Francisco, ele é um verdadeiro homem de Deus. As pessoas veem sua transparência, sua verdade, querem escutá-lo. O papa Francisco disse essa frase, mas na igreja há uma instrução de 2005 que julga todos os gays e contradiz suas palavras.

BBC Brasil – O senhor escreveu ao papa para explicar a declaração que faria. Acha que ele vai responder sua carta?

Charamsa – Não sei. Mas comuniquei ao papa Francisco meu estado de ânimo, de alma, de coração. Pedi que a reunião de bispos que ele preside possa discutir não somente a família heterossexual, mas todas as famílias.

BBC Brasil – Acha que a igreja vai proibi-lo de exercer o sacerdócio?

Charamsa – Sim, é possível.

BBC Brasil – Que planos o senhor tem? Pensa ser ativista dos gays católicos?

Charamsa – Ainda não sei, mas penso servir os valores da minha vocação. Sou um padre chamado por Deus como homossexual. Quem viveu tanto tempo no armário precisa de uma palavra de aceitação, esperança, reconhecimento de sua dignidade. Esta é a mensagem do cristianismo: o que podemos dar a esse mundo senão o amor?

Fonte: Portal G1

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A Igreja Católica italiana destituiu do cargo de padre, nesta quarta-feira, o religioso Gino Flaim, de 75 anos, após ele afirmar que as crianças eram em parte responsáveis pelos casos de pedofilia envolvendo religiosos. Ele disse que compreende alguns padres que cometem o crime. A diocese da cidade de Trento comunicou que Flaim foi removido da posição que ocupava na paróquia e proibido de pregar. “Infelizmente, há crianças que procuram afeto, porque eles não têm em casa e se encontram algum padre, este pode cair em tentação. Eu entendo isso”, disse o padre em entrevista ao canal italiano “La 7”. Perguntado se as crianças eram em parte responsáveis pelos casos de pedofilia, Flaim respondeu: “Em muitos casos, sim.” Em um comunicado, a diocese afirmou que os comentários do padre não refletem a posição da diocese sobre o abuso sexual de crianças e contradiz o “sentimento de toda comunidade católica” sobre esse tipo de escândalo. A declaração de Flaim é mais um acontecimento que joga pressão sobre o Sínodo da Igreja Católica, que reúne centenas de religiosos no Vaticano para discutir sobre como a instituição deve se adereçar a assuntos como divórcio, homossexualidade e uso de preservativos. No sábado, o Vaticano afastou um monsenhor que trabalhava na Santa Sé depois que ele deu entrevistas revelando que é gay e tem um namorado. Nos últimos 15 anos, a Igreja Católica Romana tem sido abalada por escândalos sexuais envolvendo sacerdotes. A instituição foi duramente criticada por não excomungar os religiosos que cometeram esse tipo de crime. Desde que se tornou líder da Igreja, o Papa Francisco encontrou duas vezes com vítimas de abuso sexual. A reunião mais recente aconteceu durante a visita do pontífice aos Estados Unidos. Na ocasião, o Papa prometeu que “todos os responsáveis serão responsabilizados”.

Fonte: O Globo

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A descoberta inicial foi em 1975, mas a polêmica esperou quase quatro décadas para estourar. Uma chocada Irlanda viu-se ontem envolvida no mais novo escândalo do tratamento indigno que jovens mulheres consideradas desviantes pela sociedade receberam no país católico conservador durante boa parte do século XX: uma historiadora descobriu agora que quase 800 esqueletos encontrados há 39 anos numa fossa séptica ao lado de um antigo convento da cidade de Tuam eram de crianças. O convento abrigou jovens mães solteiras — a maioria internada à força pelas famílias — entre 1925 e 1961. Anteriormente pensava-se que os restos mortais eram de vítimas da fome que assolou o país em meados do século XIX e que matou centenas de milhares de pessoas. — Alguém havia mencionado a existência de um cemitério para recém-nascidos, mas o que encontrei é muito mais que isso — declarou a historiadora Catherine Corless. A reação da sociedade foi imediata. O parente de uma criança que nasceu na instituição entrou na Justiça para saber o que aconteceu lá. Segundo os registros do convento — que foi demolido para dar lugar a um conjunto habitacional, mas teve o local dos esqueletos preservado — as crianças morreram de desnutrição, doenças e maus-tratos. Todas tinham idade de poucos dias até 8 anos.

O secretário de Estado de Educação, Ciaran Cannon, pediu que se abra uma investigação, e o Gabinete vai abordar o tema. “Muitas das revelações são profundamente perturbadoras e uma lembrança impactante de um passado obscuro na Irlanda em que nossos filhos não eram amados como deveriam”, complementou Charlie Flanagan, ministro da Infância e Juventude. O arcebispo de Dublin, Diarmuid Martin, também se juntou ao coro dos que pedem uma investigação, deixando, no entanto, a porta aberta a outras soluções.

