A maioria (55%) das 2.004 pessoas entrevistadas por uma pesquisa feita pelo site HuffPost do Reino Unido afirmou que ateus tendem mais a ser boas pessoas, morais, do que religiosos, porque não sofrem a influência de pregações de ódio das religiões. Por isso, para 60% deles a religião tem causado mais mal do bem. Até mesmo 20% dos britânicos que se descreveram como “muito religioso” afirmaram que a religião é mais prejudicial à sociedade do que benéfica. A pesquisa mostrou que os jovens têm uma visão mais positiva da religião. Cerca de 30% dos entrevistados de 18 a 24 anos acreditam que a religião faz mais bem do que mal, contra 19% de quem se situa na faixa de 55 a 64 anos. Para Linda Woodhead (na foto abaixo), professora de sociologia da religião na Universidade de Lancaster, a percepção dos britânicos de que a religião é maléfica se deve, entre outras coisas, aos escândalos sexuais envolvendo padres católicos e rabinos, aos conflitos no Oriente Médio e aos ataques islâmicos de terror.

Além disso, afirmou ela, as lideranças religiosas estão se distanciando da defesa da igualdade, diversidade e tolerância — valores liberais adotados por não religiosos e ateus. Ela disse que a pesquisa confirma o senso comum sobre a Grã-Bretanha de hoje: a moralidade nada tem a ver se a pessoa é ou não religiosa. “A maioria das pessoas entende que os valores pessoais e sociais não estão ligados a sistemas de crenças religiosas, mas são resultados de nossa herança moral e da experiência como seres humanos”, disse. “Somos por natureza animais sociais e gentis que cuidam uns dos outros porque nos reconhecemos nos iguais.” É não é só isso, disse Woodhead, porque os britânicos também entendem que as crenças religiosas podem ser prejudiciais à moralidade, incentivando a intolerância e a inflexibilidade em nome de uma divindade.

Fonte: HuffPost  

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Israel Finkelstein é um homem de sorte: mesmo que seus trabalhos de arqueologia questionem a origem divina dos primeiros livros do Antigo Testamento, judeus e católicos acolhem suas hipóteses com autêntico interesse e, curiosamente, não o estigmatizam. Este “enfant terrible” da ciência revolucionou a nova arqueologia bíblica quando afirmou que a saga histórica relatada nos cinco livros que formam o Pentateuco dos cristãos e a Torá dos judeus não responde a nenhuma revelação divina. Disse que, pelo contrário, essa gestação é um brilhante produto da imaginação humana e que muitos de seus episódios nunca existiram.

O Pentateuco “é uma genial reconstrução literária e política da gênesis do povo judeu, realizada 1500 anos depois do que sempre acreditamos”, afirma Finkelstein, de 57 anos, diretor do Instituto de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv. Acrescenta que esses textos bíblicos são uma compilação iniciada durante a monarquia de Josias, rei de Judá, no século VII AEC. Naquela época, esse reino israelita do Sul começou a emergir como uma potência regional, em uma época em que Israel (reino israelita do Norte) tinha caído sob o controle do império assírio.

O objetivo principal dessa obra era criação de uma nação unificada que pudesse basear-se em uma nova religião. O projeto, que marcou o nascimento da ideia monoteísta, era formar um só povo judeu, guiado por um só Deus, governado por um só rei, com uma só capital, Jerusalém, e um só templo, o de Salomão. Em suas obras, que têm marcado as novas gerações da escola de arqueologia bíblica, Finkelstein estabelece uma coerência entre os cinco livros do Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Os séculos nos trouxeram estes episódios relatam a criação do homem, a vida do patriarca Abraão e sua família - fundadora da nação judaica - o êxodo do Egito, a instalação na terra prometida e a época dos Reis. De acordo com Finkelstein, essas histórias foram embelezadas para servir ao projeto do rei Josias de reconciliar os dois reinos israelitas (Israel e Judá) e impor-se contra os grandes impérios regionais: Assíria, Egito e Mesopotâmia. O arqueólogo recebeu LA NACION na Universidade de Tel Aviv.

La Nacion: Durante mais de vinte séculos, os homens creram que Deus tinha ditado as Escrituras a certo número de sábios, profetas e grandes sacerdotes israelitas.

Finkelstein: Assim é. Para as autoridades religiosas, judaicas e cristãs, Moisés era o autor do Pentateuco. Segundo o Deuteronômio, o profeta o escreveu pouco antes de sua morte, no monte Nebo. Os livros de Josué, dos Juízes e de Samuel eram arquivos sagrados, obtidos e conservados pelo profeta Samuel no santuário de Silo, os livros de Reis vinham da pena do profeta Jeremias. Davi era o autor dos Salmos e Salomão, o autor de Provérbios e do Cântico dos cânticos. Entretanto, desde o século XVII, os estudiosos começaram a se perguntar sobre quem tinha escrito a Bíblia. Moisés foi a primeira vítima dos avanços da investigação científica, que levantou muitas contradições. Como é possível - perguntaram os especialistas - que tenha sido o autor do Pentateuco quando o Deuteronômio, o último dos cinco livros, descreve o momento e as circunstâncias de sua própria morte?

La Nacion: Você afirma que o Pentateuco foi escrito em uma idade muito mais recente.

Finkelstein: A arqueologia moderna nos permite assegurar que o núcleo histórico do Pentateuco e da história deuteronômica foi composto durante o século VII antes de Cristo. O Pentateuco foi uma criação da monarquia tardia do reino de Judá, destinada a propagar a ideologia e as necessidades desse reino. Creio que a história deuteronômica foi compilada durante o reino de Josias, a fim de servir de fundamento ideológico às ambições políticas e reformas religiosas particulares.

La Nacion: Segundo a Bíblia, primeiro foi a viagem do patriarca Abraão, da Mesopotâmia a Canaã. O relato bíblico abunda em informações cronológicas precisas.

Finkelstein: É verdade. A Bíblia fornece uma quantidade de informações que deveria permitir saber quando viveram os patriarcas. Nesse relato, a história do começo de Israel se desenvolve em sequências bem ordenadas: os Patriarcas, o Êxodo, a travessia do deserto, a conquista de Canaã, o reino dos Juízes e o estabelecimento da monarquia. Fazendo cálculos, Abraão deveria ter partido para Canaã uns 2100 anos antes de Cristo.

La Nacion: E não é assim?

Finkelstein: Não. Em dois séculos de investigação científica, a busca pelos patriarcas nunca deu resultados positivos. A suposta migração para o Oeste de tribos provenientes da Mesopotâmia, com destino a Canaã, se revelou ilusória. A arqueologia conseguiu provar que nessa época não se produziu nenhum movimento massivo de população. O texto bíblico dá indícios que permitem precisar o momento da composição final do livro dos Patriarcas. Por exemplo, a história dos patriarcas está cheia de camelos. No entanto, a arqueologia revela que o dromedário foi domesticado somente quando acabava o segundo milênio anterior à era cristã, e que começou a ser usado como animal de carga no Oriente Médio muito tempo depois do ano 1000 AEC. A história de José diz que a caravana de camelos transportava “goma tragacanto, bálsamo e láudano”. Essa descrição corresponde ao comércio realizado pelos mercadores árabes sob o controle do império assírio nos séculos VIII e VII AEC. Outro fato anacrônico é a primeira aparição dos filisteus no relato, quando Isaque encontra Abimeleque, rei dos filisteus. Esses filisteus, grupo migratório proveniente do mar Egeu ou da Ásia Menor, se estabeleceram na planície costeira de Canaã a partir de 1200 AEC. Este e outros detalhes mostram que esses textos foram escritos entre os séculos VIII e VII AEC.

La Nacion: O heroísmo de Moisés frente à tirania do faraó, as dez pragas do Egito e o Êxodo massivo de israelitas para Canaã são alguns dos episódios mais dramáticos da Bíblia. Isso também é lenda?

Finkelstein: Segundo a Bíblia, os descendentes do patriarca Jacó permaneceram 430 anos no Egito antes de iniciar o Êxodo para a terra Prometida, guiados por Moisés, a meados do século XV AEC. Outra possibilidade é que essa viagem tenha ocorrido séculos depois. Os textos sagrados afirmam que 600.000 hebreus cruzaram o Mar Vermelho e que erraram durante 40 anos pelo deserto antes de chegarem ao monte Sinai, onde Moisés selou a aliança de seu povo com Deus. No entanto, os arquivos egípcios, que registravam todos os acontecimentos administrativos do reino faraônico, não registraram nenhum rastro de uma presença judaica durante mais de quatro séculos em seu território. Também não existiam, nessas datas, muitos locais mencionados no relato. As cidades de Pitom e Ramsés, que teriam sido construídas pelos hebreus escravos antes de partir, não existiam no século XV AEC. O Êxodo, desde o ponto de vista científico, não resiste a qualquer análise.

La Nacion: Por quê?

Finkelstein: Porque, desde o século XVI AEC, O Egito havia construído em toda a região uma série de fortes militares, perfeitamente administrados e equipados. Nada, desde o litoral oriental do Nilo até o mais distante dos povos de Canaã, escapava ao seu controle. Quase dois milhões de israelitas que tivessem fugido pelo deserto durante 40 anos deveriam ter chamado a atenção dessas tropas. No entanto, nem uma estela da época faz referência a essa gente. Tampouco existiram as grandes batalhas mencionadas nos textos sagrados. A orgulhosa Jericó, cujos muros se desmancharam com o soar das trombetas dos hebreus, não passava de um pobre casario. Tampouco existiam outros lugares célebres, como Bersheba ou Edom. Não havia nenhum rei em Edom para enfrentar os israelitas. Esses locais existiram, mas muito tempo depois do Êxodo, muito depois do surgimento do reino de Judá. Nem sequer há rastros deixados por essa gente em sua peregrinação de 40 anos. Temos sido capazes de encontrar rastros de minúsculos casarios de 40 ou 50 pessoas. A menos que essa multidão nunca tenha parado para dormir, comer ou descansar: não existe o menor indício de sua passagem pelo deserto.

La Nacion: Em resumo, os hebreus nunca conquistaram a Palestina.

Finkelstein: Nunca. Porque já estavam ali. Os primeiros israelitas eram pastores nômadas de Canaã que se instalaram nas regiões montanhosas, no século XII AEC. Ali, umas 250 comunidades muito reduzidas viveram da agricultura, isoladas umas das outras, sem administração nem organização política. Todas as escavações na região exumaram vestígios de povoados com silos para cereais, mas também de currais rudimentares. Isto nos leva a pensar que esses indivíduos haviam sido nômadas que se converteram em agricultores. Mas esta foi a terceira onda de instalação sedentária registrada na região desde 3500 AEC. Esses povoadores passavam alternativamente do sedentarismo ao nomadismo pastoril com muita facilidade.

La Nacion: Por quê?

