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Sexta, 02 Novembro 2018 09:32

Seis explicações fundamentais para entender o Big Bang

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A grande maioria dos Ateus aceitam a teoria do Big Bang, pois, até o momento é a teoria mais plausível para a origem do universo de acordo com o conhecimento atual da humanidade. Obviamente, novos fatos podem surgir e novas teorias podem ser formuladas, mas, até o presente momento, o Big Bang é a teoria mais plausível. Alguns detalhes são importantes serem ressaltados devido à grande confusão que as pessoas fazem sobre esta teoria, principalmente devido à falta de informação.

Primeiro, a Teoria do Big Bang não postula que o universo surgiu do nada, mas sim em concomitância com tempo. Sendo assim, não existe um momento anterior ao Big Bang, uma vez que "antes" pressupõe tempo. O Big Bang criou o espaço-tempo, sendo assim não havia "antes", pois o Big Bang é o tempo=0.

Segundo, o nada cria sim reações quando reage com o nada. Na mecânica quântica, por exemplo, partículas subatômicas surgem e desaparecem simplesmente do nada a todo instante. Esta ideia de que nada surge do nada (que é uma ideia de filósofos antigos como Aristóteles) já caiu por terra na década de 50.

Terceiro, na verdade, a teoria do Big Bang, não diz que o universo se originou de uma explosão propriamente dita, porque a ocorrência de uma explosão pressupõe a existência de alguma coisa anterior que explodiu em um meio preexistente. E, no caso do universo, tudo o que existe surgiu desse ponto inicial. Além disso, não teve "Bang" (explosão) no Big Bang, porque a expansão não fez barulho - não existe som no vácuo

Quarto, o Big Bang não gerou os planetas e as galáxias como nós conhecemos, a explosão que se deu de um ponto minúsculo continha a energia que daria origem após o resfriamento da mesma, as primeiras matérias. Hawking demonstrou que um buraco negro (singularidade) pode explodir liberando energia, a ciência não pode dizer ainda o que houve antes desta “explosão” ou o que gerou (se é que se pode dizer isso) o ponto superdenso que se precipitou, mas podemos dizer o que houve depois e entender tudo isto através de estudos e análises.

Quinto, as singularidades (como a que originou o Big Bang) existem hoje mesmo. E são mais comuns do que parecem. Há um monte delas acima de nós agora mesmo. Dez milhões só na nossa galáxia. É que você as conhece por outro nome: buracos negros. Esses ralos cósmicos que sugam tudo o que aparece em seu caminho são basicamente pontos onde a força gravitacional é infinita. Para entender melhor um buraco negro, o melhor jeito é aprender a receita para construir um. Primeira parte: pegue 1 milhão de planetas Terra e funda todos eles até formar uma bolona, com massa equivalente à de 3 Sóis. Quanto maior a massa de alguma coisa, maior a gravidade. No caso da nossa bola, ela teria uma força gravitacional tão poderosa que nada teria como ficar em sua superfície sem começar a ser tragado para dentro do solo. Até a própria superfície começaria a ser engolida. Isso realmente acontece com as estrelas gigantes, bem maiores que o Sol, quando elas morrem. Nesse processo digestivo, a bola vai diminuindo de tamanho e fica cada vez mais densa. A força gravitacional também se concentra, puxando mais matéria ainda para o centro da bola. Uma hora a gravidade vai ter sugado tudo. Mas não vai deixar de existir. Será um ponto de dimensão zero. Uma singularidade, assim como a que originou o Big Bang.

Sexto, crer no Big Bang, átomos e fenômenos astronômicos é crer no que eu vejo. Eu vejo o Big Bang e fenômenos astronômicos quando meço o efeito doppler em galáxias e vejo blueshifts (decréscimo no comprimento de onda [aumento da frequência]) em quase todas, quando vejo uma supernova, uma estrela anã branca, vejo em todo lugar. Eu vejo o Big Bang quando estudo um buraco negro. Eu vejo o Átomo quando a espectroscopia me mostra o comportamento da molécula e consigo comprova-lo por equações como a Equação de Schrodinger, o princípio da incerteza de Heiseberg e a Equação de Le Broglie. Eu vejo milhões e milhões de anos de evolução quando faço a datação de carbono 14 e datações radiométricas em fósseis e muitas outras estruturas geológicas e vejo que o universo não tem apenas alguns milhares de anos, mas sim, 13 BILHÕES de anos. O Big Bang é explicado pela mecânica quântica, portanto, aceitar que o Big Bang é verdadeiro não é questão de fé, antes, uma questão de evidências descobertas pela ciência.

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