— Se um inquérito público não for feito sobre os temas importantes pertinentes às casas para mães e filhos, então é importante que um projeto de História Social seja realizado para termos um quadro acurado desses estabelecimentos na História de nosso país — disse ele.

Ao investigar os arquivos do convento, no Oeste da Irlanda, a historiadora descobriu que 796 bebês foram enterrados sem caixão ou lápide. Ela descobriu a extensão da vala comum quando pediu os registros de mortes de crianças. Os recém-nascidos teriam sido enterrados de maneira secreta pelas freiras. De acordo com Catherine Corless, a taxa de mortalidade para crianças no convento era quatro a cinco vezes maior que o da população em geral. A descoberta recorda outro escândalo que também envolveu mães solteiras. Entre 1922 e 1996, mais de dez mil jovens trabalharam de maneira gratuita em lavanderias exploradas comercialmente por religiosas católicas na Irlanda. As internas conhecidas como as “Irmãs Madalena”, eram jovens solteiras grávidas ou que haviam demonstrado um comportamento considerado imoral no país fortemente católico.

Fonte: O Globo

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Dois novos escândalos assombram o Vaticano. Um padre do norte da Itália é acusado de procurar parceiros gays na internet e participar de orgias, enquanto outro é suspeito de assassinar uma mulher próximo à cidade de Arezzo, no sul do país. A suspeita sobre o assassinato foi levantada após uma ossada feminina ser encontrada na laje de uma capela. Os ossos podem ser da beata Guerrina Piscaglia, de 50 anos,— desaparecida desde o ano passado— que estaria grávida do padre Gratien Alabi. O padre, que é da República Democrática do Congo, negou as acusações e afirmou que é inocente. No norte da Itália, outro religioso, de 50 anos de idade, foi expulso do cargo de padre após ser acusado de procurar parceiros sexuais na internet e promover orgias gays. A denúncia partiu de um homem de 32 anos, da cidade de Rovigo, que afirmou ter mantido conversas com o padre no Facebook e estabelecido uma estreita amizade. De acordo com o homem, o pároco admitiu sua homossexualidade e revelou que matinha relações sexuais com outros religiosos— inclusive com membros da Guarda do Vaticano. Na denúncia, o jovem anexou gravações de suas conversas com o padre o que, de acordo com o Arcebispo de Taranto, Filippo Santoro, comprovou a “confiabilidade dos fatos”. O padre afirmou ainda que esse tipo de comportamento é “absolutamente incompatível com o sacerdócio”. Um porta-voz do Vaticano declarou ainda que “É desnecessário dizer que os sentimentos do arcebispo e da Cúria são de pesar e consternação”.

Fonte: O Globo

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Cerca de 4.000 casos de abusos sexuais a menores realizados por padres foram denunciados para a Congregação para a Doutrina da Fé nos últimos dez anos, disse nesta segunda-feira o prefeito da instituição e responsável pelas investigações, William Levada, que admitiu que a resposta da Igreja foi "inadequada". Levada deu estas declarações na Universidade Gregoriana de Roma durante a abertura de um simpósio sobre pedofilia, que ocorre até 9 de fevereiro e reúne líderes religiosos. Durante o ato o prefeito leu uma mensagem do papa Bento XVI, no qual afirma que a cura das vítimas deve ser "a preocupação prioritária" da comunidade cristã e que isso tem que ocorrer ao lado de uma "profunda renovação da igreja em todos os níveis". Levada, por sua parte, destacou a luta do pontífice contra o abuso de menores, o que começou quando ele era o cardeal Joseph Ratzinger. O prefeito afirmou que Bento XVI sofreu nos últimos anos "duros ataques" por parte da imprensa, "quando deveria ter recebido a gratidão de toda a igreja e de fora dela" pelo trabalho realizado e sua postura de "tolerância zero" com a pedofilia. No entanto, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé admitiu que as 4.000 denúncias "evidenciaram a inadequada e insuficiente resposta da Igreja". O religioso ressaltou a necessidade da Igreja colaborar com as autoridades civis para enfrentar os casos de padres pedófilos, destacando que o abuso sexual de menores de idade não só é um delito religioso, mas também um crime. Levada disse ainda que, embora as leis civis variem de nação para nação, o princípio sempre é o mesmo: "a Igreja tem a obrigação de cooperar com a lei civil e denunciar esses crimes às autoridades competentes", defendeu. 

Fonte: Veja

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