Finkelstein: Esse tipo de flutuação era muito frequente no Oriente Médio. Os povos autóctones sempre souberam operar uma rápida transição da atividade agrícola à pastoril em função das condições políticas, econômicas ou climáticas. Neste caso, em épocas de nomadismo, esses grupos intercambiavam a carne de suas manadas por cereais com as ricas cidades cananeias do litoral. Mas quando estas eram vítimas de invasões, crises econômicas ou secas, esses pastores se viam forçados a procurar os grãos necessários para sua subsistência e se instalavam para cultivar nas colinas. Esse processo é o oposto do que relata a Bíblia: o surgimento de Israel foi o resultado, não a causa do colapso da cultura Cananeia.

La Nacion: Mas então, se esses primeiros israelitas eram também originários de Canaã, como identificá-los?

Finkelstein: Os povos dispõem de todo tipo de meios para afirmar sua etnicidade: a língua, a religião, a indumentária, os ritos funerários, os tabus alimentares. E neste caso, a cultura material não apresenta nenhum indício revelador quanto a dialetos, ritos religiosos, formas de vestir ou de enterrar os mortos. Mas há um detalhe muito interessante sobre seus costumes alimentares: nunca, em nenhum povoado israelita, foram encontrados ossos de porco. Nessa época, os primeiros israelitas eram o único povo dessa região que não comia porco.

La Nacion: Qual é a razão?

Finkelstein: Não sabemos. Talvez os proto-israelitas tenham deixado de comer porco porque seus adversários o fizessem em profusão e eles queriam ser diferentes. O monoteísmo, os relatos do Êxodo e a aliança estabelecida pelos hebreus com Deus fizeram sua aparição muito mais tarde na história, 500 anos depois. Quando os judeus atuais observam essa proibição, não fazem mais que perpetuar a prática mais antiga da cultura de seu povo verificada pela arqueologia.

La Nacion: No século X AEC, as tribos de Israel formaram uma monarquia unificada - o reino de Judá – sob a égide do rei Davi. Davi e seu filho, Salomão, serviram de modelo às monarquias do Ocidente. Tampouco eles foram o que sempre se acreditou?

Finkelstein: Nem mesmo neste caso a arqueologia tem sido capaz de encontrar provas do império que nos relata a Bíblia: nem nos arquivos egípcios nem no subsolo palestino. Davi, sucessor do primeiro rei, Saul, provavelmente existiu entre 1010 e 970 AEC. Uma única estela encontrada no santuário de Tel Dan, no norte da Palestina, menciona “a casa de Davi”. Mas nada indica que se trate do conquistador que evocam as Escrituras, capaz de derrotar Golias. É improvável que Davi tenha sido capaz de conquistas militares a mais de um dia de marcha de Judá. A Jerusalém de então, escolhida pelo soberano como sua capital, era um pequeno povoado, rodeado de aldeias pouco habitadas. Onde o mais carismático dos reis, teria conseguido recrutar soldados e reunir o armamento necessário para conquistar e conservar um império que se estendia desde o Mar Vermelho, ao Sul, até a Síria, ao Norte? Salomão, construtor do Templo e do palácio de Samaria, provavelmente tampouco tenha sido o personagem glorioso que nos legou a Bíblia.

La Nacion: E de onde saíram seus fabulosos estábulos para 400.000 cavalos, cujos vestígios se encontraram?

Finkelstein: Foram fazendas instaladas no sul do reino de Israel várias décadas mais tarde. Com a morte de Salomão ao redor de 933 AEC, as tribos do norte da Palestina se separaram do reino unificado de Judá e constituíram o reino de Israel. Um reino que, contrariamente ao que afirma a Bíblia, se desenvolveu rápido, econômica e politicamente. Os textos sagrados nos descrevem as tribos do Norte como bandos de fracassados e pusilânimes, inclinados ao pecado e à idolatria. No entanto, a arqueologia nos dá boas razões para crer que, das duas entidades existentes, a meridional (Judá) foi sempre mais pobre, menos povoada, mais rústica e menos influente. Até o dia em que alcançou uma prosperidade espetacular. Isto se produziu depois da queda do reino de Israel, ocupado pelo poderoso império assírio, que não só deportou os israelitas para a Babilônia, como também instalou sua própria gente nessas férteis terras.

La Nacion: Foi, então, durante o reino de Josias em Judá quando surgiu a ideia desse texto que se transformaria em fundamento de nossa civilização ocidental e origem do monoteísmo?

Finkelstein: Até o final do século VII AEC havia em Judá uma efervescência espiritual sem precedentes e uma intensa agitação política. Uma coalizão heterogênea de funcionários da corte seria a responsável pela confecção de uma saga épica composta por uma coleção de relatos históricos, memórias, lendas, contos populares, histórias, profecias e poemas antigos. Essa obra mestra da literatura - metade composição original, metade adaptação de versões anteriores - passou por ajustes e melhoras antes de servir de fundamento espiritual aos descendentes do povo de Judá e a inumeráveis comunidades em todo o mundo.  

La Nacion: O núcleo do Pentateuco foi concebido, então, quinze séculos depois do que acreditávamos. Só por razões políticas? Com o fim de unificar os dois reinos israelitas?

Finkelstein: O objetivo foi religioso. Os dirigentes de Jerusalém lançaram um anátema contra a mínima expressão de veneração de divindades estrangeiras, acusadas de ser a origem dos infortúnios que padecia o povo judeu. Colocaram em marcha uma campanha de purificação religiosa, ordenando a destruição dos santuários locais. A partir desse momento, o templo que dominava Jerusalém devia ser reconhecido como único local de culto legítimo pelo conjunto do povo de Israel. O monoteísmo moderno nasceu dessa inovação.

Fonte: La Nacion

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Nesta segunda-feira, 25, a avó de um menino de 11 anos, abriu boletim contra a própria mãe da criança após ela agredir violentamente o próprio filho, em São Roque. Segundo informações da avó, que é mãe da agressora, ela e o neto chegaram de viagem e o menino permaneceu em sua casa durante algum tempo e que sua mãe iria pega-lo depois. No dia dos fatos, a mãe do menino passou na casa para levar ele e a avó para irem à igreja. Acontece que o menino disse que estava muito cansado e que precisava dormir um pouco, porque precisava estudar para fazer uma prova na escola no dia seguinte. A mãe diante da resposta do filho ficou alterada e começou a agredir o menino com diversos tapas no rosto e no corpo da criança. Não contente, a mãe pegou a criança pelos cabelos e começou a arrasta-lo até o portão da residência.

No quintal, a avó informou que a mãe do menino pegava a cabeça dele e batia contra a parede (ela fez isso por quatro ou cinco vezes) e só parou porque seu namorado impediu. A mãe da mulher, que também é avó do menino, disse que não é a primeira vez que ela faz isso com a criança e dessa vez decidiu denunciar a própria filha. As autoridades irão investigar o caso, e se for comprovado o crime, a mãe do menino poderá responder pelos crimes de agressão e maus tratos.

Fonte: O Democrata

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Uma semana depois de declarar que se tivesse que escolher entre ser presa e permitir que seu filho de nove anos fosse vacinado, ficaria com a primeira opção, a americana Rebecca Bredow teve a prisão decretada, nesta quarta-feira, pelo Tribunal de Oakland, em Michigan. “Eu prefiro me sentar atrás das grades defendendo o que eu acredito, do que ceder a algo em que não acredito”, disse ela à ABC News, e acrescentou que a decisão de vacinar uma criança deve ser uma “escolha pessoal”. A juíza Karen McDonald, do Tribunal do Condado de Oakland, condenou nesta quarta-feira Rebecca a sete dias de prisão por desacato, depois que ela se recusou a cumprir uma ordem judicial que determinava que seu filho recebesse uma série de vacinas no prazo de uma semana. O Estado do Michigan, onde Rebecca mora, permite que os pais decidam sobre imunizar ou não seus filhos de acordo com suas crenças pessoais ou religiosas. Ela e seu agora ex-marido, Jason Horne, inicialmente escolheram não vacinar os dois filhos, mas o pai das crianças voltou atrás e acabou levando a disputa para justiça. Apesar de Michigan permitir aos pais a escolha pela não vacinação, as escolas do estado só matriculam estudantes que tenham imunização comprovada contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Poliomielite, Sarampo, Caxumba, Rubéola, Hepatite B e varíola.

Fonte: BBC NEWS

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O numerólogo David Meade, famoso por suas teorias conspiratórias baseadas em relações numéricas de textos bíblicos, acaba de divulgar uma nova data para o fim do mundo: 15 de outubro de 2017. A previsão vem depois de o americano tentar emplacar a ideia de que um misterioso planeta chamado Nibiru, ou Planeta X, colidiria com a Terra no último sábado, extinguindo completamente a humanidade. Como aparentemente nenhum evento apocalíptico ocorreu no nosso planeta, Meade decidiu rever os cálculos e chegou à nova data. A teoria conspiratória é a mesma que ele tentou difundir em 2012 e que, na época, foi desmentida por um cientista da Nasa. Em seu website, Meade explica que sua previsão original sobre o fim do mundo em 23 de setembro marcava, na verdade, o dia que deu início a uma série de eventos catastróficos que eventualmente levarão à morte da Terra. A “ação real” deve começar só no mês que vem. “Não deve acontecer nada em setembro”, escreveu ele. “É possível que, no fim de outubro, estejamos prestes a entrar no período de tribulação de sete anos, para ser seguido por um milênio da paz.” Em 2012, quando Meade tentou convencer a população de que o mundo acabaria em dezembro, o pesquisador David Morrison, do Instituto de Astrobiologia da Nasa, teve de publicar um vídeo em seu canal no YouTube desmentindo a história para acabar com os mais de vinte e-mails semanais que entravam em sua caixa perguntando sobre o Planeta X. “Se o planeta estivesse tão perto, seria brilhante e facilmente visível a olho nu. Todos nós poderíamos vê-lo. Se Nibiru fosse real e se fosse um planeta com uma massa substancial, ele já perturbaria as órbitas de Marte e da Terra. Veríamos mudanças por causa desse objeto entrando no sistema solar interno”, afirmou na gravação.

Fonte: Veja

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“Porque, na verdade, não evoluímos do macaco atual, e sim de um antepassado em comum”, explica Neuza Reja Wille de Lima, professora de biologia evolutiva da Universidade Federal Fluminense. Ainda não se sabe exatamente como era esse primata ancestral, apelidado na cultura pop de “elo perdido”. Apenas que ele existiu há 80 milhões de anos e que, a partir dele, seguindo a teoria da seleção natural de Charles Darwin (1809-1882), desenvolveram-se paralelamente o ser humano e todos os macacos que conhecemos. Assim como o homem, os macacos sofreram uma série de evoluções para chegar às espécies atuais.

A árvore da vida

Este esquema, utilizado na biologia, se chama árvore filogenética. Ele simplifica o processo evolutivo de uma ou mais espécies. Cada bifurcação na linha indica um momento (nem sempre definido com precisão pela ciência) em que indivíduos de uma espécie sofreram uma mutação e, ao longo de milhares de anos, acabaram gerando outra espécie distinta. (Você verá abaixo uma árvore filogenética resumida, porque não inclui todas as espécies de primatas conhecidas)

Tatatatatataravô

O Dryopithecus foi um gênero de primatas que viveu há 26 milhões de anos e originou tanto hominídeos (antepassados do ser humano atual) quanto macacos. Tinha dentes caninos maiores do que os do homem, mas menores do que os de outros primatas. Seus membros eram mais curtos e o crânio menos desenvolvido que o dos macacos atuais. Habitava florestas na África.

O impostor

Provavelmente parecido com o orangotango, o Ramapithecus existiu entre 16 e 5 milhões de anos atrás. Só foi identificado nos anos 60, apesar de seus fósseis terem sido encontrados em 1932, na Índia. Por causa dos dentes pequenos, pensou-se que era uma espécie de “transição” entre homens e macacos. Mas essa distinção só ocorreu entre 6 e 8 milhões de anos atrás.

Quase humanos

O Australopithecus é, provavelmente, o parente mais próximo dos humanos atuais. Esse gênero de hominídeo englobava diversas espécies que viveram entre 5 milhões e 11 mil anos atrás. Como nós, andavam em duas pernas e tinham caninos pequenos, mas eram baixos (1,50 m) e seu cérebro era menor. O fóssil mais famoso se chama Lucy e foi achado na Etiópia, em 1974.

Segunda divisão

Por algumas décadas, cientistas achavam que o Homo neanderthalensis (acima) também era um Homo sapiens. Após pesquisas, ele foi reclassificado como outro tipo de hominídeo, que conviveu com o sapiens (e, suspeita-se, até cruzou com ele). Era baixo (1,64 m, em média), com rosto anguloso e comprido e um grande nariz. Surgiu há 300 mil anos, na Europa e na Ásia.

Enfim, nós

O Homo sapiens (homem sábio, em latim) foi a única espécie de hominídeos que não se extinguiu. Sim, somos nós! Os “sabichões” surgiram há cerca de 300 mil anos e consolidaram os traços físicos atuais há 50 mil anos. Têm o cérebro altamente desenvolvido, andam em duas pernas, têm dentes pequenos, adoram bacon e ainda não compreendem as mulheres.

Nossos brothers

Há muitas evidências de que compartilhamos um ancestral com os macacos. Por exemplo, os chimpanzés africanos têm a mesma disposição de órgãos internos, o mesmo número de ossos e quase a mesma configuração genética que o homem (98% de semelhança). E, claro, o polegar opositor, que permite segurar objetos com precisão e transformá-los em ferramentas.

De quem evoluiu o ancestral que tanto humanos e macacos modernos descendem?

Foi de um animal do tamanho de um ratinho, que morava escondido em buracos de árvores, comendo insetos, e que viveu há 100 milhões de anos. Fora isso, sabemos apenas que ele era parecido com pequenos mamíferos que existem hoje em dia, como o musaranho. Esse antepassado distante ainda não era um primata – ordem à qual os macacos e o homem pertencem e cujo primeiro representante só apareceria 40 milhões de anos depois. Esse lapso de tempo é enorme e até hoje ainda não são conhecidas as espécies que completariam esse período da árvore genealógica dos macacos. “Existe um buraco na evolução. Todos os fósseis encontrados, que fariam a ponte entre os insetívoros e os primatas, foram desconsiderados”, afirma o biólogo Walter Alves Neves, da Universidade de São Paulo (USP). O termo “desconsiderado” soa esquisito, mas significa que pesquisas posteriores mostraram que esses fósseis realmente não compunham os elos perdidos tão procurados pelos especialistas. Se essa parte da história evolutiva dos macacos é nebulosa, pelo menos os capítulos mais adiante são bem conhecidos. Ao longo de milhões de anos, os primatas foram crescendo de tamanho e ganharam um cérebro maior. O hábito de viver de galho em galho ajudou nessa última transformação, pois nas árvores os primatas aprimoraram o tato e a visão para fugir de predadores e encontrar comida. A evolução dos sentidos levou esses animais a expandirem uma área do cérebro fundamental para o desenvolvimento de capacidades, como a associação de ideias e o aprendizado. Sem esse avanço, os primatas poderiam não ter sobrevivido e o homem nem sequer pisado na Terra.

A grande família

(Árvore genealógica dos primatas nasceu há 100 milhões de anos)

Primos próximos

Os macacos simiiformes evoluíram a partir de antigos prossímios, ganhando mais agilidade e inteligência. Eles surgiram cerca de 45 milhões de anos atrás. Hoje há perto de 200 espécies desses animais, que se dividem entre os chamados macacos do novo mundo (que habitam as Américas), como o mico-leão, e os do velho mundo (África), como o mandril

Quase humano

O ancestral comum entre humanos e grandes primatas viveu há cerca de 6 milhões de anos e ainda é desconhecido. Há 5 milhões de anos surgiram os primeiros hominídeos: os australopitecos, parecidos com os macacos, mas bípedes. O primeiro ancestral do gênero Homo, o Homo habilis, surgiu 2 milhões de anos atrás e já manipulava bem objetos

Irmão cabeça

Os grandes primatas vieram dos mesmos animais que deram origem aos macacos do velho mundo. A separação entre os ancestrais de um grupo e de outro foi há 25 milhões de anos. Os grandes primatas têm o cérebro maior e mais complexo. Hoje, são os gibões, gorilas, orangotangos, chimpanzés e bonobos – dos quais os dois últimos são nossos parentes mais próximos

Arauto da macacada

Os primeiros primatas, chamados prossímios, surgiram há 60 milhões de anos. Alguns de seus representantes ainda estão por aí, como o moderno társio. Esses animais se diferenciaram de seus ancestrais insetívoros por terem uma dieta mais variada, corpos mais bem adaptados à vida nas árvores e um cérebro bem maior

Pai de todos

Os mais distantes ancestrais dos macacos eram de uma extinta família de insetívoros (animais comedores de insetos) chamada Leptictidae, que viveu entre 100 milhões e 38 milhões de anos atrás. Seus membros se pareciam com o musaranho, um pequeno mamífero moderno. Além dos primatas, eles deram origem a outros animais, como cavalos e bois

Ovelha negra

Os lemurídeos se separaram do tronco evolutivo que deu origem ao társio e aos macacos modernos há mais de 50 milhões de anos, formando uma linhagem própria, que originou os atuais lêmures. Esses animais conservam uma aparência primitiva, com rosto de raposa e corpo de macaco

Fonte: Livros A Origem das Espécies, de Charles Darwin, e Biologia para Leigos, de Donna Rae Sigfried; sites Encyclopedia BritannicaRevista Pesquisa FapespPBSBBCUniversidade de Berkeley e Smithsonian Natural History Museum

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Os cientistas curaram animais vivos de HIV usando um método de edição de genes chamado CRISPR, afirma um novo estudo. O vírus permanece evasivo devido à sua capacidade de se esconder em reservatórios latentes. Mas agora, em uma nova pesquisa publicada nesta semana, cientistas dos EUA mostraram que poderiam remover o DNA do HIV de células humanas implantadas em ratos – impedindo a infecção. É a primeira vez que cientistas conseguiram eliminar completamente em animais – preparando o caminho para um teste clínico humano. O estudo da Escola de Medicina Lewis Katz na Universidade de Temple e da Universidade de Pittsburgh envolveu um modelo “humanizado” em que os ratos foram transplantados com células imunes humanas e infectados com o vírus. O novo trabalho, liderado pelo Dr. Wenhui Hu da LKSOM, baseia-se na pesquisa anterior da mesma equipe, na qual eles conseguiram remover o HIV-1 do genoma da maioria dos tecidos. Um ano depois, eles conseguiram eliminar o vírus de todos os tecidos. “Nosso novo estudo é mais abrangente”, disse o Dr. Hu. “Confirmamos os dados do nosso trabalho anterior e melhoramos a eficiência da nossa estratégia de edição de genes. Também mostramos que a estratégia é efetiva em dois modelos de ratos adicionais, um representando infecção aguda em células de rato e o outro representando infecção crônica ou latente em células humanas”. A equipe testou três grupos de ratos. No primeiro, eles infectaram ratos com HIV-1. No segundo, eles infectaram ratos com um caso grave de EcoHIV (o equivalente de ratos de HIV-1 humano). O terceiro usou um modelo de rato “humanizado”, enxertado com células imunes humanas, que foi infectado com HIV-1. Tratando o primeiro grupo, eles conseguiram inativar geneticamente o HIV-1, reduzindo a expressão de ARN de genes virais em até 95%, confirmando seus achados anteriores. O segundo grupo tem um desafio adicional: o vírus é mais propenso a se espalhar e se multiplicar vociferamente. “Durante a infecção aguda, o HIV replica ativamente”, explicou o Dr. Khalili. “Com os ratos com EcoHIV, fomos capazes de investigar a capacidade da estratégia CRISPR / Cas9 para bloquear a replicação viral e potencialmente prevenir a infecção sistêmica”. Sua estratégia eliminou 96 por cento da EcoHIV dos camundongos, fornecendo a primeira evidência para a erradicação do HIV-1 com um sistema CRISPR / Cas9. Finalmente, eles chegaram ao terceiro modelo animal: camundongos humanizados enxertados com células imunes humanas, incluindo células T, onde o HIV tende a se esconder. “Esses animais carregam HIV latente nos genomas das células T humanas, onde o vírus pode escapar da detecção”, explicou o Dr. Hu. Após um único tratamento com CRISPR / Cas9, os cientistas conseguiram remover completamente os fragmentos virais das células humanas infectadas latentemente, inseridas em tecidos e órgãos de ratos. O novo estudo marca outro grande passo em frente na busca de uma cura permanente para a infecção por HIV. “O próximo estágio seria repetir o estudo em primatas, um modelo animal mais adequado, onde a infecção pelo HIV induz a doença, a fim de demonstrar ainda a eliminação do DNA do HIV-1 em células T infectadas latentemente e outros locais para HIV-1, incluindo células cerebrais “, disse o Dr. Khalili.

Fonte: Daily Mail

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O vídeogame Fight of God foi censurado pelas autoridades da Malásia, acusado de ameaçar a harmonia religiosa e racial do país. O jogo, que em português poderia se chamar “Luta dos Deuses”, saiu de circulação neste sábado, um dia depois de a Comissão de Comunicações e Multimídia da Malásia pedir sua retirada do comércio, segundo informou a agência de notícias do governo, Bernama. O jogo simula um cenário onde Jesus, Buda e deuses de diversas religiões, como o egípcio Anúbis (de cabeça de cachorro), a deusa grega Atenas, o japonês Amaterasu e o nórdico Odin, lutam entre sim. O trailer do game lança a pergunta, “Quem nos guiará para a luz?”, e a resposta, é claro, será dada pelo jogo: aquele que massacrar os rivais guiará o mundo em direção à iluminação. Em nota, a Comissão de Comunicações e Multimídia da Malásia destacou o risco ao equilíbrio de uma “sociedade multirracial e multirreligiosa”. “Esta ação é necessária para proteger aos usuários e prevenir futuros incidentes. A solidariedade, harmonia e cuidado da sociedade multirracial e multirreligiosa é o principal objetivo do governo”, disse no comunicado o ministro Salleh Said Keruak. Cerca de 60% dos 29 milhões de malaios seguem o Islã, na sua maioria moderada, enquanto que o restante segue o Budismo (19%), o Cristianismo (9%), o Hinduísmo (6%), o Taoísmo (2,6%) e religiões minoritárias.

Fonte: Veja

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O presidente Michel Temer (foto) recebeu um “passe” do curandeiro João de Deus no momento em que parlamentares votavam a denúncia de corrupção passiva contra ele. Realizada no começo de agosto de 2017, a votação foi favorável a Temer: a acusação da Promotoria Geral da República foi rejeitada. Para adversários, Temer é satanista, mas na verdade ele é bastante supersticioso.  O presidente e sua mulher Marcela moraram poucos dias no Palácio do Alvorada porque, segundo ele, havia ali “uma coisa estranha”, provavelmente fantasma. O ex-presidente Lula já tinha recorrido ao médium goiano em 2012, quando teve de ser internado por causa de um câncer na garganta. Posteriormente, o próprio curandeiro se internou no mesmo hospital, no Sírio-Libanês, de São Paulo, para tratar de um câncer no estomago. É lamentável observar que nossos governantes estão cada vez mais envolvidos com a superstição e o misticismo. Quanto mais uma sociedade se baseia na crendice menos chance temos de vivermos num estado realmente laico e que se baseia na razão. 

Fonte: Paulopes

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Domingo, 27 Agosto 2017 14:05

A fé move alucinações

A heroína francesa Joana D’Arc (1412-1431), líder de seu país durante a Guerra dos Cem Anos contra a Inglaterra e santa da Igreja Católica, dizia ouvir vozes — mais de uma vez por semana — que a guiavam em suas estratégias militares, invariavelmente ousadas. Para os fiéis, o fenômeno alimentaria sua íntima ligação com Deus, revelada ainda na infância. A ciência, no entanto, acaba de acenar com outra explicação para o fato. “Figuras históricas, como Joana D’Arc, talvez sofressem de alucinações, que, embora sejam comuns — em média, uma em cada vinte pessoas apresenta esse sintoma —, são associadas por alguns a experiências espirituais”, disse a VEJA o psiquiatra americano Philip Corlett, professor da Universidade Yale, nos Estados Unidos. Corlett coordenou um estudo, publicado no início deste mês, cujo objetivo era justamente provar como os seres humanos são suscetíveis a alucinações, ou seja, “percepções sem estímulos externos”, quando possuem alguma crença, qualquer crença. Na maioria das vezes de cunho religioso, mas nem sempre. 

Fonte: Veja

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O ex-pastor da Igreja Adventista de Hollywood, na Califórnia (EUA), Ryan J. Bell, que lançou um experimento para viver sem Deus há um ano, afirmou recentemente ter concluído que “Deus não existe” e diz que agora está trabalhando duro para chegar mais perto “realidade”. No início do ano, o então pastor anunciou que viveria por um ano como se Deus não existisse, como uma experiência em sua jornada espiritual. Quando revelou sua intenção de viver “sem Deus” por um ano, o pastor foi alvo de muitas críticas, e afirmou que não estava abandonando a fé.  

– Estou animado, porque sinto que isso é uma continuação da minha jornada espiritual. As pessoas parecem pensar que eu estou abandonando a fé, mas na verdade é apenas mais um passo em minha caminhada – afirmou Bell, no início do “experimento”.

Quando iniciou sua experiência, ele destacou ainda sua luta com a sua fé cristã e a dificuldade que tinha em relação à forma que a Igreja Adventista trata os homossexuais e as mulheres. Ele se referiu a si mesmo como um “crítico fiel” empurrando para a inclusão de gays e mulheres na cultura e na liderança da igreja. Porém, no último sábado, Bell revelou a NPR que depois de ter servido como um pastor por 20 anos e ter lecionado em duas universidades cristãs, ele não acha que a base para a sua antiga fé é verdadeira e afirma que agora quer se aproximar da realidade.

– Eu acho, agora, que eu olhei para a maioria dos argumentos que eu fui capaz de encontrar para a existência de Deus. E sobre a questão da existência ou não de Deus, eu tenho que dizer que eu não encontrei algo que seja convincente, em minha opinião. Eu não acho que Deus existe. Eu acho que isso faz mais sentido pelas provas que eu tenho e pela minha experiência – afirmou o ex-pastor.

Apesar de afirmar não crer mais na existência de Deus, Ryan Bell diz continuar sendo a mesma pessoa de antes, e que seus valores pessoais não mudaram. No blog em que relatou este ano “sem Deus”, ele afirma que tem se sentido um pouco estranho com essa nova convicção, mas que continuará como ateu porque “perdeu a é”.

– Eu me preocupo com a justiça e com a igualdade e quero que todos tenham as mesmas oportunidades na sociedade – afirmou.

Fonte: Notícias Gospel

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O primeiro rascunho da bíblia foi descoberto na universidade de Cambridge, no Reino Unido, que ficou marcado como uma das descobertas mais significativas da história moderna. O rascunho manuscrito foi encontrado somente agora porque tinha sido mal rotulado dentro de um arquivo onde ficou sem ser identificado por décadas. O livro foi confirmado pelos principais especialistas como um trabalho inicial da Bíblia do rei James, que é um dos livros mais influentes e amplamente lido na língua inglesa. A descoberta foi aclamada como prova definitiva de que a Bíblia é uma obra de ficção, pois mostra um processo de revisão, corte e, em seguida, mais reescrita, o que contradiz a crença popular de que o livro é a “palavra divina de Deus”. A bíblia do rei James ou simplesmente a versão autorizada é uma tradução inglesa da bíblia cristã para a igreja da Inglaterra que combina livros do antigo e do novo testamento, bem como de outras escrituras cristãs. As notas e comentários no rascunho deste livro recentemente descoberto mostram como os “melhores textos” foram escolhidos como cereja dos livros originais e então foram embelezados, exagerados ou reescritos para tornar a “leitura melhor”.

Existem também indícios de que as seções foram escritas sob ordens do rei para inserir a ideia de que a linhagem real era divina, incutindo uma falsa crença nas pessoas “comuns” de que a hierarquia das elites governantes tinha justificativa divina. O caderno que contém o rascunho foi encontrado por um estudioso americano, Jeffrey Alan Miller, professor assistente de inglês na “Montclair State University”, em Nova Jersey, que anunciou sua pesquisa em um artigo no “The Times Literary Supplement". Miller estava pesquisando um ensaio sobre Samuel Ward, um dos tradutores da bíblia do rei James, e esperava encontrar uma carta desconhecida nos arquivos. Embora possamos dizer que ele certamente atingiu seu objetivo, definitivamente ele não esperava encontrar o primeiro rascunho da bíblia do rei James, que agora está trazendo novas informações sobre como a bíblia foi construída.

Primeiro ele encontrou um caderno simples sem saber o que era, pois estava incorretamente rotulado. Por isto que ninguém o tinha encontrado até agora. Foi catalogado na década de 1980 como um comentário bíblico “verso por verso” com “estudos de palavras gregas e algumas notas hebraicas”. Quando ele tentou em vão, descobrir a quais passagens da bíblia o comentário se referia, percebeu que não era um comentário, mas na verdade era um rascunho inicial de parte da versão da bíblia do rei James. O professor Miller descreveu o que sentiu quando soube o que ele tinha em suas mãos:

“Houve uma espécie de se sentir atingido por um raio. Mas, em seguida, vem o processo mais trabalhoso de garantir que você esteja 100 por cento correto”.

 

O material no manuscrito descoberto por Miller se refere aos livros apócrifos chamados Esdras e Sabedoria e parece mostrar que o processo de tradução em Cambridge funcionou completamente diferente do que os pesquisadores entendiam anteriormente. Até agora, assumiu-se que seis equipes diferentes, ou companhias de tradutores, tinham trabalhado de forma mais colaborativa do que individualmente. No entanto, esse rascunho descarta totalmente esta ideia. O rascunho de Ward indica que as pessoas foram designadas por seções individuais da bíblia e depois trabalharam nelas inteiramente por si mesmas, um trabalho exaustivo com poucas adivinhações. Você poderia pensar que isto faria com que as pessoas se tornassem mais propensas a erros. Na verdade, é até engraçado, o professor Miller notou que o rascunho sugere que Ward estava substituindo a folga de outro tradutor. Isto realmente mostra como todo o trabalho era apenas humano, de acordo com ele.

“Alguns deles, sendo tipicamente acadêmicos, abandonaram o trabalho ou simplesmente decidiram não fazê-lo. Isto realmente atesta o elemento humano neste tipo de grande empreendimento”.

 

Embora este achado certamente não refute Deus/Criador/Fonte…, ele mostra que os tradutores da bíblia não receberam um produto finalizado para dar uma olhada primeiro, não foi uma caminhada no parque com um anjo sobre o ombro dizendo-lhes o que fazer e escrever. No entanto, oferece uma prova definitiva de que a bíblia não é a “verdadeira palavra de Deus/Criador/Fonte…” e que as palavras da bíblia não devem ser interpretadas literalmenteA descoberta mostra claramente como as pessoas podem ser manipuladas para ficarem submissas, criando histórias de outros seres humanos com “poderes divinos” como forma de controlá-los, não é muito diferente de como os governos atualmente utilizam a mídia convencional para fazer uma lavagem cerebral na populaçãoEste livro envolveu muitos indivíduos diferentes trabalhando separadamente e que muitas vezes sofreram exigências comuns ao homem atual, como cumprir prazos. Você sabe, agora que pensamos nisto, não parece tão diferente dos escritores cumprindo prazos exigidos pela editoras.

Fonte: Portal Word Press,The Times Literary Supplement

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Wesley Safadão agora é Wesley "Ungidão". Não, o cantor não trocou o sobrenome artístico. Ele se converteu à religião evangélica. A denominação escolhida foi a Batista, como mostram fotos e um vídeo publicados ontem (3) à noite perfil do cantor no Instagram. A cerimônia de batismo ocorreu em Sabará, Região Metropolitana de Belo Horizonte, no sítio do Ministério Restaurando Vidas, da Igreja Batista da Lagoinha.  A modelo Thyane Dantas, esposa de Wesley, também aderiu à religião. A conversão, aliás, ocorreu no dia do aniversário de casamento do casal, e foi descrita por ambos nas redes sociais como um presente. "No aniversário do meu Casamento recebemos o maior presente que poderíamos receber: Três dias aprendendo muito sobre Deus e nos firmando cada dia mais como família! Hoje fechamos esses dias com um momento indescritível. Desci às águas declarando minha Fé e Meu amor por Deus! Fui batizado junto do meu amor Thyane Dantas e sabemos que Deus vai completar a obra tão linda que Ele começou em nós", publicou o artista. 

 

Fonte: Correio Braziliense

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Lideranças científicas estão contemplando a possibilidade de criar um partido político, para tentar ganhar uma voz no Congresso Nacional. O partido seria dedicado exclusivamente às causas da Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação, e não pleitearia cargos no Poder Executivo — apenas no Legislativo. A ideia, que circula pelos corredores da reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Belo Horizonte, seria lançar a presidente da entidade, Helena Nader, como candidata a deputada federal. Bióloga molecular, professora titular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Nader é presidente da SBPC há seis anos e conta com amplo apoio da comunidade científica e acadêmica. Seu terceiro mandato termina nesta semana. Ela será substituída pelo vice-presidente, Ildeu Moreira. Helena, de 69 anos, disse que a ideia não partiu dela e que não tem uma opinião formada sobre o tema. Moreira ressaltou que se trata de uma iniciativa de indivíduos da comunidade científica, e não de uma proposta institucional da SBPC. O estatuto da entidade afirma, logo em seu primeiro parágrafo, que a SBPC é uma “associação civil, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, laica e sem caráter político-partidário”. 

“Há clara necessidade de termos representação de cientistas, professores e pesquisadores no Congresso Nacional e outras instâncias legislativas do país, qualificada para defender a causa da educação, ciência e tecnologia como os pilares da inovação e do desenvolvimento nacional”, defende Glaucius Oliva, professor titular do Instituto de Física de São Carlos da USP e ex-presidente do CNPq.

Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp, acha que o ideal seria ter políticos com formação científica em vários partidos — e não a criação de um partido próprio –, inclusive como forma de criar uma frente comum de diálogo entre eles. 

Fonte: Estadão

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Após recomendação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), a prefeita de Guaratinga, no sul da Bahia, Christine Pinto Rosa, vetou a lei municipal que previa a leitura facultativa e diária da Bíblia Sagrada nas escolas das redes pública e privada do município. Na recomendação assinada pela procuradora-geral de Justiça Ediene Lousado e pelo promotor Cristiano Chaves, o MP considerou o preceito constitucional da laicidade do Estado e orientou a gestora a se abster de sancionar o projeto de lei e qualquer outro ato normativo que contenha referências à opções ou orientações religiosas. De acordo com a Constituição Federal é vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios estabelecer cultos religiosos. A resposta à notificação do MP foi encaminhada pela prefeita na última sexta-feira (7). A cidade do Sul da Bahia tem população de 22 mil pessoas e fica a 699 km de Salvador. Prevaleceu, nesse caso, o bom senso. Se todos os políticos entendessem e respeitassem o estado laico como fez a prefeita Christine Pinto Rosa, nosso país não estaria como está! Parabéns Prefeita!

Fonte: Portal Bahia.Ba

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Ao longo do rio Nilo, vivem exatos 866 ateus, ao menos segundo a Dar al-IFTA, instituição estatal egípcia que difunde explicações sobre assuntos relacionados ao islã. De acordo com a entidade, a proporção de 0,001% da população do Egito não é, de forma alguma, insignificante, mas sim um motivo de alerta. Afinal, não há nenhum outro país no mundo árabe com mais ateus. O Marrocos viria em segundo lugar, com 325 indivíduos sem religião. Os dados da Dar al-IFTA contrastam com os de uma pesquisa realizada pela Universidade Al-Azhar, do Cairo, em 2014. A universidade, que ostenta muito prestígio no islamismo sunita, entrevistou 6 mil jovens e, a partir dos resultados, estimou que 12,3% da população egípcia não siga uma religião. Com uma população de aproximadamente 87 milhões, o Egito teria, portanto, 10,7 milhões de ateus. Em outubro de 2014, num programa da televisão estatal egípcia, o sheik de Al-Azhar, Ahmad al-Tayyib, já chamara atenção para o fato de que o ateísmo não seria mais um fenômeno marginal no país. O afastamento consciente das religiões seria um desafio social, disse.

 

Segundo o jornal Gulf News, os ministérios para Juventude e Fundações Religiosas já anunciaram campanhas contra tal atitude. Religiosos moderados, psicólogos, cientistas sociais e outros foram convocados para combater a perda da fé entre os jovens. "Os jovens são alienados por pregadores militantes, que lhes dizem, dia e noite, que eles irão para o inferno", descreveu o professor da Universidade Al-Azhar, Amnah Nusayr. Muçulmano ou cristão, quase ninguém no Oriente Médio se distancia publicamente de qualquer forma de religião. No entanto, depois dos tumultos da Primavera Árabe, em 2011, o número daqueles que o fazem parecer estar crescendo. Na maioria dos países árabes, surgiram grupos ateístas com páginas próprias no Facebook.

No grupo "Ateus tunisianos", cerca de 6.900 internautas clicaram o botão de "curtir". Já no "Ateus sudaneses" foram aproximadamente 3 mil. O grupo "Sociedade Ateísta do Egito" contabiliza 585 "curtidas", e o "Feministas ateias na Arábia Saudita", 61. Especialmente a Arábia Saudita, onde prevalece uma interpretação particularmente rigorosa do islã, se sente ameaçada pelo ateísmo. O governo local declarou que, da perspectiva da aplicação da lei, tal postura é tão ruim quanto o terrorismo com motivação religiosa.

O instituto de pesquisa de mercado Win/Gallup International verificou num panorama mundial para a Arábia Saudita, em 2012, que 19% da população se enquadram como não religiosos. Outros 5% se descrevem como ateístas. Para efeito de comparação: a mesma pesquisa não registrou nenhuma pessoa ateia no Iraque, onde apenas 9% se declararam "não religiosos". A dura reação contra pessoas que silenciosamente estão dando as costas à religião surpreende, dado o perigo real representado por islamistas radicalizados. Por um lado, os motivos são religiosos: no islã, a semeadura da discórdia é considerada um pecado grave. Aquele que nega a Deus é facilmente visto como alguém que poder espalhar a discórdia entre os fiéis.

Na maioria dos países árabes, não é expressamente proibido ser ateu. Mas as leis contra a difamação religiosa deixam margem de manobra para tomar medidas contra a prática. Casos do tipo são constantemente documentados por movimentos civis e de direitos humanos.

Fonte: Paulopes

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O Facebook informou que não criará um emoji cristão, uma cruz, resistindo, assim, às pressões de religiosos que têm feito um campanha para que possam usar o seu símbolo nas interações da rede social. A campanha foi uma reação a criação em junho de 2017 de uma bandeira com as cores do arco-íris, para o uso da comunidade gay e simpatizantes. Com dois milhões de seguidores, Josh Feuerstein é um dos líderes da campanha. Ele diz que os Facebook persegue os cristãos. A questão tem sido debatida com entusiasmo nos perfis americanos do Facebook. Há argumento como o de que, se o Face criar o emoji cristão, terá de fazer o mesmo com centenas de outras religiões, o que alimentaria os discursos de ódio.

Fonte: Paulopes

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Cientistas conseguiram pela primeira vez analisar o DNA de uma inusitada espécie de mamífero que viveu América do Sul durante a Era do Gelo e determinar sua posição no reino animal - um mistério que já durava mais de 180 anos. Em 1834, Charles Darwin descobriu, na Argentina e no Uruguai, os fósseis do animal pré-histórico que foi batizado de Macrauchenia patachonica. Extinta há apenas 10 mil anos, a espécie foi considerada pelo naturalista britânico como "os animais mais estranhos já descobertos". Intrigado com a bizarra combinação de características do animal - a criatura parecia ter corpo semelhante ao do camelo, cabeça de anta, pescoço e pernas compridas e uma tromba no alto da cabeça -, Darwin pediu ajuda ao renomado paleontólogo britânico Richar Owen para determinar em qual grupo de mamíferos se encaixava a Macrauchenia

Inicialmente, Owen sugeriu um parentesco do animal com a lhama, por causa do pescoço comprido, mas a hipótese foi derrubada assim que se encontraram novos fósseis. Depois de várias tentativas, Owen não chegou a uma conclusão que fosse amplamente aceita e o problema persistiu por quase dois séculos.

Agora, graças a uma nova abordagem usada para recuperar o DNA mitocondrial de um espécime fóssil encontrado no sul do Chile, cientistas conseguiram resolver o mistério da Macrauchenia: um novo estudo confirmou que o animal pertencia ao grupo dos Perissodáctilos, que inclui os cavalos, as zebras, os rinocerontes e as antas.

O novo estudo, publicado nesta terça-feira, 27, na revista Nature Communications, foi liderado pelo especialista em paleogenômica Michi Hofreiter, da Universidade de Postdam (Alemanha), e pelo especialista em mamíferos Ross MacPhee, curador do Museu Americano de História Natural (Estados Unidos).

"O DNA mitocondrial é muito útil para avaliar o grau de parentesco entre as espécies. Nosso estudo corrobora e amplia os resultados de uma outra análise molecular publicada há dois anos, que utilizou as proteínas de colágeno para inferir os parentescos. Como naquele estudo, descobrimos que os parentes vivos mais próximos da Macrauchenia são os Perissodáctilos, grupo que inclui os cavalos, rinocerontes e antas", disse Hofreiter.

Assim, na árvore da vida, uma primeira divisão teria separado o ramo dos Cetartiodáctilos -  ao qual pertencem o camelo, a lhama, a girafa, o veado, os bovinos e os hipotótamos - do grupo que daria origem aos Carnívoros e aos Perissodáctilos. Os Carnívoros incluem os cães, lobos, ursos e felinos, enquanto os Perissodáctilos incluem o ricnoceronte, o cavalo, a anta e, agora, a Macrauchenia.

Abordagem alternativa. O DNA de animais extintos está frequentemente danificado, por isso as análises geralmente exigem que os cientistas completem as lacunas com materiais genéticos de espécies com parentesco evolutivo próximo. Mas, como as "relações familiares" da Macrauchenia eram desconhecidas, nesse caso foi preciso descobrir uma abordagem alternativa.

"Tínhamos um problema difícil de resolver, porque a Macrauchenia não tem nenhum parente realmente próximo entre os animais vivos. Tivemos então que usar uma abordagem que envolve o mapeamento interativo baseado no uso de parâmetros muito rigorosos e o DNA mitocondrial de várias espécies vivas, como referência múltipla para reconstruir as sequências genéticas mais prováveis dos fósseis", explicou outro dos autores, Mick Westbury, da Universidade de Postdam.

Com a nova abordagem, os cientistas conseguiram reconstituir quase 80% do genoma mitocondrial da Macrauchenia. Isso permitiu determinar sua posição filogenética - isto é, onde o animal se encaixa na árvore da vida - entre os Panperissodáctilos. Os ancestrais dos atuais membros do Perissodáctilos já existiam no início do Eoceno, há 55 milhões de anos. Os cientistas tiraram vantagem desse fato para calibrar um relógio molecular e determinar quando ocorreram os eventos de diferenciação  evolutiva.

Assim, os cientistas determinaram que a linhagem da Macrauchenia se separou dos Perissodáctlos modernos há cerca de 66 milhões de anos - mais ou menos na mesma época em que um meteoro caiu na península de Yucatán causando um dos maiores eventos de extinção de todos os tempos e varrendo os dinossauros da Terra.

A evidência molecular corrobora a hipótese de alguns paleontólogos, que acreditam que os ungulados da América do Sul tenham vindo da América do Norte há mais de 60 milhões de anos, provavelmente logo após a extinção em massa que acabou com os dinossauros não-aviários e muitos outros vertebrados. 

Fonte: Estadão

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A Polícia da Austrália acusou o cardeal George Pell (foto abaixo) de “crimes históricos” de pedofilia. Principal assessor financeiro do papa Francisco, Pell é a mais alta autoridade do Vaticano sob acusação de ter cometido uma série de abusos sexuais a menores de idade. Quando foi chamado para o Vaticano, o cardeal já sofria suspeita de ser um predador sexual. Shane Patton, da polícia do Estado australiano de Victoria, informou que Pell foi intimado a comparecer em um tribunal em meados de julho de 2017 para responder a acusações de supostas vítimas. O cardeal nega ter praticado qualquer tipo de abuso, mas em 2016 admitiu ter cometido “enormes erros” ao permitir que padres estuprassem crianças. Estima-se que as denúncias de abuso atinjam 7% do clero australiano, o que é um índice elevado. O caso Pell coloca Francisco em uma situação constrangedora, porque o papa vem repetindo que a Igreja passou a adotar tolerância zero com os sacerdotes pedófilos.

Fonte: Paulopes, Los Angeles Times

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Metade dos entrevistados canadenses (51%) diz acreditar que a religião faz mais mal que bem ao mundo. Esse dado foi apurado pela pesquisa Ipsos, realizada com 1.001 adultos para a Global News, entre 20 e 23 de março de 2017. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para baixo ou para cima. "Muito [de ruim] do que está acontecendo no mundo é em nome da religião", disse Sean Simpson, vice-presidente da Ipsos Affairs. "É claro que o Estado Islâmico é o principal exemplo do uso da religião para justificar a violência.” Simpson disse que a decepção com a religião está aumentando. Na pesquisa que a Ipsos fez em 2011, o percentual de canadenses que achavam a religião mais maléfica do que benéfica representava menos da metade, 44%. Simpson ficou surpreso com o que houve com Quebec. A província era a mais religiosa do Canadá e agora é a mais laica. Do total dos moradores em Quebec, 62% acham que a religião faz mais mal que bem. Trata-se, portanto, de um percentual acima da média nacional. Esses moradores, na proporção de 18%, são mais propensos a não dar credibilidade a pessoas religiosas. Só 24% afirmaram que os religiosos são moralmente melhores, na comparação com os sem crença. Mesmo assim os canadenses são mais tolerantes com a diversidade de religiões, em relação à maioria dos países. Vinte anos atrás, 45% dos entrevistados achavam que a religião deveria ter um papel importante na política. Na pesquisa de agora, a taxa caiu para 11%.

Fonte: Paulopes

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A NASA encontrou 219 candidatos a exoplanetas, ou seja, planetas que orbitam estrelas que não sejam o Sol. Entre eles, dez têm quase o mesmo tamanho que a Terra e estão nas zonas habitáveis de suas estrelas, o que faz com que tenham chances de possuirem condições para vida. A descoberta foi feita a partir da observação que o telescópio Kepler fez de uma parte da constelação de Cisne, que fica a onze anos-luz da Terra. anúncio foi na manhã desta segunda-feira (19) da Conferência Científica Kepler, no Centro de Pesquisa Ames, no Vale do Silício, no estado americano da Califórnia. A descoberta faz parte da missão Kepler, que tem como objetivo "explorar a estrutura e diversidade de sistemas planetários". A partir dos novos candidatos, os pesquisadores da agência espacial americana descobriram que existem dois grupos diferentes de pequenos planetas: os rochosos de tamanho parecido com o da Terra e os gasosos menores que Netuno — poucos objetos que não se encaixam em nenhuma das duas categorias foram encontrados. "Esse catálogo é a base para respondermos uma das perguntas mais importantes da astronomia: quantos planetas parecidos com a Terra existem na galáxia?", ressaltou a pesquisadora da missão Kepler, Susan Thompson, durante o anúncio. "Vemos esse estudo de classificação de planetas da mesma forma que biólogos identificam novas espécies de animais", afirmou Benjamin Fulton, autor de uma das pesquisas relacionadas à descoberta. "Encontrar dois grupos diferentes de exoplanetas é como descobrir que mamíferos e répteis são de diferentes espécies." 

Missão Kepler

Conduzida pela agência espacial americana, a missão Kepler tem como objetivo principal "explorar a estrutura e diversidade de sistemas planetários". Segundo a NASA, o projeto também visa:

- Determinar a porcentagem de planetas grandes e terrestres que estão próximos a ou na zona habitável que uma variedade de estrelas

- Determinar a distribuição dos tamanhos e formas de órbitas dos planetas

- Estimar quantos planetas estão em sistemas de várias estrelas

- Determinar a variedade de tamanhos, massas e densidades de órbitas e planetas

- Identificar membros adicionais de cada sistema planetário usando novas técnicas

- Determinar as propriedades das estrelas desses sistemas planetários

Lançado em 2009, o telescópio Kepler se tornou o primeiro em uma missão da agência capaz de encontrar planetas do tamanho da Terra perto a ou em zonas habitáveis — distância na qual um objeto poderia ter água líquida ou superfície rochosa e, potencialmente, condições para vida. Com a nova descoberta, a missão detectou mais de quatro mil candidatos a planeta, dos quais 2,3 mil foram confirmados. Destes, 50 candidatos a estarem em zonas habitáveis de suas estrelas, dos quais 30 foram confirmados nessas condições.

Fonte: Galileu

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Um fenômeno moderno são as famílias seculares, famílias em que pai e mãe não se identificam com religiões nem crenças. Nos Estados Unidos, eles são chamados de “Nones”, por que afirmam não acreditar em nada em particular. Lá, este fenômeno está dando origem a outro: o das crianças que “crescem sem Deus”. O número delas tem crescido, de cerca de 4% nos anos 1950 a 11% após 1970, segundo um estudo de 2012. 

Atualmente, cerca de 23% dos adultos nos Estados Unidos alegam não ter religião, e mais de 30% dos americanos entre 18 e 29 anos dizem o mesmo. E como são estas crianças, que crescem sem agradecer as refeições ou ir ao culto dominical? Como é a moral e a ética deste povo?

O professor de gerontologia e sociologia Vern Bengston supervisionou o Longitudinal Study of Generations (Estudo Longitudinal de Gerações) durante 40 anos, o maior estudo sobre religião e vida familiar feito no país, e tem uma ou duas coisas a contar sobre o assunto, baseado nas suas descobertas. Por exemplo, as famílias seculares apresentam muito mais solidariedade e proximidade emocional entre pais e filhos, com padrões éticos e valores morais sendo passados para as próximas gerações. Segundo o professor, “muitos pais não religiosos eram mais coerentes e envolvidos com seus princípios éticos que alguns dos pais ‘religiosos’ em nosso estudo. A maioria parecia viver vidas plenas caracterizadas por uma direção moral e um sentido de que a vida possui um propósito”.

As famílias seculares têm seus próprios valores morais e preceitos éticos, entre eles a solução racional de conflitos, autonomia pessoal, livre-pensamento, rejeição de punições corporais, um espírito de questionar tudo e, principalmente, empatia. Para quem é secular, a moralidade tem um simples princípio: a reciprocidade empática, conhecida como a Regra de Ouro, que significa tratar os outros como gostaríamos que fôssemos tratados. Este é um imperativo ético antigo e universal, e não há nada nele que force a crença no sobrenatural.

“Afinal de contas”, pergunta uma mãe ateia, “se a sua moralidade está presa a uma crença em Deus, o que acontece se algum dia você questionar a existência de Deus? Sua moralidade vai se desfazer em pedaços? A maneira que estamos ensinando nossos filhos, não importa o que eles escolherem acreditar mais tarde na vida, mesmo se eles se tornarem religiosos, eles ainda terão este sistema moral”.

Na prática, os resultados são encorajadores. Adolescentes seculares têm menos tendência a se preocupar com o que os garotos populares estão pensando, ou de expressar uma necessidade de se enturmar com eles, do que os adolescentes religiosos.

Quando estes adolescentes se tornam adultos, eles tendem a apresentar menos racismo que seus colegas religiosos. E muitos estudos mostram que adultos seculares tendem a ser menos vingativos, menos nacionalistas, menos militaristas, menos autoritários e mais tolerantes, na média, que os adultos religiosos.

A tendência é de que crianças seculares continuem sendo não religiosas quando crescerem. Isso pode ser bom. Os adultos seculares têm uma tendência maior a compreender e aceitar a ciência do aquecimento global, a apoiar a igualdade feminina e os direitos dos gays. Sem esquecer que os números baixos de ateus em prisões também parecem indicar que ateus e pessoas sem religião são os que menos se metem a cometer crimes.

No cenário internacional, países democráticos com os menores níveis de fé religiosa são também os que têm as menores taxas de crimes violentos e gozam de bem estar social relativamente alto. Se os pais seculares não pudessem criar crianças com boa moral e comportamento, então a preponderância deste tipo de família significaria o desastre social. Só que o que acontece é o contrário.

A pergunta que alguns pais se fazem, se eles podem estar cometendo um erro ao criar seus filhos sem a crença em Deus, tem uma resposta clara: não. Crianças que crescem em um lar secular não têm deficiências em nenhuma virtude ou traço positivo, e devem ser bem-recebidas pela sociedade.

Fonte: Los Angeles Times

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Obras de autores da literatura e da filosofia como Thomas Hobbes, René Descartes e Victor Hugo fizeram parte do Index Librorum Prohibitorum – lista de livros proibidos criada pela Igreja Católica na Idade Média. O Index foi criado como uma defesa da Igreja diante da invenção da prensa (e consequente popularização dos livros) e da Reforma Protestante, que ameaçavam a autoridade católica. A primeira edição, oficializada em 1559 pelo papa Paulo 4º, tinha 550 obras censuradas. A 32ª e última edição, de 1948, tinha 4 mil títulos. Os livros reprovados (imorais ou contrários à doutrina) eram queimados. Em 1966, o documento foi extinto por Paulo 6º. Ainda assim, até hoje autoridades do clero podem emitir um alerta sobre os riscos de algumas publicações, o admonitum (“advertência” em latim). “Na prática, é um aviso de cuidado para os leitores sobre determinada obra”, afirma Sergio Rodrigues, professor de teologia da PUC-PR. O Código da Vinci e Harry Potter são exemplos de livros não recomendados pela Igreja.

Os malditos autores e obras que já estiveram no Index

 

AUTOR – Thomas Hobbes
OBRA – Toda
O matemático e filósofo inglês foi listado no Index por acreditar que o medo leva os homens a serem submissos a uma forma soberana de poder (como a Igreja, por exemplo). Em O Leviatã, Thomas citou ainda que a adoração aos santos não era permitida pela Bíblia e que o povo seria induzido pelo papa a ouvir uma falsa interpretação do livro sagrado

 

AUTOR – Gustave Flaubert
OBRA – Madame Bovary
Publicado em 1857, o livro é sobre uma jovem burguesa que trai o marido – tratar de adultério seria o pecado da obra. Flaubert também satiriza a burguesia ao narrar a vida entediante de Bovary e das pessoas a seu redor. O autor chegou a ser julgado na época, acusado de criar uma personagem ofensiva

 

AUTOR – René Descartes
OBRA – Toda
O autor da famosa frase “Penso, logo existo”, em O Discurso Sobre o Método (1637), sugeria que só existe aquilo que pode ser pensado racionalmente. Essa ideia tende a excluir as dimensões da vida que não cabem no racional, como a fé. A possibilidade de encarar Deus racionalmente incomodava a Igreja

 

AUTOR – Victor Hugo
OBRA – Os Miseráveis e O Corcunda de Notre-Dame
Os Miseráveis
 retrata o governo como opressor e a miséria da sociedade. Já O Corcunda de Notre-Dame mostra o deformado Quasímodo sendo julgado pela aparência. As obras eram perseguidas por serem consideradas sensuais e por denunciarem a desigualdade social

 

AUTOR – Alexandre Dumas
OBRA – Várias
Os livros do francês não eram bons exemplos para os fiéis. Em O Conde de Monte Cristo, personagens se envolvem em suicídio, adultério e consumo de haxixe. Além disso, a obra gira em torno do sentimento de vingança – o que seria incompatível com o cristianismo

 

Lista negra
Obras eram avaliadas minuciosamente

 

No período em que o Index existiu, livros inéditos só eram impressos se recebessem aprovação de um bispo e o selo de imprimatur (“que seja impreso”, em latim). Países católicos obedeciam, mas em outros, como a Alemanha, de maioria protestante, a Igreja não podia proibir publicações. Se a ofensa não fosse grave, alterações eram sugeridas ao autor. Em casos de obras denunciadas pelos fiéis, avaliadores preparavam um relatório, que era discutido pelo alto clero antes de ser encaminhado ao papa para a avaliação final.

Fonte: Mundo Estranho

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Cientistas descobriram no Marrocos fósseis de Homo sapiens datados de 300.000 a 350.000 anos, os mais antigos já encontrados. Os vestígios, que estavam ao lado de ossos de animais e ferramentas de pedra, podem balançar uma dos pilares da evolução humana: a hipótese de que nossa espécie surgiu há 200.000 anos no leste da África. A descoberta, feita pelos pesquisadores do renomado Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, em Leipzig, na Alemanha, foi descrita em dois artigos publicados nesta quarta-feira na revista científica Nature e revela que, possivelmente, o surgimento de nossa espécie foi mais complexo do que se acreditava e pode ter envolvido todo o continente africano. “Essa descoberta representa a origem de nossa espécie, o Homo sapiens mais antigo já visto na África ou em qualquer outro lugar”, afirmou o paleantropólogo Jean-Jacques Hublin, líder de um dos estudos publicados. “Acreditávamos que existiu um berço da humanidade 200.000 anos atrás, no leste da África, mas os novos dados revelam que o Homo sapiens se espalhou por todo o continente africano há cerca de 300.000 anos. Muito antes que nossa espécie saísse do continente, houve uma dispersão dentro da África.”

Até então, os vestígios mais antigos de Homo sapiens conhecidos pelos cientistas eram os do sítio arqueológico de Omo Kibish, na Etiópia, datado de 195.000 anos atrás. Também na Etiópia, em Herto, foram encontrados fósseis da espécie com 160.000 anos. Até o momento, os cientistas acreditavam que os seres humanos modernos eram descendentes de uma população que teria se originado na região e, dali, emigrado para fora da África, espalhando-se pelo globo.

Os novos fósseis, que pertencem a pelo menos cinco indivíduos, foram descobertos em Jebel Irhoud, um sítio arqueológico no oeste do Marrocos, a cerca de 100 quilômetros de Marrakesh, conhecido desde os anos 1960 por abrigar fósseis humanos e também artefatos da Idade da Pedra (entre 280.000 anos e 25.000 anos atrás). Contudo, devido a dificuldades tecnológicas, as datas dos resquícios eram incertas.

Um novo projeto de escavação da área, que começou em 2004 e foi liderado por Hublin e por Abdelouahed Ben-Ncer, do Instituto Nacional de Arqueologia e Patrimônio do Marrocos, encontrou dezesseis novos fósseis de Homo sapiens, um grupo de crânios, dentes e ossos de pelo menos cinco indivíduos, cujas análises foram reportadas em dois artigos.

No primeiro deles, os cientistas descrevem as semelhanças desses fosseis com humanos modernos, neandertais e de antigos hominídeos que viveram há 1,8 milhão de anos. Constatou-se que a face e os dentes destes Homo sapiens são mais parecidos com os humanos modernos do que com os outros grupos, assim como a mandíbula, apesar de bem mais larga. A grande diferença é em relação a caixa craniana, que, nos fósseis, é bem mais alongada que a do homem hoje, similar à de espécies primitivas. Para Hublin, isso sugere que o cérebro moderno se desenvolveu dentro da espécie, sem ser herdada de um predecessor.

No segundo, a equipe descreve a datação das ferramentas de pedras. Para verificar com exatidão a idade dos vestígios, os pesquisadores usaram uma tecnologia de última geração, com termoluminescência em pedras de sílex que foram encontradas no mesmo sítio. As pedras revelaram datas entre 350.000 e 300.000 anos atrás, o que seria um recuo de pelo menos 100.000 anos da origem da espécie humana.

“Sítios bem datados dessa época são excepcionalmente raros na África, mas tivemos sorte, já que vários dos artefatos de sílex de Jebel Irhoud foram aquecidos no passado. Isso nos permitiu aplicar os métodos de datação por termoluminescência nesses artefatos, para estabelecer uma cronologia consistente para os novos fósseis e para as camadas de solo que os cobriam”, explicou o especialista em geocronologia Daniel Richter, um dos autores do estudo.

Com a mesma técnica, os pesquisadores recalcularam a idade de três mandíbulas encontradas na área na década de 1960. A datação inicial do fóssil, feita por um método especial de ressonância magnética, era de 160.000 anos atrás – a nova bate com as idades dos fósseis encontrados recentemente, de cerca de 300.000 anos.

Além das pedras aquecidas por possíveis fogueiras, os cientistas encontraram ferramentas feitas com pedras lascadas e ossos de diversos animais, como gazelas e gnus. Ao analisar os utensílios, foi possível identificar que eles foram feitos com rochas que não existem no local, originárias de uma área a cinquenta quilômetros de distância, e afiados diversas vezes. Como não foram encontradas evidências de que novas ferramentas foram produzidas no local, os paleantropólogos acreditam que o grupo estava na região para caçar.

Com base em um crânio de Homo sapiens de 260.000 anos encontrado na África do Sul, os pesquisadores sugerem que a espécie teria se desenvolvido nos quatro cantos do continente africano e não apenas em uma localidade. No entanto, de acordo com Chris Stringer e Julia Galway-Witham, do Museu de História Nacional de Londres que não participaram do estudo, as características de homem moderno dos fósseis de Marrocos e dos sul-africanos “podem ser herdados de ancestrais não-sapiens”, sendo apenas “retenções paralelas de características primitivas, ao contrário de indícios de parentesco cruzando a África”, escreveram em artigo que acompanha a publicação da Nature.

Fonte: Nature

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O Parlamento de Bangladesh legalizou o casamento de adultos com crianças. Na verdade, de homens com meninas, porque mulheres adultas não se casam com meninos. A nova lei só vale para “circunstâncias especiais”. Não há explicação sobre que “circunstâncias” são essas. E do ponto de vista do interessado, tudo é "especial". O que parece certo é que os pais têm de estar de acordo com o casamento e que terá de haver aprovação de um tribunal. Ou seja, nada que um punhado de moedas entregue nas mãos certas não resolva. A vontade da menina não conta, claro. Os muçulmanos ficaram felizes com a nova lei porque, seguindo a tradição instituída por Maomé, eles adoram ter relações sexuais com meninas.

A nova lei institucionalizou o que já existe em larga escala em Bangladesh. Nesse país cujos islâmicos representam cerca de 90% da população é comum homens se casarem com crianças e adolescentes, embora até agora fosse ilegal. O que ocorre, na prática, é a venda de meninas pelos seus pais a homens de todas as idades, incluindo os idosos. No ranking da ONU de países onde mais há casamentos de crianças, Bangladesh está em quarto lugar, atrás somente do Níger, República Centro-Africana e Chade. A taxa de casamentos infantis em Bangladesch vinha caindo por causa da atuação de entidades internacionais de direitos humanos. Mas agora, com a nova lei, a taxa voltará a crescer. É o que se pode concluir de afirmações de líderes islâmicos em Bangladesch, como Mahfuzul Haque, chefe de uma poderosa organização islâmica. Sobre a nova lei, ele disse: "Para os olhos do Islã, a decisão é correta”. Trata-se de uma “decisão correta” não só para os olhos do Islã, mas também e sobretudo para sua genitália pervertida.

Fonte: Paulopes, New York Times

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Físicos e biólogos alemães conseguiram determinar o mecanismo pelo qual simples gotículas líquidas evoluíram até se transformarem em células vivas, dentro da teoria da sopa primordial da Terra. A investigação tenta responder à clássica pergunta sobre como surgiram as primeiras células, partindo dos precursores primitivos, também conhecidos como “protocélulas”, e como estes chegaram a ganhar vida. Em 1924, o bioquímico russo Aleksandr Oparin propôs, pela primeira vez, que a fonte da vida planetária teria sido uma sopa primordial quente, que continha “protocélulas” misteriosas. Na época, ele sugeriu que estas poderiam ser algumas gotículas líquidas. Nesse novo trabalho, foi estudada a física de pequenas gotas quimicamente ativas, capazes de reciclar componentes químicos dentro e fora do líquido circundante. Descobriu-se que gotículas desse tipo tendem a crescer e chegar ao tamanho de uma célula. Quando alcançaram o tamanho de uma célula, começaram a se dividir, assim como as células vivas - fenômeno que sustenta a teoria de que houve um surgimento espontâneo de vida a partir da sopa primordial.

Fonte: NatureScience Daily, RT

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Embora o Brasil tenha um dos mais reconhecidos programas públicos de vacinação do mundo, com os principais imunizantes disponíveis a todos gratuitamente, vêm ganhando força no País grupos que se recusam a vacinar os filhos ou a si próprios. Esses movimentos estão sendo apontados como um dos principais fatores responsáveis por um recente surto de sarampo na Europa, onde mais de 7 mil pessoas já foram contaminadas. No Brasil, os grupos são impulsionados por meio de páginas temáticas no Facebook que divulgam, sem base científica, supostos efeitos colaterais das vacinas. O avanço desses movimentos já preocupa o Ministério da Saúde, que observa queda no índice de cobertura de alguns imunizantes oferecidos no Sistema Único de Saúde (SUS). No ano passado, por exemplo, a cobertura da segunda dose da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, teve adesão de apenas 76,7% do público-alvo. “Isso preocupa e causa um alerta para nós porque são doenças imunopreveníveis, que podem voltar a circular se a cobertura vacinal cair, principalmente em um contexto em que temos muitos deslocamentos entre diferentes países”, diz João Paulo Toledo, diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, que ressalta que todas as vacinas oferecidas no País são seguras.

A disseminação de informações contra as vacinas ocorre principalmente em grupos de pais nas redes sociais. O Estado encontrou no Facebook cinco deles, reunindo mais de 13,2 mil pessoas. Nesses espaços, os pais compartilham notícias publicadas em blogs, a maioria de outros países e em inglês, sobre as supostas reações às vacinas – por exemplo, relacionando-as ao autismo.

Os pais também trocam informações para não serem denunciados, como não informar aos pediatras sobre a decisão de não vacinar os filhos, e estratégias que eles acreditam que garantiram imunização das crianças de forma alternativa, com óleos, homeopatia e alimentos. 

Exemplos. A doula Gerusa Werner Monzo, de 33 anos, participa de um desses grupos. Ela afirma que há anos começou a ler sobre as vacinas e, por isso, sempre foi contrária a imunizar os filhos, hoje com 6 e 9 anos. “Tomaram as que são dadas nos primeiros meses de vida porque fui obrigada, mas não foram todas. O caçula, por exemplo, não tomou reforços da tríplice viral e a da poliomielite”, disse. Gerusa diz ser contra vacinar seus filhos por achar a imunização desnecessária em crianças saudáveis e por medo de possíveis reações.

“Meus meninos nunca tomaram vacinas como a da gripe ou febre amarela, mas são mais saudáveis que muitas crianças porque têm boa alimentação, fazem tratamento com homeopatia. As vacinas atrapalham essa imunização natural que desenvolveram.”

Ela conta, no entanto, que os dois já tiveram catapora – doença que pode ser evitada com a vacina tetra viral.

A designer Fátima (nome fictício), de 39 anos, é mãe de um menino de 3 anos que só foi vacinado, pelo calendário oficial, até os 15 meses. Ela pediu para não ser identificada, por medo de ser denunciada e porque o pai do menino não sabe que o filho não tomou todas as vacinas.

“Quando ele tinha quatro meses, tomou as vacinas tetravalente e rotavírus e dias depois seu comportamento mudou, ficou agitado, não conseguia comer, teve alergia por todo o corpo. Na época, eu não entendia o que tinha acontecido, mas, depois de conhecer os grupos que falam sobre as verdadeiras reações das vacinas, tenho certeza de que foi uma consequência delas.” 

Foi depois de entrar nos grupos que ela decidiu não dar as vacinas seguintes no menino, mesmo sem ter o apoio de familiares e do pediatra. “Não comento com ninguém sobre isso, nem com o meu marido, só a minha mãe sabe que eu parei de dar as vacinas. Não vou dizer nada para o médico nem na escola para evitar qualquer problema. Essa é uma decisão minha e sei que estou cuidando bem do meu filho de outra forma, com uma alimentação saudável e tratamento homeopático”, disse.

Risco. Especialistas ressaltam que a decisão de Fátima, Gerusa e de outros pais contrários à vacinação não traz consequências apenas individuais: a queda na cobertura vacinal pode causar problemas de saúde pública. “Imagine se 5% da população deixar de tomar a vacina a cada ano. Isso forma um nicho de pessoas suscetíveis a doenças que, caso contaminadas, podem infectar mais gente”, alerta Guido Carlos Levi, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Fonte: Estadão

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Ao comentar sobre os apresentadores de talk shows Pedro Bial, Fábio Porchat e Danilo Gentili, o jornalista Luciano Guaraldo os considerou como ateus ou como “descrentes de meia tigela” por não assumirem em público que não acreditam em Deus. Na verdade, dos três, o comediante Porchat é o único ateu assumido, e a religião tem sido um tema recorrente em suas piadas e roteiros. Guaraldo escreveu que o ateísmo do apresentador da TV Globo “veio à tona” no “Conversa com Bial” apresentado na noite de 9 de maio de 2017, quando os entrevistados foram um humorista e dois cantores, todos evangélicos. “Ao fim do papo, Bial convidou o professor Ricardo Mariano para expor sua opinião sobre o crescimento do universo gospel. ‘Um ateu na conversa... Mais um ateu’, soltou o jornalista, em referência sutil ao fato de também não seguir uma religião”, escreveu o jornalista. Guaraldo disse que a revelação, embora sutil, “pegou os fãs de Bial de surpresa”, embora essa não tenha sido a primeira vez em que o jornalista da Globo tenha feito referência ao seu ateísmo. Guaraldo lembrou que em 2011, ao conceder uma entrevista a Marília Gabriela, na GNT, Bial disse: “Tudo o que estudei até hoje me comprova que Deus não existe”. Não era assim que Bial pensava anos antes, em 2002, quando um assaltante deu um tiro em sua direção, e a bala pegou de raspão sua orelha. Naquela época, Bial disse que tinha sido salvo por um “milagre”, embora não gostasse de usar essa palavra. “Achei que tinha morrido. Deus é meu amigo, né? Ele estava entre a bala e eu", disse. De 2002 para cá, muita coisa deve ter ocorrido na cabeça de Bial, a ponto de ele se identificar agora como ateu.

Fonte: Paulopes

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Sou uma boa pessoa que entregou a vida a Deus”, disse a freira Kosaka Kumiko. Ainda vestindo seu hábito, mas algemada e usando um colete à prova de balas, a religiosa declarou ser inocente perante o juiz que a acusa de ajudar e encobrir os sacerdotes que, durante anos, abusaram sexualmente das crianças surdas que estavam sob seus cuidados no Instituto Provolo, em Mendoza, na Argentina. Kumiko chegou ao colégio em 2007, vinda do Japão, e durante seis anos foi “o diabo com rosto de mulher” por trás dos estupros, como disse um dos advogados das vítimas. Essas mesmas crianças foram agora os algozes judiciais da freira: em março, uma adolescente contou que, quando tinha apenas cinco anos, Kumiko colocou-lhe uma fralda para esconder o sangramento produzido pelos estupros sistemáticos aos quais era submetida por vários sacerdotes da ordem. A mulher também tinha a missão de selecionar as crianças mais “submissas” e entregá-las como presas aos padres. Agora está presa, depois de ter fugido durante mais de um mês.

O Instituto Provolo, em Mendoza, foi notícia na Argentina em dezembro do ano passado, quando a justiça prendeu os sacerdotes Nicolás Corradi, de 82 anos, e Horacio Corbacho, de 56, acusados de “abuso sexual agravado com acesso carnal e sexo oral” contra pelo menos vinte crianças deficientes auditivas com idades entre 10 e 12 anos. Os alunos eram forçados a praticar sexo oral na presença dos padres e alguns foram estuprados e espancados, de acordo com suas próprias declarações.

O chefe do inferno era Corradi, que chegou à Argentina nos anos 60, vindo do Instituto Antonio Provolo de Verona. A Igreja o mandou para a Argentina para protegê-lo de dezenas de denúncias de estupro. Não lhe retirou os hábitos, mas o afastou o mais possível do escândalo. Os abusos e espancamentos de Corradi continuaram no país sul-americano, primeiro em La Plata e depois em Mendoza, a 1.000 km a oeste de Buenos Aires. Nos últimos anos, Corradi encontrou em Kumiko uma cúmplice de peso, uma mulher com carisma entre as crianças e imune à culpa.

A freira faz parte da congregação Nuestra Señora del Huerto e, desde sua chegada ao Provolo, foi responsável por cuidar das 43 crianças que em 2007 dormiam no instituto. Nesse posto ela exerceu, de acordo com as testemunhas, um papel determinante na trama de abusos. As vítimas são agora adolescentes que, pouco a pouco, decidiram falar. No processo figuram a denúncia da jovem que contou como a freira escondia o sangramento dos vexames com fraldas, da outra menor que relata que era enviada por Kumiko ao quarto de Corbacho para ser abusada e os depoimentos “que dizem que a religiosa tocava as meninas, pedia que se tocassem entre elas e via pornografia ao lado do zelador Jorge Bordón (outro preso) em um aparelho de televisão”, disse o advogado Sergio Salinas, da ONG Xumek, encarregado da queixa.

Mas sua principal função era escolher as crianças mais vulneráveis. “Ela batia sistematicamente nelas e a mais submissa era entregue aos estupradores. Quem se rebelava era salvo dos abusos”, disse Salinas ao canal de notícias TN. Quando as provas se acumularam, Kumiko fugiu e se escondeu em Buenos Aires, onde finalmente se entregou. “Sou inocente, não sabia dos abusos”, disse ao juiz.

Os abusos do Instituto vieram à tona em 2008, mas o caso foi arquivado pela justiça. A sucessão de depoimentos finalmente reabriu o caso. O procurador Fabricio Sidoti, encarregado da investigação, contou que “as crianças dizem que eram levadas para a Casa de Deus, um lugar que existe no Instituto, onde ficavam. As vítimas viam o que acontecia pelas frestas da porta”. O escândalo finalmente explodiu em dezembro, o Instituto sofreu intervenção e a Igreja se viu obrigada a reconhecer que algo acontecia no lugar, depois de anos de silêncio.

Naquele momento, a voz oficial estava a cargo do arcebispo de Mendoza, Carlos María Franzini. “Quero esclarecer olhando-os nos olhos, com as mãos limpas e a consciência tranquila, que nunca fomos notificados sobre antecedentes penais que pesaram sobre nenhum dos padres acusados. Tampouco recebemos denúncias ou comentários sobre irregularidades que tivessem acontecido no Instituto”, disse o religioso. Os antecedentes de estupro de Corradi, conhecidos pela Igreja italiana, aparentemente nunca chegaram à Argentina.

Fonte: Jornal El País

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Morgam Freeman (foto) disse que a religião foi usada para “justificar os piores genocídios” da humanidade e que “matar em nome de Deus não exime ninguém de culpa”. O ator norte-americana fez essas afirmações em uma entrevista para falar sofre o lançamento da série “A História de Deus”, um documento que aborda a visita que fez a Israel, Vaticano, Índia, Mongólia, Egito, Guatemala e Estados Unidos em busca de respostas para as grandes dúvidas da vida. "Viajei para dezenas de cidades e pude me unir ao chamado à oração no Cairo, aprendi a meditar com um líder budista, visitei os templos maias da Guatemala e discuti sobre razão e fé na Academia Papal de Ciência", disse. Falou que “crê de algum modo em Deus”, sem explicar o que isso significa. Mas em uma entrevista recente afirmou que quem criou Deus foi o homem. De qualquer modo, para ele, a questão mais importante não é sobre a existência ou não de uma divindade, mas, sim, a relação que cada um tem com o seu deus. A série está dividida em seis episódios: “A vida depois da morte”, “O fim dos tempos”, “Criação”, “Quem é Deus?”, "Demônio” e "Milagres”.

Fonte: Paulopes

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